Belezas esquecidas: Itália
Este é um momento de pura nostalgia. Vamos relembrar algumas das mulheres mais belas do cinema, que tiveram seu momento de glória e hoje estão esquecidas. Não vamos falar das grandes estrelas: La Loren, La Lollobrigida, La Mangano, La Magnani. Todas essas tem seu lugar reservado na história, mas outras igualmente belas mas que não tiveram a mesma sorte ou talento. Selecionamos dez delas (poderia ser mais mas o numero segue a tradição).
1) Rossana Podestà (1934) - Teve a sorte de ser escolhida pelo diretor RobertWise para estrelar o super espetáculo Helena de Tróia (55), em que Brigitte Bardot era sua coadjuvante. Mas pintaram seu cabelo de loiro e não fez o devido sucesso. Chegou a fazer outros filmes americanos (Santiago, com Alan Ladd, Tormenta no Paraíso, com Jeffr Chandler), mas foi preciso que seu marido ator e diretor Marco Vicario realizasse alguns filmes para ele ter seu auge com Horas Nuas e os dois sucessos deOs Sete Homens de Ouro (65/66). Esteve novamente com Buzzanca emO Super Macho e O Padre Que Queria Casar. Largou o cinema depois de 85 e abriu restaurante com o esportista Walter Bonatti. Nunca ficou nua nem se envolveu em escândalo. Curiosamente nasceu em Zliten, na Líbia, de pais italianos.
2) Marisa Mell (1941-92) - O cinema italiano tinha o hábito de abrigar estrangeiras (como a nossa Norma Bengell já que todas eram dubladas). Marisa era austríaca, de Graz, tinha longos cabelos negros e olhos belíssimos. Nunca foi grande atriz, mas se despia com frequência. Não chegou a ir para Hollywood, mas em 1968 o diretor Vincente Minnelli dirigiu na Broadway um musical estrelado por ela, sobre Mata-Hari, um dos maiores fracassos da história. Em 64 já havia recusado assinar contrato com estúdio e no mesmo ano sofreu violento desastre de automóvel, que a deixou em coma e com o rosto deformado (miraculosamente o rosto foi reconstituído deixando poucas marcas). Nascida Marlies Moitzes, fez mais de 60 filmes na Áustria, Inglaterra (French Dressing, estreia de Ken Russell), França e Itália. Poucos ficaram para a história (Casanova 70, de Monicelli, Oriente Contra Ocidente, com Cliff Robertson, 65, Perigo Diabolik, de Mario Bava). Viveu La Dolce Vita e teve muitos romances com o Xá da Pérsia, o dono da Fiat, Stephen Boyd, Helmut Berger, mas morreu de câncer na miséria em maio de 92. Poucos foram a seu funeral.
3) Sylva Koscina (1933-1994) - Foi a mais famosa iugoslava do cinema italiano (hoje se sabe que nasceu na Croácia). Bela, elegante, simpática, teve uma longa carreira em tudo que é tipo de filme (119 títulos!). Foi a namorada do Hércules de Steve Reeves, fez diversos filmes americanos (Jessica, com Angie Dickinson, O Espadachim, de Sienna, com Stewart Granger, Copacabana Palace no Brasil, Julieta dos Espíritos, de Fellini, Que Delícia de Guerra, com Paul Newman, Entre o Desejo e a Morte, com Kirk Douglas, Ninho de Vespas, com Rock Hudson, Casanova e Cia, com Tony Curtis, além de dezenas de comédias como O Super Macho, com Buzzanca). Nunca foi grande atriz, mas era capaz de ser mais velha e dramática (como em Guendalina, de Lattuada) e depois expor seu belo corpo. Filha de pai grego e mãe polaca, teve sua primeira chance como filha de Pietro Germi no neorealista O Ferroviário. Quando ficou mais velha passou a fazer teatro de comédia e televisão, mas morreu cedo do coração com 61 anos. Viveu muitos anos com o produtor Raimondo Castelli.
4) Virna Lisi (1936) - Ainda hoje, uma bela senhora, Virna é uma das atrizes de maior prestígio da Itália. O diretor italiano radicado no Brasil Alberto Pieralisi afirmava que era seu parente. Nascida em Ancona, teve sua chance pela mão do amigo da família Giacomo Rondinella, que a levou a estrear em 53 em E Napoli Canta. Durante anos passou fazendo coadjuvante, discreta até Joseph Losey a usar em Eva (62) e Christian Jacque a pôs ao lado de Alain Delon em A Tulipa Negra (63). Finalmente Hollywood a descobriu e a lançou como estrela em Como Matar sua Mulher, com Jack Lemmon (64). Fez outros filmes americanos (Assalto a um Transatlântico, com Sinatra, O Segredo de Santa Vitória, de Stanley Kramer, A Vigésima Quinta Hora, com Anthony Quinn, A Jovem e o General, com Rod Steiger, Com Minha Mulher Não Senhor, com Tony Curtis, O Barba Azul, com Richard Burton) e comédias italianas (As Bonecas, Casanova 70, Um Virgem para o Príncipe, Confusões a Italiana, de Pietro Germi, Arabella etc). Quando envelheceu não foi problema se tornando uma competente atriz (votada como melhor atriz em Cannes por A Rainha Margot). São 106 trabalhos, sendo o último a minissérieCatherina e sue Figlie (11). Vive até hoje com o marido Franco Pesci. Outra que nunca se despiu, mas o iMDB a chama ainda de Deusa!
5) Marisa Allasio (1936) - Foi a mais popular das jovens atrizes do cinema italiano no começo dos anos 50, mas largou tudo em 58 para se casar com um nobre, o Conde Calvi de Bergolo (neto do Rei da Itália). Talvez por isso ainda lembrada. Seu pai era goleiro e depois técnico do Torino e, por isso, parece lógico que tenha estreado na comédia Gli Eroi della Domenica, de Mario Camerini (53), com Mastroianni, e tenha feito uma ponta também em Guerra e Paz, de King Vidor. O primeiro sucesso foi em 55 com Brotos do Século /Ragazze d´Oggi, de Zampa. Mas o grande êxito foi pelas mãos do diretor Dino Risi, com quem fez as comédiasPobres mas belas, Pobres porém Formosas e depois Veneza, a Lua e Você, com Alberto Sordi. Seus últimos filmes foram o americano As Sete Colinas, de Roma, com Mario Lanza, em 57, Camping, a estreia de Franco Zeffirelli, e o alemão Nudi como Dio le Creò. Tem dois filhos e até onde se sabe ainda está casada.
6) Laura Antonelli (1941) - Foi uma das mulheres mais belas e sedutoras do cinema, última musa de Visconti (que fez com ela seu último filme, O Inocente, 76). Foi mulher de Jean Paul Belmondo e teve grandes sucessos de bilheteria também no Brasil com filmes como Malicia, Malícia2000 e Pecado Venial de Samperi, Mulheramante, de Marco Vicario,Paixão de Amor, de Ettore Scola,Trágica Decadência, de Comencini). Nascida em Pola, na Eslovênia, foi professora de educação física e só estreou no cinema com 25 anos. O primeiro êxito foi Il Merlo Maschio (71, proibido pela censura aqui e depois não importado). Seu último grande papel foi em A Veneziana (86), de Bolognini. Sua carreira foi arruinada quando um tratamento para sua pele a deixou para sempre desfigurada. Além disso passou dez anos lutando contra uma acusação de posse de cocaína, que finalmente a inocentou.
7) Lia Amanda (1932) - Há uma razão especial para colocar Lia nesta lista. Ela era uma promissora atriz do cinema italiano quando veio ao Brasil para o Festival de Cinema de São Paulo, em 1954, e se apaixonou por um brasileiro. Largou tudo e se casou com ele (segundo o dicionário de atrizes da Gremese ele se chamava Arnaldo Carraro) vivendo até hoje aqui (parece que a família cuida de laboratórios de cinema). Lia nasceu em Roma, filha do ator Mario Molfesi e começou fazendo a filha de Totó emTotò cerca Casa (49), de Steno e Monicelli. Depois foi a protagonista de um sucesso Três Historias Proibidas (52), de Augusto Genina. Foram 11 filmes ao total, entre eles O Conde de Monte Cristo (54), com Jean Marais,Terra Straniera, de Sergio Corbucci, com Jacques Sernas, e o último que teria sido French Can Can, de Jean Renoir, ou A Sedutora (Il Seduttore, de F. Rossi, com Alberto Sordi). As fontes divergem. A última notícia que tive era de que Lia ainda estava viva e bem aqui em São Paulo.
8 ) Lisa Gastoni (1935) - Só foi fazer sucesso já madura quando depois de ter trabalhado na Inglaterra retornou a Itália para estrelar o sucessoObrigado Tia, de Samperi (68). Ja era então uma veterana de muitos filmes menores. Nasceu em Alassion, na Savona, filha de mãe irlandesa, e por isso vai para lá como modelo e depois atriz. Estreia em 54 e faz filmes pequenos como o americano Gidget vai à Roma (63). Na Itália, esteve emRogopag, fitas de aventuras e fantasia (de Anthonio Margheritti). Quando redescoberta faz filmes melhores como Svegliatti e Uccidi de Lizzani, Os Sete Irmãos Cerevi, de Puccini, La Pecora Nera, de Salce, L´Amica, de Lattuada, Maddalena, de Kawalerowickz, Amore Amaro, de Vancini, Os Últimos Dias de Mussolini (Mussolini ultimo Ato), de Lizzani, Scandalo, de Samperi, e o último L´Immoralittà, de M.Pirri. Foi casada com o físico grego Constantine Manos e depois com o advogado Isgró. Largou a carreira em 1988. Inesperadamente retomou a carreira em 2005 com o filme Cuore Sacro, depois Maria Montessori (telefilme lançado aqui em DVD), Cocapop e a série Dove la Trovi una come Me ?, de 2011.
9) Silvana Pampanini (1925) - Embora esquecida aqui no Brasil, ela foi a primeira grande estrela popular do cinema italiano no pós-guerra, inclusive no Brasil. Até porque já naquela época ela aparecia sem roupa (em filmes como A Torre dos Prazeres, 54, de Abel Gance). Ainda hoje La Pampanini é famosa na Itália (e isso pode ser comprovada se vendo suas entrevistas no You Tube). Filha de tipografo, era sobrinha de uma cantora famosa, Rosetta Pampanini, cantava, dançava e tocava piano. Concorreu a Miss Itália, como era moda na época, não ganhou, mas era a favorita do público e isso foi um pequeno escândalo na época. Assim já estreou no cinema em 1947 com L´Apocalipse. Simpática, extrovertida e de grandes olhos claros fez filmes famosos como Cidade da Perdição (Processo Allá Città, de Zampa), A Presidenta, de Pietro Germi, A Bela de Roma, de Comencini e Coração de Mulher (Um Marito per Anna Saccheo, 53). Infelizmente seu prestígio acaba sendo superado pelas rivais, talvez por não ter feito filmes americanos ou voltado a trabalhar com grandes diretores ou ter se casado com algum produtor, como fez Sophia Loren.
10) Daniela Rocca (1937- 1995) - Outra história trágica. Nascida na Catânia, alta, bonita, moreno, foi eleita Miss Catânia e depois concorre ao Miss Itália. Mas não tem sorte e durante anos de 1954 a 61 aparece apenas em pontas ou, como dizem os italianos, em papéis modestíssimos. Quem lhe dá a chance de sua vida é o diretor Pietro Germi, que a coloca como a esposa de Marcello Mastroianni em Divórcio à Italiana (ela faz a esposa chata e feia, que ele pretende matar para ficar com a jovem Stefania Sandrelli). Uma comédia clássica e premiada que a leva a filmes mais ambiciosos como The Captive City/Os Herois Tambem Matam, de 62, com David Niven, L´Attico, de Puccini, La Noia/Vidas Vazias, com Bette Davis, de Damiani, Sinfonia para um Massacre, de Jacques Deray, A Voz do Sangue, de Fred Zinnemann. E seu último Un Giorno la Vita, de A Principe. Mas o mal já estava feito. Depois de sucessivas crises de nervos, aos 35 anos foi julgada insana por um juiz e colocada num sanatório (onde chegou a escrever e publicar cinco livros!). Morreu esquecida em Milo, na Sicília, aos 57 anos.
As mais incríveis esculturas de areia
TERÇA-FEIRA, 23 DE AGOSTO DE 2011
Fonte: Visboo (onde você verá muitas outras esculturas incrívei
Quando vemos uma celebridade cercada por câmeras fotográficas em tapetes vermelhos é difícil imaginar que ela um dia foi apenas um bebê, tão normal quanto qualquer outro. Hoje os filhos dos famosos já são alvo dos paparazzi e estão nas capas de revistas o tempo todo. Como não haviam revistas prevendo quem seria famoso ou não, as fotos da celebridades em seus tempos de fralda são raras. Abaixo você encontra algumas delas.
As celebridades quando eram bebês
QUINTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2011
Angelina Jolie
Paris Hilton
Leonardo DiCaprio
Milo Ventimiglia
Sylvester Stallone
Brad Pitt
Beyonce
Justin Timberlake
Kirsten Dunst
Megan Fox
Lindsay Lohan
Ashton Kutcher
Britney Spears
Jamie Foxx
Keanu Reeves
Jennifer Aniston
Victoria Beckham
Billy Bob Thornton
Charlize Theron
Harrison Ford
John Travolta
Nicole Kidman
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