quinta-feira, 30 de agosto de 2012

JOELHOS E COTOVELOS


Segredo para hidratá-los está na água e em creme de ureia





Na hora de passar o hidratante, alguns locais em especial merecem atenção. Joelhos e cotovelos costumam ser áreas bem mais ressecadas do que o restante do corpo. Isso acontece porque são regiões de pele mais espessa e que tem constante atrito.

A explicação é da dermatologista Andrea Miyuki Yashimura, que lembra que o mesmo acontece com os pés, corriqueiramente mais ressecados. “A camada córnea da pele, que a última delas, nos protege do ambiente externo. Ela é mais grossa tem tendência a ficar mais ressecada se ficar em contato com objetos. No caso de cotovelos, ficamos muitas vezes com ele apoiado à mesa, por exemplo. Os joelhos constantemente batemos ou estamos provocando atrito de alguma maneira. E no caso dos pés, se ficam muito descalços ou com calçados abertos, podem ficar com o calcanhar muito ressecado”, conta a especialista.

É importante sempre consultar um dermatologista, já que se o ressecamento for intenso ou se surgirem marcas ou uma espécie de ferimento nessas áreas, pode ser a manifestação de algo mais sério, como algum fator hormonal ou a doenças como a psoríase ou a micose nos pés.

Para os casos mais comuns que surgem por fatores naturais, a opção para ter pele mais macia nessas regiões é hidratar diariamente. Segundo Andrea, os cremes ideais são à base de ureia, lactato de amônio, com silicone ou tratamento com ácido salicílico, que afina a pele. O tempo seco também piora a situação. Portanto, hidrate a pele com cremes e beba muita água!


PÉS Á MOSTRA

Cuidados diários e simples para deixar o seu pé sempre bonito







Chegou a hora de colocar os pezinhos de fora e aproveitar os dias quentes. Mas, para expor os PÉSsem vergonha é preciso deixar para trás os estragos causados pelo inverno. Afinal, não dá para desfilar por aí com calcanhares grossos e rachadura, não é mesmo?
Para reverter o quadro e chegar ao verão com os pés lindos e impecáveis, basta tomar alguns CUIDADOS. Não esquecer de esfoliá-los semanalmente e mantê-los sempre hidratados é um deles. De acordo com a cosmetóloga Sheila Gonçalves, na hora de escolher o creme para os pés é preciso lembrar que o produto adequado para essa área deve, sobretudo, proporcionar hidratação, sedosidade, relaxamento, proteção contra fissuras e descamações.
Outra queixa corriqueira entre as mulheres, principalmente que usam SALTO ALTOS, são os calos. Se você faz parte do time, saiba que a única solução é dar descanso à pele do seu pé. Ou seja, abandonar os sapatos desconfortáveis e apertados para eliminar a camada grossa de pele que se formou para proteger o local e, claro, fazer uma HIDRATAÇÃO INTENSA e diária nos pés. Para os calos mais grossos, uma boa alternativa para eliminá-los é usar um calicida sobre a região.
Agora, se o problema são as bolhas, diferente do que parece, estourá-las não vai melhorar. O indicado nesses casos é deixar a bolha secar para que ela não se transforme em ferimento, por isso, proteja a área com curativos e stickers próprios para os pés.
É importante lembrar que  , raspar ou cortar regiões que já estão machucadas só aumentam o risco de infecção. Nesses casos a melhor opção é procurar um profissional qualificado para indicar o melhor tratamento.


DOENÇAS RESPIRATÓRIAS COMO PREVENIR?


Saiba algumas formas de cuidar da sua saúde nessa época do ano e fugir das alergias





Não tem muito jeito. Chega o outono, vem o frio e logo começa o festival de narizes entupidos, espirros e outros sintomas das doenças do sistema respiratório, como asma, bronquite, rinite e sinusite, comuns nessa época do ano. Para piorar, não resistimos a um bom edredon, no quarto, com tudo fechado pra ficar mais quentinho. Apesar de ficar bem aquecido, o ambiente só piora a situação de quem já está com a alergia dando as caras.
Locais pouco ventilados ou com ar condicionado só aumentam o problema. Se você também é daquelas que aproveita o inverno para dar uma folga pra dieta e se entrega à hibernação, deixando de lado os exercícios, corre grande risco de ficar doente. Isso porque os sedentários, que se alimentam mal e dormem mal, acabam baixando as defesas imunológicas do organismo muito baixas.

Mesmo com os cuidados, não tem muito jeito: o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar são fatores que contribuem para o aumento das ALERGIAS RESPIRATORIAS, por causa da poluição das cidades grandes e da já conhecida inversão térmica, quando uma camada de ar frio mais pesada acaba descendo à superfície terrestre e retendo os poluentes. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, as alergias atingem, em média, 30% da população mundial e especialistas estimam que, até o final do século, metade dos brasileiros deve sofrer com divervos tipos de alergias

Segundo o pneumologista do HCor - Hospital do Coração, em São Paulo, Dr. Carlos Carvalho, o nosso organismo reage de acordo com a temperatura e com o clima. “A temperatura do nosso corpo internamente é de 37 graus. Em dias muito frios ocorre a vasoconstrição para mantermos o nosso corpo aquecido. Já, com a respiração, existe uma grande perda de água e calor. Quando as vias respiratórias são atingidas por um ar mais seco e frio há uma piora do sistema respiratório, que reduz a produção de muco eliminado pelas glândulas das vias aéreas, na qual existem enzimas e anticorpos protetores. Com o frio, o transporte do muco das vias aéreas inferiores para as superiores fica comprometido e faz com que as doenças respiratórias se proliferem com maior facilidade”, explica o especialista.

Para se manter protegido de vírus e bactérias que afetam a respiração, atitudes simples podem evitar a proliferação dessas doenças, como manter os ambientes arejados, beber bastante líquido e controlar a umidade relativa do ar acima de 50%. Além de receitas caseiras existem no mercado atualmente algumas vacinas para a prevenção de infecções respiratórias como é o caso da gripe, vírus influenza e para o pneumococo. Elas são encontradas em clínicas especializadas, porém devem ser indicadas por um médico.

Dicas úteis para fugir das doenças respiratórias nesse inverno:


- Mantenha o organismo hidratado;* Evite fumar ou se expor a ambientes com muita poeira ou fumaça;
- Mantenha o ambiente arejado. As bactérias ficam concentradas em ambientes fechados, por isso é importante evitar esses locais;
- Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados, pois essas doenças são adquiridas pelo ar;
- Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
- Lençóis, edredons e roupas devem ser expostos ao sol e lavados sempre que necessário;
- As pessoas que já possuem problemas respiratórios como bronquite, asma e sinusite devem evitar o contato com bichos de pelúcia, tapetes e produtos que possuem pêlos;
- A alimentação deve ser balanceada com sopas e caldos ricos em verduras e legumes. As frutas são essenciais, principalmente aquelas que contêm vitamina C, como a laranja. Elas ajudam a prevenir gripes e resfriados.


COMO EVITAR A GRIPE


O inverno vem chegando, a temperatura baixando, e com ele chegam também a gripe e o resfriado. Não cabe aqui falar do processo infeccioso como a Ciência o vê, mas sim, da parcela emocional que dispara o mecanismo que permite que o vírus nos ataque.

Os vírus da gripe e do resfriado estão em toda parte, bastando que respiremos para que eles entrem em nosso organismo. Então, por que algumas pessoas adoecem e outras não? Por que algumas pessoas têm uma gripe fortíssima e outras têm um mero resfriado?

É um fato conhecido de todos nós que uma mãe que cuida do seu filho doente, dificilmente contrai a doença dele, por mais contagiosa que ela seja. 

Os médicos e enfermeiras estão sujeitos à contaminação por centenas de vírus e bactérias, mas, à semelhança das mães, pouco adoecem. As pessoas que estão sempre de bem com a vida, felizes e realizadas também tendem a adoecer menos. 

O que acontece diferente com eles?


A energia vital, e consequentemente a aura destas pessoas, é envolvida pelo amor, pela compaixão e pela vibração de cura, no caso dos médicos, enfermeiras e das mães. Já as pessoas felizes e realizadas criam espaço em suas vidas para o lazer, para o prazer e com isso, emitem vibrações de alegria e satisfação. Estas vibrações de amor, compaixão, cura e alegria elevam a energia a níveis mais altos, e com isso os protegem dos agentes invasores, formando um escudo protetor à sua volta.

O oposto também é verdadeiro, pois se a pessoa estiver insatisfeita, frustrada, reclamando de tudo, irritada, estressada, sem tempo para si mesma e sem fazer o que gosta, com certeza estará abrindo um rombo na sua aura, no seu escudo energético protetor, permitindo que através dele a doença se instale.

Os sintomas da gripe e do resfriado nos obrigam a parar, a prestar mais atenção em nós mesmos, a cuidar do nosso corpo, a descansar “na marra”, e paralelamente, nos dão a desculpa necessária para que nos afastemos do que realmente nos incomoda. São férias às avessas! Resumindo, para evitar gripes e resfriados constantes, precisamos cuidar do nosso corpo, da nossa alma e do nosso espírito.

DICAS PARA COMBATER O RESFRIADO E A GRIPE


XAROPE DE GUACO COM MEL 

Receita: coloque no liqüidificador 10 folhas de guaco fresco (pode ser encontrado nas feiras ), despeje uma xícara de cafezinho de água fervente por cima e bata até fazer um caldo verde escuro. Coe e acrescente 15 gotas de própolis ( tintura-mãe) e uma xícara de cafezinho de mel. Misture tudo com uma colher.

Posologia: 1 colher de sopa, 3 vezes ao dia (adultos)
1 colher de sobremesa (crianças)
1 colher de chá (bebês)



CHÁ DE EQUINACEA

Coloque 1 colher de chá da erva numa xícara, despeje a água fervente por cima. Abafe por 3 minutos e coe. Tome de 2 a 3 xícaras por dia.

Para combater a coriza: Prepare uma mistura de soro fisiológico com própolis, na proporção de 100 ml de soro para 10 gotas de própolis. Aplique nas narinas 2 x ao dia. 

Alimentação: Procure consumir frutas cítricas (laranja,mexerica) pois elas contém alto teor de vitamina C.

Respeite seus horários de descanso, pois eles são fundamentais na reposição da energia vital. 

Dê atenção ao seu tempo de lazer, procure descansar e fazer o que realmente gosta.

Pratique atividade física regularmente, de preferência 3 vezes por semana. Não se esqueça de incluir atividades aeróbicas como a caminhada, bicicleta, corrida ou natação, porque elas aumentam a capacidade cardio-respiratória.

- Não tenha medo de "pegar" o resfriado ou gripe de seu colega, pois a vibração energética do medo é baixa, e vai fazer cair sua resistência imunológica.



DESCONGESTIONANTES NASAIS


Necessidade ou vício? Entenda por que muita gente fica dependente







Era para ser um final de tarde romântico, mas a universitária Diana Castro interrompeu, abruptamente, um beijo. Nisso, o rapaz que a beijava, preocupado, perguntou: "Está tudo bem? Você está passando mal?" E foi aí que Diana respondeu: "Mais ou menos, é que eu esqueci o meu descongestionante em casa e fico com falta de ar só de pensar que estou sem ele". Num primeiro instante, o relato pode parecer cena de filme de comédia ou de livro. Mas é a pura verdade e, pior, faz parte da realidade de mais de um terço da população mundial. Aparentemente inofensivos, os descongestionantes causam dependência química e podem até mesmo atrapalhar a vida pessoal do paciente.
A dependência pelas gotinhas já até resultou na criação de comunidades em um site de relacionamentos. A estudante Carolina Thibes, de 21 anos, criou, em maio de 2004, a comunidade "Vício: descongestionante nasal". Segundo ela, até a data não havia nenhum fórum relacionado ao assunto, onde as pessoas pudessem trocar experiências sobre sua dependência. Carolina é "usuária" deste tipo de medicamento desde os onze anos de idade e revela que chega a requisitá-los cerca de dez vezes ao dia. "Quando criança, tinha muitas crises alérgicas, passei a usar os descongestionantes e os uso até hoje. Foi sempre natural para mim, carregar o vidrinho para aonde ia. Não posso dormir se ele não estiver na mesinha de cabeceira, olhando para mim. Acho que minha dependência virou psicológica. Se eu sei que estou sem, o nariz entope na hora!", conta.
“Na hora de dormir sinto muita falta de ar e não consigo ficar sem pingá-lo. Sei que o descongestionante é paliativo. Desentope na hora, mas volta a entupir”
Foi por herança familiar que a estudante de odontologia Fernanda de Castro Silva adentrou no universo dos descongestionantes. "Eu estou habituada desde pequena a ver minha mãe dissolvendo Sorine com soro fisiológico e redistribuindo para a família. Aos treze anos de idade, comecei a usá-los e não parei mais", conta. O desespero já levou Fernanda a sair no meio da madrugada em busca de uma farmácia para comprar o medicamento. "Já aconteceram algumas situações constrangedoras e engraçadas comigo, como estar na casa de uma amiga e, na ausência do remédio, sair para comprar com cara de maluca viciada", ironiza.
Funcionamento
Diante de um resfriado ou de um quadro alérgico, os cornetos - estruturas esponjosas responsáveis pelo aquecimento e umidificação do ar que respiramos - ficam inchados, dificultando a passagem do ar. Usados para aliviar a obstrução do nariz, os descongestionantes se dividem em dois: os de uso tópico - em gotas ou spray - e os de uso oral - comprimidos e cápsulas. Ambos agem contraindo os vasos capilares e diminuindo o fluxo de sangue no interior dos cornetos. Com menos irrigação, eles diminuem e o espaço no interior do nariz torna-se maior, facilitando a passagem do ar e gerando a sensação de nariz desobstruído.
No entanto, de acordo com o otorrinolaringologista e presidente da Academia Brasileira de Rinologia, Renato Roithmann, o efeito desses medicamentos são temporários e podem causar a chamada rinite medicamentosa (dependência química). "Os descongestionantes de uso tópico induzem a um efeito rebote. O rápido descongestionamento que produzem é substituído por uma obstrução ainda maior que a anterior. Isto leva a pessoa a usar novamente a gota ou spray. Se utilizado por mais de cinco dias, os agonistas alfa-adrenérgicos presentes na sua formulação - oximetazolina, nafazolina - podem gerar dependência química", esclarece Renato. Ao contrário dos descongestionantes de uso tópico, os de uso oral não induzem a dependência na maioria das pessoas, mas só devem ser ingeridos sob orientação médica.
Em média, o efeito dos descongestionantes dura seis horas. No entanto, em quadros de dependência química, o organismo solicita doses maiores e em tempos mais curtos, diminuindo o tempo de desobstrução. Esse é o caso da estudante universitária Diana Castro, lá do início da matéria. Ela sofre de asma e rinite alérgica e há mais de dez anos usa os descongestionantes. "Comecei a usá-los porque tinha crises de sinusite. Na hora de dormir sinto muita falta de ar e não consigo ficar sem pingá-lo. Sei que o descongestionante é paliativo. Desentope na hora, mas volta a entupir. Espero um dia não precisar mais deles", desabafa.

Além do risco de dependência química, o uso abusivo dos descongestionantes pode ocasionar outras reações, como quadros de ansiedade, irritabilidade, tontura, dor de cabeça, perda do sono e até de olfato. Em pacientes de maior idade também são freqüentes os relatos de retenção urinária. Segundo o Dr. Roithmann, os descongestionantes têm uma ligação direta com o coração e podem ser altamente prejudiciais a ele.
"Os descongestionantes são aminas simpaticomiméticas, isto é, são estimulantes do coração e do sistema nervoso central. Nas doses certas, os efeitos são pequenos. Mas, ao se utilizar uma dose maior do que a prescrita pelo médico, podem ocorrer taquicardia, palpitação e elevação da pressão arterial", explica. Além disso, "os descongestionantes destroem os cílios do nariz e atrapalham a produção do muco que serve de proteção para o órgão. Ao interferir sobre o muco que segura a sujeira do ar que entra, o lixo aéreo não é tragado, podendo parar no aparelho respiratório e favorecer o aparecimento de doenças, como a sinusite", esclarece o clínico geral e presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, Antônio Carlos Lopes.
No entanto, antes de abolir de vez os descongestionantes do seu armário de remédios, o Dr. Roithmann esclarece que, em alguns casos, eles são necessários. Desde que usados na dose certa e estando atento às contra-indicações. "Aceita-se o uso do descongestionante tópico por poucos dias na vigência de um processo infeccioso agudo das vias respiratórias nasais, como um resfriado, gripe ou sinusite. Como estes quadros costumam ceder em até uma semana, o uso nos primeiros dias para facilitar o sono pode ser indicado, mas sempre com orientação do médico", reitera.
O uso de descongestionantes é desaconselhável em pessoas que têm aumento da pressão intraocular, pacientes com problemas cardíacos e idosos com aumento de próstata - pois facilita a retenção urinária. Quanto às crianças, os pais devem ficar atentos à dosagem que é bem inferior à dos adultos. A superdosagem pode levar a intoxicações e graves problemas de saúde e até ao infante.
Tratamento
Antes de tratar a dependência dos descongestionantes, é importante conhecer a causa do nariz entupido. Só tendo conhecimento das razões da obstrução nasal é possível traçar caminhos alternativos para se livrar dos descongestionantes. Dentre as causas mais freqüentes de entupimento estão: desvios de septo, adenóides, hipertrofia de cornetos, pólipos, tumores nasais, resfriados, rinite alérgica, sinusite e o próprio abuso dos descongestionantes.
Atualmente existem no mercado soluções mais seguras no trato de uma obstrução nasal. É o caso dos antiinflamatórios tópicos nasais, dos adesivos nasais, e dos medicamentos à base de soro fisiológico. "A higiene nasal com soluções fisiológicas e os preparados caseiros compostos de água, sal e bicarbonato de sódio costumam ajudar a desobstruir o nariz. Elevar a cabeceira da cama auxilia na desobstrução nasal noturna. E o que muita gente não sabe é que manter o peso adequado e praticar exercícios regularmente ajudam a melhorar a respiração pelo nariz", revela o Dr. Roithmann. Em casos como adenóides, desvio de septo e pólipos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária.
Para largar o vício dos descongestionantes, às vezes é necessário auxílio de psicólogos. "Algumas dependências são reversíveis com terapia. Outros exigem um atendimento integrado por diversos profissionais. A compulsividade gera sofrimento. Através da psicoterapia é possível investigar as motivações que levam as pessoas a se apoiarem sobre esse vício", esclarece a psicóloga Maria do Carmo Queiroz.
Respire pelo nariz!
O ar inspirado pelo nariz é umedecido, aquecido e filtrado de maneira a evitar que as impurezas cheguem ao organismo. Ao respirar pela boca, essas etapas são quebradas, prejudicando não apenas o sistema respiratório, mas interferindo na própria estrutura facial. Segundo o Dr. Roithmann, pessoas que sofrem com obstrução nasal têm uma grande perda na sua qualidade de vida. "Pessoas que não respiram bem pelo nariz sofrem com a diminuição do olfato e da qualidade do sono. O ronco e a apnéia do sono são agravados. Há irritação na garganta, infecções de vias aéreas e interferência na função pulmonar", explica.
Diante destes quadros, o melhor a fazer é buscar ajuda de um especialista. Ele detém os recursos mais modernos, como a vídeo-endoscopia nasal, capazes de avaliar a obstrução minuciosamente. Tamanha preocupação com o modo de respirar fez com que a Academia Brasileira de Rinologia lançasse este mês uma campanha nacional de conscientização denominada RESPIRE "PELO NARIZ E VIVA MELHOR". A mobilização visa fornecer informações médicas à população de forma simples e objetiva.




INTOLERÂNCIA ALIMENTAR


Causando mal-estar, a doença é confundida com indisposição passageira




Náuseas, inchaço abdominal, vômitos e diarréia. Após aquele jantar levíssimo, você já experimentou essas sensações sem entender o porquê? Então há uma grande possibilidade de que você faça parte dos 50% da população que sofrem de intolerância alimentar. Ainda são raros os testes clínicos capazes de fornecer um diagnóstico preciso acerca do componente gerador da rejeição. A nossa maior arma é mesmo nosso próprio corpo. Ele é o indicador de que algo não está bem. Portanto, prestar atenção aos seus sinais é fundamental.
Qualquer pessoa, em qualquer faixa etária pode um dia vir a ter rejeição a determinado alimento, que pode fazer parte do cardápio diário. Chocolate, leite, pão, biscoito, todos esses produtos podem ser os culpados pelos sintomas desagradáveis, que, geralmente, são associados a uma indisposição passageira.
“Vinha passando mal há mais ou menos uns seis meses, sendo que os principais sintomas foram a diarréia, prisão de ventre e mal-estar, sempre com a sensação de que meu abdômen inflava como um balão”

Alergia ou intolerância?
As pessoas confundem, com freqüência, alergia e intolerância alimentar. Apesar dos sintomas serem semelhantes, os dois problemas são distintos. Quando falamos em alergia alimentar, nos referimos à reação que o corpo tem em relação às proteínas dos alimentos. O organismo alérgico responde a presença daquele nutriente como se ele fosse uma invasor, despertando seus anticorpos para o combate. As substâncias liberadas pelo sistema imunológico são as responsáveis pelas reações somáticas que aparecem nas pessoas.
Com a intolerância alimentar é diferente. O problema deixa de ser as proteínas e passa a ser os açúcares. Ao contrário da alergia, seu organismo não interpreta aquela substância como invasora, nem mesmo há um acionamento do sistema imunológico. O que ocorre é que seu corpo não possui as enzimas capazes de absorver aquela substância, que fica retida no estômago, causando todos aqueles desconfortos.
Segundo a gastroenterologista Márcia Nogueira do Val, intolerância é uma doença que surge pela falta de alguma enzima que ajude na digestão. "Muitas vezes é congênita, outras vezes surge na vida adulta, devido a alguma enfermidade que a pessoa teve ou medicamento que tomou e que desencadeou perda na capacidade de produção dessas enzimas e conseqüente dificuldade de desdobrar determinados ingredientes do alimento".
Isso quer dizer que pessoas alérgicas a leite, por exemplo, não podem ingerir as proteínas caseína e betalactoglobulina. Já os intolerantes possuem problemas na sintetização da lactose por não possuírem as enzimas específicas - lactases - para sua digestão. Esse é o caso de Wanessa Lima, de 24 anos. Este ano, ela descobriu que não poderia mais ingerir leite nem seus derivados. "Vinha passando mal há mais ou menos uns seis meses, sendo que os principais sintomas foram a diarréia, prisão de ventre, mal-estar, sempre com a sensação de que meu abdômen inflava como um balão", revelou.
Sintomas
A intolerância alimentar se manifesta por diversos sintomas que podem atingir o aparelho digestório e outros sistemas por intoxicação celular. Ao contrário da alergia que pode gerar reações mais graves, como edemas de glote e choques anafiláticos, os principais sintomas da intolerância alimentar são:

· Enxaqueca, depressão, ansiedade, tontura.
· Congestão nasal, espirros sucessivos, renite, sinusite, asma, otite.
· Eczema, urticária, psoríase e acne.
· Cãibra, artrite juvenil.
· Aftas, halitose, náuseas, diarréia, prisão de ventre, síndrome do intestino irritável, Doença de Crohn.
· Arritmia cardíaca.
· Conjuntivite.
· Obesidade, anorexia, sensação de fadiga.
· Sensação de inchaço pelo corpo, dores abdominais e gases.
Umas das grandes dificuldades em se diagnosticar uma pessoa com intolerância alimentar é que muitos dos seus sintomas não se manifestam logo após a ingestão do alimento, podendo demorar dias para aparecerem.
No entanto, cada organismo reage de forma diferenciada. Não é necessário a presença conjunta de todos esses sintomas para se constatar um caso de intolerância alimentar. Alguns pacientes apresentam até mesmo reações menos usuais. Esse foi o caso de Rafaella Fustagno, de 28 anos, que aos 26 descobriu que era intolerante à lactose. Ela apresentava um quadro de desmaios sucessivos. "Comecei a ter fortes dores de barriga seguidas de desmaios por desidratação. Fiquei no soro pelo menos umas cinco vezes, desde 2005", contou Rafaella.
Na lista dos campeões: glúten e lactose
Os casos mais freqüentes de intolerância alimentar dizem respeito à lactose - açúcar presente no leite - e ao glúten - componente presente no trigo, centeio, cevada e aveia.
Por ser uma doença hereditária, os intolerantes ao glúten, geralmente, manifestam os primeiros sintomas na infância. Essa substância, presente na farinha, agride as paredes do intestino delgado dificultando a absorção dos alimentos. E traz como conseqüências emagrecimento, anemia, vômitos, humor alterado, barriga distendida e surgimento precoce de osteoporose.
Já no caso do leite, com o avanço da idade, a capacidade de produção das enzimas que sintetizam a lactose decresce. Por isso, é comum o aparecimento da doença durante o início da fase adulta, por volta dos 20 anos. Pessoas idosas apresentam maior predisposição à intolerância alimentar, sobretudo em relação a leguminosas e doces.


Existem algumas formas para se verificar a intolerância a um alimento. Podem ser feitos de testes químicos à biopsia do intestino delgado. Nos casos de desconfiança de intolerância ao leite, o teste consistem em o paciente beber um copo de água contendo de 50 a 100 gramas de lactose e depois ter seu sangue coletado, de quatro a cinco vezes, em um intervalo de duas horas.
No entanto, ainda não há no Brasil exames sofisticados para detectar casos de intolerância. O que ocorre é que, baseado em alterações sintomáticas, os médicos suspeitam da possibilidade de intolerância. Então, a melhor forma de análise ainda é prestar atenção às pistas que o corpo oferece. Através dos sintomas, é possível analisar se determinado alimento agride ou não nosso organismo. Márcia Nogueira do Val dá dicas de como proceder em casos de suspeita de intolerância alimentar. "Primeiramente, o paciente deve procurar ajuda do médico para fazer um diagnóstico preciso. Em posse desse resultado, o tratamento será direcionado e, havendo necessidade, indicamos o acompanhamento de outros especialistas, como o nutricionista e o psicólogo - em casos de doença desencadeada por fatores emocionais", revela.
Por que agora?
Foi descoberto que a origem da intolerância geralmente está associada ao consumo abusivo de um mesmo alimento, à mudança radical de hábitos alimentares, à ingestão por tempo prolongado de antibióticos e outros medicamentos que agridem a flora intestinal ou mesmo a uma dieta inadequada. O fator emocional e o stress também podem contribuir para o aparecimento de casos de intolerância.
Diagnosticado o alimento causador da indisposição, o melhor tratamento a fazer é eliminá-lo de sua dieta, substituindo, é claro, por outras fontes de mesmo valor nutricional. No caso de intolerância ao leite, fonte primária de cálcio, a absorção desse nutriente poderá ser realizada através da ingestão de leite de soja.

Tem cura?
Além de eliminar o alimento que causa indisposição das refeições, o paciente que apresentar quadro de intolerância alimentar deve adotar uma dieta saudável, sem grande concentração de componentes de difícil absorção, como gorduras, açúcares e aditivos químicos. Também já existem no mercado medicamentos capazes de dar uma mãozinha quando o desejo de comer algo impróprio é inevitável. Eles são capazes de atuar como as enzimas ausentes no organismo e facilitar a absorção dos alimentos.

No entanto, a Dra. Márcia Nogueira alerta que "para ministrá-los é necessário ter um diagnóstico clínico que justifique o uso do medicamento. O paciente deve esclarecer se tem um quadro de alergia ou intolerância. Remédios só são recomendados em casos de descompensação da sintomatologia e não devem ser usados por toda a vida".
A boa notícia é que, muitas vezes, a intolerância não é para sempre. E, aos poucos, o alimento pode ir sendo reintroduzido à dieta. "Muitas pessoas desencadeiam a intolerância em virtude de alguma doença que tiveram ou algum medicamento que tomaram. Na medida que o paciente pára de tomar o remédio ou chega a cura, ele vai readquirindo a capacidade de produzir as enzimas causadoras da intolerância", revelou a Dra. Márcia.
Tauan Coutinho é um desses casos. Ele apresentava intolerância à lactose desde bebê. O quadro, no entanto, regrediu. "Passei anos apenas me alimentando de leite de soja. Há algum tempo, essa intolerância desapareceu e hoje levo uma vida normal comendo laticínios sem problemas". Karina Oliveira, de 27 anos, modificou seus hábitos alimentares e hoje leva uma vida normal. "Tento seguir uma dieta livre de glúten e lactose. Tenho que me alimentar de duas em duas horas. Como bastante legumes e verduras, e geralmente os sucos são feitos com um pedacinho de inhame, ficam até gostosos", revelou.
A gastroenterologista Cirla Zaltman dá uma boa dica para melhorar os sintomas indesejáveis de uma intolerância alimentar. "O exercício físico pode facilitar o ritmo intestinal e reduzir o tempo de contato do alimento no interior das alças intestinais, reduzindo os sintomas como flatulência ou distensão abdominal", indicou. Além disso, a indústria de alimentos tem produzido uma linha de produtos especiais voltada para essa parcela da população. São os leites de soja, os bombons 100% cacau, os leites com 90% menos lactose, as farinhas e biscoitos sem glúten. Então, intolerância sim, mas sem sacrifícios!



  SENTINDO NA PELE


Acne, alergias, vitiligo e herpes. É a pele manifestando suas emoções





De tempos em tempos, a psicóloga Ângela Almeida, 39 anos, sente uma coceira inexplicável nas mãos, seguida de bolhas e descamação. Pintora nas horas vagas, chegou a achar que era alérgica às tintas e aos solventes que usava em seus quadros. Consultou vários dermatologistas, até ir a um que pediu que ela monitorasse seus sentimentos através de um diário. "No começo, não entendi nada e pensei que o médico estivesse exagerando. Mas depois fui descobrir que meu problema não estava relacionado a nenhuma condição externa. Sentia aquela coceira sempre que estava ansiosa ou preocupada demais", lembra Ângela. Diagnósticos como o da psicóloga estão se tornando cada vez mais comuns. Se antes os médicos tentavam descobrir uma causa física para todo tipo de doença, agora sabe-se que o lado emocional também influencia bastante no desenvolvimento de uma série de distúrbios de pele, como acne, psoríase, vitiligo, eczema, dermatite atópica e herpes. 

O dermatologista americano Ted Grossbart, da Escola de Medicina de Harvard e autor do livro Skin Deep: A Mind/Body Program for Healthy Skin, ainda inédito no Brasil, diz que, nesses casos, a cura pode vir de um tratamento holístico. Precursor da psicodermatologia, o médico acredita que condições crônicas da pele não devem ser tratadas apenas com medicamentos, mas também com terapia, ioga, meditação e até hipnose.
“Alergias podem ser mais severas em pessoas perfeccionistas, que ficam aflitas quando perdem o controle da situação”


"Embora a genética, bactérias e substâncias irritantes como a poluição causem uma série de distúrbios, o estresse e as emoções podem fazer surgir ou agravar vários problemas. A pele é nosso maior órgão e protege todos os outros das agressões do mundo exterior. Ela age como um filtro, tanto do ponto de vista físico como do psicológico", explica Ted Grossbart, que conversou via e-mail com o Bolsa de Mulher. "Mas, da mesma forma como nossa mente pode ampliar uma série de problemas, também pode ser a chave para solucioná-los", completa.

Polêmico, Grossbart acredita que algumas doenças cutâneas podem indicar problemas emocionais específicos. Para o médico, surtos de herpes podem estar relacionados a lembranças desagradáveis do passado. Já eczemas podem sinalizar a necessidade de amor e proteção, enquanto verrugas podem estar associadas à raiva excessiva. "Alergias podem ser mais severas em pessoas perfeccionistas, que ficam aflitas quando perdem o controle da situação", analisa 

A dermatologista carioca Maria Paulina Kede, da Clínica Juvenesse, no Rio de Janeiro, também acredita que as emoções mexam com a saúde cutânea. "A pele tem a mesma origem que o sistema nervoso. Algumas pessoas são mais suscetíveis a estímulos, e essa susceptibilidade é diretamente proporcional ao seu estado de espírito e sua maneira de ver e encarar a vida. Pessoas tristes e introvertidas acabam engolindo suas emoções e prejudicando de alguma forma a saúde", revela a médica.

Para Maria Paulina, o estresse e as emoções negativas acabam diminuindo a imunidade da pele, alterando sua umidade e pH e facilitando a entrada de microorganismos no corpo. "Não há doenças apenas de fundo emocional, mas as emoções podem facilitar a condição, pois alteram nosso equilíbrio imunológico. Algumas doenças acabam se manifestando em grupos especiais de pessoas, que apresentam traços peculiares de personalidade. Quem tem o gene da psoríase, por exemplo, vai perceber que a forma como encara a vida pode facilitar ou dificultar sua manifestação", explica.
“Médicos e psicólogos estão deixando de ver a mente e o corpo como duas entidades separadas. As doenças podem ser um caminho para o autoconhecimento. Quem está doente geralmente está contraído, com dificuldade de expandir sua energia”


Herpes, vitiligo, psoríase, coceiras e até a queda de cabelo podem se agravar se a pessoa estiver carregando sentimentos como raiva, tristeza e angústia. Por isso, um trabalho conjunto entre dermatologistas e psicólogos pode ajudar quem já tentou de tudo e não obteve os resultados esperados. "Em alguns casos, além da prescrição médica, nos envolvemos com nossos pacientes, escutamos suas angústias e até podemos indicar uma terapia que mais se adapte ao seu estilo de vida", explica Maria Paulina.

A psicóloga Cláudia Gama Leal, da Clínica Harmonya, revela que não são poucos os pacientes que, quando começam a exteriorizar seus sentimentos, se sentem mais equilibrados fisicamente. "Médicos e psicólogos estão deixando de ver a mente e o corpo como duas entidades separadas. As doenças podem ser um caminho para o autoconhecimento. Quem está doente geralmente está contraído, com dificuldade de expandir sua energia. Ao se sentir amparada, a pessoa começa a perceber a quantidade de mudanças positivas que pode fazer em sua vida", analisa Cláudia. Para ela, qualquer trabalho que tenha como objetivo unir corpo e mente é válido para superar barreiras. "A ioga, por exemplo, é um tratamento integral que pode ser feito por qualquer um que queira se conhecer melhor", indica.

Cuidados básicos como usar filtro solar, beber bastante água, praticar exercícios, dormir bem e evitar banhos quentes são fundamentais para ajudar a equilibrar a pele. "Sorrir e dar umas boas gargalhadas de vez em quando também ajudam. Essas atitudes estimulam o corpo a liberar endorfinas, substância que é excelente rejuvenescedora", completa Maria Paulina Kede. 



Faça o teste cedido pelo médico Ted Grossbart e veja se suas emoções estão prejudicando sua pele:

1-Sua pele piora - ou melhora - em épocas de crise?

2-Sua condição parece mais severa do que os médicos esperavam?

3-Medicamentos para a pele costumam funcionar apenas por um curto período?

4-Mesmo sabendo que é errado você espreme espinhas, coça a pele ou pega sol sem proteção?

5-Sua pele parece pior pela manhã, sugerindo que você se coça ou se machuca sem querer durante à noite?

6-Seus sintomas aparecem e desaparecem de forma errática?

Se você respondeu sim para uma ou mais perguntas, talvez esteja na hora de procurar um médico que siga conceitos da psicodermatologia. 



De tempos em tempos, a psicóloga Ângela Almeida, 39 anos, sente uma coceira inexplicável nas mãos, seguida de bolhas e descamação. Pintora nas horas vagas, chegou a achar que era alérgica às tintas e aos solventes que usava em seus quadros. Consultou vários dermatologistas, até ir a um que pediu que ela monitorasse seus sentimentos através de um diário. "No começo, não entendi nada e pensei que o médico estivesse exagerando. Mas depois fui descobrir que meu problema não estava relacionado a nenhuma condição externa. Sentia aquela coceira sempre que estava ansiosa ou preocupada demais", lembra Ângela. Diagnósticos como o da psicóloga estão se tornando cada vez mais comuns. Se antes os médicos tentavam descobrir uma causa física para todo tipo de doença, agora sabe-se que o lado emocional também influencia bastante no desenvolvimento de uma série de distúrbios de pele, como acne, psoríase, vitiligo, eczema, dermatite atópica e herpes. 

O dermatologista americano Ted Grossbart, da Escola de Medicina de Harvard e autor do livro Skin Deep: A Mind/Body Program for Healthy Skin, ainda inédito no Brasil, diz que, nesses casos, a cura pode vir de um tratamento holístico. Precursor da psicodermatologia, o médico acredita que condições crônicas da pele não devem ser tratadas apenas com medicamentos, mas também com terapia, ioga, meditação e até hipnose.



“Alergias podem ser mais severas em pessoas perfeccionistas, que ficam aflitas quando perdem o controle da situação”


"Embora a genética, bactérias e substâncias irritantes como a poluição causem uma série de distúrbios, o estresse e as emoções podem fazer surgir ou agravar vários problemas. A pele é nosso maior órgão e protege todos os outros das agressões do mundo exterior. Ela age como um filtro, tanto do ponto de vista físico como do psicológico", explica Ted Grossbart, que conversou via e-mail com o Bolsa de Mulher. "Mas, da mesma forma como nossa mente pode ampliar uma série de problemas, também pode ser a chave para solucioná-los", completa.

Polêmico, Grossbart acredita que algumas doenças cutâneas podem indicar problemas emocionais específicos. Para o médico, surtos de herpes podem estar relacionados a lembranças desagradáveis do passado. Já eczemas podem sinalizar a necessidade de amor e proteção, enquanto verrugas podem estar associadas à raiva excessiva. "Alergias podem ser mais severas em pessoas perfeccionistas, que ficam aflitas quando perdem o controle da situação", analisa Grossbart. 




SURGIRAM AS RUGAS?


Primeiras marcas aparecem entre os 25 e 30 anos; cuide-se!








Com o passar do tempo, você se olha no espelho e nota a mudança gradual da pele do seu rosto. Primeiro aparece uma marquinha delicada, que futuramente se tornará mais profunda e poderá ser uma visível ruga. As primeiras marcas podem surgir entre os 25 e os 30 anos e são motivo de preocupação para grande parte das mulheres.

“As rugas se formam devido à predisposição genética de cada uma, que pode ser piorada por exposição solar. Tudo isso leva à quebra do colágeno e desestruturação das fibras elásticas, acarretando nas rugas”. A explicação do dermatologista Adilson Costa vem acompanhada da orientação de que, para evitar o aparecimento precoce das rugas, é necessário cuidar muito bem da pele.

Os principais cuidados devem acontecer antes de sair de casa e antes de dormir. Usar filtro solar é primordial e deve se tornar hábito diário de quem quer ter uma pele bonita por mais tempo. O hidratante à noite, antes de adormecer, também é forte aliado.

Apesar de os estudos não serem conclusivos sobre alimentos que podem ajudar a evitar as rugas, o especialista garante que uma alimentação saudável pode sim ajudar. “Legumes, frutas e verduras, associados à ingestão de proteína, ajuda bastante. Os suplementos à base de vitamina C também ajudam, já que ela é ideal para manter o colágeno ativo”.

Já tenho rugas, e agora?
Se você já nota os primeiros sinais na pele, procure um dermatologista para que ele estude seu caso e indique o tratamento ideal.

“A palavra é minimizar as marcas, pois as rugas estão sempre surgindo, como consequência da própria sobrevivência do ser humano. Esses tratamentos podem ir desde o uso de cremes à base de ácidos, passando por peelings, laser, preenchimento, uso de toxina botulínica e até cirurgias estéticas”, conta o Dr. Adilson Costa.

Enquanto busca a solução para suavizar as marcas, é importante se atentar ao que disse o profissional. As rugas vão aparecer, portanto, é uma boa aprender a lidar com elas. A musa Sharon Stone, 54 anos, tem uma visão interessante sobre o assunto.

Recentemente, a atriz afirmou que acha que ficar mais velha atrai os homens, já que mulheres mais velhas são mais propensas a “perdoar e abraçar”. "Eles adoram uma linha ao redor dos olhos ou da boca porque isso diz que você riu e você vai rir, vai perdoar e abraçar. Os homens querem saber que você vai ser perdoar e abraçar”, disse Sharon. 




CUIDADOS E CREMES ANTI-IDADE


Dermatologista Ligia Kogos ensina a cuidar da pele








Medidas simples e constantes podem fazer muito, mantendo intocáveis por anos a beleza, a juventude e o frescor de um rosto. Não fumar e proteger a pele do sol são estratégias que conseguem mais do que se possa supor. Com essas duas medidas singelas, preserva-se o colágeno na camada mais profunda da pele, mantendo a firmeza que se revela tanto ao olhar como ao toque, evitam-se as manchas, além de prolongar ao máximo o aspecto macio e refinado.

Combater o estresse dormindo e exercitando-se, manter o peso ideal alimentando-se saudavelmente, tem valor indiscutível. Mas no que se refere ao cuidado local da pele, existem hoje os cremes chamados de “Anti-Idade”ou “Anti-Aging” que prometem retardar o tempo. 

A boa notícia é que eles existem mesmo e não são complicados como possam parecer. 
Incluem desde os produtos de limpeza e filtros, até os nutritivos, ácidos e restauradores, fazendo parte de uma certa rotina diária. 

O que devemos fazer?

Deve-se antes de mais nada, limpar a pele, pela manhã e à noite, de forma a desobstruir os poros, limpando-os tanto das secreções naturais, como da poluição ambiente. Assim a pele respira e absorve convenientemente os produtos que se venha a utilizar depois. Sabonetes ou cremes de limpeza, seguidos de tônicos ou adstringentes, capazes de eliminar resíduos, são muito importantes na obtenção da textura lisa e acetinada.

Em seguida, usar um hidratante leve com filtro solar, mesmo para quem vive na cidade. Esta proteção pode variar em torno de 15 de modo a não serem pesados e adaptarem-se bem à maquilagem sobreposta. 

À noite, repete-se o processo de limpeza para que a face possa estar livre de impurezas, durante as horas de sono. É o momento de recuperar-se do desgaste, com um produto à base de vitamina C ou ácidos leves de frutas, os alfa-hidróxiácidos, ouAHA)

Quando é indicado começar usar cremes anti-idades? 

O primeiro e mais importante “anti-idade” é o filtro solar desde a infância, o que já consiste em boa prevenção pois a radiação é cumulativa! Na adolescência, começa a se prestar atenção à pele, quando os primeiros problemas aparecem, como espinhas e cravos. Tratando-se desde cedo evitam-se os poros permanentementes dilatados na idade adulta. 

Aos 25 anos, sinais de desgaste e cansaço podem já estar se mostrando e é uma boa idade para se preocupar mais seriamente. Os primeiros sinais da passagem do tempo dão o alerta! São manchas, rugas finas em torno dos olhos, as olheiras, as marcas próximas aos lábios que demandam os ótimos produtos à base de ácidos, vitaminas e estimuladores de colágeno, que apagam ou suavizam estas marcas.

Em quanto tempo é possível notar os benefícios? 

Os ativos usados nos dermocosméticos têm chances de atingir alta performance. Hidratantes, clareadores de manchas, protetores solares, tratamento de pálpebras e olheiras, estimuladores de colágeno, revitalizadores, ácidos, podem ja evidenciar melhoras em 15 dias de uso, sempre levando em conta as variações individuais .
Ajudam ingredientes como Vitamina C, (ácido ascórbico,) Ácido Glicólico, AHA, Ácidos de frutas e Glycans, Hidroxiprolisilane, Pentavitins, Lipossomas, Talasferas, Dimethicones, Uréia, Lactatos, Ceramidas, ácido Hialuronico, Raffermine, Matrixyl, Coenzima-Q, Vitamina E, Licopeno, Palmitato de Retinol, Ácido Retinóico, Pantenol, Alantoina, Hidroqunona, Arbutin, Cafeina, Densiskin e outros. 

Podem estar em cremes não gordurosos, leves, que se adaptam ao clima e tipo de pele brasileira, sendo muito eficazes. Procurem por eles nos rótulos! 

Quanto mais caro melhor o creme?

Não, absolutamente! O preço de um creme pode estar relacionado não à sua eficiência, mas ao investimento financeiro feito no produto. Assim, campanhas publicitárias luxuosas, usando celebridades, belas embalagens de design exclusivo, prateleiras nos melhores pontos de lojas de prestígio, páginas inteiras em revistas , custam muito dinheiro e consequentemente, exigem o retorno financeiro, com preços bem altos para o consumidor final.

Nós dermatologistas aconselhamos que as pessoas procurem se informar sobre os ingredientes realmente eficazes e os procurem nos rótulos de produtos à venda! É possível e acessível, sim, lutar contra a idade na pele.

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