SINUSITE X INVERNO
Ingestão de líquidos ajuda a prevenir a doença
A sinusite é uma congestão nasal que dificulta a respiração, causando incômodos que podem ser leves, moderados ou graves. Ela pode estar associada a um resfriado ou ser de fundo alérgico ou até mesmo ser causada pela diferença brusca de pressão. Além do desconforto, se caracteriza por dores de cabeça e nas faces além de febre, coriza e espirros.
“No inverno, as sinusites podem ser difíceis de evitar já que o ar fica mais seco e nós nos aglomeramos em ambientes fechados. Mas a ingestão constante e satisfatória de líquidos pode fazer evitar crises ou minimizar os sintomas”, alerta o otorrinolaringolosista Pedro Telles.
Ele explica que a excreção de muco acontece o tempo todo e tem uma importância vital na medida em que elimina possíveis inimigos, cumprindo a função de manter o corpo livre de vírus e bactérias. E, neste sentido, a água desempenha um papel indispensável na medida em que facilita a excreção. “Um organismo bem hidratado é fundamental para driblar a sinusite seja ela alérgica ou infecciosa”, afirma o especialista.
Além disso, a qualidade do ar que respiramos precisa ser levada em consideração. Em cidades grandes em que ele está comprometido, ambientes fechados com pouca circulação, presença de fumaça de cigarro ou de muita poeira, são fatores externos que potencializam o aparecimento de crises.
A consulta a um profissional também pode evitar que elas se repitam ou que se intensifiquem. O tratamento geralmente consiste na prescrição de anti-alérgicos e corticoides. Casos mais leves podem ser resolvidos com lavagem das vias nasais com soro fisiológico ou água morna com uma pitada de sal. Contudo, também é preciso ficar atento à duração das crises porque a sinusite pode ser crônica. “Em alguns casos mais graves pode ser necessária cirurgia para corrigir obstruções, como o desvio de septo”, afirma o médico.
TRISTEZA E DEPRESSÃO
Ficar triste é bem diferente do que enfrentar um quadro de depressão. Ambos surgem por consequência de algum acontecimento da vida. É preciso se atentar aos reais sintomas para não confundi-los e, se necessário, procurar um tratamento especializado.
A dra. Simone Barazzetti Olsson, psiquiatra, explica sobre as diferenças entre a tristeza e a depressão. Ela diz que quando a pessoa está triste ela consegue perceber que, de fato, há um motivo específico. “Apesar da tristeza, a pessoa continua comendo, dormindo, estudando, trabalhando e tendo lazer. Ela é mais passageira”, esclarece. Já na depressão a pessoa perde suas vontades. “Quando ela começa a argumentar de maneira ilógica, desproporcional, sem esperanças deve-se ficar alerta, porque pode ser sinal de depressão”, indica a doutora.
Ela conta que a depressão é uma doença que tem causa multifatorial. A dra. Simone diz que “há uma interação entre fatores biológicos, sociais, psíquicos e genéticos, que fazem a doença se manifestar ou não”. Isso significa que a pessoa pode desenvolver a depressão depois de ter passado por algum trauma, como a morte de um ente querido, por exemplo.
Sentir tristeza é normal. Mas a depressão não é. A doutora Simone conta que dependendo da vulnerabilidade genética da pessoa e de sua situação psicossocial, ela pode desenvolver essa doença. “Costumo dizer que deixa de ser tristeza e vira depressão quando a pessoa sente que seus pensamentos (negativos) e seu comportamento já não dependem mais de sua vontade. Ela se sente dominada pela necessidade de ficar na cama ou pelo desânimo e não responde mais a estímulos da família ou outras fontes de prazer”, descreve.
Dentre outros sintomas têm-se o humor deprimido, cansaço frequente, choro, medos em geral, insônia ou sonolência, falta ou excesso de apetite, esquecimento, pensamentos negativos. “É uma doença que precisa ser medicada. Antidepressivos são muito eficazes quando a doença já está estabelecida, não são usados preventivamente”, alerta a psiquiatra.
Ela indica ter uma vida saudável para, ao menos, tentar deixar a depressão longe. Ela relata que “ter uma alimentação equilibrada, realizar atividades físicas, evitar o estresse da rotina, garantir boas horas de sono e fazer psicoterapia costumam proteger contra o aparecimento desta doença, mas infelizmente não "blindam" a mente”.
A dra. Simone Barazzetti Olsson, psiquiatra, explica sobre as diferenças entre a tristeza e a depressão. Ela diz que quando a pessoa está triste ela consegue perceber que, de fato, há um motivo específico. “Apesar da tristeza, a pessoa continua comendo, dormindo, estudando, trabalhando e tendo lazer. Ela é mais passageira”, esclarece. Já na depressão a pessoa perde suas vontades. “Quando ela começa a argumentar de maneira ilógica, desproporcional, sem esperanças deve-se ficar alerta, porque pode ser sinal de depressão”, indica a doutora.
Ela conta que a depressão é uma doença que tem causa multifatorial. A dra. Simone diz que “há uma interação entre fatores biológicos, sociais, psíquicos e genéticos, que fazem a doença se manifestar ou não”. Isso significa que a pessoa pode desenvolver a depressão depois de ter passado por algum trauma, como a morte de um ente querido, por exemplo.
Sentir tristeza é normal. Mas a depressão não é. A doutora Simone conta que dependendo da vulnerabilidade genética da pessoa e de sua situação psicossocial, ela pode desenvolver essa doença. “Costumo dizer que deixa de ser tristeza e vira depressão quando a pessoa sente que seus pensamentos (negativos) e seu comportamento já não dependem mais de sua vontade. Ela se sente dominada pela necessidade de ficar na cama ou pelo desânimo e não responde mais a estímulos da família ou outras fontes de prazer”, descreve.
Dentre outros sintomas têm-se o humor deprimido, cansaço frequente, choro, medos em geral, insônia ou sonolência, falta ou excesso de apetite, esquecimento, pensamentos negativos. “É uma doença que precisa ser medicada. Antidepressivos são muito eficazes quando a doença já está estabelecida, não são usados preventivamente”, alerta a psiquiatra.
Ela indica ter uma vida saudável para, ao menos, tentar deixar a depressão longe. Ela relata que “ter uma alimentação equilibrada, realizar atividades físicas, evitar o estresse da rotina, garantir boas horas de sono e fazer psicoterapia costumam proteger contra o aparecimento desta doença, mas infelizmente não "blindam" a mente”.
AROMATERAPIA
Você já ouviu falar em aromaterapia? A palavra parece familiar não é mesmo? Aroma se remete a “cheiro”, e terapia a “cura”. Essa técnica que envolve óleos essenciais surgiu na França nas primeiras décadas do século passado, e utiliza óleos de plantas retirados através da destilação a vapor para os mais diversos tratamentos.
Eles exercem influência no corpo e na mente, e funcionam como antibióticos naturais, prevenindo e tratando os sintomas físicos, mentais, emocionais e energéticos. Isto porque cada óleo essencial possui em sua composição inúmeros componentes químicos, o que o torna indicado para diversos casos.
Um bom exemplo é o óleo essencial de lavanda - lavandula oficinallis, que dentre suas inúmeras funções, possui ação calmante e por isso é frequentemente utilizado em casos de insônia e também ação anti-histamínica, o que o torna ideal para casos manifestações alérgicas na pele.
Eles penetram no organismo através do sistema respiratório, olfativo ou até mesmo pela pele, sendo completamente absorvidos. E podem ser usados de diversas maneiras: em massagens, inalações, sabonetes, misturados com cremes, compressas, escalda-pés, no banho entre outras. “Os óleos essenciais alcançam a corrente sanguínea através da pele, oferecendo assim efeitos físicos como desintoxicação do organismo, emulsificação de células de gordura, ou se desejar podem ser utilizados para regeneração celular, clareamento de manchas, entre outros”, complementa a Aromaterapeuta e diretora da Harmonie Daiana Petry.
A aromaterapia não pode ser utilizada por qualquer pessoa. Alguns óleos essenciais são proibidos para hipertensos como o alecrim, hortelã-pimenta, eucalipto, canela, cravo e gengibre. “É fundamental que antes de utilizar consulte um profissional (aromaterapeutas, naturólogos e farmacêuticos). Pois o uso sem conhecimento adequado pode causar sérios danos. Como queimaduras de pele, dores de cabeça, naúseas, entre outros” explica Daiana Petry.
As gestantes também devem evitar o uso de óleos essenciais tanto na forma de massagens como através de aromatizantes ambientais. O feto ainda não está com seu fígado bem formado, o que dificulta a metabolização de forma correta dos componentes do óleo essencial.
“Se você ainda não conhece e quiser usar algum óleo essencial, leia alguns livros de aromaterapia, existem diversos cursos. Vale à pena conhecer e desfrutar destas maravilhas, mas sempre com muita responsabilidade”, finaliza a aromaterapeuta.
Eles exercem influência no corpo e na mente, e funcionam como antibióticos naturais, prevenindo e tratando os sintomas físicos, mentais, emocionais e energéticos. Isto porque cada óleo essencial possui em sua composição inúmeros componentes químicos, o que o torna indicado para diversos casos.
Um bom exemplo é o óleo essencial de lavanda - lavandula oficinallis, que dentre suas inúmeras funções, possui ação calmante e por isso é frequentemente utilizado em casos de insônia e também ação anti-histamínica, o que o torna ideal para casos manifestações alérgicas na pele.
Eles penetram no organismo através do sistema respiratório, olfativo ou até mesmo pela pele, sendo completamente absorvidos. E podem ser usados de diversas maneiras: em massagens, inalações, sabonetes, misturados com cremes, compressas, escalda-pés, no banho entre outras. “Os óleos essenciais alcançam a corrente sanguínea através da pele, oferecendo assim efeitos físicos como desintoxicação do organismo, emulsificação de células de gordura, ou se desejar podem ser utilizados para regeneração celular, clareamento de manchas, entre outros”, complementa a Aromaterapeuta e diretora da Harmonie Daiana Petry.
A aromaterapia não pode ser utilizada por qualquer pessoa. Alguns óleos essenciais são proibidos para hipertensos como o alecrim, hortelã-pimenta, eucalipto, canela, cravo e gengibre. “É fundamental que antes de utilizar consulte um profissional (aromaterapeutas, naturólogos e farmacêuticos). Pois o uso sem conhecimento adequado pode causar sérios danos. Como queimaduras de pele, dores de cabeça, naúseas, entre outros” explica Daiana Petry.
As gestantes também devem evitar o uso de óleos essenciais tanto na forma de massagens como através de aromatizantes ambientais. O feto ainda não está com seu fígado bem formado, o que dificulta a metabolização de forma correta dos componentes do óleo essencial.
“Se você ainda não conhece e quiser usar algum óleo essencial, leia alguns livros de aromaterapia, existem diversos cursos. Vale à pena conhecer e desfrutar destas maravilhas, mas sempre com muita responsabilidade”, finaliza a aromaterapeuta.
CHÁ CONTRA DEPRESSÃO
O efeito calmante e diversos outros benefícios da erva de São João
Muitas pessoas sofrem de depressão e acabam ficando dependentes dos medicamentos utilizados no tratamento. Por isso o ideal é tentar combater o problema ainda no início, procurando a ajuda de um profissional. Mas a alimentação correta pode ser uma grande aliada! Uma dica é o chá de erva de São João, que ajuda a manter o equilíbrio emocional, além de ter efeito calmante contra a insônia e a TPM.
XÔ DEPRESSÃO
Dicas para combater o mal do século
Várias pesquisas já confirmaram que as mulheres são mais propensas a depressão. Ela está tão presente no dia a dia das pessoas que dificilmente alguma não conhece alguém com o transtorno ou convive com a doença.
Para muita gente, os remédios podem ser a única saída, mas nem sempre. Atitudes simples no dia a dia às vezes são mais difíceis de fazer, entretanto, os resultados em longo prazo serão muito melhores para sua qualidade de vida.
Adorar um animal de estimação, por exemplo, é muito benéfico. Estudos revelam que brincar com um cão ou gato combate a tristeza e mantém a mente ocupada.
CAFÉ AJUDA A EVITAR A DEPRESSÃO
Mulheres que consomem mais a bebida são 20% menos propensas à doença
As mulheres são duas vezes mais propensas a sofrerem de depressão que os homens e, embora alguns fatores possam desencadeá-la mais facilmente, um novo estudo mostrou que aquelas que consomemquatro ou mais xícaras de café por dia são até 20% menos propensas que as que quase não tomam a bebida a ficarem deprimidas.
Além de evitar a depressão, o consumo de café ajudou as mulheres a manter o envelhecimento muscular e a fadiga muscular bem longe. O estudo foi publicado no “Archives of Internal Medicine” e acompanhou um grupo desde 1996. "Uma pequena quantidade de café por dia pode mantê-lo mais ativo e mais feliz, e que pode resultar, a longo prazo, na melhor saúde do cérebro", disse Dr. Alberto Ascherio, um dos pesquisadores.
Além de evitar a depressão, o consumo de café ajudou as mulheres a manter o envelhecimento muscular e a fadiga muscular bem longe. O estudo foi publicado no “Archives of Internal Medicine” e acompanhou um grupo desde 1996. "Uma pequena quantidade de café por dia pode mantê-lo mais ativo e mais feliz, e que pode resultar, a longo prazo, na melhor saúde do cérebro", disse Dr. Alberto Ascherio, um dos pesquisadores.
O médico advertiu ainda que os resultados da pesquisa são preliminares, mas que são um alívio para as preocupações com pacientes mulheres que consomem muito café na meia idade. A média entre as mulheres participantes era de 63 anos. Os resultados mostram ainda que a probabilidade dessas mulheres terem hipertensão, obesidade e colesterol alto também é menor do aquelas que engerem menos café.
RICOS E DEPRIMIDOS
Pesquisa da OMS mostra que nações ricas têm maior número de pessoas com depressão
Um levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mostrou que a depressão é o transtorno psiquiátrico que mais cresce no mundo e os mais atingidos são os países ricos. A média de deprimidos entre as nações com renda alta é de 14,6% da população, enquanto os países em desenvolvimento tem 11% de pacientes com o transtorno.
A pesquisa foi liderada pela professora Evelyn Bromet, da Universidade de Nova York e ouviu 89 mil pessoas em 18 países, entre eles o Brasil. Segundo ela, não há uma explicação única e definitiva para os índices. “A desigualdade social, em geral maior nos países de alta renda do que nos de baixa, leva a problemas crônicos, que incluem a depressão”.
Como a desigualdade social no Brasil ainda é alta, o país teve índice de 18% de pessoas com depressão, o mais alto entre as nações em desenvolvimento, enquanto o Japão teve o menor índice de todos, com apenas 6,6%.
No entanto, apesar da diferença entre países ricos e pobres ser de apenas 3,6%, a maior preocupação de Bromet é sobre a permanência do quadro depressivo durante a vida dos pacientes. “O que me impressiona é que na maioria dos países o tempo de permanência está entre 10% e 20%”, alertou ela.
Ficar atenta ao quadro de depressão é importante para reverter o transtorno. Aos primeiros sinais, procure um médico. Segundo a OMS, o diagnóstico de transtorno depressivo pode ser difícil, mas existem nove sintomas determinantes.
Se você se enquadrar nos dois primeiros sintomas e pelo menos mais quatro dos seguintes, é bom procurar ajuda.
- Humor deprimido a maior parte do diagnóstico
- Perde de interesse/satisfação na maior parte das atividades
- Perda ou aumento de peso significativo
- Quadro de insônia ou hipersônia (dormir demais)
- Agitação ou lentidão psicomotora
- Fadiga ou perda de energia
- Falta de autoestima ou sentimentos de inadequação e culpa
- Capacidade intelectual ou de concentração diminuída, ou indecisão e dúvida
- Ruminações sobre morte, pensamentos suicidas e tentativa de suicídio.
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