Oslo, 25 jul (EFE).- O suposto autor dos atentados da Noruega, Anders Behring Breivik, abandonou nesta segunda-feira o tribunal do distrito de Oslo após comparecer durante apenas meia hora a uma sessão a portas fechadas diante do juiz instrutor pelo massacre de 93 pessoas na sexta-feira passada.
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Os dois veículos policiais com vidros escuros que levaram o detido até as dependências judiciais deixaram novamente o edifício entre forte aparato de segurança após as 14h30 do horário local (9h30 de Brasília).
O juiz que trata do caso do duplo atentado da Noruega, no qual 93 pessoas morreram, decretou nesta segunda-feira a prisão provisória do autor confesso dos dois ataques,.
O detido se declarou "inocente", apesar de ter admitido à Polícia que foi o único autor do duplo ataque.
Breivik, um norueguês de 32 anos definido como fundamentalista cristão, ultradireitista e que declarou ódio ao Islã, tinha solicitado a presença da imprensa durante seu depoimento, a fim de conseguir uma maior repercussão para suas teses.
Segundo os veículos de comunicação noruegueses, sua intenção era se apresentar ao juiz com uniforme policial, tal como estava quando perpetrou o massacre no acampamento dos jovens social-democratas.
Finalmente, o juiz determinou que o comparecimento fosse realizado a portas fechadas para evitar conceder uma plataforma midiática ao suposto autor do duplo atentado e também por razões de segurança.
O detido admitiu nos interrogatórios policiais anteriores que a tragédia foi "atroz", mas "necessária", como relatou posteriormente à imprensa seu advogado.
Além disso, seu defensor relatou que Breivik afirma não sentir remorso pelo massacre que cometeu, alegando que iria desencadear sua "revolução".
O acusado compareceu diante do juiz com mais de 45 minutos de atraso, já que dois homens tentaram bloquear a passagem do veículo policial que o custodiava.
Além disso, grupos de cidadãos concentrados em frente ao tribunal repreenderam seu advogado questionando aos gritos: "Como pode defender esse assassino?" e "Diga a seu cliente que queime no inferno". EFE
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