Adolescente publica fotos no Facebook e chama a atenção de assaltantes
Um adolescente de 16 anos planejou um assalto à casa de outro jovem após ter acesso a fotos de viagens da família e equipamentos eletrônicos que a vítima publicava na rede social Facebook. Os dois estudavam na mesma escola. O roubo, que teve a participação de dois adultos, aconteceu em um apartamento de classe média da zona oeste de São Paulo, na noite de 29 de novembro. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Os adultos usaram uma chave furtada dias antes pelo jovem para entrar no apartamento. De acordo com a polícia, os assaltantes renderam quatro pessoas e levaram joias, aparelhos de telefone celular, relógios, eletroeletrônicos e R$ 370.
Na fuga, os bandidos trocaram tiros com policiais da Rota, foram baleados e morreram no hospital. O jovem alegou que foi pressionado para ajudar no crime. “Um dos elementos que contribuiu nesse crime foi o fato da vítima expor a situação econômica da família nas redes sociais. A internet é uma porta aberta para vários crimes; os pais devem ter mais vigilância com o que os filhos publicam”, comentou a delegada Fabiana de Sena, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa)
Os adultos usaram uma chave furtada dias antes pelo jovem para entrar no apartamento. De acordo com a polícia, os assaltantes renderam quatro pessoas e levaram joias, aparelhos de telefone celular, relógios, eletroeletrônicos e R$ 370.
Na fuga, os bandidos trocaram tiros com policiais da Rota, foram baleados e morreram no hospital. O jovem alegou que foi pressionado para ajudar no crime. “Um dos elementos que contribuiu nesse crime foi o fato da vítima expor a situação econômica da família nas redes sociais. A internet é uma porta aberta para vários crimes; os pais devem ter mais vigilância com o que os filhos publicam”, comentou a delegada Fabiana de Sena, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa)
Morte de Osama bin Laden foi assunto do ano no Facebook
Entre temas mais comentados estão também Charlie Sheen e a morte de Jobs
Página do Facebook: celebridades e notícias de impacto entre os temas mais debatidos (Justin Sullivan/Getty Images)
A morte do terrorista Osama bin Laden foi o tema mais comentado nas atualizações dos perfis dos usuários do Facebook em todo o mundo em 2011. A informação foi divulgada pela própria rede social nesta quarta-feira. No dia 1º de maio deste ano, quase 10% de todas as atualizações publicadas em inglês mencionavam Bin Laden, disse a empresa. A mais recente edição do estudo que analisa a cada ano as tendências de publicação dos integrantes do Facebook revelou que o segundo tema mais comentado foi a vitória do time de futebol americano Green Bay Packers no Super Bowl, em fevereiro.
Na terceira posição ficou o caso de Casey Anthony, a americana absolvida neste ano das acusações de homicídio em primeiro grau e de abuso infantil. O maior número de comentários registrados nas atualizações relacionadas com Casey Anthony ocorreu em 5 de julho, data de sua absolviçã. Após os três temas mais comentados, apareceram o ator Charlie Sheen, a morte do fundador da Apple, Steve Jobs, e o casamento do príncipe William com Kate Middleton. Outra morte de celebridade, a da cantora inglesa Amy Winehouse, ocupou o sétimo lugar na classificação. O game Call of Duty: Modern Warfare 3, o começo da guerra na Líbia e o furacão Irene também estão entre os dez principais temas.
Brasil – A morte de bin Laden ficou em quarto lugar entre os temas mais comentados por usuários brasileiros. Em primeiro lugar, está o campeonato de artes marciais mistas UFC, seguido pelo Vasco da Gama (outra vez, vice) e pela morte de Amy. Futebol foi um assunto muito recorrente entre os 30 milhões de usuários brasileiros: Flamengo, Corinthians e o jogador Ronaldinho Gaúcho também estão entre os tópicos mais mencionados. A lista cita ainda o grupo de pagode Exaltasamba, a banda de metal americana Slipknot e o console PlayStation 3.
Android Market atinge marca de 10 bi de apps baixados
Usuários fazem em média 1 bilhão de downloads a cada mês
Em julho, a Android Market tinha contado pouco mais da metade de downloads que tem agora – 6 bilhões (Divulgação)
O blog oficial para desenvolvedores do Android anunciou nesta terça-feira que a Android Market, loja de aplicativos para o sistema operacional do Google, já registrou mais de 10 bilhões de downloads de programas.
O ritmo em que os usuários baixam apps está aumentando: atualmente, são computados 1 bilhão de downloads por mês. O crescimento ameaça a supremacia da Apple, que, na metade do ano, anunciou que tinha ultrapassado a marca dos 15 bilhões de apps baixados desde sua criação.
Para celebrar a marca e atrair mais usuários, a Android Market escolherá dez aplicativos pagos que, durante um dia, estarão à venda por apenas dez centavos de dólar. A promoção será mantida pelos próximos dez dias.
Governo
Plano Nacional de Educação começa a ser avaliado na Câmara
Votação do texto, que determina diretrizes da área, está um ano atrasada
Começa, na tarde desta terça-feira, a discussão na Câmara dos Deputados sobre o relatório final do Plano Nacional da Educação (PNE) 2011-2020. Na noite da segunda-feira, o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) apresentou seu parecer sobre as quase de 3.000 emendas sugeridas por parlamentares para o texto elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) há cerca de um ano. Entre as principais mudanças sugeridas por Vanhoni, está o aumento do investimento público em educação, dos atuais 5% para pelo menos 8% do Produto Interno Bruto (PIB), em dez anos. A proposta do governo previa o aumento para 7%, mas entidades da sociedade civil pediam a aplicação de 10%.
O PNE apresenta as diretrizes da educação nacional para a próxima década. O documento foi apresentado pelo MEC no dia 15 de dezembro de 2010, mas, até agora, não foi aprovado pela Câmara e pelo Senado. Isso significa que o política educacional está, desde janeiro, sem orientação legal. A partir de agora, os deputados têm prazo de cinco sessões para apresentar novas emendas ao projeto. A expectativa de Vanhini é que a proposta seja votada em plenário ainda neste ano.
Entre as principais alterações sugeridas pelo deputado está a manutenção do atendimento educacional especializado para estudantes com deficiência. A proposta do governo tratava somente da universalização do atendimento desses alunos de quatro a 17 anos de idade na rede regular de ensino. A meta era controversa e algumas organizações ligadas ao setor temiam que fossem fechados centros de ensino especializado. O relatório de Vanhoni manteve a universalização, mas criou uma ressalva: caso não seja possível integrar esse aluno a uma classe comum, ele terá assegurado atendimento especial.
Outra demanda dos professores foi atendida no relatório. O projeto original trazia como meta a aproximação do rendimento dos professores àquele de profissionais de mesmo nível de escolaridade. Conforme o documento apresentado, esses salários serão equiparados ao longo da década. Pelo relatório, o governo terá seis anos para garantir que a renda do magistério some 80% da média dos outros profissionais. Ao final de dez anos, deverá atingir 100%.
O relatório também amplia a meta de expansão do ensino profissional técnico de nível médio. O governo propôs a duplicação dessas matrículas em dez anos. De acordo com o parecer, contudo, as matrículas serão triplicadas no mesmo período. Já no caso do ensino em tempo integral, em que os estudantes têm aulas nos dois períodos do dia, o parâmetro de avaliação de cumprimento da meta também mudou. Pela proposta original, até 2021, deveriam ser oferecidas classes integrais em pelo menos 50% das escolas de todo o país. Segundo o documento apresentado agora, em dez anos, esse tipo de atendimento deverá beneficiar pelo menos 25% de todos os alunos da rede pública de educação básica.
Medicina
Mudança de hábitos evitaria até 45% dos casos de câncer
É o que mostra pesquisa feita na Grã-Bretanha. Estudo relaciona surgimento de tumores a estilo de vida pouco saudável, que inclui fumo e má alimentação
Câncer: o tabaco é um dos fatores de risco para o câncer mais presente no estilo de vida britânico (Thinkstock)
Um estudo britânico relacionou o surgimento de tumores à adoção de hábitos de vida pouco sudáveis, como má alimentação e o fumo. De acordo com a pesquisa, publicada na revista especializada The British Journal of Cancer, cerca de 45% dos casos de câncer em homens e 40% dos registrados em mulheres na Grã-Bretanha foram provocados pelo estilo de vida dos pacientes e poderiam, portanto, ter sido evitados.
A pesquisa, a mais extensa elaborada até hoje no Grã-Bretanha, chegou à conclusão que mais de 100.000 dos cânceres diagnosticados a cada ano no país são causados por quatro fatores relacionados com o estilo de vida: tabaco, má alimentação, álcool e sobrepeso.
Segundo o estudo, realizado pela associação britânica Cancer Research UK e que levou em conta 14 fatores ambientais e de estilo de vida, o tabaco é o elemento mais determinante para o desenvolvimento de um câncer. O cigarro é responsável por 23% dos casos de câncer em homens e por 15,6% das ocorrências em mulheres, sendo que os tipos mais frequentes são, além do de pulmão, o de bexiga, rim, pâncreas e colo do útero.
Estilo de vida - No total, 34% dos cânceres diagnosticados na Grã-Bretanha em 2010, o que equivale a 106.845 casos, estavam vinculados a tabaco, alimentação, problemas com álcool e excesso de peso. Entre os homens, 6,1% dos casos de câncer tinham relação com a falta de frutas e verduras na dieta; 4,9%, com o trabalho; 4,6%, com o álcool; e 4,1%, com o sobrepeso.
Além disso, segundo o estudo, 3,7% dos cânceres diagnosticados em homens têm como causa uma excessiva exposição aos raios ultravioletas. No caso das mulheres, 6,9% dos diagnósticos de câncer estiveram vinculados ao sobrepeso, 3,7%, a infecções, e 3,6%, aos raios ultravioletas. A falta de frutas e verduras na dieta foi determinante em 3,4% dos casos de câncer entre mulheres, enquanto o álcool foi responsável por 3,3% das ocorrências.
Pesquisa
Raio-x dentário pode prever fraturas ósseas
Mandíbulas inferiores com uma estrutura óssea escassa podem indicar uma maior predisposição a fraturas em outras partes do corpo
Raio-X: mandíbulas inferiores com estrutura óssea escassa podem prever o risco de fraturas em outros ossos do corpo(Thinkstock)
O raio-x dentário, usado para análise dos ossos da mandíbula, pode ajudar a prever os riscos de fraturas ósseas futuras em outras partes do corpo. A descoberta, feita por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, acaba de ser publicada nos periódicos médicos Nature Reviews Endocrinology e Bone e no jornal Wall Street Journal.
A relação entre a estrutura mandibular e a existência de fraturas já havia sido traçada por estudos anteriores. Neles, os pesquisadores descobriram que pessoas que tinham uma estrutura óssea escassa no osso trabecular (estrutura óssea interna da mandíbula) tinham mais probabilidade de já terem tido algum tipo de fratura em outra parte do corpo.
No estudo atual, no entanto, os pesquisadores foram além nessa relação. Eles demonstraram que é possível usar as imagens de raio-x dentário para investigar a estrutura óssea da mandíbula inferior e, assim, identificar quem tem maiores riscos de ter uma fratura no futuro. “Essa estrutura óssea está diretamente relacionada com riscos de fraturas futuras em outras regiões do corpo”, diz Lauren Lissner, uma das responsáveis pela pesquisa.
Dados - O levantamento tem como base o Estudo Populacional Prospectivo da Mulher em Gotemburgo, que teve início em 1968. Dado que ele está em funcionamento há mais de 40 anos, o material de pesquisa é único. O estudo inclui 731 mulheres, que foram examinadas em diversas ocasiões desde 1968, quando tinham entre 38 e 60 anos. As imagens de raio-X da mandíbula delas foram analisadas em 1968 e em 1980, e os resultados relacionados à incidência de fraturas subsequentes.
Durante os 12 primeiros anos, as fraturas foram relatadas por elas mesmas durante as consultas. Somente após 1980 foi possível usar registros médicos para identificar fraturas: um total de 222 foram encontradas durante todo o período de observação. Os resultados apontam que a estrutura óssea da mandíbula era escassa em cerca de 20% das mulheres entre 38 e 54 anos, quando os primeiros exames foram realizados. Essas mulheres tinham ainda um risco significativamente maior de fraturas. Outro dado encontrado foi que quanto mais velha a pessoa, mais forte a relação entre uma estrutura óssea escassa na mandíbula e as fraturas em outras partes do corpo.
Embora a pesquisa tenha sido conduzida em mulheres, os pesquisadores acreditam que a relação também é válida para os homens. “O raio-X dentário contém diversas informações sobre a estrutura óssea”, diz Grethe Jonasson, pesquisadora do Centro de Pesquisa em Serviço Público Dentário de Västra Götaland, que deu início às pesquisas sobre fraturas. “Ao analisar essas imagens, os dentistas podem identificar pessoas que estão em risco elevado de fraturas.
Quando as palavras viram suco de (a)caju
As palavras caju (fruta) e acaju (madeira avermelhada, especialmente o mogno, ou sua cor) não podiam ter raízes mais brasileiras: ambas são derivadas do mesmo termo tupi, aka’ju ou aka’yu(cajueiro). No entanto, durante muito tempo os puristas combateram as referidas acepções do segundo vocábulo: segundo eles, a não ser quando empregada como sinônimo de caju ou cajueiro, a palavra acaju seria um galicismo, isto é, resultado de uma influência indevida do francês em nosso léxico. Como explicar uma coisa dessas?
Recuando no tempo, claro. Em primeiro lugar, ainda no século 16, a palavra tupi deu dois frutos praticamente simultâneos, tudo indica que independentes um do outro: o português caju, fruto do cajueiro, e o francês acajou, o próprio cajueiro (Anacardium occidentale). A primeira palavra teve seu registro inaugural com a grafia cajû em 1576, no “Tratado da província do Brasil”, de Pêro de Magalhães de Gândavo. A segunda apareceu um pouco antes, em 1557, no livro Les singularitez de la France antarctique, do viajante francês André Thévet, com a grafia acaïou.
Até aí, a história é cristalina como cajuína. A confusão começa quando, em 1640, registra-se pela primeira vez em francês – por obra de outro viajante, Jacques Bouton – a palavra acajou com sentido diferente: mogno, Swietenia mahagoni, uma árvore que não tem parentesco com o cajueiro. Segundo o Trésor de la Langue Française, é provável que tudo não tenha passado de um mal-entendido, esse grande motor secreto da etimologia: a sonoridade semelhante da palavra tupi akaya’ka (mogno, cedro-brasileiro), que entre nós deu em acaiacatinga, teria provocado a confusão.
Foi este segundo acajou francês que, cruzando o Atlântico de volta para desespero dos puristas, veio a dar nas tais acepções galicistas de acaju: mogno, mogno-brasileiro, cedro-brasileiro, cedro-cheiroso e, claro, um certo tom de tintura de cabelo.
Comportamento
Crianças pequenas desconfiam dos mentirosos, diz estudo
Estudo realizado no Canadá revela que crianças menores de 16 meses preferem não imitar um adulto após comprovar que ele as enganou
Desconfiança: crianças conseguem identificar quando um adulto tenta enganá-la (iStockphoto/ThinkStock)
Crianças menores de 16 meses são capazes de diferenciar o verdadeiro do falso, de acordo com um estudo publicado no periódico Infant Behavior Development. De acordo com a pesquisa, elas gostam de imitar o que veem e escutam - gestos, entonações, expressões -, mas optam por não seguir o exemplo de quem percebem como pouco confiável.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Infants prefer to imitate a reliable person
Onde foi divulgada: revista Infant behavior development
Quem fez: Diane Poulin-Dubois, Ivy Brooker, Alexandra Polonia
Instituição: Universidade de Concórdia, Canadá
Dados de amostragem: 60 crianças de 13 a 16 meses
Resultado: A pesquisa mostrou que as crianças conseguem identificar quando um adulto tenta enganá-las. Esse comportamento ajuda os pequenos a decidir se eles vão imitar o comportamento dos grandes. Em geral, as crianças preferem imitar os adultos confiáveis e ignorar os mentirosos.
A pesquisa realizada na Universidade Concórdia de Montreal, no Canadá, centrou-se em 60 crianças de 13 a 16 meses, divididas em dois grupos, um com avaliadores adultos confiáveis e outro com avaliadores adultos não confiáveis. Na primeira tarefa, os adultos olhavam dentro de uma caixa e mostravam seu entusiasmo. Depois, as crianças recebiam as caixas para ver se estas continuam um brinquedo, para verificar assim a credibilidade do adulto.
Na segunda tarefa de imitação, o mesmo adulto acendia a luz pressionando o interruptor com a testa em vez de usar as mãos. Apenas 34% das crianças cujos avaliadores eram confiáveis imitaram o estranho gesto. Por outro lado, 61% das crianças no grupo do adulto confiável imitaram esse comportamento. O estudo concluiu que a maioria das crianças nessa idade se nega a imitar um adulto após comprovar que este a enganou.
"Assim como as crianças mais velhas, os bebês registram se um indivíduo é preciso ou impreciso e utilizam essa informação para guiar sua aprendizagem posterior", disse a principal autora do estudo, Diane Poulin-Dubois, do Departamento de Psicologia da Universidade Concórdia e membro do Centro de Pesquisa em Desenvolvimento Humano. "As crianças optam por não aprender algo com alguém que eles percebem como pouco confiável"
Na segunda tarefa de imitação, o mesmo adulto acendia a luz pressionando o interruptor com a testa em vez de usar as mãos. Apenas 34% das crianças cujos avaliadores eram confiáveis imitaram o estranho gesto. Por outro lado, 61% das crianças no grupo do adulto confiável imitaram esse comportamento. O estudo concluiu que a maioria das crianças nessa idade se nega a imitar um adulto após comprovar que este a enganou.
"Assim como as crianças mais velhas, os bebês registram se um indivíduo é preciso ou impreciso e utilizam essa informação para guiar sua aprendizagem posterior", disse a principal autora do estudo, Diane Poulin-Dubois, do Departamento de Psicologia da Universidade Concórdia e membro do Centro de Pesquisa em Desenvolvimento Humano. "As crianças optam por não aprender algo com alguém que eles percebem como pouco confiável"
Astronomia
Cientistas desvendam estrela vampira
A 1.100 anos-luz da Terra, uma pequena estrela está roubando massa da companheira maior, uma gigante vermelha. Astrônomos registraram o momento combinando os mais modernos telescópios do mundo
A imagem, 50 vezes mais nítida que as geradas pelo telescópio Hubble, mostra a estrela mais quente (azul) roubando matéria da companheira, uma gigante vermelha. As cores dos astros foram alteradas para representar suas temperaturas (ESO)
Estrela vampira. É assim que astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) descrevem uma pequena estrela a 1.100 anos-luz da Terra, na constelação de Lebre. O astro está roubando massa da companheira maior, uma gigante vermelha. As imagens capturadas pelo ESO são as melhores já registradas. Os resultados mostram que a transferência de matéria entre as duas estrelas é mais suave do que se esperava.
Saiba mais
CONSTELAÇÃO DE LEBRE
Lebre, ou Lepus (lebre, em latim), é uma constelação com oito estrelas principais. Ela é visível a partir do Hemisfério Sul, abaixo da constelação de Orion. Embora Lebre não represente nenhuma figura da mitologia grega, ela foi uma das 48 constelações listadas no século II pelo astrônomo grego Ptolomeu. Por vezes, é representada por uma lebre sendo perseguida por Orion, o caçador. Todas as estrelas da constelação tem seu nome formado pelo genitivo Leporis, daí o nome SS Leporis para o sistema com o astro vampiro.
Lebre, ou Lepus (lebre, em latim), é uma constelação com oito estrelas principais. Ela é visível a partir do Hemisfério Sul, abaixo da constelação de Orion. Embora Lebre não represente nenhuma figura da mitologia grega, ela foi uma das 48 constelações listadas no século II pelo astrônomo grego Ptolomeu. Por vezes, é representada por uma lebre sendo perseguida por Orion, o caçador. Todas as estrelas da constelação tem seu nome formado pelo genitivo Leporis, daí o nome SS Leporis para o sistema com o astro vampiro.
Os cientistas observaram o sistema SS Leporis, que contém duas estrelas que orbitam entre si em um período de 260 dias. Uma das estrelas perdeu maior parte de sua matéria por causa da companheira vampira. Os cientistas não sabem explicar como a estrela gigante vermelha perdeu massa para a companheira. Uma hipótese seria uma grande quantidade de matéria que é expelida pela estrela gigante sob a forma de vento estelar e capturada pela companheira menor e mais quente.
"Sabíamos que esta estrela dupla era incomum e que material estava a fluir de uma estrela para a outra," diz o coautor Henri Boffin, do ESO. “O que descobrimos no entanto, foi que a transferência de massa é completamente diferente do previsto por modelos anteriores: a 'mordida' da estrela vampira é muito mais suave, porém altamente eficaz."
"Sabíamos que esta estrela dupla era incomum e que material estava a fluir de uma estrela para a outra," diz o coautor Henri Boffin, do ESO. “O que descobrimos no entanto, foi que a transferência de massa é completamente diferente do previsto por modelos anteriores: a 'mordida' da estrela vampira é muito mais suave, porém altamente eficaz."
Veja o vídeo do 'vampirismo estelar' montado a partir das imagens captadas pelos telescópios do ESO:
As estrelas estão separadas a pouco mais de 149 milhões de quilômetros, a distância entre o Sol e a Terra. A estrela maior — e mais fria — se estende até um quarto da distância, como se o Sol fosse grande o suficiente para engolir Mercúrio. Por causa da proximidade, a estrela menor — e mais quente — já canibalizou cerca de metade da massa da estrela maior.
Para conseguir enxergar o sistema da estrela vampira, os astrônomos combinaram a luz captada por quatro telescópios instalados no Observatório do Paranal, um dos três operados pelo ESO no deserto do Atacama, no Chile. A técnica permitiu criar um telescópio virtual de 130 metros de diâmetro, capaz de observar com uma nitidez 50 vezes superior ao Telescópio Espacial Hubble, da agência espacial americana e europeia
Para conseguir enxergar o sistema da estrela vampira, os astrônomos combinaram a luz captada por quatro telescópios instalados no Observatório do Paranal, um dos três operados pelo ESO no deserto do Atacama, no Chile. A técnica permitiu criar um telescópio virtual de 130 metros de diâmetro, capaz de observar com uma nitidez 50 vezes superior ao Telescópio Espacial Hubble, da agência espacial americana e europeia
Facebook volta a investir na geolocalização
Nesta segunda-feira, o Facebook deu um passo que mostra que o serviço quer ser mais do que uma rede social: contratou os principais executivos e funcionários do Gowalla, serviço virtual baseado em geolocalização. A negociação decreta o fim do Gowalla. Com a compra, o site de Mark Zuckerberg agrega inteligência: seu objetivo é ressuscitar o Places, um dos maiores fracassos da história da rede social. De quebra, abre uma nova batalha no mundo dos negócios – desta vez, contra o Foursquare.
Integração entre YouTube e Facebook revela estratégia do Google
Nesta quinta-feira, o YouTube promoveu a maior mudança visual de sua história. O objetivo é manter-se entre os sites mais populares da internet – ele é o segundo mais visitado no planeta. O visual mais simples e leve busca manter o usuário por mais tempo no serviço; para incentivar a fidelização, recorreu-se a uma velha estratégia da internet: aproximar pessoas que compartilham interesses. Assim, a nova versão do YouTube tornou-se, digamos, mais social, valorizando plataformas com a rede social da casa, o Google+. O que surpreende, porém, é a integração com o Facebook, rival do Google.
Nos EUA, Facebook sofre seu mais duro revés
Nesta terça-feira, o Facebook sofreu o mais duro golpe desde sua criação, em fevereiro de 2004. A rede social selou um acordo com a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos(Federal Trade Commission, em inglês) pelo qual fica obrigada a pedir anuência do usuário antes de promover mudanças nas normas de compartilhamento de informações pessoais. O pacto não acarretará nenhuma mudança na atual página do serviço, mas dará ao usuário (ao menos o americano) a chance de escolher como utilizar a ferramenta.
Excesso de compartilhamento irrita usuários do Facebook
Na semana passada, o Facebook apresentou mais uma alteração em seu site. São modificações no feed de notícias e no modo de compartilhamento de informações. Mas a proposta, que integra o pacote de reformulações que será finalizado no lançamento mundial da Timeline – prevista para as próximas semanas –, não foi bem aceita: parte dos mais dos 800 milhões de cadastrados vem usando o próprio Facebook para criticar as novidades.
Site movimenta R$ 17 mi na ‘Black Friday brasileira’
O varejo eletrônico brasileiro tem motivos para comemorar a realização da segunda edição daBlack Friday, versão nacional da tradicional data de descontos americana. O site Busca Descontos, que reúne cupons dos principais varejistas locais, registrou o movimento de 17,2 milhões durante a sexta-feira passada. O objetivo, segundo Pedro Eugenio, criador do site, era atingir 15 milhões de reais.
Por que o Facebook quer ter um smartphone
Nesta terça-feira, o blog especializado All Things Digital revelou que o Facebook planeja lançar até o início de 2013 seu próprio smartphone. Desenvolvido em parceria com a taiwanesa HTC, o celular reafirmaria a estratégia da empresa de conectar (cada vez mais) pessoas. Depois de agrupá-las ao redor de uma ferramenta que permite trocas de mensagens de texto, fotos e vídeos, a rede social se prepara para sair do espaço virtual para conquistar adeptos com um dispositivo físico.
Smartphone é porta de entrada da web, diz consultor
No início de outubro, gigantes de telecomunicações instalados no Brasil apresentaram pacotes convergentes conhecidos como quadruple play, que combinam a oferta de telefonia fixa e móvel, internet e TV paga. Com o plano, as operadoras de telefonia e TV a cabo NET, Embratel e Claro prometem preços mais baixos ao consumidor, com mensalidades variando entre 399 e 699 reais. No dia seguinte, foi a vez das operadoras Vivo e Telefonica revelarem suas ofertas combinadas triple play, sem TV a cabo. Quem ganha com isso é o usuário, garante o espanhol Juantxo Guibelalde Folch, responsável pela área global de telecomunicações da Everis, uma das maiores consultorias do mundo no setor. Confira a seguir a entrevista que ele concedeu a VEJA.com.
Facebook encontra no Ticker um novo espaço para lucrar
O Facebook estuda introduzir nos próximos dias um novo modelo de anúncios no perfil dos mais de 800 milhões de cadastrados na rede social. O objetivo da empresa é usar o Ticker (Novidades, em português), um dos recursos apresentados por Mark Zuckerberg, seu criador e CEO, na última conferência da empresa, para fornecer uma nova opção de publicidade às empresas. A ação, contudo, é mais uma tentativa de ressucitar o Beacon, um dos maiores fracassos da rede criado em 2007.
Microsoft prepara sua própria rede social
A Microsoft deu nesta quarta-feira os primeiros passos para desbravar o terreno social na internet, área ainda não explorada pela gigante de software. Pela primeira vez, foram divulgadas as imagens do Socl, rede da companhia que permite compartilhamento de conteúdos e mensagens a partir da integração com outras plataformas, como Twitter e Facebook. Sem data para estrear oficialmente, o Socl já deixou uma certeza: inspirou-se claramente no visual de serviços como Diaspora e Google+.
Isabel Mattos, 23, uma empreendedora brasileira no Vale do Silício
Isabel Pesce Mattos é mais um talento brasileiro lapidado nos Estados Unidos. Aos 23 anos, a paulistana tem um currículo ostentoso: graduou-se em ciências da computação, matemática, economia e administração no Massachusetts Institute of Technology (MIT), por onde passaram mentes brilhantes como o britânico Tim Berners-Lee, o “pai da internet”, realizou um mestrado profissional no Google e trabalhou em dois projetos da Microsoft. De quebra, foi à mansão de Bill Gates e conversou com o papa do software.
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