VERSÍCULO DO DIA
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:2
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GRAVIDEZ
Indutores da ovulação
Tentativas frustradas de engravidar acabam gerando situações complicadas para muitas mulheres, que começam então a buscar alternativas que possam solucionar o problema. Uma das principais causas é a anovulação (ou seja, a falha no ovários, que, por diferentes motivos, não liberam óvulos), que atinge de 6% a 8% dos casos de infertilidade. Para tentar reverter esse quadro, uma alternativa são os indutores de ovulação, que visam restaurar a capacidade reprodutiva de quem tem esse tipo de problema. “O objetivo é provocar a ovulação, fazendo com que os folículos se desenvolvam e, assim, aconteça a ovulação. Pode ser associada também a algumas técnicas de fertilização assistida, como coito programado, inseminação intra-uterina ou inseminação ‘in vitro’”, esclarece o ginecologista Eddy Nishimura, do Hospital Santa Cruz de São Paulo.
Remédio para engravidar
A indução da ovulação pode ocorrer de duas formas diferentes: por uso oral ou injeções intramusculares ou subcutâneas. E os indutores podem ser à base de citrato de clomifeno (como Clomid, Indux, Serophene, lomid e Dufine), que são mais leves e geralmente indicados para casos de problemas ovulatórios mais simples, ou à base de gonadotrofinas, recomendados nos casos mais complexos (como Gonal, Menopur). ”Havendo falha no esquema oral após seis meses de uso contínuo ou quando a causa da anovulação é no hipotálamo (local de onde partem hormônios que estimulam a hipófise), a opção são as gonadotrofinas, que podem ser obtidas de mulheres menopausadas ou produzidas por engenharia genética. Elas agem diretamente no ovário”, explica. No total, o tratamento pode durar até 12 ciclos, desde que haja intervalos entre eles. A dose do remédio vai sendo ajustada pelo médico de acordo com a reação do organismo de cada paciente.
Riscos dos indutores da ovulação
É importante ressaltar que a prescrição desse tipo de medicamento deve ser sempre realizada pelo médico e a mulher deve ser monitorada, pois podem ocorrer alguns efeitos indesejados, como a gestação múltipla (cujas possibilidades são aumentadas em 5% a 8%) ou a síndrome do hiperestímulo ovariano, além de efeitos colaterais como dor nas mamas, náuseas e vômitos, dores de cabeça e inchaço abdominal. As contra-indicações ocorrem nos casos de mulheres com cistos ovarianos, doenças no fígado, problemas tireoidianos não tratados ou tumores na hipófise.
O ginecologista alerta também para a síndrome de hiperestimulação ovariana, uma importante complicação do uso dos indutores de ovulação. “O que ocorre é um desenvolvimento de líquido no abdome (ascite), edema generalizado, aumento dos ovários, múltiplos cistos ovarianos. Se não for rapidamente e adequadamente tratada pode levar à insuficiência renal grave, insuficiência respiratória e morte”, explica.
O que é ovulação?
A ovulação é um processo natural do ciclo menstrual de toda mulher. Falando de um jeito simples, é quando o corpo libera o óvulo para que ele possa encontrar o espermatozóide do homem e ser fecundado, para gerar uma nova vida.
Em mulheres que têm ciclos regulares de 28 dias, a ovulação acontece entre o 11º e 15º dia antes de cada menstruação. Faça uma conta simples: caso você tenha um ciclo de 35 dias, a sua ovulação vai acontecer no 21º dia do ciclo (35 – 14 = 21). No caso de seu ciclo ser de 21 dias, a ovulação se dá no 7º dia do ciclo (21 – 14). Consultamos médicos para esclarecer as dez maiores dúvidas das mulheres sobre ovulaçãO.
Sexagem fetal: Margem de erro
E quando falha?
Voltando à sexagem, o método realmente tem a sua – pequena – porcentagem de erro, mas tem. “Todo teste tem erro. Nosso índice de acerto no Hospital Sírio Libanês é de 99.8%, ou seja, a cada mil testes temos dois erros. Este índice varia de laboratório para laboratório. Monitoramos constantemente a acertividade do exame através do retorno que nos dão as mães, após um ultrassom confirmatório ou mesmo após o nascimento”, esclarece José Eduardo Levi.
A pedagoga Juliana Morales, de 28 anos, não resistiu à curiosidade e fez a testagem. Mas caiu na margem de erro. “Fiz o exame da sexagem fetal na 12ª semana e o resultado foi que teria um menino. Como nas ultras o bebê não se mostrava de jeito algum, acreditei que estaria nos 99,9% de chances de acerto e comprei o enxoval. Na hora H, minha médica, eufórica, disse: sei que não era isso que você esperava, mas é uma menininha. Naquele momento eu só pensei nos barquinhos, trens, carrinhos e aviões que decoravam roupinhas e as paredes do quarto, que também tinha todos os tons de azul!”, conta.
Refeita do susto e feliz com a filhota, Juliana foi buscar informações sobre o que poderia influenciar no resultado. E descobriu o X da questão. O exame pode sofrer interferências de situações imprevisíveis ou desconhecidas que levem à presença de DNA masculino no plasma materno, como uma transfusão de sangue ou transplante de um órgão de um homem para a futura mãe. Nesses casos, o exame não é recomendado e Juliana não sabia. Há quatro anos a pedagoga havia sofrido um acidente de carro e precisou de uma transfusão. O sangue era, provavelmente, de um homem. Estava ali o cromossomo Y que mascarou o resultado.
Quando o resultado sugere o sexo masculino e, no fim das contas, aparece uma menina, também deve ser levantada a possibilidade da mãe ter sido submetida a procedimentos de hiperovulação e/ou fertilização in vitro, que tem uma grande chance de gerar gravidezes com dois ou mais embriões. Nesses casos não é incomum que um ou mais embriões não sobrevivam, e já existem estudos mostrando que a detecção do DNA destes embriões pode ocorrer até duas semanas após um episódio de aborto. Se um desses embriões for do sexo masculino, poderia explicar esse tipo de incoerência entre o resultado do teste de sexagem fetal e o sexo do bebê.
Quando o exame diz para esperar uma menininha e chega um garotão a explicação pode ser a falta de sensibilidade do teste. Como ela é controlada para ser a mesma em todas as análises, provavelmente havia uma quantidade muito pequena de DNA fetal no plasma materno no momento da coleta, que o teste não foi capaz de detectar. Sabe-se que a quantidade de DNA fetal vai aumentando conforme avança a gravidez, então, talvez o exame tenha sido feito muito cedo. “O processamento inadequado da amostra seria outra causa, podendo haver degradação do DNA quando o sangue materno não é armazenado e processado corretamente”, explica o José Eduardo Levi.
Identificação de doenças
Existe a esperança de que, mais para frente, a sexagem fetal substitua a amniocentese e biópsia de vilo corial para a avaliação de anomalias cromossômicas. “Em um futuro próximo, poderá se detectar doenças como Síndrome de Down, Edwards, entre outras”, ressalta o Dr. Arnaldo.
Em alguns países europeus, o conhecimento do sexo do bebê ajuda no tratamento precoce de certas patologias como a hemofilia. “Nesse caso, o exame é usado em um trabalho de aconselhamento, em famílias com histórico da doença”, explica José Eduardo Levi, que completa: “Outro exame de rotina na Europa é na determinação do Rh fetal, de grávidas Rh negativo, para prevenção da doença hemolítica perinatal, que pode ocorrer quando a gestante tem o Rh negativo e o feto, positivo”.
O teste também é usado para detectar outras doenças como a acondroplasia, que é o encurtamento dos membros, que causa o nanismo. Como a patologia é recessiva, a mãe e o pai podem não ser anões, mas passam o gene para o bebê. Com o exame é possível saber se o bebê será afetado.
A hiperplasia adrenal congênita – produção de hormônios masculinizantes, mesmo sendo uma menina – também pode ser tratada a partir do resultado da sexagem fetal. Como a doença causa a masculinização da genitália, sendo o resultado do exame um bebê do sexo feminino é possível tratar com remédios específicos ainda na gravidez, revertendo o quadro.
Saiba como ajudar o espermatozoide a
chegar mais rápido ao óvulo
Deixar a pílula de lado, não usar preservativo e esquecer-se da preocupação de engravidar. Isso é um sentimento de liberdade inexplicável. A preocupação em conseguir engravidar, no entanto, não sai da cabeça de muitas mulheres. Cada mês que passa aumenta a ansiedade. Apesar das tentativas frustradas de ter um bebê, é muito importante que o casal não desista do sonho da maternidade.
O chamado “sexo programado” começa a ser posto em prática. Escolher o dia certo de transar, de acordo com a ovulação da parceira, pode ser uma boa tentativa. Além da relação sexual, tanto o homem como a mulher podem ter algumas atitudes que beneficiam e preparam o corpo, estimulando-o para uma gravidez.
A obstetra e ginecologista Dra. Poliani Prizmic responde alguns mitos e verdades sobre a tentativa de engravidar.
Levantar e fazer xixi logo após o sexo
O recomendável para a mulher que está tentando engravidar é que logo após a relação sexual ela se deite de lado e repouse por cerca de 10 minutos. Depois desse tempo, ela pode levantar e se movimentar normal, inclusive urinar sem problemas.
Sexo tem dia certo?
Fazer no “dia certo” ajuda bastante. Chamamos de “sexo programado”. É quando a relação sexual é feita junto ao período fértil da mulher. Quer saber como calcular o seu período fértil? Clique aqui.
Posso fazer exercícios físicos?
Sim. Deixar de fazer atividade física é um mito. Levar uma vida saudável é fundamental para uma gravidez livre de complicações. A gravidez deve ser um projeto a dois, por isso os hábitos cotidianos do homem também interferem na hora do casal tentar engravidar.
Veja algumas dicas para você dar ao seu parceiro:
Eles devem ejacular
Antes da relação sexual e para melhorar a qualidade do esperma, os homens devem esvaziar as vesículas seminais. O líquido contido na vesícula neutraliza o ambiente ácido da uretra masculina e torna inativos os espermatozoides.
Alimentos ricos em zinco
Esses alimentos são ricos minerais fundamentais para garantir os níveis de testosterona do homem, melhorando assim a qualidade do esperma.
Veja os alimentos ricos em zinco:
Frutas:
- Abacate, banana, abacaxi, ameixa, laranja, limão, uva, tomate e outras;
Legumes:
- Abóbora, batata, nabo, pepino, rabanete, pimentão, feijão e outros;
Cereais e leguminosas:
- Arroz, centeia, lentilhas, soja e outros;
Peixes:
Ostras, camarão, lula, mexilhão e outros;
Andar de bicicleta, de moto e a cavalo
Os homens devem evitar. O órgão reprodutor nessas situações pode gerar um uma diminuição ou má formação dos espermatozóides.
Além desses cuidados, vale ressaltar algumas dicas ao casal:
- Evite cigarros, álcool ou qualquer tipo de droga
- Tenha uma alimentação saudável e rica em ômega 3
- Evite alimentos gordurosos
- Beba bastante água e sucos naturais
- Tenha uma vida sexual ativa
1ª semana de gravidez: você ainda não
deve saber que uma nova vida se forma!
A maioria das gestantes tem a maior curiosidade de saber o que acontece com o seu bebê durante a gravidez: se está bem, se formando direitinho, se é menino ou menina, quando vai começar a sentir ele ou ela se mexendo etc. Isso sem falar nas mudanças que a gravidez traz ao corpo da mulher, que são muitas.
Antes de mais nada, é necessário saber se você está pronta para encarar essa nova fase da vida. Ser mãe pode ser uma tarefa excitante, mas nada fácil. Por isso é muito importante estar em dia com a sua saúde física e mental. Aproveite as dicas do guia para a futura mamãe para preparar-se melhor para esse momento tão especial!
Outro detalhe importante: para que você sinta sua gravidez como uma experiência positiva é necessário ter informações sobre o que acontece com seu corpo e com o seu bebê durante a gestação, o que pode ajudá-la a diminuir o medo e a ansiedade. Tem gente que pensa que gravidez é doença e acaba dizendo mais bobagem do que ajudando. O que não vai faltar é gente dizendo o que você pode ou não pode fazer. Amigos, parentes e até mesmo desconhecidos podem querer opinar sobre sua gravidez. Embora muitos possam ter boas idéias, lembre-se que a fonte de informação mais confiável nesse momento é o seu obstetra ou um profissional de saúde qualificado no assunto. Sempre que tiver dúvidas, não hesite em perguntar.
A gravidez dos humanos dura, em média, 280 dias, 10 meses lunares, 40 semanas ou 9 meses solares. Para você é mais fácil pensar em meses lunares, que sempre têm 28 dias, pois o mês solar pode variar dependendo do mês. Para nós, médicos obstetras, a conta é feita através das semanas de gestação, exatamente o que vamos começar a ver agora.
Você sabe como tudo começa? O primeiro passo é o espermatozóide conseguir encontrar o óvulo e isso tem uma chance maior de acontecer se a mulher transar sem proteção no período fértil. A esse encontro dá-se o nome de fecundação e normalmente acontece na trompa uterina. É nesse momento que acontece a fusão das cargas genéticas do óvulo e do espermatozóide que irão determinar as características do futuro ser, incluindo o sexo (masculino ou feminino). Uma vez fecundado, o óvulo começa um processo de divisão celular e inicia sua viagem das trompas até o útero, local ideal para se implantar e então começar as trocas com o organismo materno, iniciando a gravidez. Esse processo – da fecundação ao início da implantação – dura em média 6 a 8 dias. É muito importante lembrar que não são todos os óvulos fecundados que acabam se implantando, pois isso depende de diversos fatores, inclusive genéticos e imunológicos.
Esse é um detalhe muito importante. À luz da ciência médica, só se pode dizer que a mulher está grávida quando é possível detectar a presença do embrião no seu corpo. A forma mais precoce de saber disso é através do exame de sangue BHCG, hormônio secretado pelas células embrionárias depois de iniciado o processo de implantação. Através desse exame, é possível saber se a mulher está grávida antes mesmo da menstruação atrasar!
O cálculo da idade gestacional pode ser feito através de duas formas: data da última menstruação e ultra-sonografia. Como é muito difícil estabelecer com precisão a data em que ocorreu a implantação daquele óvulo fecundado, o cálculo acaba sendo estimado pela data do primeiro dia do último ciclo menstrual. Isso pode parecer meio complicado, mas não é. Nas mulheres que menstruam regularmente, o período fértil ocorre aproximadamente na metade do ciclo menstrual, época mais favorável para ocorrer a fecundação. Daí, perguntarmos pela menstruação anterior ao atraso. Normalmente, a idade do embrião é de duas semanas a menos do que a idade gestacional. Por exemplo: na décima semana de gestação, contadas a partir do último dia de menstruação, temos um embrião com 8 semanas de idade. Para ser mais didático, as referências serão dadas de acordo com a idade gestacional.
Primeira semana: embora ainda não seja possível afirmar que você está grávida, essa seria a semana relativa ao tempo que o óvulo fecundado demora para chegar até o útero e começar o processo de implantação.
Ácido fólico previne malformações do cérebro
O consumo de vitaminas é essencial para a saúde e o bom funcionamento do nosso corpo. Especialmente durante a gravidez, quando os cuidados precisam ser redobrados, pois a deficiência de determinados nutrientes no organismo pode causar sérios danos não só para a mãe, mas também para o bebê. Uma dessas substâncias é o folato, ou ácido fólico. “O folato ou vitamina B9 é encontrado na natureza, principalmente nas folhas verdes (espinafre, brócolis, aspargos, couve), legumes, feijão gema do ovo, fígado, carnes de vaca e porco e frutas cítricas. Já o ácido fólico é um produto sintético, industrialmente fabricado, que tem estrutura química semelhante ao folato, presente em alimentos artificialmente enriquecidos e produtos farmacêuticos”, explica o ginecologista e obstetra Emílio Francisco Marussi, do Instituto do Radium de Campinas.
Na década de 60, na Inglaterra, pesquisas levantaram a hipótese de que a deficiência de folatos na alimentação poderia estar associada a uma maior prevalência de defeitos do tubo neural. Estudos subsequentes confirmaram que o uso de ácido fólico antes do início da gestação diminuiu em mais de 50% a incidência destas sérias malformações, como anencefalia, meningoceles, espinhas bífidas e encefaloceles. Por isso é recomendado que as mulheres que queiram engravidar consumam a vitamina. “Os folatos e o ácido fólico não podem ser sintetizados pelo corpo humano e devem ser obtidos na dieta, com suplementos farmacêuticos ou em alimentos enriquecidos artificialmente. Ambos, uma vez ingeridos, serão metabolizados para sua forma ativa, o L-metilfolato, que é o elemento que realmente vai participar das complexas reações químicas envolvidas no crescimento e multiplicação celular, além de inúmeras outras reações químicas necessárias para o nosso bem-estar”, diz.
A deficiência destes elementos pode levar a sérios problemas para o bebê, como os já citados defeitos do tubo neural, malformações do cérebro e da coluna espinhal. Além desses, há suspeitas de que também outras malformações possam estar relacionadas a essa deficiência, como defeitos cardíacos, faciais, de membros e até cromossômicos. Para a mãe, pode acarretar em anemia e, principalmente, doenças de nervos periféricos.
“A alta demanda motivada pelo crescimento do bebê, da placenta e do útero, além das necessidades maternas, torna o uso do ácido fólico necessário durante toda a duração da gestação, devendo ser iniciada de dois a três meses antes da concepção, indo até o fim da lactação”, afirma. O grande problema, segundo o médico, é que cerca de 50% das gestações, mesmo em países desenvolvidos, acontecem sem planejamento. Por esse motivo, dezenas de países, principalmente nas Américas, iniciaram, na década de 90, a fortificação obrigatória de alimentos como farinhas de trigo e milho, além de cereais industrializados, com ácido fólico, na tentativa de prover nossas necessidades biológicas.
O Ministério da Saúde do Brasil recomenda administração preventiva de ácido fólico pré-gestacional na dose de 5 mm, via oral, durante 60 a 90 dias antes da concepção até o fim da amamentação. Para mulheres com antecedentes pessoais ou familiares destas malformações, diabéticas, insulino-dependentes, obesas, fumantes, portadoras de epilepsia em uso de anticonvulsivantes, as doses devem ser maiores. No entanto, consulte sempre seu médico antes de tomar qualquer vitamina ou remédio.
O médico alerta que é importante saber que esses defeitos têm outras origens que não apenas a deficiência de ácido fólico, mas causas gênicas, por exemplo. O uso do ácido fólico não será capaz de eliminar completamente a ocorrência destas malformações. “Na realidade tudo deve começar com alimentação saudável, equilibrada, e que seja rica em folatos. O acréscimo de ácido fólico, que é melhor absorvido do que os folatos, não deve ser uma atitude isolada na prevenção de problemas na gestação. É recomendável também vacinações, atividade física, evitar vícios como tabagismo, álcool e drogas, além de um pré-natal adequado”, finaliza.
É possível se preparar para o parto natural?
A Organização Mundial da saúde (OMS) recomenda como aceitável uma taxa de cesariana que não ultrapasse os 15%, considerando as gestações de alto risco. Na contramão deste cenário, o Brasil é campeão mundial de cesarianas, chegando a 80% e um alto índice de complicações perinatais, quando o bebê nasce sem estar pronto para se adaptar fora do útero. Segundo a psicóloga, doula, educadora perinatal e diretora do Despertar para o parto, Eleonora de Deus Vieira de Moraes, os dados são significativos e expõe uma inversão de valores. Mas a especialista defende que é possível criar um quadro diferente do atual.
“Toda mulher, salvo em raríssimas exceções, nasce fisicamente preparada para fazer seu bebê nascer naturalmente, através do trabalho de parto”, afirma a profissional. No entanto, é comum mulheres em gestação saudável optarem por parto cesárea, muitas vezes, por não se sentirem preparadas física e emocionalmente.
De acordo com a psicóloga, a preparação para o parto normal vai muito além da prática de exercícios e da alimentação. “O mais importante a ser desenvolvido é vínculo mãe e filho”, diz. Massagens e atividades de introspecção como yoga, meditação e técnicas de respiração são excelentes para criar momentos de sintonia entre ambos, assim como aguçar a intuição, a consciência corporal e o equilíbrio emocional.
A escolha pelo parto normal reflete coragem e responsabilidade pela vida que se acaba de gerar. “É preciso também pensar no bebê. Sabe-se que é a maturidade pulmonar do bebê que faz com que o trabalho de parto se inicie. As contrações e a liberação hormonal que banham o bebê durante o trabalho de parto o preparam para sua adaptação fora do útero, ajudam a expulsar o líquido amniótico dos pulmões e acordar seus reflexos para amamentação”, explica a doula.
Nesse sentido, a busca por informação e por profissionais competentes passa a ser tão fundamental quanto os cuidados com a saúde da futura mamãe. “A gestante precisa acreditar no seu corpo em primeiro lugar e depois, ter mais gente, capacitado e qualificado, que possa oferecer suporte nos momentos difíceis. Claro que tudo isso é valido para as gestações saudáveis, de baixo risco, com o devido acompanhamento pré-natal e todos os exames de rotina”, conclui a educadora.
ESTILO DE VIVER
Psicóloga fala sobre a oniomania, ou síndrome do comprador compulsivo
Sentir prazer na hora da compra e se sentir culpada depois são sintomas
Dar uma volta no shopping e sair sem nenhuma sacola de compras, mesmo que você não esteja precisando de nada, parece algo impossível de acontecer? Cuidado, esse pode ser um sinal de oniomania, ou compulsão por compras, que já é considerada uma doença. “As compras excessivas passam a ser consideradas doença quando começam a representar um prejuízo financeiro ou emocional, influenciando no dia-a-dia de maneira significativa e acabando por prejudicar a rotina. Quem tem compulsão compra de tudo, sem se fixar a um produto específico. Inicialmente o comprador compulsivo sente prazer na hora das compras, mas com um tempo começa a criar desculpas para justificar as compras e num estágio mais avançado da doença essas ações passam a gerar um sentimento de culpa. Nesse momento é preciso procurar ajuda psicológica”, diz a psicóloga Luciana de La Peña, do Espaço Trocando Ideias.
Estudos recentes constataram que 90 a 95% dos compradores compulsivos são mulheres. A psicóloga diz que isso se deve a aspectos culturais, já que biologicamente não existe nenhuma explicação. Normalmente, a pessoa viciada em compras não identifica a situação como um problema. Pelo contrário, costuma negar, dar justificativas e até mesmo brigar com quem esta mostrando o problema. Nesses momentos, é importante a ajuda da família, que poderá indicar um tratamento com psicoterapeuta e psiquiatra. Mas tem que partir da própria pessoa querer se tratar.
O nome ‘oniomania’ vem do grego onios, que significa à venda; e mania, que é insanidade. “Esse é o termo técnico para o desejo compulsivo de comprar, mais comumente conhecido como síndrome do comprar compulsivo”, explica a psicóloga. O problema costuma aparecer na idade adulta e atinge tanto mulheres de classes mais altas quanto mais baixas. “O comportamento se caracteriza por uma pressão interna que ocorre em determinadas situações, quando a pessoa é tomada por um desejo muito forte de realizar uma ação que gera prazer principalmente nos estágios iniciais, mas que depois provoca um imenso sentimento de culpa”.
O tratamento é feito através de sessões de psicoterapia individual ou em grupo e tratamento medicamentoso. A psicóloga ressalta que cada caso é um caso e deve ser avaliado individualmente.
Crise dos 30
Agora é parece que é pra valer. Qualquer erro pode ser fatal, pois o tempo já não joga mais no mesmo time. Abre-se o placar da crise do 30, um drama que assola muita gente. Mas, se vivida com equilíbrio, pode se reverter em muitas conquistas.
Analisando a trajetória humana, podemos dizer, sem forçar a barra, que chegar aos 30 anos já é uma vitória. Sim, porque foram vencidas as agruras hormonais da adolescência, as loucuras da fase dos vinte, quando as perspectivas de vida mudam a cada troca de calcinha, e até os primeiros rastros da flacidez e da celulite, que surgiram sem implicar diretamente em sessões dobradas de terapia. Só que, por mais que ela se esforce para se sentir uma vencedora, a mulher – e o homem também – de 30 anos acaba se deparando com uma perturbadora constatação: o jogo já pode até ter começado, mas só a partir de agora os pontos começam a ser contados. Assim, abre-se o placar da crise dos 30, um drama que assola muita gente, mas que, se vivida com equilíbrio, pode se converter no pontapé inicial de uma verdadeira e definitiva conquista.
Um bom exemplo disso é Tatiana Vargas, arquiteta, 37 anos. Há exatos dez, ela começou a sentir estranhos sintomas, ventos que denunciavam que o tempo ia virar logo, logo. “A crise dos 30 é uma espécie de TPM que dura uns três anos. E parece que o mundo conspira contra, até comercial de detergente faz com que você repense a sua vida”, lembra ela. O auge de sua crise foi aos 31, quando Tatiana terminou um casamento de seis anos e resolveu continuar sua “auto-análise” dividindo cama e escova de dentes com um garotão dez anos mais novo. “Foi uma decisão corajosa, mas muito bem pensada. Na verdade, enquanto decidia o que fazer do meu casamento, tive o primeiro contato sério com minha maturidade. Fui muito feliz nessa fase”, conta. No entanto, a troca de travesseiros não significou o fim da turbulência interna na vida da arquiteta. “Fiquei pensando se eu não estava aceitando a minha nova idade, se aquilo não era um desejo meu de voltar à juventude pelo meu novo namorado. Mas decidi deixar essas neuroses de lado e aproveitar a vida que eu tinha escolhido”, conta ela. Por fim, Tatiana confessa que o que mais a atormentou foi a sensação de que, depois de virado o contador, qualquer erro poderia ser fatal. “Dá muito medo porque a sensação é de que as coisas são mais definitivas. Só que, se a gente não se permitir errar, seja lá em que idade for, não vamos nem sair da cama de manhã”, reflete ela.
O questionamento-chave que rege a trilha sonora dessa conturbada chegada ao portal das balzaquianas não poderia ser mais simples e mais complexo: “que diabos eu estou fazendo da minha vida?”. Mais do que o suficiente para torcer qualquer cabeça pelo avesso, essa perigosa perguntinha sabe, como poucas, ser dolorosa. Principalmente se a largada dos 30 também representa o término de prazo. “Quando cheguei nessa fase, parei e me perguntei o que eu já tinha realizado de concreto. Não encontrei nada. Tinha a minha vidinha, meus namorados, meu consultório. Mas tem muita coisa que a gente planeja conquistar até lá e não consegue”, confessa a dentista Cristiane Pinho. “Além disso, tinha medo de ficar careta, de virar uma velha, de me acomodar naquele marasmo. Hoje, no entanto, Cristiane, com 35 anos, volta à pergunta que lhe tirou o sono por algumas noites e descobre outras repostas. “Percebi que só passei bem por essa crise porque já tinha algum conhecimento da vida e alguma maturidade. Coisas que eu tinha conquistado ao longo dos anos, mas que até então, não tinha percebido”, conclui ela. “Isso só não adiantou muito quando começou a aparecer pé-de-galinha, pneu. E você reclama e todo mundo te chama de histérica, de exagerada. Só te deixa ainda mais possessa”, protesta.
A estilista Amanda Oliveira é outra que também reclama da falta de sensibilidade do espelho que, nessas horas, está longe de ser um bom amigo. “Não tem essa história de que aos 30 ainda se está inteira, que a pele tá linda, que a bunda não cai. Cai mesmo, perdemos o viço”, garante. Foi por essas e outras que a professora Luciana Soares preferiu a companhia muito mais compreensiva dos cremes e loções. “Estou no meio da crise dos 30 e já percebi que ela me transformou numa pessoa louca por cremes. Tenho todos os anti-rugas que você possa imaginar no meu banheiro”, conta. “Não sei se, com isso, estou compensando, mas realmente essa fase deixa a gente mais carente”, reconhece Luciana, que acabou encontrando nisso o lado mais legal da crise dos 30. “Estou mais próxima dos meus amigos do que nunca. Talvez porque estejamos todos passando pelos mesmos problemas, estamos bastante unidos, ninguém deixa nenhuma bola murchar”, conta ela.
A crise dos 30, entretanto, não é nenhum bicho-de-sete-cabeças. Muito pelo contrário, ela deve ser encarada como um pincher, aquele cachorro magro e pequenininho, metido a valentão, mas que, com um simples passa-fora, recolhe sua personalidade raivosa à sua insignificância física. “Ela pode se manifestar de muitas formas. Algumas se deprimem, outras mudam de emprego ou assumem novas responsabilidades. Mas tudo isso é fruto de uma profunda auto-avaliação”, resume a psicoterapeuta Maria Adelaide Ferraz. Segundo ela, a crise dos 30 anos é o primeiro ritual de iniciação na vida adulta. É a partir dela que se inicia o verdadeiro processo de autoconhecimento e que começamos a nos levar mais a sério. “É um período de cobrança por uma contribuição ao mundo própria, única, de respeito à individualidade”, explica. Por isso, para sair inteira de furacão, auto-estima é fundamental. “É importante ter confiança na própria capacidade e não se deixar imobilizar pelas dúvidas e pela cobrança excessiva”, diz Maria Adelaide. O resultado disso é sabedoria, algo fundamental para a aproveitar a vida que, afinal de contas, está apenas começando.
SEXO
50 sombras de Grey: dicas de sexo
inspiradas no livro
O livro instigou a imaginação de muitas mulheres. Mas você experimentaria as ideias na prática?
Atenção: Esta matéria contém teor sexual e é imprópria para menores de 18 anos.
Sucesso absoluto de vendas, o livro 50 tons de cinza, de E L James, causou muita agitação entre as mulheres e instigou muitas a aplicar as técnicas descritas no conto na própria cama.
Para aquelas que se entusiasmaram com a leitura de 50 sombras de Grey e gostariam de experimentar algo parecido na vida real, elegemos algumas sugestões de brincadeiras e provocações para fazer na hora H com o gato.
1 – Brinquedos eróticos
O livro trata de sadomasoquismo. Se você acha que é sua praia, proponha para o gato e, claro, só ponha em prática caso haja consentimento mútuo. Porém, já que nem todos gostam da ideia, vale se inspirar no livro e fazer uma simulação mais “leve” para apimentar a relação. Invista em algemas, vendas, chicotes e velas eróticas (que não queimam a pele). No livro, Christian amarra as mãos de Anastasia e a acaricia, enquanto sua vontade de tocá-lo só aumenta. Esta pode ser uma ótima provocação para o seu gato. Comece com carícias leves por todo o corpo e vá aumentando a intensidade até que o clima esteja bem quente. Então, desamarre-o e deixe o desejo tomar conta.
O livro trata de sadomasoquismo. Se você acha que é sua praia, proponha para o gato e, claro, só ponha em prática caso haja consentimento mútuo. Porém, já que nem todos gostam da ideia, vale se inspirar no livro e fazer uma simulação mais “leve” para apimentar a relação. Invista em algemas, vendas, chicotes e velas eróticas (que não queimam a pele). No livro, Christian amarra as mãos de Anastasia e a acaricia, enquanto sua vontade de tocá-lo só aumenta. Esta pode ser uma ótima provocação para o seu gato. Comece com carícias leves por todo o corpo e vá aumentando a intensidade até que o clima esteja bem quente. Então, desamarre-o e deixe o desejo tomar conta.
2 – Dupla penetração
No livro, Anastasia testa o plug anal e acaba gostando. Que tal experimentar você também? Peça para seu parceiro introduzir o acessório ao mesmo tempo em que acontece a penetração vaginal. Se não gostar, você pode experimentar um vibrador bullet ou outro aparelho que estimule a região de forma mais delicada.
No livro, Anastasia testa o plug anal e acaba gostando. Que tal experimentar você também? Peça para seu parceiro introduzir o acessório ao mesmo tempo em que acontece a penetração vaginal. Se não gostar, você pode experimentar um vibrador bullet ou outro aparelho que estimule a região de forma mais delicada.
3 – Preste atenção nele
Uma das grandes qualidades de Christian é seu poder de sedução e envolvimento. Ele sabe exatamente o que fazer e falar na hora H e se preocupa muito com o prazer de Anastasia. Para proporcionar uma noite inesquecível para o seu gato, procure fazer o mesmo. Preste atenção em suas reações e tente perceber o tipo de carícia que mais o agrada. Arrisque falar algumas besteiras ao pé do ouvido e veja como ele reage: se perceber que ele se animou ainda mais e entrou na brincadeira, invista nisso.Lembre-se que homens são mais fáceis de decifrar na cama do que mulheres, portanto a tarefa não será tão difícil. Além disso, tenha em mente que os gatos se dividem em basicamente dois grupos na cama: os que gostam de agradar e os que gostam de ser agradados, e você logo irá perceber qual é a dele. Se for a primeira opção, mostre para ele o quanto você está adorando. Se for a segunda, capriche no sexo oral, mas sempre deixando um gostinho de quero mais – afinal, você não quer que a diversão fique só para ele.
Uma das grandes qualidades de Christian é seu poder de sedução e envolvimento. Ele sabe exatamente o que fazer e falar na hora H e se preocupa muito com o prazer de Anastasia. Para proporcionar uma noite inesquecível para o seu gato, procure fazer o mesmo. Preste atenção em suas reações e tente perceber o tipo de carícia que mais o agrada. Arrisque falar algumas besteiras ao pé do ouvido e veja como ele reage: se perceber que ele se animou ainda mais e entrou na brincadeira, invista nisso.Lembre-se que homens são mais fáceis de decifrar na cama do que mulheres, portanto a tarefa não será tão difícil. Além disso, tenha em mente que os gatos se dividem em basicamente dois grupos na cama: os que gostam de agradar e os que gostam de ser agradados, e você logo irá perceber qual é a dele. Se for a primeira opção, mostre para ele o quanto você está adorando. Se for a segunda, capriche no sexo oral, mas sempre deixando um gostinho de quero mais – afinal, você não quer que a diversão fique só para ele.
4 – Submissão
A trama gira em torno de um jogo de poder e submissão, onde Christian é o dominador e Anastasia é sua “escrava sexual”. Muitas mulheres gostam de ter na cama um “macho autoritário”. Do mesmo modo, a maioria dos homens se excita quando é capaz de afirmar sua masculinidade durante o sexo com uma mulher que é “santa na rua e puta na cama”. Tente demonstrar esse seu lado para ele, se colocando em posições que o deixem no controle e dizendo que você fará tudo o que ele quiser.
A trama gira em torno de um jogo de poder e submissão, onde Christian é o dominador e Anastasia é sua “escrava sexual”. Muitas mulheres gostam de ter na cama um “macho autoritário”. Do mesmo modo, a maioria dos homens se excita quando é capaz de afirmar sua masculinidade durante o sexo com uma mulher que é “santa na rua e puta na cama”. Tente demonstrar esse seu lado para ele, se colocando em posições que o deixem no controle e dizendo que você fará tudo o que ele quiser.
5 – Não tenha pressa
As cenas descritas em 50 tons de cinza são detalhadas e acontecem lentamente. Aproveite cada toque e momento e não se apresse para chegar logo à penetração. Grande parte da graça está nas preliminares, que vai excitando o casal aos poucos até que os dois estejam prestes a explodir. Uma transa demorada pode valer mais do que cinco rapidinhas.
As cenas descritas em 50 tons de cinza são detalhadas e acontecem lentamente. Aproveite cada toque e momento e não se apresse para chegar logo à penetração. Grande parte da graça está nas preliminares, que vai excitando o casal aos poucos até que os dois estejam prestes a explodir. Uma transa demorada pode valer mais do que cinco rapidinhas.
6 – Contrarie o rapaz
Enquanto ele estiver amarrado, pergunte se ele está gostando da carícia que você está fazendo. Se ele disser que sim, pare de fazer imediatamente – ele vai ficar louco. Desta forma, você irá provocar sua imaginação e o deixar com ainda mais vontade de continuar. Outra ideia é aproximar uma parte de seu corpo da boca dele e, quando ele estiver prestes a beijá-la, afastar-se. Lembre-se que o proibido é sempre mais gostoso.
Enquanto ele estiver amarrado, pergunte se ele está gostando da carícia que você está fazendo. Se ele disser que sim, pare de fazer imediatamente – ele vai ficar louco. Desta forma, você irá provocar sua imaginação e o deixar com ainda mais vontade de continuar. Outra ideia é aproximar uma parte de seu corpo da boca dele e, quando ele estiver prestes a beijá-la, afastar-se. Lembre-se que o proibido é sempre mais gostoso.
7 – Um tapinha não dói
Se estiver disposta a tentar, você pode empinar o bumbum e pedir para que ele dê um tapinha. Mas tenha claro em sua mente se isso é algo que você realmente quer fazer ou se é apenas um modo de agradar o parceiro. Se gostar, vale pedir outro tapa mais forte e assim por diante. Alguns puxões de cabelo também podem entrar na brincadeira para tornar a coisa mais selvagem, mas sempre respeitando o limite do outro.
Se estiver disposta a tentar, você pode empinar o bumbum e pedir para que ele dê um tapinha. Mas tenha claro em sua mente se isso é algo que você realmente quer fazer ou se é apenas um modo de agradar o parceiro. Se gostar, vale pedir outro tapa mais forte e assim por diante. Alguns puxões de cabelo também podem entrar na brincadeira para tornar a coisa mais selvagem, mas sempre respeitando o limite do outro.
8 – Se solte
Você só irá conseguir colocar essas sugestões em prática se tiver autoconfiança na cama e abrir a mente para ideias novas. Um dos principais vilões das mulheres que não conseguem atingir o orgasmo é, justamente, o fator psicológico, que as deixa “travadas” e impossibilitadas de curtir o momento. Faça exercícios mentais e procure se deixar levar durante a transa. Concentre-se apenas naquele instante e nas sensações que está vivenciando. Se seu parceiro te masturbar, foque a atenção apenas nesse toque e procure aproveitá-lo ao máximo. E tente não se preocupar com o que o gato pode pensar – se vai achar a ideia absurda ou que você está tentando forçar uma situação. Qualquer homem ficará mais do que contente em ter sua vida sexual apimentada e, portanto, não irá julgá-la ou questioná-la por isso. Acima de tudo, procure conhecer seu corpo e suas preferências. Desta forma, o sexo será muito mais prazeroso, independente da técnica que usar.
Você só irá conseguir colocar essas sugestões em prática se tiver autoconfiança na cama e abrir a mente para ideias novas. Um dos principais vilões das mulheres que não conseguem atingir o orgasmo é, justamente, o fator psicológico, que as deixa “travadas” e impossibilitadas de curtir o momento. Faça exercícios mentais e procure se deixar levar durante a transa. Concentre-se apenas naquele instante e nas sensações que está vivenciando. Se seu parceiro te masturbar, foque a atenção apenas nesse toque e procure aproveitá-lo ao máximo. E tente não se preocupar com o que o gato pode pensar – se vai achar a ideia absurda ou que você está tentando forçar uma situação. Qualquer homem ficará mais do que contente em ter sua vida sexual apimentada e, portanto, não irá julgá-la ou questioná-la por isso. Acima de tudo, procure conhecer seu corpo e suas preferências. Desta forma, o sexo será muito mais prazeroso, independente da técnica que usar.
Observação: essas dicas só devem ser seguidas por mulheres que se sentem confortáveis com o tipo de atividade descrito na matéria. Faça somente aquilo que tem vontade e, antes de tentar novas técnicas na cama, estabeleça limites junto ao parceiro para que os dois fiquem satisfeitos e não se sintam violados. Deixe claro até que ponto você está disposta a ir.
Preliminares quentes deixam a relação
ainda mais prazerosa
Sexóloga ensina as carícias preferidas de homens e mulheres no momento mais divertido do sexo
Atenção: Esta matéria contém teor sexual e é imprópria para menores de 18 anos.
Nada como preliminares caprichadas para esquentar a transa e deixar o casal a ponto de bala. Elas, que são o momento mais divertido da relação, envolvem brincadeiras, risadas, provocações e toques e são importantíssimas para garantir ainda mais prazer ao sexo.
Segundo a sexóloga Carla Cecarello, a preliminar beneficia tanto o homem quanto a mulher. “No caso do homem, ela baixa a ansiedade, permite que ele ‘dê um tempo’ e se controle melhor, percebendo mais facilmente suas sensações e evitando a ejaculação precoce. Já para a mulher, a preliminarpermite que ela tenha tempo de se entregar, de se excitar e ficar bastante lubrificada, facilitando a penetração do pênis”, explica.
A duração das preliminares varia de acordo com o casal, mas, segundo Carla, é a mulher quem será o termômetro para definir quando é hora de parar de brincar e partir para os “finalmentes”. “Na grande maioria das vezes, a mulher demora mais para se excitar. Ele precisa perceber se ela está envolvida”, aconselha.
Neste momento, a imaginação pode rolar solta: brinquedos, cremes, vendas, acessórios, brincadeiras, massagens, enfim, tudo o que trouxer maior excitação e entusiasmo para o casal é bem vindo. “Eles podem colocar uma música com suingue que remeta ao sexo sensual. Mas, se quiserem usar brinquedinhos como o vibrador, é bom conversarem antes para que não haja nenhum conflito”, alerta a sexóloga.
Se engana quem pensa que as preliminares começam na cama. Segundo Carla, a própria atitude do casal durante o dia pode contribuir para esquentar o clima aos poucos. Vocês podem ir a um barzinho, ter conversas picantes, pedir um drink diferente e passar da boca de um para o outro; a mulher pode, inclusive, usar roupas provocantes e se insinuar com postura e olhares sensuais. “No dia a dia, antes de sair de casa, ela pode escrever com batom vermelho no espelho do banheiro uma frase como ‘ eu te amo, nos vemos mais tarde’, ou colocar um bilhetinho insinuante no bolso dele. Ele também pode mandar um torpedo com dupla interpretação, que estimule a imaginação dela”, recomenda a especialista.
Dicas para elas
Para enlouquecer seu parceiro durante as preliminares, a sexóloga dá algumas orientações. “Acaricie diretamente o pênis e o saco escrotal. Eles também gostam de carinho na parte interna da coxa, virilha e costas, e alguns se excitam com estímulos no peito e mamilos”, diz.
Durante o sexo oral, não se esqueça de, simultaneamente, acariciar o saco escrotal. As mãos devem sempre estar presentes, ajudando nos movimentos e trazendo maior sensualidade. Outra manobra profundamente estimulante para eles é passar a língua em torno da glande (cabeça do pênis).
Para enlouquecer seu parceiro durante as preliminares, a sexóloga dá algumas orientações. “Acaricie diretamente o pênis e o saco escrotal. Eles também gostam de carinho na parte interna da coxa, virilha e costas, e alguns se excitam com estímulos no peito e mamilos”, diz.
Durante o sexo oral, não se esqueça de, simultaneamente, acariciar o saco escrotal. As mãos devem sempre estar presentes, ajudando nos movimentos e trazendo maior sensualidade. Outra manobra profundamente estimulante para eles é passar a língua em torno da glande (cabeça do pênis).
Já na hora da masturbação com as mãos, a dica é segurar o pênis com firmeza, e não com o punho “frouxo”. “Não é força, é ter um toque vigoroso”, descreve Carla. “E, do mesmo jeito que começou, termine”, aconselha.
Dica para eles
As mulheres são um pouco mais complicadas de agradar, e muito do prazer depende delas mesmas e do modo como se entregam à relação. Mas Carla ensina o caminho das pedras: “Elas gostam mais de carícias na altura do pescoço, na orelha, algumas nos seios e outras na parte interna das coxas, mas nunca de um toque direto na vagina. Para a mulher, não existe nada mais broxante do que o homem iniciar a preliminar introduzindo o dedo lá. Ela gosta de esperar um pouco para que isso aconteça”, ensina a sexóloga.
As mulheres são um pouco mais complicadas de agradar, e muito do prazer depende delas mesmas e do modo como se entregam à relação. Mas Carla ensina o caminho das pedras: “Elas gostam mais de carícias na altura do pescoço, na orelha, algumas nos seios e outras na parte interna das coxas, mas nunca de um toque direto na vagina. Para a mulher, não existe nada mais broxante do que o homem iniciar a preliminar introduzindo o dedo lá. Ela gosta de esperar um pouco para que isso aconteça”, ensina a sexóloga.
“O homem tem que ter uma boa pegada e estimular a sacanagem para que a mulher se sinta usada naquele momento: elas gostam disso”, garante. “Ao mesmo tempo, tem de ser paciente, romântico e delicado. Ele pode fazer uma massagem, elogiar e fazer carícias, o que ajuda consideravelmente a mulher a ter mais prazer”, completa. A partir do momento em que ela está bem excitada, ele pode acariciar o clitóris com as mãos ou língua, se perceber que ela está disposta ao sexo oral. Em outras palavras, o homem tem de estar atento o tempo todo para perceber se a mulher está envolvida e excitada e até que ponto pode ir com ela na cama.
Sexo anal sem dor para a mulher é
possível
Dedo, lubrificante à base de água e, essencialmente, camisinha são as dicas
Atenção: Esta matéria contém teor sexual e é imprópria para menores de 18 anos.
Diferente dos homens, que fantasiam muito com o sexo anal, a maioria das meninas tem certo receio dessa prática. O principal medo é de sentir dor, o que é uma preocupação comum e superjustificável, já que realmente dói. “O ânus possui uma musculatura para expelir, não para inserir nada. Por isso é natural a contração e a dor”, explica a sexóloga Carla Cecarello. Mas, segundo ela, alguns truques são capazes de diminuir o incômodo na relação.
O mais importante é estar decidida a chegar a esse nível de envolvimento, livre de tensão, e, depois, contar com a ajuda do parceiro para ir com bastante calma. “O dedo é o grande aliado para conseguir iniciar a penetração. Usando ele para tocar a entrada do ânus, basta esperar a contração, sem afastar o dedo. Depois de ‘fechar’, vai haver novamente um relaxamento. Nesse momento, é preciso forçar um pouco mais e esperar uma nova contração. Fazendo isso repetidas vezes, aos poucos, é possível chegar lá sem dor”, orienta a especialista.
Outro problema é a falta de lubrificação, que dificulta a penetração. A alternativa é usar géis à base de água. “Os lubrificantes à base de água não têm hormônio e são ideais para essa prática. Indico evitar outros tipos, já que a região anal apresenta muito mais irritabilidade”, ensina Carla, que alerta para fugir dos produtos que prometem efeito anestésico. “Nunca se deve usar nenhum a substância que cause amortecimento. A mulher não vai sentir nada na hora da penetração e a movimentação dopênis é capaz de machucar muito sem que se perceba no momento, podendo até romper pregas e causar feridas graves, que depois vão dificultar o controle das fezes”.
A prática não dá muito prazer para quem é penetrado, isso porque, diretamente, é muito raro conseguir chegar ao orgasmo somente pelo ânus. Mas a fantasia, o envolvimento e o toque em outras zonas erógenas e no clitóris são capazes de tornar o momento muito gostoso se a mulher realmente estiver à vontade. “Tomando esses cuidados, o essencial é usar camisinha. Diferente da vagina, que tem um ph ácido capaz de promover maior proteção, o ânus é vulnerável a qualquer tipo de vírus e muito mais fácil de contrair doenças”, alerta.
Saia-justa na cama
Entre quatro paredes vale tudo, até ficar na maior saia-justa. Não, não estamos falando da peça de roupa que você esqueceu de tirar, antes fosse! A questão é sobre as situações constrangedoras que acontecem bem no meio da transa
Lua cheia, cama macia, meia luz, uma birita, e muito, muito tesão. Estava indo tudo muito bem, tudo muito bom, você já tirou a sandália, a roupa toda, o relógio, a calcinha… e de repente se vê na maior saia-justa. Não, você não esqueceu uma peça de roupa no corpo, mas antes fosse! Sabe quando acontece algo inesperado que atrapalha o prosseguimento dos trabalhos? Pode ser um pum na hora errada, uma palavra que soou mal, um nome trocado, enfim, uma saia-justa entre os lençóis. Você fica rubra, queria fazer um buraco no chão e enfiar a cabeça dentro. Ou então você ri de nervoso, finge que não aconteceu nada e torce pra nunca mais encontrar o sujeito na sua frente. É, meninas, são ossos do ofício. Quem tá na chuva é pra se molhar e quem tá na cama, mais cedo ou mais tarde, acaba passando por situações que podem ser bem constrangedoras para o casal.
Entre gemidos, sussurros e até gritos, você fica com a impressão de que o parceiro te chamou por outro nome. Olha aí a saia-justa! Dá pra levar a transa até o final ou melhor vestir a roupa e subir nas tamancas? A professora Letícia F. ficou paralisada, sem saber o que fazer. “Só ficava repetindo aquele nome dentro da minha cabeça ‘Rebeca-Rebeca-Rebeca’. Quem seria essa maldita Rebeca?”, lembra a professora, que só queria sair correndo do motel depois da primeira e provavelmente última transa do casal. “Eu tava fazendo o maior climão e ele todo fofo comigo, sem entender nada. Até que perguntou se tinha feito algo errado e me chamou de boneca. Daí entendi tudo: não existia ‘Rebeca’, eu é que tinha escutado errado. Ele me chamou de boneca!”, conta a boneca, quer dizer, Rebeca, ou melhor, Letícia, que imediatamente desfez a saia-justa e encheu o namorado de beijinhos.
Diante da filosófica questão “cospe ou engole?”, a jornalista Tereza B. sempre preferiu a primeira opção. Até que, num rompante de paixão, resolveu experimentar a coisa. Só que não deu muito certo… “Não agüentei aquele quente na minha garganta e vomitei na hora!”, conta. Saia-justa, justíssima! “Saí correndo pro banheiro, com a mão na boca, morrendo de vergonha. Ficou um clima chato, claro, mas ele riu e fiquei aliviada”, lembra a jornalista, que, depois dessa, nunca mais tentou se adaptar à prática. “Para não acontecer de novo, temos um acordo. Ele avisa quando está chegando perto e tiro a boca”. revela Tereza, que continuou namorando e inclusive se casou com o sujeito, superando em alto estilo o episódio pra lá de constrangedor.
Muitas mulheres deixam de fazer sexo anal por medo da saia-justa de passar cheque, ou seja, sujar o membro do parceiro. A entendedora do assunto L. M., que preferiu não dizer o nome com medo que os rapazes fizessem fila na porta, aconselha ter uma alimentação leve antes de se entregar aos prazeres da porta dos fundos. “Além disso, a mulher tem que ser caprichosa, usar a ducha higiênica para evitar sustos. Mas também é o seguinte: se acontecer, não é o fim do mundo. É normal. O homem que quer a todo custo fazer sexo anal tem que estar ciente de que é o lugar onde passam as fezes e a mulher não pode garantir de que vai estar tudo limpinho”, diz, confessando ainda que, alguma coisa der errado, o truque é pegar a camisinha usada e jogar logo no lixo. “Assim não há provas do crime”, ensina.
Quem nunca fez barulho ou soltou um arzinho pela frente bem na hora H? A vendedora Michele P. já e se saiu muito bem. “Dependendo da posição que a gente faz, é natural fazer barulhos, como se fosse um pum, mas não é. Sai pela vagina, porque entrou ar lá dentro”, explica, sem nem ficar vermelhinha. Para ela, se o cara não puder entender isso é porque é muito inexperiente. “Ou é ruim de roda mesmo! Esse tipo de coisa acontece nas melhores famílias. Se ficar um clima estranho, o jeito é avisar que não foi um pum. Que situação!”, brinca.
Para o sexólogo Arnaldo Risman, o que determina uma saia-justa na cama é a intimidade entre o casal – ou a falta dela! “Oficialmente, quem não tem intimidade não transa. Quando se tem vida sexual ativa, é preciso estar preparado para possíveis saias-justas e pum é algo muito pequeno diante da transa em si, em que o casal está entregue, totalmente nu. “São coisas da vida. Você vai se preocupar com algo tão insignificante? Por um lado, é até bom, porque a pessoa mostra que é normal, que é um ser humano como qualquer outro”, explica Dr. Arnaldo. Para ele, o importante é fazer o que se tem vontade, sem ultrapassar seus limites. “Se a pessoa se constrange com alguma coisa, deve conversar com o parceiro, dizer o que gosta e o que não gosta, negociar até chegar num acordo”, finaliza.
RELACIONAMENTO
Do amor ao ódio
Lados opostos da mesma moeda, a paixão pode se transformar em rancor
A moeda é a mesma: intensa, valiosa, disputada, perigosa. De um lado dela, o amor desmedido, apegado, arrebatado e cheio de expectativas. Do outro, o ódio, a decepção, a incompreensão. Às vezes, basta muito pouco para as faces girarem e, o que antes era felicidade e realização, se transforma em rancor, num sentimento amargo e mal resolvido, que prende ao passado. Entre traições, mentiras e ilusões alimentadas, nenhum final pode ser tão infeliz para um amor do que vertê-lo em ódio.
A prática e a manutenção da raiva é uma tarefa dura, estressante e ingrata. Mas, convenhamos, em certos momentos é quase impossível não sei deixar tomar por ela. Que o diga a professora Silvana Anamajás, 38 anos. Há dez anos, então casada há três, ela flagrou o marido e uma ex-colega sua de faculdade, juntos, na sua própria cama. "Eu não acreditava no que eu via. Eu tinha completa confiança nele, jamais me imaginaria numa situação tão humilhante quanto aquela e, mais ainda, que ele fosse me proporcionar isso. Julgava-o uma pessoa maravilhosa. A partir daí, fui descobrindo milhares de mentiras dele, milhares de vezes que ele me traiu, com meus amigos sabendo e tudo aquilo me expondo ao ridículo. Mas o pior foi ver aquilo na minha própria cama, na minha casa. Me descontrolei por completo naquele momento, chorei, gritei, coloquei os dois para fora como uma louca. Ficou uma ferida imensa aberta no meu coração", conta ela.
Os dois pouco se viram desde então. A separação foi providenciada por intermédio dos advogados e Silvana jamais atendeu a qualquer telefonema ou chamado do ex-marido. "Não tem o que justificar. Não quero ouvir a voz dele, não quero vê-lo saber que existe", afirma a professora, mesmo dez anos depois do ocorrido. "Não tem muito tempo, nos encontramos num evento, uma palestra. A simples presença dele me fez mal, me voltou à tona uma série de coisas que eu acreditava estar sublimando. Mas foi muita decepção, muita mentira. Sei que ainda carrego no coração ódio por ele. E isso é muito ruim, é um sentimento negativo, relacionado a uma pessoa negativa. Quero conseguir apagar isso da minha vida definitivamente", desabafa.
Foi traição também o que fez a roteirista Laís Amadeu, 29, ser tomada de ódio pelo ex-namorado, por quem nutria uma paixão avassaladora. "Nós namorávamos há quatro anos, não era um desconhecido. Quer dizer, era, porque eu achava que ele era uma coisa, mas na verdade, mostrou-se outra", comenta. Laís descobriu, por acaso, segundo ela, pelos e-mails do rapaz, que ele vinha tendo um caso com uma ex-namorada. Munida de provas, ela foi tomar satisfações. "Ele admitiu os encontros, mas ficou indignado por eu ter invadido a privacidade dele. Saiu esbravejando. Discutimos muito feio e nos separamos", conta. Mas o pior, ficou para depois. "Ele tinha feito uma dívida no meu cartão de crédito de três ternos que ele havia comprado. Fui atrás dele para que pagasse, mas ele não se dignou sequer a me atender. Sabia o que era, claro. Ainda mandou um recado dizendo que aquele era o preço que eu devia pagar por não conhecer meus limites, por invadir a privacidade dele. Fico me peguntando como uma pessoa que um dia me fez tão feliz, ser um pilantra tão descarado na realidade", lamenta-se ela, que pagou as dívidas sozinha, para não ficar com o nome sujo na praça.
Hoje, não olho mais na cara dele. Tenho que encontrá-lo toda semana na empresa, e isso me atormenta muito. Me sinto um lixo quando estou na presença dele
O amor incompreendido ou não correspondido também pode virar uma ferida, que vai se abrindo até tornar-se difícil de cicatrizar. É o que aconteceu com a advogada Paula Ferreira, 26. Apaixonada por um colega de trabalho, com quem engatou um breve romance sem nenhum desdobramento, ela sentiu-se iludida e desprezada. "Ele não teve nenhuma consideração pelo que eu sentia, não foi nem um pouco responsável pelo que cativou em mim. Passamos juntos uma semana, em que ele me deixou nas nuvens, apaixonada. Mas de um dia pro outro esfriou e não teve nem o respeito de me chamar para uma conversa. Hoje, não olho mais na cara dele. Tenho que encontrá-lo toda semana na empresa, e isso me atormenta muito. Me sinto um lixo quando estou na presença dele", confessa Paula.
O ódio é a expressão negativa do amor, segundo a psicóloga e terapeuta de casais Margareth Labate. "São, de certa maneira, muito parecidos, faces da mesma moeda, porque se nutrem da existência do outro", comenta. Sobre o caso específico de Paula Ferreira, Margareth acrescenta que só existe a raiva porque há um amor sem canalização. "Ela precisa estar atenta ao excesso de expectativas que ela deposita nas relações. O rapaz pode não ter agido corretamente com ela, mas não é disso que ela tem raiva. Ele também tem as suas razões para não ter dado cata ao relacionamento, não queria, não estava mais afim. O problema aí é a rejeição, a indiferença, que ele parece ter por ela. E essa sim, é pior do que o ódio. Se ele a detestasse, a questão fosse talvez, teoricamente, mais simples", acrescenta.
Despir o amor de sacrifícios é a melhor forma de mantê-lo longe de cobranças negativas e, conseqüentemente, de expectativas exageradas e prováveis decepções. "É preciso resgatar o essencial desse sentimento que é a incondicionalidade. É dar o amor sem quantificá-lo para transformá-lo em dívida, imaginando o que virá em troca de tal esforço. É claro que decepções, mentiras e traições são coisas amargas e justificam perfeitamente o surgimento de sentimentos negativos. Mas, nutri-los, não leva a absolutamente nada. É honesto vivê-los, consumá-los, mas sempre com o objetivo de afastá-los para manter a mente e o coração limpos e livres", diz Margareth. Só assim é possível amar nova e verdadeiramente.
Meu ex, atual amigo
Um amor bem resolvido pode deixar o carinho de herança para a amizade
Não são poucos os relacionamentos que terminam embalados pelo clássico "é melhor sermos apenas bons amigos". Falta de originalidade à parte, a frase pode sim ir além de um educado passa-fora. Por mais que para muitos pareça difícil trocar beijinhos no rosto e até confissões com quem já dividiu a cama, ser amiga do ex não é missão impossível. Desde que o carinho tenha resistido às turbulências de qualquer fim de relação e que haja vontade mútua e sincera de recomeçar.
Na teoria…
Na teoria, é tudo muito bonito. Mas o coração tem mesmo razões que a razão desconhece. "É estranho começar uma relação de amizade com uma pessoa que já dormiu sem roupa com você", acredita a jornalista Isabella Rebelo. Para ela, é muito difícil dissociar o título de ex-namorado do de novo amigo. "Bem ou mal, ele sabe tudo sobre você, conhece coisas que os amigos normais não conhecem. Por outro lado, isso já é um tremendo trunfo para ter uma espécie de amizade especial", diz ela.
A comerciante Tereza Porto defende a mesma teoria. "Eu acho que é uma coisa perfeitamente possível. Mas o amigo que também é ex-namorado não é um amigo como outro qualquer. Não dá para apagar o carimbo", garante.
Se tudo acaba em briga, é claro que não há chances de a amizade continuar por um simples fato: não há vontade.
Na prática…
Quem passa por isso afirma que o tempo se encarrega de fazer, e muito bem, o papel do removedor de rótulos. Os publicitários Paula Rocha e Bernardo Barbosa, que namoraram por oito anos, dizem que já nem se lembram dos tempos de escovas de dentes unidas. "Mesmo naquele tempo nós éramos grandes companheiros. Havia uma identificação muito grande entre a gente. Mas aconteceu uma transformação completa na relação", conta Paula.
Depois que os dois terminaram, passaram três necessários anos sem notícias um do outro. "Eu sentia muita saudade da amizade dele, mas achava que era impossível a gente ser amigo porque o nosso namoro foi muito intenso. Até que um dia a gente se encontrou e passou a noite num papo ótimo, ficamos rindo, conversando sobre tudo como se tivéssemos nos visto na véspera. E o que foi melhor, sem nenhuma mágoa. Aí eu refleti e vi que era ridículo desperdiçar a nossa identificação e as nossas afinidades em função de um preconceito bobo", lembra Paula.
O fim e o recomeço
A psicóloga Aline Mac Cord explica que o fator determinante para que o novo relacionamento dê certo é, obviamente, a forma com que o namoro termina. "Se tudo acaba em briga, é claro que não há chances de a amizade continuar por um simples fato: não há vontade. Mas quando um relacionamento amoroso termina, no caso uma relação madura, não um simples caso passageiro, encerra-se uma fase da relação entre as duas pessoas. A partir daí, elas passam a ser dois desconhecidos que precisam construir um novo relacionamento, partindo do zero", comenta.
É também impossível terminar um namoro e sair no dia seguinte com o ex, fazendo juras de amizade eterna. Segundo Aline, o relacionamento precisa passar uma fase de luto para poder ser reconstruído. "Os dois precisam de tempo, até porque se o namoro terminou, terminou por alguma discordância ou conflito que precisa ser resolvido. Quando isso acontece, ser amiga do ex-namorado é perfeitamente possível porque ele deixa de ser um ex-namorado para ser uma pessoa como outra qualquer", completa. Mas é importante saber que os dois precisam estar sintonizados no mesmo objetivo, ou seja, se as paixões e atrações ainda existem, o risco de uma decepção é grande.
É preciso dar tempo ao tempo. Amizades não se constróem da noite para o dia e tudo o que foi vivido como um casal de namorados deve ficar apenas na lembrança. A proximidade com um ex pode trazer crises de ciúme e insegurança. Por isso, é importante que os dois estejam bem resolvidos e dispostos a começar tudo do zero. Essa pode ser uma ótima oportunidade para se surpreender com novas qualidades e defeitos e ainda garantir um amigo diferente para toda a vida.
Coração dividido
Você já se apaixonou por duas pessoas ao mesmo tempo?
Parece um dramalhão mexicano, só que não estranhe se acontecer com você. Bastou olhmar para o rosto dele para perceber que está perdidamente apaixonada. No entanto, não é por ele, que sempre esteve ao seu lado. Seu companheiro você continua amando, e o relacionamento vai bem, obrigada. Mas esse novo homem, que apareceu na sua vida quando menos esperava, é um outro tipo de amor. E agora? Mais do que um dilema do coração, amar duas pessoas ao mesmo tempo vai contra as convenções sociais. Se o comportamento poligâmico parte de uma mulher, então, sai de baixo! São poucas as que conseguem aceitar o sentimento, e menos ainda as que ousam lutar contra o estigma, entregando-se a amores simultâneos.
Tema polêmico até nas telinhas, o amor múltiplo rendeu livro. A psicoterapeuta Noely Montes Moraes lançou este ano, com o título É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo? (ed. Musa), uma obra que passa por questões culturais, sociais e dilemas na vida moderna. Escrito em parceria com um grupo de alunos, a professora de psicologia da PUC de São Paulo discorre sobre as razões que levam o coração a se dividir. "No século XVIII, vendeu-se a idéia de que casamento e amor andam juntos. A fidelidade é, inclusive, defendida pela lei. Mas não dá para esperar que o amor vá durar o mesmo tempo que o casamento, pois ele é um sentimento, um ato de vontade. Como um casal pode jurar amor até que a morte os separe? Assim, teve início uma explosão de divórcios", conta Noely.
Para a psicóloga, no momento em que entendermos que um amor não anula o outro, muitos casamentos serão preservados: “É possível amar uma pessoa, estar muito bem com ela, e, ainda assim, se encantar com outra. O amor não tem regra, nem hora para chegar. Mas, se partimos do pressuposto que só podemos amar uma pessoa, acabamos caindo no preconceito de achar que há alguma coisa errada para termos despertado para outro homem. Essa conclusão é perigosa, podendo levar a terminarmos uma relação muito boa”, afirma a autora.
Polêmico para nós, o assunto não despertaria muito interesse em outras culturas. A exclusividade do coração pode ser pré-requisito em alguns relacionamentos, mas quando nos afastamos de nossa realidade, encontramos exemplos de poligamia espalhados pelo mundo. Dos haréns afegãos às famílias mórmons americanas, os homens parecem ter o aval para manter uma coleção de esposas. “Em nossa sociedade, a monogamia é uma questão cultural, tendo inclusive apoio religioso. São tentativas de legislar sobre o desejo humano, e, principalmente, sobre a sexualidade feminina. A nossa cultura é monogâmica, e tem tradição cristã. Inserida nesse contexto, quando a pessoa se percebe amando duas, entra em conflito”, analisa Noely.
Amar não é aceitar tudo
Mas quem é que garante que não existe conflito entre os felizardos poligâmicos? Rosana Braga é consultora em relacionamentos e autora do livro “Alma Gêmea – Segredos de um encontro”. Rosana, que já acreditava que o coração só bate forte por uma pessoa, teve ainda mais convicção sobre suas crenças durante a pós-graduação que faz em Sexualidade. “Assisti a uma aula com um Sheik, que, falando sobre sua cultura, e sobre a permissão para ter até quatro esposas, acabou entregando o jogo. O Sheik admitiu sentir carinho por todas, mas que o coração é de uma só. Isso ninguém pode mudar. Podemos sentir um carinho especial por mais de uma pessoa, e até chegar a confundir esse sentimento com amor, mas, no fundo, o coração sabe quem o desperta de modo diferente, mágico e único”, revela Rosana. Romântica inveterada, a consultora acredita no amor com direito a todos os defeitos que ele possa ter. “Quem busca em mais de uma pessoa o melhor que elas podem oferecer, na verdade, não ama ninguém. Vladimir Maiakovski escreveu sabiamente: Amar não é aceitar tudo. Aliás, onde tudo é aceito, desconfio que haja falta de amor. Ninguém é capaz de corresponder a todas nossas expectativas. Amor só existe realmente quando o que se sente acolhe o todo que o outro é. Sempre haverá reclamações, cobranças, desentendimentos e ajustes a serem feito. É nisso que consiste o crescimento”, afirma.
Pode até ser. Mas quem vive o drama, garante que não é nada agradável ter o coração dividido. Regina Racco, professora de artes sensuais e grande confidente de homens e mulheres em busca de resposta para os dilemas do amor, já escutou todo tipo de angústia. “Amar duas pessoas é um grande sofrimento, só que, para as mulheres, é pior. A cultura e a educação falam mais alto para nós. Conheço homens que vivem por 20 anos com duas pessoas. Chegam até a ter filhos com ambas. Isso sem sentir culpa alguma!”, diz Regina. Enquanto a traição masculina é aceita – e até esperada –, a feminina ainda choca. Quando acontece, é escândalo na certa. Fazendo um movimento contra a corrente, o filme “Eu Tu Eles” conta a história da nordestina Darlene, personagem interpretada por Regina Case. Livre do julgamento alheio, em meio ao sertão cearense, Darlene vivia com três maridos debaixo do mesmo teto. A naturalidade com que os parceiros encaravam a situação nos obriga a pensar se a monogamia não passaria de uma questão cultural, imposta pelo meio. “Somos pessoas sociais, externamos o que a sociedade nos ensina. São fatores, como a religião, que reprimem, fazendo com que desconsideremos novas possibilidades de relacionamento”, diz Regina Racco.
Apesar de saber que a monogamia é imposta, Regina é a favor da exclusividade. “Não nos conhecemos tão profundamente para saber o que podemos vir a sentir, mas acredito que quando você está amada e feliz, faz uma calefação no seu sentimento. Se aparece outra pessoa, é porque há uma brecha no relacionamento. São pequenas mágoas que vamos acumulando. Com o tempo, essas gotinhas viram um mar”, explica Regina.
Deixando de lado toda e qualquer convenção social, existiria resposta para esta questão? Um sentimento tão nobre como o amor poderia acontecer duas vezes, e logo ao mesmo tempo? A autora Noely afirma que sim. A professora Regina Racco diz que não. E já que o que vale é ter uma opinião, entra na roda a psicanalista Priscila Gaspar. “Em termos de sentimento, sim, é possível. E acontece. Uma relação nunca é igual a outra, e sempre alguém terá algo mais a oferecer. É como quando comentamos: Uhm, se colocar o rosto do Fulano no corpo do Cicrano, seria o homem perfeito. Só que o homem perfeito não existe! Devemos aceitar as limitações do nosso parceiro”, afirma Priscila.
Verdadeiro ou falso, o fato é que ninguém gosta de sofrer. Não se trata de desculpa para pular a cerca. O melhor é evitar. Mas, como conselho se fosse bom, não se dava, se vendia, nem adianta avisar. Quando o amor chega, sai debaixo, porque já era. E aí, haja coração. “Quando não nos permitimos viver os amores, acabamos sentindo culpa, e sofrendo pela abdicação de um deles. Mas, se não nos culpássemos, as coisas poderiam fluir bem. Quem diz se é certo ou errado é a cultura”, arremata Priscila. Cada um que fique com a sua verdade, ou espere até o momento em que o Cupido, embriagado de amor, bata sem querer mais uma vez na sua porta.
CULINÁRIA
Pizza de panela de pressão
INGREDIENTES
Massa
1 envelope de fermento biológico seco (10 g)
½ xícara (chá) de água morna
1 xícara (chá) de água
3 ½ xícaras (chá cheias) de farinha de trigo (500 g)
1 colher (sobremesa rasa) de sal
½ xícara (chá rasa) de farinha de trigo para polvilhar (60 g)
Recheio
molho de tomate
muçarela
orégano a gosto
MODO DE PREPARO
Massa
Em uma tigela, coloque fermento biológico seco, água morna e misture até o fermento dissolver. Adicione água e, aos poucos, farinha de trigo alternando com o sal. Vá sovando bem até formar uma massa lisa e homogênea.
Com as mãos, pegue pequenas porções de massa (100 g), faça 8 bolinhas, cubra com um pano e deixe descansar até dobrar de volume (cerca de 40 minutos).
Em uma superfície lisa e enfarinhada, abra a bolinha de massa com ajuda de um rolo, polvilhando farinha de trigo até formar um disco com espessura fina (+/- 20 cm de diâmetro).
Montagem
Unte com azeite o fundo de uma panela de pressão, coloque um disco de massa, espalhe o molho de tomate de sua preferência, polvilhe muçarela ralada e salpique orégano a gosto.
Tampe a panela de pressão e leve ao fogo médio até chiar. Assim que chiar, desligue o fogo, retire a pressão da panela e sirva a pizza em seguida. Repita o mesmo procedimento com o restante da massa e cobertura.
Variações de cobertura:
Calabresa em rodelas com queijo prato
Frango cozido de desfiado com queijo cremoso
Presunto picado com azeitonas e ovos cozidos em rodelas
Rúcula com muçarela (faça a pizza com queijo muçarela e, depois de tirá-la da panela, acrescente as folhas de rúcula e sirva).
Dica
Use sempre ou molho de tomate ou ketchup. Não coloque tomate em rodelas pois ele umedece a massa e ela não fica cozida.
RENDIMENTO
8 porções
Mousse de chocolate
INGREDIENTES
Creme
1 xícara (chá) de água (240 ml)
¾ xícara (chá) de açúcar (140 g)
100 g de manteiga (9 colheres de sopa)
540 g de chocolate meio amargo picado (4 xícaras de chá)
6 ovos
Cobertura
1 xícara (chá) de creme de leite fresco (240 ml)
240 g chocolate meio amargo picado (1 ½ xícara de chá cheia)
MODO DE PREPARO
Creme
Em uma panela, coloque água e açúcar e leve ao fogo médio, mexendo sempre, até ferver e o açúcar dissolver. Abaixe o fogo e cozinhe lentamente por 5 minutos até formar uma calda de açúcar. Reserve.
Derreta, em uma outra panela, manteiga em fogo baixo. Assim que ficar líquida adicione chocolate meio amargo picado e misture bem até que o chocolate também derreta e fique em creme liso. Junte a calda de açúcar (feita acima), apague o fogo e deixe esfriar. Adicione 6 ovos e misture bem para formar um creme homogêneo.
Pegue uma fôrma redonda de fundo falso (24 cm de diâmetro X 8 cm de altura), unte com manteiga. Forre o fundo com papel manteiga e cubra a fôrma, por fora, com papel alumínio para que a água do banho-maria não atrapalhe o cozimento.
Coloque a mistura de chocolate dentro da fôrma e leve ao forno médio, pré-aquecido a 180°C, em banho-maria por 50 minutos. Depois deste tempo retire do forno e deixe esfriar completamente.
Cobertura
Coloque em uma panela creme de leite fresco e leve ao fogo baixo até esquentar. Retire do fogo, adicione chocolate meio amargo picado e misture até formar um creme homogêneo e o chocolate derreter.
Deixe esfriar. Coloque este creme sobre a torta pronta (reservada acima), sacudindo a fôrma para espalhar bem. Leve para a geladeira até a cobertura ficar firme (+/- 2 h). Desenforme e sirva em seguida com chantilly ou sorvete de creme.
RENDIMENTO
10 porções
Receita de bolinho de Doritos
Ingredientes
1 Kg de mandioca amassada
1 ovo
Sal
500g de queijo manteiga
½ xícara de farinha de trigo
1 cebola branca picada finamente
Pimenta do reino
3 pacotes de Doritos
1 xícara de farinha de rosca
Coentro fresco picado
Modo de preparo
Misture a mandioca amassada com a farinha de trigo, o ovo e a cebola. Tempere com sal e pimenta branca e amasse tudo até misturar bem. Bata o Doritos no liquidificador, junte a farinha de rosca e o coentro picado. Unte as mãos com manteiga e forme as bolinhas com a massa de mandioca. Recheie com um pedaço de queijo manteiga e passe as bolinhas na farinha de Doritos. Frite-os sob imersão em óleo quente.
Rendimento: aproximadamente 40 bolinhas
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