segunda-feira, 12 de setembro de 2011


Síndrome do Pânico prejudica a vida social e profissional do paciente

Ansiedade e estresse estão ligados a esse distúrbio psicológico

Por Especialistas
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Durante a crise de pânico, a pessoa fica pálida, com fraqueza nas pernas, sudorese excessiva, falta de ar, dores no peito, náuseas, tonturas, e até mesmo palpitações, o que leva a pessoa a achar que vai morrer

A primeira classificação oficial da Síndrome do Pânico ocorreu em 1980 e foi publicada pela Associação Americana de Psiquiatria, e vem tornando-se uma doença cada vez mais conhecida e estudada. Ela faz parte dos transtornos deansiedade, juntamente com as fobias. O indivíduo que tem esse distúrbio começa a reagir no momento da crise como se estivesse acontecendo algo muito ruim com ele ou com alguém que ama. Os sintomas físicos são incontroláveis, porém os exames tradicionais da medicina costumam não diagnosticar absolutamente nada. Nas pessoas com crise de pânico instala-se o que chamamos de "medo do medo", isto é, medo que a crise retorne e com eles seus sintomas.


Geralmente pessoas extremamente produtivas costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres, são bastante exigentes consigo mesmas, não convivem bem com os erros e frustrações, tem tendência a se preocupar excessivamente com os problemas, criam uma autoimagem negativa, são perfeccionistas e tem uma necessidade de estar no controle de tudo. O organismo e a mente ficam esgotados por causa do estresse e sofrem com as cobranças internas e preocupações. Esses dois sentimentos acabam remoendo internamente o paciente. São um bom exemplo de como distúrbios emocionais podem sacrificar o corpo. 
Normalmente, durante a crise de pânico, a pessoa fica pálida, com fraqueza nas pernas, há uma sudorese excessiva, falta de ar com dores no peito, tremores, náuseas, tonturas, e até mesmo uma palpitação no coração, o que leva a pessoa a achar que vai morrer.


Qualquer estímulo interno como uma dor, um barulho, um cheiro, uma tontura, entrar no metrô, num túnel pode remeter à situação das crises anteriores e desencadear uma nova situação de pânico. A vida começa a ficar limitada e com isso vai comprometendo sua vida pessoal e profissional. Algumas não conseguem mais ficar sozinha ou entrar em um elevador, ter medo de dirigir e passam a não mais sair de casa. Esse tipo de fobia foi denominado ?Agorafobia?, e impede que a pessoa fique tranquila sem a presença de outro individuo.  
Estresse pós-traumático


Após um assalto, sequestro ou acidente, é comum desenvolver o que chamamos de estresse pós-traumático, que está bastante ligado a síndrome do pânico. Os pacientes com esse tipo de síndrome têm forte sensação de que vai reviver a situação a qualquer momento, e tem sensações ruins com qualquer fato que lembre o motivo de seu trauma.


A ansiedade e a depressão são outros quadros que estão sendo relacionados com a síndrome do pânico. Na ansiedade a pessoa começa a gerar muita energia na mente, pensamentos que não existem e assim geram uma agitação interna. Esses pensamentos podem retornar a mente ao passado com frases: Quando eu morava naquela casa eu era mais feliz, se eu tivesse feito aquele curso hoje estaria melhor, naquele tempo tudo era melhor. 
Ou ansiedade antecipatória (quando tentamos controlar o que ainda vai acontecer): e se a gasolina acabar, e se eu for mandado embora do emprego, e se eu não pagar minhas contas, e se alguém que eu amo vier a falecer, e se eu morrer.


Todos esses pensamentos que não existem estão consumindo uma energia absurda e com isso gerando, inseguranças, cobranças emocionais interiores, preocupação, nervosismo, baixa estima, e os medos, que se transformam rapidamente em pânico se não forem elaborados.


No próximo artigo, trarei mais informações sobre síndrome do pânico e outros distúrbios relacionados a essa mal

O que é Câncer de mama?

É o tipo de câncer mais frequente na mulher brasileira e consiste no desenvolvimento anormal das células da mama, que multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno.

Fatores de risco

Se uma pessoa da família - principalmente a mãe, irmã ou filha - teve essa doença antes dos 50 anos de idade, a mulher tem mais chances de ter um câncer de mama. Quem já teve câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, também deve ficar atenta. As mulheres com maior risco de ter o câncer de mama devem ter cuidados especiais, fazendo, a partir dos 35 anos de idade, o exame clínico das mamas e a mamografia, uma vez por ano.

Sintomas

O sintoma do câncer de mama mais fácil de ser percebido pela mulher é um caroço no seio, acompanhado ou não de dor. A pele da mama pode ficar parecida com uma casca de laranja. Também podem aparecer pequenos caroços embaixo do braço. Deve-se lembrar que nem todo caroço é um câncer de mama e, por isso, é importante consultar um profissional de saúde.
Getty Images

Diagnóstico

Toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar anualmente um ambulatório, centro ou posto de saúde para realizar o exame clínico das mamas. Além disso, toda mulher entre 50 e 69 anos deve fazer, pelo menos, uma mamografia a cada dois anos. O serviço de saúde deve ser procurado mesmo que não tenha sintomas!
O exame clínico das mamas é realizado por médico ou enfermeiro treinado para essa atividade. Nesse exame, poderão ser identificadas alterações nas mesmas. Se for necessário, será indicado um exame mais específico, como a mamografia.

A mamografia é um exame muito simples que consiste em um raio-X da mama e permite descobrir o câncer quando o tumor ainda é bem pequeno.

O que é Depressão?

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.

Causas

A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

Sintomas

São sintomas de depressão:
  • Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
  • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
  • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
  • Desinteresse, falta de motivação e apatia
  • Falta de vontade e indecisão
  • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
  • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
  • A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
  • Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
  • Perda ou aumento do apetite e do peso
  • Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
  • Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

Tratamento

O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.

Tipos

Sinônimos: diabete, diabetes mellitus

Tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a esse hormônio. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.
Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. Ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.

Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo - ou não - persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.
Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos. Podem ser: defeitos genéticos da função da célula beta; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.); defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).

Use decotes a seu favor e chame atenção aos pontos fortes

Conheça o corte adequado para cada ocasião e o que se adapta às suas necessidades

Por Minha Vida
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Ele faz toda a diferença em uma produção. Dependendo do modelo, o decote pode transmitir impressões e imagens distintas. Saiba usá-lo a seu favor, valorizando seus pontos fortes e camuflando aqueles que considera menos atraentes. Favoreça o visual desejado brincando com os cortes: 
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Canoa 
Sinônimo de elegância, ele faz os ombros parecerem maiores e é recomendado para mulheres de seios pequenos e quadris largos, que queiram equilibrar a silhueta. Por outro lado, "decotes redondos, não muito profundos, disfarçam o excesso de busto", indica a consultora de moda Ângela Valieira. Combinado com mangas, o corte deixa o visual despojado para festas informais. Colares compridos são o complemento perfeito, pois alongam o visual. 
Decote dá um toque especial ao look - Foto: Getty Images
Quadrado 
Por valorizar a região do colo e pescoço e ainda oferecer bastante sustentação, o modelo é indicado a quem tem seios grandes. Um truque para mulheres que têm busto pequeno é usar alças trabalhadas, com detalhes bordados ou babados.

Tomara que caia 
Muitas mulheres podem investir no tomara que caia, o segredo está no tecido. Panos soltinhos e leves favorecem quem tem pouco busto, já que não marcam. "Quem tem seios médios pode optar por tecidos mais grossos que oferecem mais estabilidade. Para as mulheres de muito seio, existem até versões com suporte especial nas laterais", explica a especialista. O modelo com alcinhas centrais que amarram no pescoço também dá mais segurança e é democrático: o detalhe suaviza a linha dos ombros, tornando-o adequado até para quem tem costas largas.

Efeito X 
Um detalhe como o decote em X é capaz de transformar o colo de uma mulher no centro das atenções de toda a produção. Além de garantirem um acabamento elegante, faixas cruzadas propiciam mais segurança para seios fartos que o decote tomara que caia. Mas como o efeito é ousado, evite se seu sutiã for tamanho GG e abra mão de acessórios chamativos ou outros atrevimentos no resto da produção. 
Cuidado na hora de adotar o decote - Foto: Getty Images
Em gota 
Bem ousado, ele é um parceiro clássico do vestido longo. O detalhe, um vão que pode ser mais ou menos aberto, exige curvas em forma e seios na medida para não escapar.

Coração 
O mais romântico dos decotes é cortado em duas curvas que lembram a parte de cima de um coração. É conhecido também por meia-taça, podendo ser com ou sem alças. O formato côncavo costuma chamar um pouco mais de atenção que o quadrado. Então, caso tenha seios grandes, observe-se bem em frente ao espelho para se sentir segura.

Decote em V 
O corte é certeiro para alongar tronco e pescoço, já que aumenta a distância entre colo e queixo. Democrático, pois valoriza qualquer tipo de seio, ele também desvia a atenção dos ombros e quadris largos. O cuidado deve ficar apenas para a hora de escolher a profundidade adequada a cada idade e ocasião. Se você tem seios fartos, tente não colocá-los numa armadilha: "uma dica é usar uma blusa de decote quadrado por baixo, criando uma linha reta que dá mais segurança", ensina Ângela. Nos vestidos, o recorte geométrico favorece as mulheres de corpo em forma de triângulo invertido.  
Um ombro só 
Fica perfeito em mulheres com seios pequenos ou médios. As de ombros largos também podem investir nesse decote, que cria linhas diagonais e deixa a silhueta esbelta. Quem tem seios volumosos deve evitá-lo, pois ele não garante uma boa sustentação. Para ajudar, você pode optar por um sutiã tomara que caia ou usar alças adaptáveis, desde que prenda os dois lados para que fique simétrico.

Truques para seios pequenos: 
- Babados, apliques e franzidos no decote criam volume na parte superior;
- Modelos transpassados, frente única ou os que trazem algum tipo de textura na área dão o mesmo efeito;
- Tomara que caia muito apertado ou de tecido muito grosso pode achatar ainda mais o busto.

Dicas para seios grandes: 
- Fuja da frente única. Ela é difícil de usar com sutiã reforçado;
- Decote suavemente franzido protege o colo e delineia o volume;
- Abuse de suéter ou cardigã com decote em V. As malhas também criam linhas verticais que alongam o tronco.
Namoro tem prazo de validade?


Entrevista com Alexandre Bez - psicólogo
Por que você afirma que namoro tem prazo de validade? Como chegou ao número limite de três anos?




O namoro tende a se desgastar principalmente quando uma das partes tem o intuito de ter uma relação mais profunda, como o casamento. O namoro não pode entrar na fase de acomodação, que se dá quando um dos dois, geralmente o homem, fica desleixado. Deixa de ser carinhoso, atencioso e educado. Não sente a necessidade de impressionar, não se preocupa em satisfazer a namorada e quase sempre a freqüência das relações sexuais diminui.
O limite de três anos foi determinado pelos próprios casais que passaram pelo meu consultório e pela observação que fiz de conversas entre outros casais. Claro que este “prazo” não vale para namoro entre adolescentes, já que os mesmos não estão preparados para a vida adulta. O período foi calculado para quem já tenha terminado os seus estudos e esteja estabelecido financeiramente.
Se passado esse período de três anos, não houver interesse de uma das partes em dar o próximo passo, o que fazer?
A decisão a ser tomada vai depender do interesse das partes envolvidas. Não é possível estabelecer uma única solução, já que o que importa é a dinâmica do casal e isso não pode ser generalizado.
O segredo de qualquer relacionamento é a conversa. Quanto mais o tempo passa, mais o desgaste é certo e, para evitá-lo, o diálogo é o caminho mais curto. O problema é que o diálogo não é praticado pela maioria dos casais e a paciência, que já é escassa, tende a se esgotar ainda mais. O desgaste pode ser irreversível para alguns casais.
Hoje em dia parece não haver muita diferença entre morar junto e o casar. São compromissos com pesos diferentes? Qual a diferença?
A diferença já começa pela própria nomenclatura e pelos termos da lei, além do peso emocional sobre as pessoas. O morar junto, para muitos, é considerado um relacionamento menos sério e mais light. Uma percepção falsa, já que muitas uniões estáveis causam mais problemas do que o próprio casamento. Morar junto funciona como um test-drive, mas não é produtivo como relação eterna. Pode dar ao parceiro uma certa sensação de liberdade, de que não existe um compromisso com a outra pessoa, o que é completamente equivocado. Dois anos são ideais para viver a experiência.
Por que morar junto é importante antes do casamento? Quais os benefícios e as desvantagens?
Morar junto antes de casar é extremamente importante porque promove o conhecimento mútuo e acaba com algumas ilusões sobre o relacionamento. O casal permanece mais tempo no campo da realidade. Viver sob o mesmo teto permite enxergar condutas diárias que podem ser responsáveis pelo desgaste e pelos desentendimentos. Passa-se a trabalhar melhor a relação e a observar a postura do outro. Desvantagem? Não tem, exceto a possibilidade de não dar certo. Mas é melhor terminar antes de casar do que depois. Pois não podemos esquecer que o término de um casamento – mesmo quando necessário – causa muito mais sofrimento.
Quais são as maiores desculpas que os parceiros inventam para fugir do casamento?
Varia de acordo com a criatividade. Geralmente, o homem, quando não quer mais, inventa desculpas de todos os tipos. Já a mulher, simplesmente termina.
Quais são os motivos que levam homens e mulheres a não querer se comprometer mais seriamente com alguém?
Acomodação, medo de sofrer, trauma, imaturidade.
Por que é mais difícil para o homem do que para a mulher?
Pela própria cultura, postura e personalidade. A mulher nasce e já é preparada para casar e ter filhos. O homem quer aproveitar a vida e tem medo de perder a liberdade.
Qual a diferença dos casamentos de hoje para os casamentos de nossos pais e avós?
Antigamente havia mais compreensão e principalmente paciência. Hoje em dia, qualquer problema é motivo para a separação. Além disso, no tempo dos nossos avós, era comum as pessoas se casarem por casar, sem amor ou paixão.
Você diz que a idade ideal para o homem casar é perto dos 30 anos e que a mulher já está preparada para se comprometer aos 21. Essa diferença de idade não é muito grande? Será que as mulheres de hoje estão tão preparadas para o casamento assim? Geralmente elas ainda estão estudando, não trabalham, são dependentes dos pais...
A mulher amadurece muito mais rápido, a diferença é de anos-luz. Na maioria das vezes, após os 21 anos, a mulher já é madura, mas o homem ainda está passando pela adolescência. Com 20 e poucos anos, ela já sabe o que quer, dependendo de sua estrutura de caráter. O homem antes dos 30 é imaturo, ainda precisa passar por inúmeras experiências até estar pronto e entra na casa da faixa da exigência. Cheguei a essa conclusão por observar as mulheres nos Estados Unidos. As americanas vão morar sozinhas cedo, conseguem se manter sozinhas e são muito determinadas. Embora as brasileiras também tenham condições de desenvolver esse nível de maturidade, é preciso levar em conta que a realidade do nosso país é diferente, o acesso à educação e emprego é mais difícil. Na Psicologia, nada é regra, mas sim um apanhado de excessões. Portanto, também é certo dizer que, existem muitas meninas na faixa dos 20 anos que ainda não estão prontas para se relacionar e, neste caso, é natural que os homens de 30 procurem mulheres mais maduras.
Como surgiu a necessidade de “ficar” com alguém? E qual a diferença entre o ficar de 20 anos atrás para o ficar de hoje?
Há 20 anos, as pessoas ficavam para se conhecer melhor, era como um treinamento para o namoro. Você ficava com alguém sem compromisso, mas com algum objetivo, sabia quem estava beijando. Este tipo de ficar ainda é comum nos dias de hoje, entre homens e mulheres mais velhos (30 a 50 anos), que se separaram recentemente e que estão buscando novos parceiros. Já os adolescentes de hoje ficam para contar vantagem, o que não é nada produtivo. Está faltando discernimento entre o que é liberdade e libertinagem. O ficar inconseqüente pode ser fonte de muito sofrimento e instabilidade emocional.
Você afirma que muitos casais mais maduros optam por viver em casas separadas e que este arranjo não é saudável para o casamento. Por que?
Quem mora em casas separadas não vivencia um casamento de verdade, vive a fantasia de algo que não existe. Casamento é muito mais do que uma aliança na mão esquerda. Envolve convivência, divisão de responsabilidades, cumplicidade e muito mais.
Que medidas e atitudes podem ser tomadas para preservar um bom relacionamento?
É preciso aprender a compartilhar tanto as alegrias e os sonhos, quanto os problemas e as angústias, procurar compreender e respeitar o espaço do outro e conversar muito sobre os conflitos e as possíveis soluções.

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