VERSÍCULO DO DIA
Mas eu digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,
Mateus 5:44
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SAÚDE
Para Hornung, campanhas de saúde pública deveriam alertar para o fato de que bronzeamento, além de aumentar os risco de câncer de pele, também pode viciar. "Abordagens de saúde pública são sempre uma boa ideia contra epidemias, como a de câncer de pele. Talvez seja interessante que sejam iniciadas campanhas que discutam não apenas os perigos do excesso da radiação UV, mas também o potencial de dependência."
Assim como acontece com o cigarro, os dermatologistas consultados pela BBC Brasil concordam que não existem níveis saudáveis de bronzeamento, já que os riscos de se desenvolver doenças como o câncer são aumentados pela exposição aos raios UV.
"Bronzeamento é induzido por danos no DNA da pele, então não é possível dizer que seja saudável. É possível ser saudável e ativo e obter a vitamina D do sol, mas não é preciso ficar bronzeado para conseguir estes benefícios", diz Hornung. Endorfinas Modismos e o conceito de que a pele queimada pode ser mais atraente ou saudável explicam em grande parte por que milhões de homens e mulheres lotam praias e parques no verão e clínicas de bronzeamento artificial durante todo o ano.
Mas eu digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,
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SAÚDE
Eles parecem saudáveis, mas podem se transformar em vilões da dieta
Aprenda a identificar algumas armadilhas nos alimentos industrializados e faça escolhas benéficas à saúde
Eleger opções saudáveis entre os alimentos processados e industrializados nunca foi uma tarefa fácil. Nos últimos anos, entretanto, a escolha está ficando ainda mais complexa.
Atendendo a uma demanda crescente dos consumidores por uma alimentação mais saudável e equilibrada, a indústria alimentícia tem tentado se adaptar e está promovendo mudanças nos produtos. Nunca as prateleiras dos supermercados abrigaram tantas opções com 0% de colesterol, livres de gordura trans, com teor reduzido de sódio e ricas em fibras.
Mas como saber se o que o fabricante alardeia traz mesmo benefícios com o consumo regular? Existe uma maneira de garimpar opções mais saudáveis entre os alimentos processados e industrializados?
O mais importante é sempre tentar entender o que está sendo comprado, sem se deixar levar apenas pelo que está em evidência na embalagem. Em alguns casos, porém, o consumidor pode ser confundido pela publicidade.
“A alegação de 0% de colesterol era muito utilizada em óleos vegetais para mostrar os benefícios em relação à manteiga, por exemplo, mas todo produto de origem vegetal (soja, canola, girassol etc) não contém colesterol, essa é uma característica natural do óleo vegetal. Agora, temos visto o 0% de colesterol acompanhado da frase ‘como todo produto de origem vegetal’, para não soar como um benefício ao consumidor”, explicam as nutricionistas Samantha Peixoto e Carolina Silva, do blogFechando o Zíper .
Fera em desvendar rótulos de alimentos industrializados e pesquisar alternativas melhores entre produtos semelhantes disponíveis para o consumidor nos mercados, a dupla nos ajudou a esclarecer alguns pontos do rótulo, para enfrentar as prateleiras lotadas de embalagens chamativas com maior conhecimento de causa – ainda que sem radicalismos.
“É importante ter conhecimento de que nenhum alimento é vilão por si só. O problema é o desequilíbrio na alimentação ao longo do tempo. Por isso, devemos priorizar os alimentos mais naturais e deixar os mais ‘artificiais’ para consumo ocasional e em quantidades moderadas” defende Samantha. Aprenda a seguir a não se deixar enganar pelo rótulo ou pela aparência dos produtos:
0% de gordura trans. Será mesmo?
A Anvisa obriga a declarar na tabela nutricional a quantidade dessa gordura que é prejudicial ao coração, mas considera não significativa uma quantia menor ou igual a 0,2g por porção. Isso quer dizer que o fabricante pode declarar "zero" ou "não contém" na tabela nutricional de um produto que contém gordura trans, sim, naquela porção considerada não significativa.
Por isso é importante olhar a lista de ingredientes. Se nela aparecer escrito “gordura vegetal hidrogenada” é porque o produto tem gordura trans. Algumas empresas utilizam o termo "gordura vegetal", não especificando o tipo – infelizmente, sem essa especificação, não é possível saber se é trans ou não.
Rico em fibras x fonte de fibras
A diferença sutil da palavra “rico” para “fonte” de fibras é nada sutil para o consumidor: essa simples troca de palavras significa que o primeiro produto pode ter pelo menos o dobro de fibras em 100g quando comparado ao segundo. A Anvisa determina que, para um produto ser considerado fonte de fibras, ele deve apresentar no mínimo 3g de fibras em 100g do produto. Para ser considerado rico em fibras, deve ter pelo menos 6g em cada 100g.
Mas a diferença não para por aí. Também é preciso prestar atenção ao tipo de fibra utilizada – se são fibras naturalmente presentes nos ingredientes ou se são acrescentadas ao produto industrialmente. As nutricionistas citam como exemplo os pães: “muitas vezes, para aumentar o teor de fibras, se acrescenta inulina, uma fibra extraída industrialmente das raízes da chicória e da cebola, em vez de o pão ter fibras advindas de ingredientes integrais, como farinha de trigo integral, grão de centeio, semente de linhaça”.
Light x diet
Com certeza ainda existe confusão em relação aos dois termos. A palavra light, segundo a Anvisa, deve ser utilizada em alimentos produzidos de forma que sua composição tenha a redução de pelo menos 25% do valor calórico ou de algum nutriente (sódio, gordura, colesterol e açúcar, por exemplo) quando comparado ao produto tradicional. Do ponto de vista de uma dieta equilibrada ou para emagrecimento, até faz sentido o consumo de determinados produtos light, mas é bom ter cuidado: cada produto light tem a sua redução específica, então é preciso conferir se o ingrediente reduzido é o que você que reduzir na dieta.
“É importante fazer a comparação para ver se a troca realmente vale a pena”, diz Carolina.
Já o termo diet só pode ser usado em alimentos especialmente formulados ou processados para atender as necessidade de pessoas em condições específicas. É o caso dos alimentos sem açúcar (para os diabéticos), sem proteínas (para portadores de determinadas doenças) ou sem sódio (para hipertensos). Nessa classe de alimento, as nutricionistas fazem um alerta: apesar de não conterem o nutriente indesejado, eles podem apresentar outro nutriente em grande quantidade para compensar o sabor. Um exemplo clássico é o chocolate diet, que apresenta uma elevada quantidade de gordura para agradar ao paladar e compensar o fato de não conter açúcar. Nesse caso, o produto seria totalmente contraindicado para uma pessoa que deseja apenas emagrecer.
Natural x industrializado
O alimento natural será sempre melhor do que a versão industrializada, porque é possível controlar o sabor, o tipo de preparo e a textura final dele. Mesmo assim, nem todo mundo tem tempo ou disposição para cozinhar em todas as refeições do dia. Felizmente hoje já é possível encontrar opções industrializadas de macarrão, doce de frutas, queijo, iogurte, suco de frutas e até feijão que são boas alternativas aos naturais.
ara isso, alerta a dupla de nutricionistas, é obrigatório prestar atenção às letrinhas pequenas dos ingredientes e olhar a tabela nutricional. Os produtos mais próximos do natural são aqueles com uma lista pequena de ingredientes e sem o que costumamos chamar de ‘antes’ – estabilizantes, corantes, conservantes, emulsificantes e por aí vai.
“Assim, por exemplo, em vez de optar por um molho ou extrato de tomate pronto (muitos contêm açúcar, sal e outros aditivos), dá para fazer um molho com os tomates enlatados inteiros e sem pele, uma alternativa mais saudável”, orientam as nutricionistas.
O que você deve observar sempre nos ingredientes dos produtos industrializados:
As quantidades de ingredientes são apresentadas sempre da maior para a menor quantidade, ou seja, se o primeiro ingrediente da lista é açúcar, melhor procurar uma alternativa mais saudável. O mesmo vale para um produto que se diz integral, mas cuja lista de ingredientes começa com farinha refinada.
Leia primeiro as letras pequenas do verso da embalagem. Isso evita a compra de um produto com a alegação de 0% de gordura trans na frente e um “rico em gordura saturada” escondido na parte de traseira da embalagem, por exemplo.
Fuja dos produtos que têm uma lista enorme de aditivos alimentares (estabilizantes, corantes, conservantes, emulsificantes, etc.)
Anvisa detecta excesso de sódio e gordura trans em alimentos
Estudo mostra que variação da quantidade dessas substâncias entre os industrializados é grande. Consumidor deve observar rótulos
A escolha dos alimentos industrializados deve exigir muita atenção dos consumidores. Estudo divulgado na tarde desta quinta-feira (18) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostra que a quantidade de sódio, açúcares e gorduras saturadas em cada porção de salgadinhos, biscoitos, macarrões instantâneos, hambúrgueres e salsichas, que em geral superam o consumo necessário por dia, varia muito entre marcas. Por isso, observar os rótulos dos alimentos antes de comprá-los é essencial.
Ao todo, mais de 100 marcas dos 20 produtos foram analisadas. A quantidade de sódio em pacotes de batata palha, por exemplo, chega a variar 14 vezes entre as marcas. Nos salgadinhos de milho, tão apreciados entre as crianças, a variação chega a 12,5 vezes. A variação das gorduras saturadas nos alimentos chega a quase sete vezes entre diferentes fabricantes. No caso do açúcar, refrigerantes, néctares e sucos analisados pela Anvisa variam menos entre as marcas, mas ainda há diferenças.
Segundo a diretora da entidade, Maria Cecília Brito, a população precisa se conscientizar de que é possível escolher produtos mais saudáveis, mesmo que industrializados. “Nosso objetivo com esse estudo é alertar os consumidores de que há alimentos iguais que podem ser menos saudáveis e é possível escolher melhor olhando o rótulo. Sabemos que a alimentação pode evitar o desenvolvimento de doenças crônicas, importante problema de saúde pública para o governo”, afirmou.
Macarrão instantâneo
Ao mesmo tempo, o estudo tem o objetivo de mostrar à própria indústria que é possível fabricar alimentos com menos gorduras, açúcares e sódio. “A pesquisa prova que há tecnologias disponíveis para exigir a diminuição dos índices desses nutrientes nos alimentos e vamos exigir isso das empresas”, ressaltou a diretora. No próximo dia 25, representantes das indústrias de alimentos se reunirão com técnicos do Ministério da Saúde e da Anvisa para fixarem metas de redução desses nutrientes.
Impressionou os técnicos da Anvisa a grande quantidade de sódio em alguns produtos, como o macarrão instantâneo. Considerado pela pesquisa o “vilão” do estudo, uma única porção de 85g desse tipo de alimento com tempero oferece quase o dobro da quantidade do consumo diário de sódio recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 2,4 mil mg/100g.
“O consumidor também deve se conscientizar para a necessidade de adquirir hábitos mais saudáveis de alimentação. É importante reduzir o consumo de industrializados e aumentar o de frutas, verduras e legumes”, destaca a gerente geral de Alimentos da Anvisa, Denise Resende. Segundo ela, a preocupação com os índices de obesidade e sobrepeso da população estimulou a agência a traçar o perfil nutricional dos alimentos industrializados.
Gorduras
A maior parte das batatinhas fritas analisadas pela Anvisa possuíam gorduras saturadas acima do limite recomendado. Do total de 28 observadas, 17 estavam fora dos padrões. A média de gorduras observadas nesses alimentos foi de 3,5g em cada porção de 25g. O consumo diário recomendado é de 22g.
A maior parte das batatinhas fritas analisadas pela Anvisa possuíam gorduras saturadas acima do limite recomendado. Do total de 28 observadas, 17 estavam fora dos padrões. A média de gorduras observadas nesses alimentos foi de 3,5g em cada porção de 25g. O consumo diário recomendado é de 22g.
Os biscoitos que mais impressionaram os técnicos foram os de polvilho. A quantidade de gordura trans encontrada neles superou o limite usado pela Anvisa como referência (0,2 mg por porção) em 12 das 14 marcas analisadas. Apenas duas apresentaram 0,1mg e as outras variaram entre 0,5 mg e 5,3mg por porção. Segundo Denise, os fabricantes ainda não reduziram o nível de gordura trans como deveriam e serão notificados, assim como todas as empresas que não estão nos padrões.
Baixa caloria
Outro dado demonstrado pelo estudo é que os refrigerantes de baixa caloria, apesar da reduzida quantidade de açúcar, possuem mais sódio que os normais. Nos refrigerantes de cola, a média dos teores de sódio é de 54mg/l e nos de baixa caloria, 97mg/l. Nos de guaraná, a diferença varia entre 81mg/l e 147 mg/l, respectivamente.
A comparação entre os sucos e os néctares também demonstrou que os primeiros têm menos quantidade de açúcar. Os néctares de uva são os campeões em teores de açúcares totais com índices que chegam à 14g/100ml.
O lanche escolar ideal para seu filho
Nutricionistas explicam o que não pode faltar na lancheira da criança, quais produtos são pouco indicados e sugerem um cardápio para três semanas
Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma dieta saudável passa por cinco pontos: amamentar o bebê durante os seis primeiros meses de vida, comer alimentos variados, ingerir muitos vegetais e frutas, moderar na quantidade de gorduras e óleos e evitar sal e açúcar. Parece fácil, mas estes hábitos devem ser desenvolvidos desde a infância – de preferência, começando pelo que seu filho leva na lancheira.
LANCHE INDICADO O lanche escolar é uma refeição intermediária, que serve para dar energia à criança entre duas refeições principais. O ideal é que ele contenha uma porção de carboidratos , para fornecer energia; uma porção de lácteos , que tem proteínas; uma porção de frutas ou legumes , responsáveis pelas vitaminas, fibras e minerais; e uma bebida , para hidratação.
LANCHE CONTRAINDICADO
Do outro lado, pães brancos , refrigerantes , salgadinhos – especialmente os fritos – e confeitosdesequilibram a balança. Apesar de fornecerem energia, estes alimentos contêm pouco além das chamadas “calorias vazias”. “Nutricionalmente, eles são só sal e gordura”, alerta a nutricionista Rosana Perim, do Hospital do Coração, em São Paulo.
Como equilibrar a equação?
É claro que a maioria das crianças prefere abrir a lancheira e encontrar batatinhas fritas, chocolate e refrigerante. Já os pais gostariam que elas comessem um bolo integral, uma fruta e um suco. Para equilibrar essa equação, a nutricionista e consultora Cynthia Striebel, que há 14 anos desenvolve um projeto de educação alimentar escolar em Porto Alegre, sugere a negociação. “Seu filho quer levar algo não muito nutritivo? Eventualmente, isso não é um problema. Negocie com ele um dia da semana para este lanche e, nos outros dias, as frutas, cereais e o leite”, exemplifica.
Rosana Perim concorda. “Não precisa proibir o chocolate. Basta saber equilibrar”, diz ela. Outra dica é incluir as crianças no processo de comprar e preparar o lanche. Vale levá-las ao mercado ou à feira, explicar porque você escolhe aqueles alimentos e como aquilo vai fazer bem a elas.
Opções industrializadas
Nem todas as mães têm o tempo necessário para assar um bolinho integral ou preparar um suco natural para o lanche do filho antes de sair de casa pela manhã. Por isso, não se desespere se tiver de recorrer aos industrializados. Hoje, os supermercados oferecem opções razoavelmente saudáveis, basta saber escolhê-las.
No caso dos biscoitos, procure aqueles com as menores quantidades de gordura e de açúcar possíveis. Bolinhos com recheio e cobertura devem ser evitados, pois geralmente contêm gordura trans – vale observar também na tabela nutricional do alimento o índice de gordura vegetal hidrogenada; quanto mais elevado, pior. Escolha os sucos de caixinha sem adição de açúcar e lembre-se que achocolatados não são leite, são uma composição feita com soro de leite: prefira aqueles com menos sódio e menos açúcar e garanta que a criança beba leite de verdade em algum outro momento do dia.
Conservação
Não adianta ficar atenta para um cardápio equilibrado se ele não estiver bem conservado na hora do sinal. Lancheiras térmicas garantem conservação por duas a quatro horas, segundo fabricantes. Mesmo assim, é melhor evitar patês e embutidos que necessitem de refrigeração maior.
Cynthia dá uma dica final: colocar a caixinha de suco ou a garrafinha de água congelada na lancheira é uma opção para garantir um resfriamento extra. E não se esqueça de fiscalizar os cuidados do seu filho com o lanche. Se o que ele não consome pela manhã vira petisco para depois da aula de inglês, no fim da tarde, não há lancheira que aguente.
Aprenda a comer com menos sal
Vilão da hipertensão, o condimento deve ser usado com moderação
Se houvesse uma disputa para definir o vilão da dieta atualmente, certamente o sal desbancaria fortes concorrentes – como o açúcar e a gordura – e abocanharia o primeiro lugar.
Por estar relacionado a uma série de complicações, especialmente a hipertensão arterial, o condimento, formado por uma mistura de cloro e sódio (daí o nome cloreto de sódio), entrou na mira dos profissionais de saúde do mundo inteiro.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou esta semana no Diário Oficial da União novas regras para a propaganda de alimentos e bebidas pobres em nutrientes. As empresas fabricantes, que já estão contestando a determinação, terão seis meses para se adaptar às normas.
Nos Estados Unidos – em abril deste ano, o FDA (Food and Drug Administration) manifestou sua intenção de reduzir o consumo de sal entre a população – espera-se que os primeiros passos sejam dados pela indústria, já que uma boa parte da quantidade ingerida vem justamente dos alimentos empacotados.
Preocupadas com a incidência cada vez maior de pressão alta (e de derrames e infartos decorrentes dessa situação), algumas cidades americanas já partiram para a briga, como é o caso de Nova York, que estabeleceu uma meta de redução da ingestão de sal em 25% nos próximos 25 anos.
Na saúde
Vale dizer que a má fama do condimento é um tanto quanto injusta. De acordo com Ricardo Botticini Peres, endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein, “o sal desempenha funções superimportantes no organismo, como equilibrar o volume de líquidos dentro dos vasos sanguíneos e garantir o bom funcionamento do cérebro”. O perigo está, lembra o especialista, no uso excessivo de pitadas para agradar o nosso paladar.
Todos os dias o brasileiro consome, em média, 14 gramas de sal, um valor alarmante, visto que o limite considerado saudável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) não passa de seis gramas – o que corresponde a aproximadamente dois gramas de sódio.
“A longo prazo, o consumo excessivo de sal pode levar ao aumento do volume de sangue, causando pressão sobre os vasos. Com isso, crescem as chances de desenvolver hipertensão arterial”, descreve Carolina Duarte, nutricionista da clínica Nutrício, de Belo Horizonte (MG).
Esse quadro, caracterizado pela pressão elevada, atrapalha o pleno funcionamento do organismo. Isso porque as artérias (responsáveis pela irrigação de vários órgãos) são lesadas, abrindo caminho para o surgimento de uma série de complicações, tais como derrame, cegueira, insuficiência renal, complicações cardiovasculares, entre outras. “É justamente por esse poder de desencadear o surgimento de várias outras doenças que consideramos a hipertensão tão perigosa”, explica a nutricionista mineira.
Caça ao inimigo
Para a nutricionista Tatiane Lima, do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo (SP), uma das primeiras medidas que se deve tomar a fim de reduzir a quantidade ingerida de sal é dar um sumiço no saleiro. “Quando ele está sobre a mesa a tendência é colocar umas pitadas extras na comida, mesmo que o alimento já esteja temperado”, comenta.
Evitar ao máximo os alimentos empacotados também é uma boa, já que “pesquisas mostram que cerca de 60 a 75% do sal que consumimos é proveniente de itens industrializados”, observa a nutricionista Gertrudes dos Reis Teixeira Ladeira, da Nutrício. Mas se a tentação for maior, é importante prestar atenção nos rótulos, pois eles não registram a quantidade de sal no alimento, e sim de sódio – que não pode ser maior do que dois gramas por dia, segundo a OMS.
Para quem já tem hipertensão, um aviso: a ingestão deve ser ainda mais controlada. Segundo a nutricionista do Sírio Libanês, muitos pacientes são estimulados a usar dois gramas de sal na comida: um no almoço e outro no jantar. “É preciso lembrar que os alimentos prontos já contêm sal em sua composição”, diz.
Por outro lado, é válido salientar: mesmo quem costuma apresentar pressão baixa não está livre de preocupações. “Quando a pressão está abaixo de 12 por oito, valor considerado normal, não significa que a pessoa pode abusar do sal na comida. Afinal, nada impede que essa pessoa apresente hipertensão no futuro”, frisa Botticini.
Confira dicas para reduzir o consumo de sal na dieta
• Embora não exista um substituto para salgar os alimentos, use o mínimo de sal possível durante o preparo, substituindo-o por ervas como salsinha, cebola, orégano, hortelã, limão, alho, manjericão, coentro e cominho
• Procure não acrescentar sal aos alimentos já prontos. Durante as refeições, tire o saleiro da mesa
• Evite embutidos (lingüiça, paio, salsicha, toicinho defumado), frios (mortadela, presunto, salame), frutos do mar (camarão), defumados e carnes salgadas (bacalhau, charque, carne-seca)
• Evite conservas como pepino, azeitona, aspargo, patês e palmito, enlatados como extrato de tomate, milho e ervilha e maionese pronta. Prefira os alimentos em seu estado natural
• Restrinja o consumo de um aditivo chamado glutamato monossódico, utilizado em alguns condimentos e nas sopas de pacote
• Aperitivos como batata frita, amendoim salgado e castanha de caju contém muito sal e, por isso, devem ser consumidos com parcimônia
• Leia as embalagens e procure comparar os produtos que contêm menor teor de sódio
• Procure não acrescentar sal aos alimentos já prontos. Durante as refeições, tire o saleiro da mesa
• Evite embutidos (lingüiça, paio, salsicha, toicinho defumado), frios (mortadela, presunto, salame), frutos do mar (camarão), defumados e carnes salgadas (bacalhau, charque, carne-seca)
• Evite conservas como pepino, azeitona, aspargo, patês e palmito, enlatados como extrato de tomate, milho e ervilha e maionese pronta. Prefira os alimentos em seu estado natural
• Restrinja o consumo de um aditivo chamado glutamato monossódico, utilizado em alguns condimentos e nas sopas de pacote
• Aperitivos como batata frita, amendoim salgado e castanha de caju contém muito sal e, por isso, devem ser consumidos com parcimônia
• Leia as embalagens e procure comparar os produtos que contêm menor teor de sódio
Fonte: Gertrudes dos Reis Teixeira Ladeira, nutricionista da clínica Nutrício, de Belo Horizonte (MG)
Estudo detecta sons mais insuportáveis para ouvido humano
Som de metal arranhando vidro e giz riscando o quadro negro estão entre os mais desagradáveis
Pesquisadores da universidade de Newcastle mapearam os sons considerados os mais desagradáveis para o ouvido humano, segundo um estudo feito com voluntários submetidos a 74 sons diferentes. Eles descobriram que o som de uma faca arranhando uma garrafa de vidro é considerado o mais insuportável de todos.
Os pesquisadores tocaram as gravações e mediram como eles alteravam a atividade cerebral, usando um aparelho de ressonância magnética. Os resultados revelaram que sons desagradáveis provocaram uma reação mais intensa no cérebro.
O ruído de água escorrendo, algo aprazível aos ouvidos, é processado no córtex auditivo, mas quando o som causa desconforto ele ativa a amídala cerebral, uma região no centro do cérebro que processa emoções.
O segundo som registrado como mais insuportável também vem do atrito do metal com o vidro: um garfo raspando um copo. Em terceiro lugar, ficou o de um giz arranhando um quadro negro, seguido por uma régua em atrito com uma garrafa e, por fim, unhas em um quadro negro.
Outra descoberta da pesquisa é que sons na frequência de 2.000 a 5.000 Hz são os mais desconfortáveis, mas ainda não está claro porque eles afetam mais o ouvido humano. O estudo foi coordenado por Sukhbinder Kumar, que usou 13 voluntários durante os testes e publicou os resultados no Journal of Neuroscience.
21 minutos contra a depressão
Especialistas quantificam o tempo de exercício físico necessário para se proteger da depressão. Saiba o que fazer nesse período
Um estudo da Universidade Southern Methodist, de Dallas, nos EUA, conseguiu identificar a quantidade diária necessária de exercício físico capaz de proteger contra a depressão : apenas 21 minutos.
De acordo com o pesquisador responsável pelo estudo, Jasper Smiths, a prática de exercícios parece atuar em neurotransmissores específicos do cérebro como os antidepressivos, ajudando pessoas a restabelecer comportamentos positivos.
A liberação da serotonina e da dopamina em maior quantidade resulta em um efeito protetor contra a dor e também em mais felicidade.
“É importante encontrar uma atividade prazerosa e que possa ser mantida a longo prazo e não somente até que os sintomas sejam amenizados”, explica Ricardo Wesley, professor da Cia Athletica (unidade Estádio do Morumbi). Os exercícios aeróbios são os mais indicados.
“A prática de exercícios também proporciona um benefício social aos pacientes, uma vez que induz a uma interação do paciente com outros pessoas”, completa Dario Mathias, da Bodytech (unidade Eldorado).
O tempo é sete minutos inferior ao preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para quem quer sair do sedentarismo.
“Manter-se ativo é importante não somente pelo lado psicológico, mas para prevenir problemas como hipertensão, diabetes e dores na coluna. Assim podendo viver uma vida mais longa e saudável”, diz o professor, avaliando que vale a pena esticar o treino uns minutinhos.
Cerca de 5% da população mundial tem ao menos um episódio de depressão anualmente. A doença psiquiátrica aumenta o risco de infarto , porque o paciente deprimido sofre alterações neuroendócrinas e imunológicas graves.
Veja o que você pode fazer nesse tempo:
- Caminhada : o cérebro libera dopamina e serotonina durante a atividade. A caminhada, por não ser competitiva, é ideal para quem quer começar. Além disso, pode ser praticada pela grande maioria da população em qualquer lugar, sem implicar custos. Também é fácil de ser inserida na rotina.
- Corrida leve: também é um ótimo exercício, com os mesmos benefícios que a caminhada, mas exige força de vontade e perseverança. Também demanda um pouco mais de condicionamento físico do que uma simples caminhada.
Quer começar a correr?
Bicicleta: é um ótimo exercício aeróbcio, e, portanto, traz todos os benefícios da caminhada ou da corrida. Mas, pedalar tem um ganho extra: é mais dinâmico e passear por paisagens diversas pode trazer uma maior sensação de bem-estar.
Vai pedalar?
Ioga: os movimentos da ioga tem ação direta no sistema nervoso central e trazem um grande relaxamento. A sensação de prazer, alívio e paz protege contra a depressão.
- Musculação: os exercícios de força melhoram o bem-estar, por isso também podem ser uma boa opção para quem quer se proteger contra a depressão. Além disso, o corpo fica mais firme, melhorando a autoestima
Médicos alertam para vício em bronzeamento
Tomar sol pode ser tão viciante quanto álcool, drogas e cigarro
Aos 13 anos, a americana Cynthia Bailey não perdia uma oportunidade de se bronzear. Pelo menos uma vez por semana, assim que o inverno terminava, vestia um biquíni e ia para o sol, mesmo que o clima no norte da Califórnia, onde morava, ainda estivesse um tanto frio.
Com olhos e cabelos claros, Cynthia passava grande parte do ano com a pele vermelha e descascando. Ela tinha cerca de 15 anos quando um pequeno nódulo em sua perna chamou a atenção de um médico.
A mancha marrom-avermelhada foi logo identificada como um melanoma , tipo agressivo de câncer de pele que pode levar à morte caso não seja tratado a tempo. O médico chegou a recomendar a amputação de parte de sua perna para evitar que a doença se espalhasse.
"Eu estava provavelmente viciada em bronzeamento", lembra Cynthia, que hoje é dermatologista e dirige uma clínica na cidade de Sebastopol, na Califórnia. Novos exames, no entanto, mostraram que a mancha era inofensiva e afastaram o diagnóstico de câncer.
A mancha marrom-avermelhada foi logo identificada como um melanoma , tipo agressivo de câncer de pele que pode levar à morte caso não seja tratado a tempo. O médico chegou a recomendar a amputação de parte de sua perna para evitar que a doença se espalhasse.
"Eu estava provavelmente viciada em bronzeamento", lembra Cynthia, que hoje é dermatologista e dirige uma clínica na cidade de Sebastopol, na Califórnia. Novos exames, no entanto, mostraram que a mancha era inofensiva e afastaram o diagnóstico de câncer.
Apesar do susto, Cynthia voltou a tomar sol, em sessões cada vez mais intensas. Ela conta que só conseguiu deixar de se bronzear em excesso após se deparar com diversos pacientes com câncer de pele na Faculdade de Medicina.
Assim como Cynthia, homens e mulheres de várias idades se expõem em excesso e sem proteção a raios de sol e câmaras de bronzeamento artificial, embora estes hábitos sejam, segundo especialistas, os principais causadores do câncer de pele, doença que atinge anualmente cerca de 2 milhões de pessoas só nos Estados Unidos.
Para alguns médicos, há algo além da simples vaidade por trás desse hábito. Segundo pesquisas, o bronzeamento pode viciar, assim como substâncias como álcool, tabaco e outras drogas.
O vício em bronzeamento é chamado muitas vezes de tanorexia , termo usado cada vez com mais frequência pela imprensa quando o assunto é bronzeamento excessivo - como no caso da americana acusada de ter causado uma queimadura na filha de cinco anos depois de levar a criança para fazer bronzeamento artificial.
Vício
"O vício em bronzeamento é provavelmente muito parecido com o vício em drogas e outras substâncias", disse o dermatologista Steven R. Feldman, professor do Wake Forest University Baptist Medical Center, em entrevista à BBC Brasil. Segundo ele, os sinais de que uma pessoa pode estar ficando viciada em bronzeamento são similares aos que ocorrem com outras substâncias, como a necessidade de "doses maiores", perda de controle, sintomas de abstinência e a utilização de muito tempo e recursos para a manutenção do vício.
A semelhança entre o vício em bronzeamento e o vício em drogas também foi apontada em outras pesquisas. Utilizando um questionário padrão para detectar dependências, a dermatologista Robin Hornung, da The Everett Clinic, no Estado americano de Washington, observou comportamentos similares em pessoas viciadas em bronzeamento e dependentes de álcool, tabaco e outras drogas.
O vício em bronzeamento é chamado muitas vezes de tanorexia , termo usado cada vez com mais frequência pela imprensa quando o assunto é bronzeamento excessivo - como no caso da americana acusada de ter causado uma queimadura na filha de cinco anos depois de levar a criança para fazer bronzeamento artificial.
Vício
"O vício em bronzeamento é provavelmente muito parecido com o vício em drogas e outras substâncias", disse o dermatologista Steven R. Feldman, professor do Wake Forest University Baptist Medical Center, em entrevista à BBC Brasil. Segundo ele, os sinais de que uma pessoa pode estar ficando viciada em bronzeamento são similares aos que ocorrem com outras substâncias, como a necessidade de "doses maiores", perda de controle, sintomas de abstinência e a utilização de muito tempo e recursos para a manutenção do vício.
A semelhança entre o vício em bronzeamento e o vício em drogas também foi apontada em outras pesquisas. Utilizando um questionário padrão para detectar dependências, a dermatologista Robin Hornung, da The Everett Clinic, no Estado americano de Washington, observou comportamentos similares em pessoas viciadas em bronzeamento e dependentes de álcool, tabaco e outras drogas.
"Em nosso estudo e em outros nós também observamos que estes comportamentos dependentes muitas vezes 'caminham juntos' em indivíduos, no que descrevemos como tipo de personalidade dependente", disse Hornung à BBC Brasil.
Para Hornung, campanhas de saúde pública deveriam alertar para o fato de que bronzeamento, além de aumentar os risco de câncer de pele, também pode viciar. "Abordagens de saúde pública são sempre uma boa ideia contra epidemias, como a de câncer de pele. Talvez seja interessante que sejam iniciadas campanhas que discutam não apenas os perigos do excesso da radiação UV, mas também o potencial de dependência."
Assim como acontece com o cigarro, os dermatologistas consultados pela BBC Brasil concordam que não existem níveis saudáveis de bronzeamento, já que os riscos de se desenvolver doenças como o câncer são aumentados pela exposição aos raios UV.
"Bronzeamento é induzido por danos no DNA da pele, então não é possível dizer que seja saudável. É possível ser saudável e ativo e obter a vitamina D do sol, mas não é preciso ficar bronzeado para conseguir estes benefícios", diz Hornung. Endorfinas Modismos e o conceito de que a pele queimada pode ser mais atraente ou saudável explicam em grande parte por que milhões de homens e mulheres lotam praias e parques no verão e clínicas de bronzeamento artificial durante todo o ano.
Mas dermatologistas sempre ficaram intrigados com pessoas que continuavam a se bronzear com frequência mesmo se deparando com a possibilidade de terem uma doença grave como câncer ou após ficarem com aparência da pele comprometida pelo excesso de raios de sol.
As primeiras pistas para explicar os motivos desse hábito surgiram em meados da década de 1990, quando pesquisas apontaram que a exposição a raios ultravioleta presentes na luz do sol não apenas faz com que a pele produza melanina (o pigmento que causa o bronzeamento), mas também estimula a produção de endorfina, substância associada à sensação de bem-estar e relaxamento. "(Esta pesquisa) explica por que as pessoas vão à praia, e não para cavernas em suas férias.
As primeiras pistas para explicar os motivos desse hábito surgiram em meados da década de 1990, quando pesquisas apontaram que a exposição a raios ultravioleta presentes na luz do sol não apenas faz com que a pele produza melanina (o pigmento que causa o bronzeamento), mas também estimula a produção de endorfina, substância associada à sensação de bem-estar e relaxamento. "(Esta pesquisa) explica por que as pessoas vão à praia, e não para cavernas em suas férias.
É a primeira explicação do porquê pessoas que se bronzeiam com frequência continuam a danificar sua pele, mesmo sabendo que isto faz com que ela fique com aparência velha e enrugada", escreveu Feldman em seu livro Compartments, ainda sem tradução para o português.
Síndrome de abstinência
Para testar a hipótese de que algumas pessoas se bronzeiam não pela aparência, mas pelo modo como a luz ultravioleta faz com que se sintam, Feldman e sua equipe realizaram dois estudos.
No primeiro, pessoas que se bronzeavam frequentemente foram convidadas a fazer testes-cegos em duas cabines de bronzeamento aparentemente iguais, mas que tinham uma pequena diferença: uma era uma mesa convencional, enquanto a outra tinha um filtro invisível que impedia que os raios ultravioleta (UV) atingissem o paciente.
Mesmo sem saber que uma das mesas não emitia raios UV, em quase todas as ocasiões os pacientes preferiam a cabine de bronzeamento convencional, que, segundo Feldman, dava a eles uma maior "sensação de relaxamento".
Em outro estudo, alguns pacientes que se bronzeavam de maneira frequente apresentaram sintomas parecidos com os sofridos por viciados em drogas em síndrome de abstinência ao serem tratados com naltrexona, substância que bloqueia a endorfina e é usada em tratamentos contra narcóticos. Em uma pesquisa posterior, feita com um grupo maior de pacientes, pessoas que não se bronzeavam com frequência não apresentaram os mesmos sintomas similares a crises de abstinência ao receberem a substância.
Síndrome de abstinência
Para testar a hipótese de que algumas pessoas se bronzeiam não pela aparência, mas pelo modo como a luz ultravioleta faz com que se sintam, Feldman e sua equipe realizaram dois estudos.
No primeiro, pessoas que se bronzeavam frequentemente foram convidadas a fazer testes-cegos em duas cabines de bronzeamento aparentemente iguais, mas que tinham uma pequena diferença: uma era uma mesa convencional, enquanto a outra tinha um filtro invisível que impedia que os raios ultravioleta (UV) atingissem o paciente.
Mesmo sem saber que uma das mesas não emitia raios UV, em quase todas as ocasiões os pacientes preferiam a cabine de bronzeamento convencional, que, segundo Feldman, dava a eles uma maior "sensação de relaxamento".
Em outro estudo, alguns pacientes que se bronzeavam de maneira frequente apresentaram sintomas parecidos com os sofridos por viciados em drogas em síndrome de abstinência ao serem tratados com naltrexona, substância que bloqueia a endorfina e é usada em tratamentos contra narcóticos. Em uma pesquisa posterior, feita com um grupo maior de pacientes, pessoas que não se bronzeavam com frequência não apresentaram os mesmos sintomas similares a crises de abstinência ao receberem a substância.
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