Depilação íntima total é segura?
Veja porque nem sempre ela é indicada
São raras as mulheres que mantém os pelos naturais do corpo. Diversas técnicas são utilizadas para dar fim aos indesejados cabelinhos: depilação egípcia, cera espanhola, creme depilatório em caso de urgência, até lâmina vale. Mas até que ponto é saudável depilar todos os pelos do corpo? Médicos alertam que depilação deve ser feita com cuidado.
Um estudo realizado pela Universidade de Indiana e pelo Instituto Kinsey para Estudos sobre Sexo, Gênero e Reprodução ouviu a opinião de 2.451 americanas e o resultado apontou que 87% das jovens entre 18 e 24 anos removem total ou parcialmente os pelos pubianos.
O estudo também revelou que as mulheres adeptas da depilação são mais confiantes e seguras em relação ao seu corpo do que aquelas que não costumam encarar o processo.
Elas também têm maior índice de satisfação sexual, examinam mais os seus genitais e não se sentem constrangidas em falar sobre o assunto. Entre as senhoras com mais de 50 anos de idade, 51% revelaram não ter nem ao menos aparado os pelos nos últimos 30 dias.
Há quem associe a ampla adesão à depilação à influencia dos homens e submissão das mulheres. O argumento parece ter sido desmentido pela pesquisa. O estudo ouviu mulheres de todas as orientações sexuais. O índice é muito semelhante entre todas, 86% das bissexuais e 74% das lésbicas se declarem total ou parcialmente depiladas.
Denise Gomes, ginecologista e obstetra da Plena Clínica, localizada em Moema, em São Paulo, afirma que todos os pelos do nosso corpo, principalmente aqueles que ficam em regiões próximas a cavidades, são de muita importância. “Os pelos pubianos protegem nosso corpo contra microrganismos, barrando os agentes infecciosos”, diz.
Os cílios previnem infecções oculares, os pelinhos localizados nas narinas evitam gripes, resfriados e doenças respiratórias causadas por vírus ou bactérias. “A penugem da entrada da vagina ajuda e evitar infecções vaginais e corrimentos”, aponta a ginecologista.
Entretanto, a médica afirma que depilar totalmente a região mais intima da mulher não traz tantos riscos à saúde. Tudo irá depender do histórico médico desta mulher. “Se a mulher já está acostumada, faz a depilação íntima completa e nunca apresentou nenhuma doença infecciosa vaginal ela pode continuar com o hábito.
Quem tem este histórico pode remover os pelos das áreas mais afastadas da vagina, como coxas e pélvis. Mas recomendo apenas aparar os pelos próximos aos grandes lábios, com auxilio de uma tesoura pequena e sem ponta”, diz a ginecologista.
Um estudo realizado pela Universidade de Indiana e pelo Instituto Kinsey para Estudos sobre Sexo, Gênero e Reprodução ouviu a opinião de 2.451 americanas e o resultado apontou que 87% das jovens entre 18 e 24 anos removem total ou parcialmente os pelos pubianos.
O estudo também revelou que as mulheres adeptas da depilação são mais confiantes e seguras em relação ao seu corpo do que aquelas que não costumam encarar o processo.
Elas também têm maior índice de satisfação sexual, examinam mais os seus genitais e não se sentem constrangidas em falar sobre o assunto. Entre as senhoras com mais de 50 anos de idade, 51% revelaram não ter nem ao menos aparado os pelos nos últimos 30 dias.
Há quem associe a ampla adesão à depilação à influencia dos homens e submissão das mulheres. O argumento parece ter sido desmentido pela pesquisa. O estudo ouviu mulheres de todas as orientações sexuais. O índice é muito semelhante entre todas, 86% das bissexuais e 74% das lésbicas se declarem total ou parcialmente depiladas.
Denise Gomes, ginecologista e obstetra da Plena Clínica, localizada em Moema, em São Paulo, afirma que todos os pelos do nosso corpo, principalmente aqueles que ficam em regiões próximas a cavidades, são de muita importância. “Os pelos pubianos protegem nosso corpo contra microrganismos, barrando os agentes infecciosos”, diz.
Os cílios previnem infecções oculares, os pelinhos localizados nas narinas evitam gripes, resfriados e doenças respiratórias causadas por vírus ou bactérias. “A penugem da entrada da vagina ajuda e evitar infecções vaginais e corrimentos”, aponta a ginecologista.
Entretanto, a médica afirma que depilar totalmente a região mais intima da mulher não traz tantos riscos à saúde. Tudo irá depender do histórico médico desta mulher. “Se a mulher já está acostumada, faz a depilação íntima completa e nunca apresentou nenhuma doença infecciosa vaginal ela pode continuar com o hábito.
Quem tem este histórico pode remover os pelos das áreas mais afastadas da vagina, como coxas e pélvis. Mas recomendo apenas aparar os pelos próximos aos grandes lábios, com auxilio de uma tesoura pequena e sem ponta”, diz a ginecologista.
Prevenção faz diferença
Parece óbvio, mas muita gente não para pra pensar que existem doenças próprias de cada sexo.
Homens e mulheres devem ficar atentos para prevenir.
Por isso, Preparamos uma lista de doenças tipicamente femininas.
Uma delas é a endometriose, que está relacionada ao ciclo menstrual e, geralmente, aparece após os 35 anos. Ela se caracterisa pelo implante de células endometriais fora do útero e, nem mesmo especialistas sabem ao certo o que ocasiona essa doença. Os principais sintomas são cólicas intensas, dores na hora do sexo e dificuldade para engravidar. Outra doença bastante comum entre as mulheres é a Síndrome de Ovários Policísticos (SOP). Ela causa irregularidades no ciclo menstrual, podendo gerar infertilidade.
O câncer de colo do útero é uma doença perigosa que deve ser diagnosticada precocemente para reais chances de cura. Com a realização anual de exames preventivos regulares são a maior arma contra esse tipo de câncer. O mesmo acontece com o câncer de mama, que pode ser descoberto através da mamografia e do famoso exame de toque.
Prevenção faz a diferença
A mulher deve consultar seu médico de confiança regularmente. Não ignore nenhum sintoma ou sensação estranhos e tome providências imediatas. .
O câncer de colo do útero é uma doença perigosa que deve ser diagnosticada precocemente para reais chances de cura. Com a realização anual de exames preventivos regulares são a maior arma contra esse tipo de câncer. O mesmo acontece com o câncer de mama, que pode ser descoberto através da mamografia e do famoso exame de toque.
Prevenção faz a diferença
A mulher deve consultar seu médico de confiança regularmente. Não ignore nenhum sintoma ou sensação estranhos e tome providências imediatas. .
Saiba os cuidados que devemos ter ao eleger o modelo de absorvente
Modelos de absorventes
Divididos em dois tipos básicos, os externos e internos, os absorventes descartáveis são companheiros - algumas vezes desconfortáveis - durante um dos períodos mais críticos para as mulheres: a menstruação. Mas felizmente os fabricantes têm sempre buscando alternativas para tornar "aqueles" dias menos desagradáveis. E, temos que reconhecer, muito já se conquistou. A aposentada Hosana Maciel, de 82 anos, não gosta nem de lembrar dos tempos da adolescência.
"As toalhinhas eram um problema, afinal, o esquema era complicado. Nós as dobrávamos como um guardanapo e prendíamos uma cordinha, que passava num ganchinho, na cintura, para que o sangue não vazasse. O pior de tudo era que elas eram reaproveitáveis e era preciso muita paciência para conseguir tirar aquele sangue todo", relembra.Atualmente, ao entrar em uma farmácia ou mercado, não são poucas as opções na hora de escolher o tipo de absorvente a ser usado. No entanto, algumas recomendações e dicas de um ginecologista podem ajudar a chegar a uma decisão.
Absorventes externos
Os absorventes externos existem no Brasil há mais de 50 anos e, desde a chegada do "Modess" - nome da primeira marca vendida no país -, muitos avanços foram feitos.
As abas, os tamanhos alternativos e as diferenças de acordo com o fluxo foram algumas das mudanças que surgiram nos últimos anos, mas nem todas são benéficas. De acordo com especialistas, os produtos perfumados, por exemplo, aumentam muito a chance de alergia e a linha "Sempre Seca" pode causar ressecamento.
"Tenho um problema muito grande com absorvente externo, não sei nem andar direito com ele e ainda por cima me dá alergia. Gosto mesmo é do interno, mas como uso DIU e meu fluxo é muito forte, nos dias mais caóticos tenho que usar os dois. Sofro muito! Fico vermelha e com coceira", conta Andrea Borja Rios, de 42 anos.
Gostos e contradições à parte, os absorventes externos continuam sendo os mais escolhidos pelas mulheres devido à variedade - muito maior do que a dos internos -, mas principalmente pela acessibilidade de preço.
Absorventes internos
Apesar de já estarem no mercado brasileiro há mais de 30 anos, os absorventes internos ainda geram muitas dúvidas e polêmicas em relação a seu uso e possíveis malefícios. "Não podem ser usados durante toda a menstruação", "aumentam o fluxo do sangramento" e "incomoda" são algumas das frases que se ouvem por aí para justificar a preferência pelos absorventes externos. Porém, vale ressaltar, nenhuma delas está correta.
Ao contrário do que muita gente pensa, é possível, sim, usar os absorventes internos durante todos os dias de sangramento, mas é preciso tomar cuidado e não esquecer de trocar o "tampão" pelo menos de quatro em quatro horas para diminuir o risco de bactérias e infecções. O fluxo não aumenta com seu uso e, para não se sentir incomodada enquanto estiver usando, é preciso aplicá-lo bem no fundo da vagina. Uma dica é colocar o absorvente deitada ou, se a dificuldade persistir, comprar um modelo que venha com aplicador.
Outro mito que existe quando o assunto são os absorventes internos é o mito de que eles não podem ser utilizados por mulheres virgens. Mas apesar de não ser o mais recomendado, uma jovem pode usar um modelo mini, por exemplo, se quiser ir à praia ou piscina no período menstrual, sem perigo de romper o hímen.
O ginecologista Vital Jacques Benúzio revela que os absorventes internos ainda são um tabu entre algumas mulheres, principalmente mais velhas. Segundo o doutor, o fato de "explorar partes íntimas do seu corpo" é desconfortável para elas. "Algumas mulheres têm medo de usar os absorventes internos. Tenho pacientes que não gostam de tocar a vagina. Muitas têm esse tabu por causa da criação, formação", explica.
Absorventes diários
O primeiro absorvente diário a surgir no país foi o "Carefree", há exatamente 30 anos. Depois dele, muitas outras marcas entraram no mercado. Produzidos para serem usados para conter qualquer tipo de secreção vaginal fora do período menstrual, os absorventes diários são populares entre as mulheres, mas é preciso muito cuidado ao usá-los.
"Muitas mulheres utilizam o absorvente diário para não sujar a calcinha com corrimentos, mas acabam apenas piorando o problema. Ele prejudica porque cria um abafamento e colabora para o crescimento do número de bactérias que já existiam ali, mas pioram. É importante, nesses casos, tratar a situação com o médico. Os absorventes diários devem ser usados apenas quando o fluxo está muito fraco ou quando se usa algum tipo de remédio intravaginal", aconselha Dr. Vital.
Tesão e menstruação
A menstruação é cercada de muitos mitos. E se ela influencia ou não na vontade de fazer sexo é um deles. Veja se o tesão fica mesmo prejudicado naqueles dias.
A mulher quando está menstruada tem mais vontade de transar ou a relação sexual durante a menstruação não é recomendada? Transar menstruada faz mal a saúde? Pode transmitir doenças? Estas e outras perguntas são freqüentes no dia-a-dia do ginecologista, pois esta relação (se é que existe mesmo) entre tesão e menstruação sempre despertou muita dúvida e curiosidade - e não é de hoje. O mito da menstruação como sendo a "limpeza" do útero, a crença de que a mulher menstruada fica “suja” e que, por isso, não deve transar ainda é muito presente. Na verdade, o sangue da menstruação não é nenhuma sujeira nem tampouco significa um processo de limpeza. É um acontecimento natural na vida da mulher e indica somente que naquele mês ela não engravidou.
Transar durante a menstruação é uma questão de gosto, uma opção da mulher ou do casal e não traz nenhum problema para a saúde, exceto nos casos em que a mulher for portadora do vírus da AIDS (o HIV), pois o parceiro ao entrar em contato com o sangue contaminado pode aumentar as suas chances de contrair a doença. Existem casais que evitam as relações sexuais durante a menstruação por questões de higiene, outros são indiferentes e alguns até gostam, dizem que facilita a penetração.
Com relação ao desejo sexual, a mulher pode sentir tesão em qualquer época do mês – durante a menstruação, na ovulação ou na fase pré-menstrual – basta ser estimulada e estar receptiva para isto acontecer. Existem alguns estudiosos que defendem a teoria de que a mulher fica com mais vontade de transar durante a menstruação e esta, definitivamente, não é uma relação de causa-efeito. Estas pessoas insistem em comparar a mulher aos outros animais que têm relações sexuais quando estão no cio. Mas, no caso da espécie humana, a natureza nos brindou com um atributo único em relação às demais: a capacidade de pensar e ter prazer. De fato, algumas mulheres dizem que durante a menstruação têm mais vontade de transar, mais isto não é a regra e nem deve ser motivo de preocupação para aquelas que não têm!
E quando chega a menopausa e a menstruação acaba? Será que a vontade de transar também some? Entre os 45 e os 55 anos a menopausa chega para a maioria das mulheres, que continuam vivas e em perfeitas condições de continuar tendo uma vida sexual plena e bastante satisfatória. Exemplo disso é o relato de mulheres que dizem que o seu tesão aumentou e que descobriram o orgasmo só depois da menopausa, quando ficaram livres do medo de engravidar.
É muito importante que o parceiro também entenda que a menstruação faz parte de um processo natural da vida da mulher e que não é uma doença. Já foi o tempo em que a mulher menstruada não saía de casa, não lavava a cabeça e não transava. Hoje, a mulher menstrua, usa absorvente interno e ninguém sabe, às vezes nem o próprio parceiro. Por isso, uma boa conversa é fundamental para que o casal possa decidir junto como quer viver a sua vida sexual, independentemente da menstruação.
Transar durante a menstruação é uma questão de gosto, uma opção da mulher ou do casal e não traz nenhum problema para a saúde, exceto nos casos em que a mulher for portadora do vírus da AIDS (o HIV), pois o parceiro ao entrar em contato com o sangue contaminado pode aumentar as suas chances de contrair a doença. Existem casais que evitam as relações sexuais durante a menstruação por questões de higiene, outros são indiferentes e alguns até gostam, dizem que facilita a penetração.
Com relação ao desejo sexual, a mulher pode sentir tesão em qualquer época do mês – durante a menstruação, na ovulação ou na fase pré-menstrual – basta ser estimulada e estar receptiva para isto acontecer. Existem alguns estudiosos que defendem a teoria de que a mulher fica com mais vontade de transar durante a menstruação e esta, definitivamente, não é uma relação de causa-efeito. Estas pessoas insistem em comparar a mulher aos outros animais que têm relações sexuais quando estão no cio. Mas, no caso da espécie humana, a natureza nos brindou com um atributo único em relação às demais: a capacidade de pensar e ter prazer. De fato, algumas mulheres dizem que durante a menstruação têm mais vontade de transar, mais isto não é a regra e nem deve ser motivo de preocupação para aquelas que não têm!
E quando chega a menopausa e a menstruação acaba? Será que a vontade de transar também some? Entre os 45 e os 55 anos a menopausa chega para a maioria das mulheres, que continuam vivas e em perfeitas condições de continuar tendo uma vida sexual plena e bastante satisfatória. Exemplo disso é o relato de mulheres que dizem que o seu tesão aumentou e que descobriram o orgasmo só depois da menopausa, quando ficaram livres do medo de engravidar.
É muito importante que o parceiro também entenda que a menstruação faz parte de um processo natural da vida da mulher e que não é uma doença. Já foi o tempo em que a mulher menstruada não saía de casa, não lavava a cabeça e não transava. Hoje, a mulher menstrua, usa absorvente interno e ninguém sabe, às vezes nem o próprio parceiro. Por isso, uma boa conversa é fundamental para que o casal possa decidir junto como quer viver a sua vida sexual, independentemente da menstruação.
SOP: Síndrome do Ovário Policístico
O que é e como tratar a doença que pode adiar o sonho de engravidar
Mesmo com todas as conquistas da mulher moderna, a vontade de ser mãe continua sendo o maior desejo na vida da maioria. No entanto, algumas esbarram com um problema que pode retardar este processo: a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).
Segundo a ginecologista Catarina Parente, a síndrome é caracterizada por sintomas como a irregularidade menstrual, aumento de pelos, acne, dificuldade de ovulação e aumento de peso. Ela explica que a medicina ainda não descobriu a causa do distúrbio, mas sabe-se que uma em cada cinco mulheres possui a doença. Dois terços delas sofrem com excesso de peso.
“Existem mulheres que, ao seguir uma dieta e emagrecer, veem os sintomas regredirem e a ovulação volta a ser regular”, afirma ela, acrescentando que as mulheres sem problemas com a balança são tratadas basicamente com ácido fólico e remédios para estimular a ovulação.
A especialista esclarece ainda que a SOP não impede a mulher de engravidar, apenas dificulta. “O ideal é começar o tratamento na adolescência, para corrigir o nível de glicose, adotar uma dieta equilibrada e acertar o ciclo menstrual. Mas, se a SOP for diagnosticada apenas na idade adulta, o tratamento tem como foco corrigir o funcionamento do ovário”, complementa.
O diagnóstico é feito através de exames clínicos, ultrassonografia e exames laboratoriais, que permitem conhecer o grau de glicemia e o nível de hormônios. As pacientes devem ser cuidadosamente avaliadas em relação à resistência à insulina e à síndrome metabólica, pois essas alterações podem aumentar as chances de desenvolver doenças mais perigosas, como a hipertensão arterial, e elevar o risco de infarto.
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