quarta-feira, 7 de novembro de 2012


Distúrbio costuma estar ligado a mitos como o de que não se pode acordá-los

Sonambulismo

Muitos mitos rodeiam o sonambulismo, um transtorno que faz com que as pessoas tenham comportamentos não esperados durante o sono. Mas será que todos eles são verdadeiros? Por que ele ocorre e como se desenvolve? A pessoa está realmente sonhando ou é imaginação de quem tem o transtorno?

Pode não parecer tão comum, mas segundo o neurologista Dr. Álvaro Pentagna esse problema afeta cerca de 20% das crianças entre 3 e 10 anos de idade.

“Os pacientes sonâmbulos frequentemente melhoram com o avanço da idade, mas devem procurar ajuda de um especialista se o problema estiver causando medo e preocupação”, afirma Álvaro Pentagna.

O neurologista esclarece algumas dúvidas comuns sobre o tema:
O que é sonambulismo?

O sonambulismo é um tipo de parassonia e consiste em comportamentos não esperados ou desagradáveis durante o sono. No quadro, as funções motoras despertam, mas a consciência não, e assim a pessoa interage parcialmente com o ambiente, podendo se mexer muito, falar ou até perambular pela casa durante a noite.
Por que ocorre?

Pode ser hereditário, mas costuma ter algo que desencadeia – geralmente um barulho, um som ou um estímulo, levando a pessoa a se conectar parcialmente com o ambiente.
Em qual estágio do sono ocorre o sonambulismo?

Ocorre no estágio não-REM, na primeira das seis passagens noturnas do sono profundo. Na fase REM, os olhos se movimentam rápido e a musculatura relaxa, ficando mais flácida, justamente para não interagirmos com o sonho.
É verdade que não se pode acordar alguém durante o sonambulismo?

Mito. Na verdade, nessas situações o sonâmbulo pode ter um despertar muito confuso e agitado. O ideal é ir com calma, falar baixo e conduzir a pessoa calmamente até um lugar seguro.
A pessoa sonâmbula está sonhando?

A pessoa não está sonhando e não tem nenhuma memória quando acorda.
O sonâmbulo costuma acordar menos descansado?
Não. Os episódios de sonambulismo são breves e de frequência variável, dificilmente prejudicando a qualidade do sono.
É preciso procurar um médico?

Procurar um médico é importante apenas se o quadro estiver incomodando, causando medo ou colocando quem sofre de sonambulismo em situações de perigo.
Existe tratamento para sonambulismo?

Existem medicações, como antidepressivos e ansiolíticos que estabilizam o sono, mas que são recomendadas apenas em casos extremos. O melhor é ficar atento à “higiene do sono” – estabelecer regras, como dormir sempre no mesmo horário e no mesmo local, buscar um ambiente sem barulho ou luminosidade e evitar qualquer fator que possa fragmentar o sono (uma TV ligada, por exemplo). De qualquer modo, o sonambulismo costuma melhorar naturalmente com o avanço da idade. 


Saiba como evitar que os ruídos do seu parceiro acabem com o seu sono



Sobrevivendo ao ronco





Nada como uma cama bem confortável e um ambiente silencioso para uma boa noite de sono. Mas um parceiro roncador pode acabar com o seu sonho de Bela Adormecida. Segundo a neurologista especialista em medicina do sono, Andrea Bacelar, o ronco atrapalha bastante as horas de sono da outra pessoa, sobretudo as que possuem um sono mais leve. Saiba como voltar a dormir sem se preocupar com a sinfonia noturna do seu marido.

Segundo a neurologista, o ronco pode ser indício de um problema mais sério como a apnéia do sono, por exemplo. Porém, em alguns casos, é apenas resultado de uma má postura na hora do sono. Dormir para cima agrava esses ruídos. “Colocar o marido de lado suaviza e muito a sonoridade desse ronco” afirma a médica.

E se ele virar durante a noite? Para isso, a especialista ensina um truque: “Costure um bolso na parte de trás da camiseta do pijama e coloque uma bola de tênis dentro. Quando ele retomar a posição, o objeto vai incomodá-lo e ele vai voltar a deitar de lado, em busca de uma posição confortável. Isso evita a famosa cutucadinha da esposa no marido quando ele volta a roncar”.
De acordo com Bacelar, o excesso de peso é um dos responsáveis pela barulheira noturna do seu marido. “Leve o seu parceiro para praticar um esporte, caminhar. Estimule-o a ter uma alimentação mais saudável. Com uns quilinhos a menos, ele ganha mais saúde e você recupera a sua noite de sono”, recomenda.

O consumo de álcool também é um fator agravante do ronco. Por isso, evite hábitos como tomar uma taça de vinho com o seu amor antes de dormir. “Não deixe seu marido exagerar na bebida antes de ir para a cama. Se ele tomar um drink procure outro quarto para dormir. Na certa ele vai roncar”, afirma a neurologista .

Se todas as medidas não ajudarem a reduzir o barulho, um exame detalhado ajudará a identificar a causa do problema. “Somente com a polissonografia, aquele exame em que o paciente dorme no laboratório, é possível identificar a causa desse ronco. A partir desse diagnóstico começamos o tratamento adequado”, finaliza Bacelar.



Ideal é adormecer cinco minutos após deitar-se


Acabe com a insônia



Se você se deita e o sono não vem, ou acorda no meio da noite com qualquer interferência externa, e sempre se levanta de manhã com uma sensação de cansaço, como se não tivesse dormido nada, possivelmente você faz parte do grupo de um terço da população brasileira que sofre com a insônia, de acordo com um levantamento realizado pelo instituto Ipsos Public Affairs. São pessoas que não dormem a quantidade de horas que consideram suficientes para descansar. A pesquisa apontou também que as mulheres sofrem mais com a insônia do que os homens. Entre as principais razões, estão a necessidade de dormir tarde e acordar cedo, o estresse e as preocupações do cotidiano.

Segundo o especialista em distúrbios do sono Gerson Köhler, da Köhler Ortofacial e membro da Sociedade Brasileira de Sono, o ideal é ter um bloco de sono contínuo de sete a oito horas, mas isso pode variar de pessoa para pessoa. “De uma forma geral, o número adequado de horas de sono é aquele que faz uma pessoa adormecer em cinco a 10 minutos após deitar-se e acordar na manhã seguinte bem descansada e disposta”, diz.

O especialista ressalta que tempo de sono não deve, nunca, ser interpretado como tempo de permanência na cama. Há pessoas que dormem muito e continuam cansadas, mas isso ocorre porque certamente têm inúmeros despertares durante a noite e não têm um sono em bloco, de forma contínua do início (adormecer) até o final (despertar).

A melhor forma de solucionar o problema é buscar suas causas. Os tratamentos devem respeitar também as as diferenças entre homens e mulheres com relação ao assunto, já que de acordo com a literatura médica, o número necessário de horas de sono diário é mais alto para elas.

“Como dois dos fatores que costumam alterar a normalidade do sono são a ansiedade – naqueles que demoram para adormecer – e a depressão – que faz o sono ser descontínuo durante a noite, com despertares frequentes – a moderna medicina do sono costuma prescrever, sempre na dependência de cada caso específico, os ansiolíticos (para ansiedade) e/ou os antidepressivos (para depressão)”, explica. Mas há outras alternativas e alguns hábitos que podem ajudar a facilitar o adormecimento e tornar o sono reparador.
Veja algumas dicas:

- Deite-se somente quando o sono chegar.
- Evite produtos e/ou medicamentos que contenham cafeína pelo menos quatro horas antes.
- Tome um banho quente duas horas antes.
- Evite alimentar-se até três horas antes.
- Não faça exercícios físicos em horários muito próximos ao de deitar.
- Não leve problemas pendentes para a cama.
- Evite pequenos cochilos durante o dia.
- Nunca alimente-se, fume ou beba bebidas alcoólicas no meio da noite.


Bruxismo pode ser a causa desse incômodo


Dor de cabeça

A dor de cabeça aparece diariamente em todos os tipos de pessoa e, também, pelas mais diversas causas. Elas vão desde as mais simples até infecções mais complexas. Além disso, essa dor pode ser ocasionada pelo bruxismo, o que muita gente nem sabe se tem e que pode provocar danos consideráveis à saúde.

Gerson Köhler, especialista em ortodontia e ortopedia facial da Köhler Ortofacial, explica que o bruxismo, em termos médicos, é uma resposta psicofisiológica caracterizada pelo ranger dos dentes sem objetivo funcional. Noites mal dormidas também podem ser resultado desse problema. "O bruxismo noturno é o mais comum e é considerado um dos vários distúrbios que afetam o sono", comenta.

O que acontece é que a pessoa acaba movimentando em excesso a musculatura mastigatória e isso traz alguns malefícios. "A exacerbação é percebida na intensidade e na frequência dos movimentos. Essa tensão muscular exagerada tem como uma de suas consequências o surgimento das dores de cabeça tensionais ao redor do crânio, denominadas tecnicamente como cefaléias tensionais pericranianas. O desconforto é mais forte na área das têmporas", explica.

O bruxismo pode ocorrer tanto de dia quanto à noite e precisa de tratamento. Gerson diz que "ele pode ser detectado pela pessoa que dorme ao lado do portador. Os movimentos produzem ruídos característicos e que denunciam a condição". É pela polissonografia que ele pode ser diagnosticado. Esse exame identifica os distúrbios do sono.

Juarez Köhler, especialista em ortodontia e ortopedia facial, conta que o tratamento do bruxismo, e também das consequências que ele ocasiona, pode ser feito por processos odontológicos, como com a utilização de aparelhos intrabucais, para relaxar a musculatura, e até mesmo com a reorganização da posição dos dentes. Além disso, se for prescrito, o paciente pode ser orientado a tomar alguma medicação para diminuir a ansiedade e tensão. Juarez comenta que essas dores de cabeça afetam mais as mulheres do que os homens. "As mulheres estão mais sujeitas ao estresse emocional do que os homens, aumentando o risco de sofrer com o bruxismo e outros distúrbios que comprometem a saúde geral do organismo. O tratamento é fundamental, pois o bruxismo é extremamente destrutivo para a estrutura dentária, seus tecidos de suporte, as articulações da mandíbula e até para o ouvido", alerta.


Conheça os benefícios do cochilo após o almoço


Soneca boa



Você sabia que tirar aquela soneca depois do almoço deixa a pessoa mais disposta e melhora a produtividade? De acordo com Flavio Henrique de Rezende Costa, neurologista e professor de medicina da Estácio de Sá, dormir depois da refeição aumenta o estado de alerta, a criatividade, além de reduzir o estresse. “Estudos mostram que um cochilo melhora a capacidade de absorver novas informações. Não se trata de preguiça. A soneca, nas primeiras horas da tarde, libera o cortisol no organismo. Com isso, ocorre uma melhora no metabolismo e na função do cérebro, o que deixa a pessoa mais atenta“, explica o neurologista.

O efeito do cortisol permanece durante três horas no organismo. “Por estar mais bem disposta, a pessoa lida melhor com o estresse”, avalia Costa. Outro benefício é melhorar a capacidade de memória: “O cortisol é um ativador de redes neurais, portanto, além de melhorar a capacidade de memória, irá também ajudar na atenção e na absorção de novas informações”, assegura o especialista, completando: “Determinado tipo de informação é gerado durante o mecanismo do sono, por isso, é recomendado um bom sono para aprender uma nova tarefa nova do trabalho, por exemplo. Isso é consolidado durante este processo.”

Apenas 15 minutos são suficientes para tirar todos esses proveitos, segundo o médico. A prática deve ser considerada em empresas que exigem criatividade e habilidade de seus funcionários. “É uma vantagem para a empresa estimular este cochilo, principalmente para funcionários que precisam ser mais criativos ou realizam tarefas motoras,” orienta Costa, dizendo ainda que a soneca potencializa a sensação de bem estar.

Para quem está achando que este descanso irá prejudicar o sono da noite, o especialista diz que não atrapalha em nada. “Pelo contrário! Os estudos mostram apenas benefícios que intensificam a função do cortisol. Já aquele soninho no final da tarde não traz nenhuma vantagem e esse sim pode atrapalhar o sono da noite”, finaliza.



Tabagismo e ingestão em excesso de álcool podem agredi-los


Cuidados com os rins


Os rins são responsáveis por funções fundamentais no organismo. A doença renal crônica (DRC) é um estágio de mau funcionamento, que perpetue por mais de 3 meses e pode acontecer como complicação de doenças conhecidas como diabetes e hipertensão arterial.

Nem sempre as doenças renais têm sintomas. Em muitos casos, o indivíduo não percebe e o diagnóstico é feito de forma tardia. Apesar de ser caracterizada como uma doença silenciosa, a DRC pode dar alguns sinais. No entanto, quando eles aparecem, costuma ser tarde demais. Daí a importância de sempre visitar o médico e pedir os exames que detectem as alterações indesejadas nos rins.

Para evitar ou estacionar o processo de lesão renal na presença de doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão arterial, o paciente deve se consultar periodicamente o médico, fazer exames com regularidade, controlar a pressão arterial e a glicemia, além de dosar os níveis de cálcio e fósforo.

Nos casos em que a DRC progrediu para perda da função renal o indivíduo pode optar receber o rim de algum doador compatível ou seguir para a diálise. Afinal, os rins filtram as impurezas do organismo.

No entanto, a dificuldade de se conseguir um doador compatível faz com que a maioria dos nefropatas siga para a hemodiálise, quando uma máquina substitui as principais funções que eram realizadas pelo aparelho renal.

A aterosclerose, a formação de placas de gordura nas artérias, principalmente na artéria renal sobrecarrega a função dos rins. Nas últimas décadas devido ao envelhecimento da população, sedentarismo e obesidade tem se observado um aumento na incidência de doenças como diabetes e doença aterosclerótica.
Indivíduos com o índice de massa corporal (IMC) normal desfrutam de uma maior proteção renal. Afinal, ganho de peso pode favorecer o desenvolvimento de hipertensão e diabetes.

Tome cuidado com o excesso de gordura e ingestão de sal são medidas importantes para a manutenção da função renal. Quando o indivíduo já sofre com a DRC, terá que reduzir na dieta a quantidade de proteína para evitar sobrecarga.

Tanto os analgésicos quanto os anti-inflamatórios são capazes de prejudicar o funcionamento dos rins se usados a médio e longo prazo. O tabagismo e a ingestão em excesso de álcool são fatores agressivos ao rim. A explicação está no surgimento de pequenos bloqueios, as placas de gordura, que diminuem o calibre dos tubos por onde circula o sangue. Isso causa problemas de pressão que, por sua vez, levam à DRC.

Ao medir, no sangue, os níveis de creatinina é possível calcular a quantas anda o trabalho de filtração dos rins. Quando os níveis desta substância estão elevados, é sinal de que algo não vai bem. No exame de urina, conseguimos detecta a filtração renal e perda de proteína. Este é um sinal inicial de mau funcionamento dos rins. 


Determinados remédios podem causar sonolência e redução dos reflexos



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Atenção total ao volante é essencial para dirigir bem e com segurança. Por isso é preciso cuidado antes de tomar alguma medicação. Determinados remédios podem causar sonolência e redução dos reflexos, prejudicando o desempenho na direção e causando perigo à motorista e aos passageiros.
Os contraindicados são os ansiolíticos, hipnóticos ou antialérgicos, que podem diminuir os reflexos da motorista em situações que exijam uma reação rápida, além daqueles que causam estimulação excessiva, como os inibidores de apetite, que podem alterar a percepção da realidade. Quem explica é a diretora-presidente da Associação Brasileira de Farmacêuticos e professora de farmacologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Eline Matheus.
“É preciso evitar diazepam e seus derivados, fenobarbital (anticonvulsivante), morfina e seus derivados (hipnoanalgésicos), prometazina, difenidramina, dimenidrinato, ciclizina (anti-alérgicos de primeira geração). Os anti-alérgicos de segunda geração, como a cetirizina, fexifenadina e loratadina foram elaborados para não causarem sonolência como os e primeira geração, mas algumas pessoas relataram lentidão de movimentos e pensamentos. Portanto, há que se ter cuidado ao volante com os fármacos dessa classe também”, orienta.
O ideal é sempre evitar dirigir sob efeito de remédios e também se estiver se sentindo mal.Se a indisposição acontecer durante a viagem, procure uma unidade de pronto-atendimento. A especialista alerta ainda para a importância de consultar um médico antes de tomar qualquer medicamento e de ter total conhecimento dos efeitos do remédio que está usando. “O médico, no momento da prescrição, deve dar essas informações, e o farmacêutico, no momento da venda, também. Ninguém deve usar medicamentos sem que tenha sido orientado por um profissional de saúde qualificado para tal função. A automedicação é prejudicial à saúde!”, finaliza.

Saiba como aproveitar de forma saudável todos os benefícios que o sol oferece


Benefícios do sol



O sol, quem diria, passou do papel de astro-rei para vilão nos últimos anos. Não é à toa. Em excesso, a luz solar pode acelerar o envelhecimento e causar câncer de pele, entre outros problemas. Por isso, a exposição exige, sim, certos cuidados fundamentais, como não sair de casa sem filtro solar e não torrar no sol de meio-dia, por exemplo.

Ok, nada de sair para pegar uma praia sem tomar os devidos cuidados, mas, como bem aprendemos na escola, o sol é extremamente importante não só para a saúde, mas também para a autoestima. Além disso, tem indiscutíveis poderes terapêuticos. Vamos ver porque o sol pode ser um aliado?

Vitamina D - A pela humana é rica na substância colecalciferol. No entanto, tal substância não está ativa: ela "acorda" quando os raios ultravioleta do sol atingem o corpo, transformando-se, então, em vitamina D, que passa a colaborar em algumas funções orgânicas. "Esse tipo de vitamina promove a absorção de cálcio, essencial para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes. Também ajuda a manter os níveis sanguíneos de fósforo", explica Luana Stoduto, nutricionista.

São poucos os alimentos fonte de vitamina D: peixes (sardinha, salmão, arenque); ostras; óleo de fígado de bacalhau; fígados; ovos; leite e derivados; e cereais. "Os sintomas de falta de vitamina D no nosso organismo incluem desenvolvimento de osteoporose nos adultos, insônia, nervosismo excessivo e diarreia", diz. Mas nada de deitar na cadeira de praia e esquecer do mundo! Dez a 15 minutos diários de banho de sol, três vezes por semana, são suficientes para atender às necessidades de vitamina D do organismo. Bom humor sim, por que não?

Não foram poucas as pesquisas que constataram que as pessoas que em moram em locais quentes são mais felizes do que as que vivem em lugares com clima frio. Então, podemos inferir que o sol é um poderoso aliado para melhorar nosso humor, não? O astro-rei atua no sistema nervoso, estimulando as terminações nervosas da pele, o que influi favoravelmente no cérebro, provocando reconfortante sensação de bem-estar. A boa disposição, inclusive, contribui para melhorar o funcionamento de todo o organismo.

Autoestima em alta - A exposição ao sol requer cuidados, como bem sabemos. Mas ninguém pode negar que a pele bronzeada dá um up na autoestima e é a cara do verão, não é mesmo? Pois ao contrário do que muitos podem pensar, é possível se bronzear usando protetor solar. Segundo a dermatologista Daniela Nunes, o filtro solar deve ser usado diariamente, mesmo que a programação não inclua praia ou piscina. "O filtro deve ser passado na pele cerca de 20 minutos antes de expor ao sol e reaplicado a cada duas horas. Se entrar na água, deve reaplicar assim que sair. Se suar muito, a reaplicação deve ser a cada hora. Lembre-se sempre: o filtro solar além de proteger a pele dos raios ultravioleta, também é um aliado para manter a pele sempre jovem", ressalta Daniela.

A dermatologista explica que não se deve economizar no filtro solar. "O correto é aplicar 2,5 gramas de filtro no rosto, o que daria uma colher de chá, mas as pessoas acabam usando bem menos que isso, então um protetor fator 30 acaba virando fator 15", diz.

Comer alimentos ricos em antioxidantes (ricos em vitamina C, E) ou até mesmo com suplementação oral, para reduzir a inflamação na pele e proteger os efeitos nocivos do sol também é alternativa para aproveitar todos os benefícios do sol sem comprometer a saúde. Viu? Então, com responsabilidade, transforme o sol em aliado!

Sobre a Campanha Firme e Forte


Lançada em 2011, o objetivo Campanha Firme e Forte Osteoporose é alertar e orientar a população sobre a importância da prevenção e combate à osteoporose, doença silenciosa, tão perigosa quanto a hipertensão e que já atinge 10 milhões de brasileiros. As ações estão programadas para acontecer até o fim de 2012, trazendo informações sobre a doença, ações de alerta para mudança de hábitos de vida e alimentares, além da prevenção.

É uma iniciativa inédita da Abrasso – Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo e conta com o apoio do Ministério da Saúde, da International Osteoporosis Foundation (IOF) e da Federação Nacional e de Associações de Pacientes e de Combate à Osteoporose (Fenapco).

Para saber mais sobre a campanha, basta acessar o link: http://sejafirmeforte.com.br. Lá é possível encontrar informações, entrevistas e muitas dicas sobre o tema. 


Especialistas ensinam o que colocar no prato para proteger os osso




Alimentos contra osteoporose


Dor nos ossos, fraqueza nas articulações, quedas. Milhões de brasileiros sofrem de osteoporose, uma doença lenta e silenciosa que não apresenta muitos sintomas evidentes.
“A doença deve ser diagnosticada e tratada o mais cedo possível para evitar a fragilidade do esqueleto. Quanto mais cedo se inicia o tratamento da osteoporose, melhor”, explica Pérola Plapler, fisiatra do Hospital do Coração, em São Paulo.
A osteoporose é uma doença cujas origens podem estar na infância e se manifestar , na maioria das vezes, após os 40 anos. Pesquisa Firme Forte Osteoporose 2012, realizada com apoio do Ministério da Saúde, apontou que 67% das mulheres não sabem que a prevenção da doença começa na infância e que deve ser constante. O estudo ouviu cerca de 2 mil brasileiras acima de 16 anos e 1 mil homens acima de 16 anos.
Pérola Plapler lembra que diversos fatores contribuem para o surgimento da osteoporose, entre eles: hereditariedade, quando há casos de parentes próximos na família com a doença; déficits nutricionais, como a pouca ingestão de cálcio; uso excessivo de bebidas alcoólicas, que diminuem a produção de células novas no osso e aumentam as chances de quedas e de fraturas; e condições hormonais, quando homens e mulheres deixam de produzir os hormônios sexuais (testosterona ou estrogênio), o que limita a produção de massa óssea.
São as mulheres quem sofrem mais com a doença. Uma em cada quatro desenvolve osteoporose após a menopausa, já que a queda do estrogênio ocasiona uma diminuição da formação e proteção da massa óssea. Já entre eles, um em cada oito vão desenvolver o problema a partir dos 65 anos. Ainda de acordo com a pesquisa Firme Forte, 80% das mulheres não conhece a relação entre doença e a menopausa nem fizeram reposição hormonal.
Como prevenir sempre é o melhor remédio, ficar atenta à alimentação é fundamental, já que a ingestão de cálcio é fundamental para o fortalecimento dos ossos. Leite, queijo, ovos, brócolis e outros vegetais verde escuro ajudam. O estudo realizado com apoio do Ministério da Saúde também apontou que 85% da população em geral acredita que bebidas feitas à base de soja sejam fontes adequadas de cálcio – um equívoco enorme.
A nutricionista Camila Ragne Torreglosa, do Hospital do Coração, lembra outros itens que devem ser incluídos no prato na luta contra o osteoporose. “Alimentos ricos em vitamina D como ovo, salmão, atum e bacalhau são indicados uma vez que a vitamina é um nutriente importante regulatório da saúde óssea e fundamental para que o cálcio ingerido seja absorvido pelo intestino”, alerta ela.
“O consumo de nutrientes com vitamina K achado no brócolis, lentilha, repolho e couve manteiga e o mineral magnésio encontrado na acelga, espinafre, quiabo, beterraba e amêndoa também são importantes para saúde óssea, pois a vitamina K participa da formação óssea e o magnésio ajuda na absorção do cálcio da nossa alimentação”, explica a nutricionista.
“Por outro lado, existem aqueles alimentos que devem ser evitados, como café, sal, proteína em excesso e refrigerantes a base de cola, que atuam direta ou indiretamente na diminuição do cálcio no organismo”, alerta o ortopedista Márcio Kume, do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. O Dr. Marcelo Pinheiro, reumatologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), também afirma que o café do dia a dia pode ser um grande vilão por aumentar a perda renal de cálcio.
Sobre a Campanha Firme e Forte
Lançada em 2011, o objetivo Campanha Firme e Forte Osteoporose é alertar e orientar a população sobre a importância da prevenção e combate à osteoporose, doença silenciosa, tão perigosa quanto a hipertensão e que já atinge 10 milhões de brasileiros. As ações estão programadas para acontecer até o fim de 2012, trazendo informações sobre a doença, ações de alerta para mudança de hábitos de vida e alimentares, além da prevenção.
É uma iniciativa inédita da Abrasso – Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo e conta com o apoio do Ministério da Saúde, da International Osteoporosis Foundation (IOF) e da Federação Nacional e de Associações de Pacientes e de Combate à Osteoporose (Fenapco).


Conheça os benefícios deste importante alimento e seus derivados




Beba leite!

Todos sabemos que o leite faz bem à saúde, mas você saberia dizer quais os reais benefícios que ele proporciona ao corpo? Ele é o primeiro nutriente dos mamíferos e continua sendo benéfico por toda a nossa vida. O leite materno é recomendado como única fonte alimentar ao bebê até os seis meses de idade e após a introdução dos outros alimentos ele deve ser mantido até pelo menos o final do primeiro ano de vida. Em crianças mais velhas, adolescentes e adultos, o leite de vaca ou de cabra passa a ser a fonte desse alimento para os humanos. Mas porque o leite é essencial?

Além de ser uma importante fonte de proteína animal, ele fornece uma adequada quantidade de cálcio, mineral responsável pela formação dos ossos. O leite animal e os derivados são as fontes alimentares mais importantes de cálcio, sendo valiosos para a saúde dos ossos. Pessoas que apresentam alergia ao leite de vaca ou outras situações que levam ao não-consumo de leite animal devem receber a suplementaçao de cálcio, prescrita de forma individualizada pelo médico.

Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica (SBDens), em parceria com a Sociedade Brasileira de Osteoporose (Sobrao) e a Sociedade Brasileira para o Estudo do Metabolismo Ósseo e Mineral (Sobemom), em parceria com o Ministério da Saúde, 85% da população em geral acredita que bebidas feitas à base de soja são fonte de cálcio – um equívoco enorme. E 90% das brasileiras não consomem a quantidade de cálcio diariamente recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa ouviu cerca de 2 mil brasileiras acima de 16 anos e 1 mil homens acima de 16 anos.

Derivados

A ingestão de derivados como queijos, iogurtes, requeijão, entre outros, pode substituir o consumo do leite em si e ser feita diariamente. Mas é preciso saber fazer a substituição de modo adequado. Dê preferência para queijos brancos magros como o Minas, o cottage e a ricota, e aos iogurtes naturais com baixas calorias.

Dieta equilibrada

Em uma dieta equilibrada, o grupo dos laticínios deve estar presente diariamente . De acordo com a faixa etária, as necessidades são diferentes e isso deve ser conversado com o médico durante as consultas. As crianças merecem atenção redobrada, pois o crescimento delas está intimamente ligado à quantidade de cálcio, vitaminas e minerais ingeridos ao longo de toda a fase de crescimento.

O pico de desenvolvimento da massa óssea se dá entre 20 e s 30 anos,e a partir desta idade, é preciso ter mais atenção com a quantidade de cálcio ingerida, já que a perda se torna maior que o ganho. 

A osteoporose é uma doença que pode ter sua origem na infância e se manifestar após os 40 anos. A Pesquisa Firme e Forte apontou que 67% das mulheres não sabem que a prevenção da doença começa na infância e que deve ser constante. Por isso assegurar uma alimentação balanceada e saudável, rica em cálcio, assim como uma adequada exposiçao ao sol e a regularidade na atividade física deve ser estimulada desde criança.




Iniciativas e campanhas ajudam na prevenção


Luta contra a osteoporose



A osteoporose é uma doença que atinge várias mulheres. Ao contrário do que muitos pensam essa é uma doença silenciosa, não causa dor, e pode, até mesmo, surgir em pessoas de pouca idade, e não apenas nos idosos. O mais importante é prevenir desde cedo para que a doença não se torne grave e leve a fraturas por fragilidade. Por conta do Dia Mundial do Combate à Osteoporose, celebrado em 20 de outubro, muitas entidades e instituições desenvolverão ações sobre a prevenção e combate à doença.

Entre as atividades, será realizada a V Caminhada de Combate à Osteoporose no próximo dia 21 no bairro da Mooca, em São Paulo. Essa iniciativa é desenvolvida pelo Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo), organizada pelo reumatologista Dr. Sérgio Bontempi Lanzotti e conta com diversas empresas parceiras. O conceito desenvolvido nessa campanha é que as pessoas nunca são jovens ou velhas demais para cuidar da saúde de seus ossos. Portanto, o objetivo é incentivar a prevenção da doença desde a infância. Durante a manhã será feito um alongamento inicial, em seguida será realizada a corrida e o alongamento final.


Com o apoio do Ministério da Saúde, será lançada, também em outubro, a campanha “Firme e Forte Osteoporose”. O objetivo é alertar e orientar a população sobre a importância da prevenção e combate à osteoporose, doença silenciosa, tão perigosa quanto a hipertensão e que já atinge 10 milhões de brasileiros. As ações estão programadas para acontecer até o fim de 2012, trazendo informações sobre a doença, ações de alerta para mudança de hábitos de vida e alimentares, além da prevenção. É uma iniciativa inédita da Abrasso – Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo e conta com o apoio do Ministério da Saúde, da International Osteoporosis Foundation (IOF) e da Federação Nacional e de Associações de Pacientes e de Combate à Osteoporose (Fenapco).



Prevenção deve começar na infância


Você conhece a osteoporose?


Ela tem nome difícil, e as consequências desta doença são graves. Seu nome? Osteoporose. Imagina você chegar aos 60 anos e um simples escorregão ser responsável por uma fratura! Se isso acontecer, é bom se preocupar porque você pode estar com esta doença.

Segundo a Pesquisa Firme Forte Osteoporose 2012, muitas mulheres sequer sabem que têm a doença porque 96% acredita que a osteoporose causa dor, 81% acredita que doença afeta mais os idosos e 80% não reconhece a relação entre doença e a menopausa nem fizeram reposição hormonal. A pesquisa realizada em parceria com o Ministério da Saúde também apontou que 90% das brasileiras não consomem a quantidade de cálcio diariamente recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O estudo ouviu cerca de 2 mil brasileiras acima de 16 anos e 1 mil homens acima de 16 anos.

Na verdade, a osteoporose é a doença que afeta os ossos de maneira geral, causando perda da massa óssea, ou seja, seus ossos se desgastam e a quantidade de cálcio no interior deles diminui. O osso é uma estrutura viva e constantemente existem partes do osso que são destruídas e substituídas por osso novo. A osteoporose caracteriza-se pelo desequilíbrio entre destruição e reparação, enfraquecendo sua resistência. E atenção: a osteoporose, em algumas situações, pode ser considerada uma doença cujas origens estão na idade pediátrica mas que se manifesta na terceira idade. Os grandes aumentos da massa óssea ocorrem nos dois primeiros anos de vida e na adolescência. Atrasos ou defeitos na formação óssea podem ocorrer na infância e adolescência, por isso é importante prevenir a doença também nessa faixa etária.

A osteoporose é uma doença preocupante. Quando a destruição do osso é maior que sua reparação, o equilíbrio se desfaz e você fica sujeita a fraturas por qualquer “tombinho” que leva. Imagina! As fraturas mais frequentes são as de vértebras e quadris e as consequências são: deformidade na coluna vertebral, perda de estatura e dificuldade de locomoção. Social e economicamente falando, o problema vem se agravando a cada dia, já que, devido ao aumento da população e tempo médio de vida humana, é cada vez maior o número de pessoas na terceira idade, que são mais propensas a adquirir essa doença.

Veja agora quais são as principais causas da osteoporose:
Envelhecimento – A única coisa que quanto mais velho melhor fica é vinho e, com a idade, o ser humano tende a perder massa óssea.

Prevenção começa na infância -
 A Pesquisa Firme e Forte apontou que 67% das mulheres não sabem que a prevenção da doença começa na infância e que deve ser constante. Chegada a menopausa, o efeito protetor do estrogênio no osso é perdido, ocorrendo um aumento da reabsorção do ósso, que diminue sua resistência e aumenta o risco de fraturas. Por isso, é fundamental apostar no consumo de alimentos ricos em cálcio desde muito cedo, para adquirir uma boa massa óssea na infância e adolescência, não se esquecendo deles na vida adulta também.

Menopausa – Após uma certa idade (geralmente próximo aos 50 anos), ocorre diminuição da produçào de estrógeno pelos ovários até a mulher para de menstruar e entrar na menopausa. Essa diminuição do estrógeno pode comprometer a saúde dos ossos.

Dieta pobre em cálcio – Se o seu médico te passou este tipo de dieta, argumente com ele porque o cálcio é a base para a formação do osso e está presente nos derivados do leite, verduras, peixes, etc. E, atenção: a soja não é fonte de cálcio (mudei essa frase porque pode haver bebidas de soja adicionadas de cálcio). Cerca de 85% da população em geral acredita nisso (um erro!), segundo a Pesquisa Firme e Forte.

Herança genética – Você não herda dos seus pais somente este seus olhinhos lindos. A osteoporose é mais frequente em pessoas com antecedentes familiares da doença.

Sedentarismo – o exercício físico é um estímulo para a formação e fortalecimento dos ossos. Longos períodos de sedentarismo, mesmo por motivos de saúde, prejudicam a formação normal do osso. Entre as mulheres com mais de 45 anos de idade, somente 26% faz atividade física, ainda de acordo com a pesquisa. O número é muito baixo.

Medicamentos – os corticóides, e anticonvulsivantes, quando usados por períodos prolongados, podem favorecer a formação anormal do osso.

Cigarro e álcool – Notoriamente prejudiciais à saúde, aumentam a possibilidade da ocorrência da osteoporose.

Consumo exagerado de refrigerantes – Sabe aquele refrigerante light que você adora beber para manter seu corpinho? Modere-se porque refrigerantes também podem descalcificar os ossos, além de muitas vezes substituírem o leite, o que piora a falta de cálcio no organismo.

O conhecimento nesta área e as medicações recentemente desenvolvidas permitem, no mínimo, estabilizar a perda óssea. Na maioria dos casos o tratamento permite aumentar a quantidade de osso e, algumas vezes quando a perda é pequena, pode-se curar por completo a doença. Já existe um exame voltado exclusivamente para diagnosticar este tipo de doença, a Densitometria Óssea. Trata-se de um exame muito sensível que detecta perdas mínimas, mesmo antes da osteoporose se instalar, podendo indicar os primeiros sinais de instalação da doença.

O mais importante para o tratamento dessa doença é a prevenção ou diagnóstico precoce. Previna-se com uma alimentação equilibrada e rica em cálcio, principalmente pela ingestão de leite e derivados, peixes e verduras. É saudável e não engorda. No mais, pratique atividades físicas regularmente. 

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