Orgasmo também se aprende
Mesmo sentindo prazer durante o sexo, muitas mulheres têm dificuldade para chegar ao orgasmo. Mas atingir o clímax pode ficar mais fácil com treino e autoconhecimento, apontam especialistas. “O orgasmo é uma entrega de corpo e emoção. E isso é um aprendizado para a grande maioria das mulheres”, diz a terapeuta corporal e tântrica Celi Coutinho.
Estar à vontade na relação sexual e na companhia do parceiro é um passo importante para a mulher relaxar e chegar ao clímax. Segundo a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, o bloqueio do orgasmo pode originar de um traço de personalidade. “Algumas não conseguem porque são dominadoras, tensas, e não se entregam facilmente”, diz. O trabalho terapêutico, nesses casos, ajuda a lidar com os bloqueios.
O caminho das pedras depende do perfil de cada uma. A dificuldade para chegar ao orgasmo pode ter fundo psicológico ou mesmo ser falta de estímulo – além disso, as questões hormonais não podem ser descartadas. “A maioria das mulheres têm excitação, mas nem sempre orgasmo", diz a personal sex trainer Lu Riva, que ainda compara os gêneros: "O homem é um fogão a gás, e a mulher é um a lenha, por isso ela demora mais e tem que ser estimulada”.
Aumentar as preliminares e conversar com o parceiro sobre as carícias que mais agradam ajudam na rotina sexual. “O dialogo é fundamental, assim como estimular bem o clitóris e até tomar banhos juntos. Isso ajuda a aumentar o envolvimento com o parceiro”, diz Cecarello.
Exercícios e prática
Fazer sexo não é um exercício como correr ou andar de bicicleta, mas a prática, como nas outras atividades, melhora o desempenho. Um dos passos para isso é o autoconhecimento: tocar e olhar o próprio corpo para descobrir pontos de sensibilidade é um bom caminho, segundo Riva. “O primeiro passo é não ficar com a ideia de que é errado fazer isso ou aquilo", aponta.
O desenvolvimento da musculatura genital também é uma ferramenta utilizada para potencializar sensações. O pompoarismo é uma prática de contração dos músculos vaginais que exercita a região de dentro para fora. Com algum tempo de experiência, a sensibilidade local aumenta, assim como a intensidade do orgasmo. "Não é mágico, precisa treinar", diz Riva. Os resultados aparecem depois de um mês, aproximadamente.
As posições sexuais interferem no estímulo para a mulher e algumas facilitam a descoberta do prazer. Cecarello sugere testar encontros que permitam a penetração e o estímulo ao clitóris ao mesmo tempo.
Dicas que ajudam a chegar lá:
- Encontre a sua fórmula: preocupações e tensões normalmente atrapalham a concentração na hora do sexo, e, consequentemente, impedem o orgasmo. É preciso buscar fórmulas altamente excitantes, e isso pode variar de acordo com cada pessoa: filmes sensuais, contos eróticos ou um clima bacana. Experimente um pouco de tudo para saber mais sobre suas próprias preferências.
- Exercícios diários: “Sentada ou em pé inspire profundamente, segure o ar, contraia a área genital por 30 segundos e solte”, ensina Celi. Repita a contração por dez vezes, inspire e continue o exercício por um período de cinco minutos. “Pode e deve causar calor, se feito corretamente”, explica a terapeuta.
- Brinquedos eróticos: usados na masturbação ou com o parceiro, pequenos vibradores ajudam a estimular o clitóris e acelerar a excitação. “Apimentam, mas não resolvem sozinhos”, diz a personal.
- Esqueça o fingimento: querer melhorar a qualidade das relações sexuais inclui uma mudança de atitude na cama e fora dela. “Dá pra fingir por um tempo, mas em uma relação duradoura não pode acontecer. A mulher tem que ser honesta com si mesma e com o parceiro”, diz Riva.
Paulo Giraldes, psicanalista e hipnólogo clínico, explica que a técnica aplicada em casos com o da administradora não é parecida com a hipnose vista na TV – as pessoas não dormem nem ficam inconscientes. “É uma ferramenta da psicanálise para fazer um relaxamento, um caminho para uma regressão”, explica. Segundo ele, a hipnose é um estado de hiperatenção, como estar concentrado em uma atividade. Por meio dela é possível acessar memórias e ocorrências no inconsciente e tratá-las em terapia. Além disso, é capaz de reduzir a ansiedade e o nervosismo na hora do sexo. “Ensino o que fazer no momento que a mulher vai ter uma relação: ela entra no relaxamento e vive o presente. Assim tem todo seu organismo voltado para aquela atividade e potencializa o prazer”, explica Giraldes.
É possível conquistar o prazer com treino, exercícios e autoconhecimento
Mesmo sentindo prazer durante o sexo, muitas mulheres têm dificuldade para chegar ao orgasmo. Mas atingir o clímax pode ficar mais fácil com treino e autoconhecimento, apontam especialistas. “O orgasmo é uma entrega de corpo e emoção. E isso é um aprendizado para a grande maioria das mulheres”, diz a terapeuta corporal e tântrica Celi Coutinho.
Estar à vontade na relação sexual e na companhia do parceiro é um passo importante para a mulher relaxar e chegar ao clímax. Segundo a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, o bloqueio do orgasmo pode originar de um traço de personalidade. “Algumas não conseguem porque são dominadoras, tensas, e não se entregam facilmente”, diz. O trabalho terapêutico, nesses casos, ajuda a lidar com os bloqueios.
O caminho das pedras depende do perfil de cada uma. A dificuldade para chegar ao orgasmo pode ter fundo psicológico ou mesmo ser falta de estímulo – além disso, as questões hormonais não podem ser descartadas. “A maioria das mulheres têm excitação, mas nem sempre orgasmo", diz a personal sex trainer Lu Riva, que ainda compara os gêneros: "O homem é um fogão a gás, e a mulher é um a lenha, por isso ela demora mais e tem que ser estimulada”.
Aumentar as preliminares e conversar com o parceiro sobre as carícias que mais agradam ajudam na rotina sexual. “O dialogo é fundamental, assim como estimular bem o clitóris e até tomar banhos juntos. Isso ajuda a aumentar o envolvimento com o parceiro”, diz Cecarello.
Exercícios e prática
Fazer sexo não é um exercício como correr ou andar de bicicleta, mas a prática, como nas outras atividades, melhora o desempenho. Um dos passos para isso é o autoconhecimento: tocar e olhar o próprio corpo para descobrir pontos de sensibilidade é um bom caminho, segundo Riva. “O primeiro passo é não ficar com a ideia de que é errado fazer isso ou aquilo", aponta.
As posições sexuais interferem no estímulo para a mulher e algumas facilitam a descoberta do prazer. Cecarello sugere testar encontros que permitam a penetração e o estímulo ao clitóris ao mesmo tempo.
Dicas que ajudam a chegar lá:
- Encontre a sua fórmula: preocupações e tensões normalmente atrapalham a concentração na hora do sexo, e, consequentemente, impedem o orgasmo. É preciso buscar fórmulas altamente excitantes, e isso pode variar de acordo com cada pessoa: filmes sensuais, contos eróticos ou um clima bacana. Experimente um pouco de tudo para saber mais sobre suas próprias preferências.
- Exercícios diários: “Sentada ou em pé inspire profundamente, segure o ar, contraia a área genital por 30 segundos e solte”, ensina Celi. Repita a contração por dez vezes, inspire e continue o exercício por um período de cinco minutos. “Pode e deve causar calor, se feito corretamente”, explica a terapeuta.
- Brinquedos eróticos: usados na masturbação ou com o parceiro, pequenos vibradores ajudam a estimular o clitóris e acelerar a excitação. “Apimentam, mas não resolvem sozinhos”, diz a personal.
- Esqueça o fingimento: querer melhorar a qualidade das relações sexuais inclui uma mudança de atitude na cama e fora dela. “Dá pra fingir por um tempo, mas em uma relação duradoura não pode acontecer. A mulher tem que ser honesta com si mesma e com o parceiro”, diz Riva.
Acupuntura e hipnose são alternativas para aumentar o prazer
Mulheres procuram em terapias complementares novas saídas para lidar com suas dificuldades sexuais
“Sempre tive uma vida sexual muito ativa, mas de repente comecei a ficar sem vontade de nada, me sentia cansada, com preguiça, sem desejo nenhum”, lembra Mariana M.L., empresária de 39 anos. Relatos como o dela são comuns nos consultórios de psicólogos, sexólogos e ginecologistas: metade das mulheres diz ter alguma dificuldade sexual, de acordo com o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, coordenado pela psiquiatra Carmita Abdo, do Programa de Estudos em Sexualidade (Prosex), da Universidade de São Paulo (USP).
A redução da libido ou do desejo nas mulheres pode ter origem física ou psicológica, e isso interfere no caminho do tratamento, que pode ser feito com medicamentos ou psicoterapia. Fora da medicina tradicional, tratamentos complementares como acupuntura, hipnose, meditação e trabalhos corporais também prometem resultados em busca do bem-estar sexual.
Mariana optou pela acupuntura para lidar com seu desinteresse pelo sexo. Ela já tinha feito o uso das agulhas para tratar síndrome do pânico e achou a alternativa mais natural. “Quando a mulher faz acupuntura, ela estimula o sistema límbico”, explica a acupunturista. Essa parte do cérebro é responsável por emoções e tem relação com o sistema endócrino. Para a medicina chinesa, o orgasmo é uma necessidade fisiológica: “produz endorfina e dá uma sensação de bem-estar, desintoxica o organismo. A mulher com a libido em equilíbrio é segura e poderosa”, aponta a especialista.
O desequilíbrio do corpo que interfere na sexualidade pode acontecer em função de estresse, desgaste no relacionamento amoroso e questões hormonais. O uso da acupuntura para a libido inclui a aplicação de agulhas por alguns minutos em pontos específicos do corpo, como abaixo do umbigo, que estimulam o cérebro a produzir hormônios e outras substâncias. “Fiz o tratamento durante seis meses, o suficiente para voltar a ser como era. Aos poucos a vontade foi voltando, senti mais ânimo e desejo de ousar mais na cama”, conta Mariana
Hipnose e terapias corporais ajudam na superação de timidez
“Eu não sabia falar ‘eu te amo’”, lembra E.S., administradora de 23 anos. Ela enfrentava bloqueios sexuais e afetivos quando procurou a hipnose clínica. A técnica trabalha inibições e até traumas relacionados ao assunto. “Sempre fui muito fechada, não expressava o que eu sentia e minhas vontades. Era muito quieta para falar sobre sexo. Sabe aquela pessoa morta?”, diz ela, que procurou a terapia há dois anos depois do término de um namoro.
A redução da libido ou do desejo nas mulheres pode ter origem física ou psicológica, e isso interfere no caminho do tratamento, que pode ser feito com medicamentos ou psicoterapia. Fora da medicina tradicional, tratamentos complementares como acupuntura, hipnose, meditação e trabalhos corporais também prometem resultados em busca do bem-estar sexual.
Mariana optou pela acupuntura para lidar com seu desinteresse pelo sexo. Ela já tinha feito o uso das agulhas para tratar síndrome do pânico e achou a alternativa mais natural. “Quando a mulher faz acupuntura, ela estimula o sistema límbico”, explica a acupunturista. Essa parte do cérebro é responsável por emoções e tem relação com o sistema endócrino. Para a medicina chinesa, o orgasmo é uma necessidade fisiológica: “produz endorfina e dá uma sensação de bem-estar, desintoxica o organismo. A mulher com a libido em equilíbrio é segura e poderosa”, aponta a especialista.
O desequilíbrio do corpo que interfere na sexualidade pode acontecer em função de estresse, desgaste no relacionamento amoroso e questões hormonais. O uso da acupuntura para a libido inclui a aplicação de agulhas por alguns minutos em pontos específicos do corpo, como abaixo do umbigo, que estimulam o cérebro a produzir hormônios e outras substâncias. “Fiz o tratamento durante seis meses, o suficiente para voltar a ser como era. Aos poucos a vontade foi voltando, senti mais ânimo e desejo de ousar mais na cama”, conta Mariana
Hipnose e terapias corporais ajudam na superação de timidez
“Eu não sabia falar ‘eu te amo’”, lembra E.S., administradora de 23 anos. Ela enfrentava bloqueios sexuais e afetivos quando procurou a hipnose clínica. A técnica trabalha inibições e até traumas relacionados ao assunto. “Sempre fui muito fechada, não expressava o que eu sentia e minhas vontades. Era muito quieta para falar sobre sexo. Sabe aquela pessoa morta?”, diz ela, que procurou a terapia há dois anos depois do término de um namoro.
Paulo Giraldes, psicanalista e hipnólogo clínico, explica que a técnica aplicada em casos com o da administradora não é parecida com a hipnose vista na TV – as pessoas não dormem nem ficam inconscientes. “É uma ferramenta da psicanálise para fazer um relaxamento, um caminho para uma regressão”, explica. Segundo ele, a hipnose é um estado de hiperatenção, como estar concentrado em uma atividade. Por meio dela é possível acessar memórias e ocorrências no inconsciente e tratá-las em terapia. Além disso, é capaz de reduzir a ansiedade e o nervosismo na hora do sexo. “Ensino o que fazer no momento que a mulher vai ter uma relação: ela entra no relaxamento e vive o presente. Assim tem todo seu organismo voltado para aquela atividade e potencializa o prazer”, explica Giraldes.
Técnicas de meditação e terapias corporais também ajudam a tratar inseguranças e timidez na hora H. “É possível aliviar a ansiedade e o estresse com relaxamento, respiração e consciência corporal. Assim a mulher fica mais centrada e aceita melhor as sensações”, explica Meire Ribeiro, terapeuta e especialista em sexualidade. Terapias corporais incluem a prática de exercícios respiratórios e com a musculatura genital, alguns similares com o pompoarismo, que ajudam a mulher a aumentar seu prazer e conhecer o próprio corpo. Até filmes eróticos podem ser usados no consultório de acordo com o caso. “As mais inibidas ou cansadas da rotina aprendem a se comunicar com o parceiro. No atendimento, ela entende o que gosta e usa essa preferência para sair do convencional no dia a dia”, diz Meire.
A consciência corporal também é conquistada pela meditação. A prática pode ajudar o casal a estar mais envolvido no sexo sem se prender em tabus e constrangimentos. É o que garante Tacvam Aziryse, coach de meditação: “O estado sexual é um estado de imersão. A mulher tem que estar relaxada, receptiva, sem pensar no passado, futuro, o tamanho do culote ou a celulite. E isso é um domínio que a meditação te dá”, explica.
De traumas profundos ao clima morno na cama, as terapias fora do consultório médico tradicional podem acompanhar outros tratamentos, como a reposição hormonal, por exemplo. “É importante fazer um diagnóstico com um bom profissional, porque os motivos de inibição da libido nunca são iguais de uma pessoa para outra”, diz Aparecida.
Orgasmos múltiplos por quem já teve
Entenda como é a sensação e saiba por que às vezes é melhor ter um só
Senti isso na primeira vez que transei com o meu ex-marido, quando começamos a namorar. No sexto orgasmo ele perguntou: ‘impressão minha ou você está tendo vários?’”. Foi assim que Débora descobriu os orgasmos múltiplos, aos 28 anos. Até então a administradora, hoje aos 35, só tinha ido para a cama com outro namorado e nem sempre chegava ao clímax. “Acho que para ter muitos orgasmos depende do tesão, do envolvimento com o parceiro e o quanto você se conhece”, arrisca.
Os orgasmos múltiplos acontecem em sequência, na mesma transa, quando a mulher continua recebendo estímulos depois de um primeiro orgasmo. “Tenho vários seguidos, um mais fraco, um mais forte... No final meu corpo até treme”, relata Débora, que faz parte de uma minoria – ter orgasmos múltiplos é exceção na sexualidade feminina. “Muitas mulheres apresentam dificuldade para ter pelo menos um orgasmo, imagine vários”, diz a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello.
Apesar de incomuns, os picos de prazer seguidos não exigem uma condição especial: toda mulher sexualmente saudável pode tê-los. Para algumas, porém, chegar lá vai ser mais fácil por conta de condições físicas ou psicológicas. “A sensibilidade de cada uma determina. As mais tranquilas e seguras têm mais chance, assim como aquelas que conhecem o próprio corpo”, explica Carolina Ambrogini, ginecologista, sexóloga e coordenadora do Projeto Afrodite da UNIFESP.
A lógica da resposta sexual em homens e mulheres
O processo que leva uma pessoa ao orgasmo começa pelo desejo e continua com a excitação, que cresce até chegar ao clímax. Os homens têm uma queda rápida do nível de excitação depois que gozam, diferente das mulheres, que podem continuar por mais tempo nesse estágio. Quando isso acontece é possível manter os estímulos e chegar ao orgasmo de novo em um curto espaço de tempo. “É uma possibilidade da fisiologia da mulher, porque ela não volta para a estaca zero”, explica Ambrogini. Ela ressalta, porém, que na maioria dos casos a mulher não tem mais disposição para o sexo depois do primeiro orgasmo. “São liberadas endorfinas, dá uma sensação de relaxamento e elas cessam o estímulo”, diz.
Os orgasmos múltiplos acontecem em sequência, na mesma transa, quando a mulher continua recebendo estímulos depois de um primeiro orgasmo. “Tenho vários seguidos, um mais fraco, um mais forte... No final meu corpo até treme”, relata Débora, que faz parte de uma minoria – ter orgasmos múltiplos é exceção na sexualidade feminina. “Muitas mulheres apresentam dificuldade para ter pelo menos um orgasmo, imagine vários”, diz a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello.
Apesar de incomuns, os picos de prazer seguidos não exigem uma condição especial: toda mulher sexualmente saudável pode tê-los. Para algumas, porém, chegar lá vai ser mais fácil por conta de condições físicas ou psicológicas. “A sensibilidade de cada uma determina. As mais tranquilas e seguras têm mais chance, assim como aquelas que conhecem o próprio corpo”, explica Carolina Ambrogini, ginecologista, sexóloga e coordenadora do Projeto Afrodite da UNIFESP.
A lógica da resposta sexual em homens e mulheres
O processo que leva uma pessoa ao orgasmo começa pelo desejo e continua com a excitação, que cresce até chegar ao clímax. Os homens têm uma queda rápida do nível de excitação depois que gozam, diferente das mulheres, que podem continuar por mais tempo nesse estágio. Quando isso acontece é possível manter os estímulos e chegar ao orgasmo de novo em um curto espaço de tempo. “É uma possibilidade da fisiologia da mulher, porque ela não volta para a estaca zero”, explica Ambrogini. Ela ressalta, porém, que na maioria dos casos a mulher não tem mais disposição para o sexo depois do primeiro orgasmo. “São liberadas endorfinas, dá uma sensação de relaxamento e elas cessam o estímulo”, diz.
Não existe receita para ter orgasmos múltiplos: vai depender da excitação da mulher, dos estímulos que recebe e da disposição em continuar as carícias por mais tempo. “Os orgasmos não são sempre iguais. Pode ser mais rápido, mais intenso”, explica Carolina. A urologista Sylvia Marzano concorda que não existe fórmula do prazer: “uma hora acontece”. E ele pode, inclusive, ser atingido apenas com a masturbação.
Nem sempre é melhor ter vários
Débora vê sua facilidade em sentir prazer por muitas vezes como um "presente". “Acho que todo mundo deveria conseguir ter seus orgasmos”, diz. O consenso entre os especialistas, porém, é que a vida sexual plena de uma mulher não depende necessariamente da quantidade de orgasmos. Marzano resume a expectativa feminina: "Existem mulheres que querem isso por achar que é mais importante e erótico”, conta. Mas ter um orgasmo apenas, por exemplo, pode ser mais intenso que vários em sequência. "Nem sempre representa o prazer máximo”, completa.
Para Ambrogini, o importante é que a mulher saia satisfeita da relação. “Se tiver muitos, ótimo. Caso contrário, não significa que ela é inferior”, conclui.
Nem sempre é melhor ter vários
Débora vê sua facilidade em sentir prazer por muitas vezes como um "presente". “Acho que todo mundo deveria conseguir ter seus orgasmos”, diz. O consenso entre os especialistas, porém, é que a vida sexual plena de uma mulher não depende necessariamente da quantidade de orgasmos. Marzano resume a expectativa feminina: "Existem mulheres que querem isso por achar que é mais importante e erótico”, conta. Mas ter um orgasmo apenas, por exemplo, pode ser mais intenso que vários em sequência. "Nem sempre representa o prazer máximo”, completa.
Para Ambrogini, o importante é que a mulher saia satisfeita da relação. “Se tiver muitos, ótimo. Caso contrário, não significa que ela é inferior”, conclui.
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