O LADO BOM DE UMA DR
Como tornar a temida discussão de relação algo produtivo para os casais
"Não diga o que o outro fez de errado, e sim como você se sentiu com isso. Fale dos seus sentimentos, do quanto ficou abalado em certo momento", diz ela, que afirma que mostrar os sentimentos e suas fragilidades de maneira sincera é a melhor forma de mostrar ao parceiro(a) que a atitude dele(a) não te agradou.
DR CONSTRUTIVA
Elogie mais. E reclame menos! Se uma coisa te irritou ou te magoou, fale. Sempre fale. Mas cuide para que as reclamações não se tornem constantes no tempo em que vocês estão juntos, e nem que elas sejam os únicos sentimentos que vocês dividem um com o outro. Faça um esforço para expressar sua apreciação com ele/a, e faça elogios sinceros e específicos. Com essas atitudes, os dois vão acabar se abrindo mais um para o outro, até mesmo para os problemas.
Seja dona/o da sua felicidade. E pelas suas frustações também. Parece óbvio, não é? Mas a verdade é que muita gente, mesmo sem perceber, joga tudo em cima dos parceiros/as, tanto os motivos de felicidade, quando as preocupações. Quando você tira a culpa das suas frustrações de cima dele/a, uma pressão imensa é retirada da relação. Está com problemas fora de casa? Tente criar soluções sozinha. Você vai ver como isso vai deixar o amado/a mais relaxado.
ELE NÃO DEIXA
Como tornar a temida discussão de relação algo produtivo para os casais
Na teoria, os homens fogem dela e as mulheres forçam a barra para ter esse momento. O fato é que a "discussão de relação" - a famosa DR - aflige muitos casais por aí que a veem como momento de briga e desentendimentos.
Mas para a psicóloga e terapeuta de casais, Lucrecia Nizzo, explica que a DR é extremamente benéfica, já que é através dela que o casal pode expressar suas insatisfações, e também conhecer um pouco mais o parceiro(a). "Se você não tem espaço para falar de si, ou não deixa o outro expressar o que está incomodando, torna-se um relacionamento 'a um'. E a mensagem que se passa com isso, é que os sentimentos daquela pessoa não são tão importantes assim", explica ela.
E parece que existem pessoas por aí que conseguem ver esse lado bacana da discussão. "A vantagem de ter uma DR é que as coisas que não estão esclarecidas num relacionamento começam a aflorar", declara o estudante de 25 anos Bernardo Bueno, que, apesar de ser solteiro, acredita que independente do assunto que levou o casal àquele momento, a DR pode ser legal para o relacionamento. Mas você não precisa ser uma total exceção à regra para conseguir levar uma DR numa boa, como Bernardo.
Para R.B.*, de 23 anos, discutir a relação não é sinônimo de um momento tão tranquilo, mas é necessário. "Como toda mulher, às vezes eu também tenho dúvidas sobre o meu relacionamento e uma boa DR ajuda a entender e tirar as 'minhocas' da minha cabeça. A vantagem, para mim, é eliminar qualquer mal entendido e enxergar se haverá um problema futuro no relacionamento", explica a estudante. "Na minha opinião, se um homem não sabe lidar com uma DR, na verdade não é um homem e, sim, um menino", diz ela, dando um recado para os homens que fogem da discussão por aí.
E, meninas, acalmem-se! Segundo a psicóloga, as mulheres são "bem mais cruéis" do que os homens nessas horas e, por isso, eles têm mais dificuldade em aceitar a DR. "Temos que tomar cuidado para não exagerar na dose, e não cobrir o outro de críticas, afinal, ninguém tem sangue de barata!", diz.
Mas quem está ouvindo não deve se sentir ofendidocom as reclamações do outro. "É preciso lembrar que, se estão tendo essa conversa, uma das partes não está feliz, e isso deve ser motivo suficiente pararedobrar a paciência", ensina ela, que ainda deixa uma dica fundamental para a "hora H".
"Não diga o que o outro fez de errado, e sim como você se sentiu com isso. Fale dos seus sentimentos, do quanto ficou abalado em certo momento", diz ela, que afirma que mostrar os sentimentos e suas fragilidades de maneira sincera é a melhor forma de mostrar ao parceiro(a) que a atitude dele(a) não te agradou.
DR CONSTRUTIVA
Vai discutir a relação? Veja 5 dicas para que esta conversa valha a pena
Ele faz uma coisa que você não gosta. Anda um tanto quanto impaciente. Vocês trocam frases atravessadas. E tem aquele problema que vai e volta desde o início do relacionamento. Chega uma hora em que discutir a relação é inevitável. Há quem adore uma DR, outros têm pavor. Gostando ou não, o importante é fazer com que essa discussão seja proveitosa.
A sabedoria popular diz "é conversando que a gente se entende". Mas muitas mulheres reclamam que os maridos ou namorados fogem das conversas de relacionamento, como é o caso da usuária da rede social do Bolsa de Mulher Sintial. O namorado dela acha um saco esse negócio de discutir a relação. "Ele diz que sou muito chata porque começo a falar e não paro mais", conta Sintial, admitindo abrir o verbo. "Quando não estou bem com ele, não consigo guardar. Quero discutir a relação, sim, e acabo piorando as coisas", diz.
Sintial se esforça para agir em vez de falar, uma vez que a conversa nem sempre dá certo. "Quando vejo que as coisas estão esfriando, faço algo pra sair darotina. Se faço algo de errado, procuro corrigir meu erro. Se acho que estamos brigando muito por bobagem, me controlo pra não brigar mais", conta.
Sueca, outra usuária da rede social do Bolsa, reclama que os homens só gostam de falar e nunca de ouvir. "A mulher é mais sábia quando usa 'a manha no lugar da força'", diz, lembrando que temos que saber como e quando abordar o parceiro para conversar sobre o relacionamento: "Tudo tem sua hora apropriada.Dependendo do momento, discutir a relação pode sinalizar uma conversa muito chata". Sueca ressalta que os homens evitam a DR por medo de ouvir cobranças e críticas. "Um homem maduro saberá ouvir a mulher se ela for equilibrada em seus sentimentos. Nenhum homem gosta de mulher chata".
Fora o desgaste, os homens evitam discutir a relação por vários outros motivos. A usuária Estelinha Aquariana conta uma cena que nos faz pensar na forma como conduzimos uma DR. "Um cara virou para o amigo e disse: 'quando briga comigo, a minha mulher fica histórica'. O amigo retrucou: 'Você quer dizer 'histérica'?'. E o outro: 'Não, ela fica histórica mesmo - a cada briga traz à tona tudo o que já fiz de errado até hoje'", conta Estelinha. Isso dá pano para manga.
Fora o desgaste, os homens evitam discutir a relação por vários outros motivos. A usuária Estelinha Aquariana conta uma cena que nos faz pensar na forma como conduzimos uma DR. "Um cara virou para o amigo e disse: 'quando briga comigo, a minha mulher fica histórica'. O amigo retrucou: 'Você quer dizer 'histérica'?'. E o outro: 'Não, ela fica histórica mesmo - a cada briga traz à tona tudo o que já fiz de errado até hoje'", conta Estelinha. Isso dá pano para manga.
VEJA AS DICAS PARA TER UMA DR
Vai discutir a relação? Veja 5 dicas para que esta conversa valha a pena
Já que você trará a sua perspectiva use o \"eu\" em vez de o \"você\"
Mantenha um tom compreensível assim o cérebro racional ficam mais sincronizado com o cérebro emocional
Escolha hora e local adequados
Para se referir ao cônjuge, use o nome dele. Quando ouvimos nosso nome o corpo dá mais atenção
Para se referir ao cônjuge, use o nome dele. Quando ouvimos nosso nome o corpo dá mais atenção
AMOR FÊNIX
Damos dicas para reanimar aquela relação que caiu na monotonia
Quem está está em um namoro de longa data, sabe bem qual é o maior risco dessas relações: a rotina. A rotina em si não é ruim, mas o problema são as consequências que, se não tomarmos cuidado, o dia-a-dia podem trazer, como amonotonia e a falta de interesse mútuo.
As conversas já não são mais tão interessantes - e o sexo ficou menos frequente. Não é que vocês não se amem, mas aquela chama da paixão virou uma brasinha fraca - que não se apaga, mas também não queima ninguém. Então, para ninguém ficar desesperada achando que o casamento terminou, elaboramos uma listinha para ajudar você a dar um "up" na relação.
Damos dicas para reanimar aquela relação que caiu na monotonia
Não vá para a cama chateada/o. O ressentimento só vai crescer, e você pode acabar se irritando com seu parceiro/a sem nem se lembrar porquê. Resolva seus problemas antes de se deitar ou deixe-os pra lá.
Paquere. Paquere muito. Paquere seu parceiro/a no dia-a-dia. Um olhar mais "caliente" enquanto vocês se arrumam para o trabalho. Um toque de leve no meio da conversa. Quem sabe até uns amassos enquanto assistem DVD? Flertar faz você se sentir mais sexy e seu parceiro/a mais desejado/a.
Passem mais tempo longe um do outro. Tudo bem, isso pode parecer meio fora de lógica, mas os terapeutas mundo afora sempre alertam que passar tempo demais juntos pode diminuir a libido do casal. Saia com as amigas, vá ao cinema sozinha, pegue aquele livro que você quer ler há tempos e sente em um café, sozinha. Você vai descobrir como é bom ter um tempo para si. Melhor ainda: você vai descobrir os benefícios que a saudade pode causar.
Elogie mais. E reclame menos! Se uma coisa te irritou ou te magoou, fale. Sempre fale. Mas cuide para que as reclamações não se tornem constantes no tempo em que vocês estão juntos, e nem que elas sejam os únicos sentimentos que vocês dividem um com o outro. Faça um esforço para expressar sua apreciação com ele/a, e faça elogios sinceros e específicos. Com essas atitudes, os dois vão acabar se abrindo mais um para o outro, até mesmo para os problemas.
Seja dona/o da sua felicidade. E pelas suas frustações também. Parece óbvio, não é? Mas a verdade é que muita gente, mesmo sem perceber, joga tudo em cima dos parceiros/as, tanto os motivos de felicidade, quando as preocupações. Quando você tira a culpa das suas frustrações de cima dele/a, uma pressão imensa é retirada da relação. Está com problemas fora de casa? Tente criar soluções sozinha. Você vai ver como isso vai deixar o amado/a mais relaxado.
ELE NÃO DEIXA
Especialistas falam sobre os riscos de se privar em uma relação
Sua melhor amiga arrumou um namorado novo e você não consegue encontrar com ela há uns três meses. Quando finalmente conseguem marcar para tomar uns drinques e colocar o papo em dia, lá está o tal namorado junto, e ela fica só no suco, porque ele não gosta quando ela bebe. Sempre que você liga ela está com ele, e vocês nunca conseguem sair juntas, porque ele não deixa ela sair sozinha.
Essa situação te parece familiar? O pior é que não é tão raro encontrar meninas que viram dependentes e controladas pelo namorado. "As mulheres tem uma tendência natural de dar importância ao parceiro, filhos, amigos, o que acaba muitas vezes deixando-a em segundo plano", explica a psicóloga Marjorie Vicente.
Tudo bem que no início de um namoro, tudo são flores, os dois querem se conhecer e o mundo vira um mero coadjuvante nessa nova relação. Mas, segundo a psicóloga Beatriz Acampora, prolongar esse comportamento "é uma necessidade de preenchimento do tempo e do 'vazio existencial', ou seja, uma forma de não parar para pensar em como ocupar o tempo sem o outro".
De acordo com as especialistas, uma relação dessas está, em sua maioria das vezes, fadada ao fracasso. E o motivo é quase óbvio, mas muita gente se nega a enxergar: "O risco maior é uma das partes se sentir sufocada e querer interromper a relação ou se afastar gradualmente da outra", declara Beatriz. E isso porque, segundo Marjorie, "as qualidades que chamavam a atenção do parceiro no início da relação desaparecem". "A pessoa se esforça ao máximo paraser o que o outro espera, e acaba se tornando apenas uma sombra da pessoa amada", explica ela.
Mas como você não consegue ficar sentada, esperando a sua amiga "cair em si", é hora de agir. O maior desafio, na verdade, é fazê-la te ouvir e assumir que as coisas não podem dar certo do jeito que estão. Antes de sair falando mal do novo "sapo" para ela, a família e os amigos devem respeitar a escolha que ela tomou, afinal ela deve "viver da forma como ela julgar melhor no momento", afirma Marjorie. A dica da psicóloga é não se afastar dela por conta disso, e "se colocar a disposição caso precise de qualquer coisa".
"A família e os amigos podem tentar alertá-la que deve haver um equilíbrio, mas nem sempre funciona quando a pessoa está focada somente na relação. Isto também é uma escolha!", alerta Beatriz. Até o namorado, quando não está satisfeito, deve alertar a amada sobre as atitudes dela. Para Beatriz, ele deve "ter o entendimento de que isso é uma necessidade dela e não dele". "Além de oferecer apoio para que ela tenha seus próprios amigos, saia, seja independente", ensina a psicóloga.
Se tudo der certo, a sua amiga vai aprender com os erros e melhorar as atitudes. "Em uma relação, cada pessoa deve ter seu próprio espaço, até mesmo para ter o que compartilhar com o outro", declara Beatriz. Com um pouco de paciência e boas conversas, em breve você vai ter sua melhor amiga de volta. Só cuidado para não agir igual, quando chegar a sua vez de encontrar o príncipe encantado!
O FIM DO EFEITO GELATINA
Conheça os alimentos, exercícios e cuidados para acabar com a flacidez
Você é daquelas que evita dar tchau para esconder a flacidez do braço? Ou não usa minissaia por suas pernas estarem impregnadas do efeito "gelatina"? Calma, não desanime e nem se desespere. Hoje, a medicina estética tem solução para quase tudo. Já é possível conseguir ótimos resultados com exercícios físicos apropriados, dieta balanceada, tratamentos certos e, principalmente, muita determinação e força de vontade (essa parte fica sempre com você!).
A flacidez é o nome dado ao enfraquecimento das fibras colágenas e elásticas que sustentam o tecido do organismo, podendo ocorrer na pele ou na musculatura esquelética. Apesar de, geralmente, ser mais visível após os 45 anos, ela pode aparecer bem antes disso. Predisposição genética, excesso de sol, sedentarismo, alimentação inadequada, fumo, gravidez, obesidade e distúrbios hormonais podem fazer com que ela surja precocemente. "Com o passar dos anos, a pele produz menos fibras de colágeno e elastina - substâncias responsáveis pela firmeza do órgão - favorecendo a flacidez. A musculatura também perde o tônus, deixando a pele sem sustentação. Soma-se a isso todos esses fatores a que estamos expostos", explica Carla Albuquerque, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Segundo ela, a genética explica por que algumas (poucas!) pessoas não se cuidam direito e mesmo assim, demoram para apresentar flacidez.
“Quando estamos com um estoque baixo de proteína, o organismo não tem de onde tirar energia para realizar as suas funções e é obrigado a utilizar o tecido muscular como fonte de energia, fazendo com que haja flacidez naquele local”
Mas, não se desespere! Algumas atitudes simples podem retardar o aparecimento das indesejáveis "pelanquinhas". Usar filtro solar diariamente, não fumar, praticar exercícios físicos regularmente, manter uma alimentação balanceada, evitar alterações rápidas no peso, inclusive na gravidez, são algumas delas. "Fazer reposição hormonal na menopausa e usar cremes com ativos que estimulem a formação de novo colágeno na pele ajudam a evitar o aparecimento precoce da flacidez", ensina Carla.
De olho na dieta
Especialistas concordam que, contra a flacidez, três ingredientes colaboram para montar o cardápio da extrema firmeza: combater os radicais livres, diminuir o acúmulo de gordura e aumentar o tônus muscular. Cortar os alimentos com alto índice glicêmico, como batata, arroz, doces em geral, e frutas como manga e banana é o primeiro passo. Além de acionar a insulina, hormônio que estoca o excesso de açúcar na forma de gordura, eles são os verdadeiros responsáveis por contornos murchinhos. "Os alimentos com alto índice glicêmico fazem com que sejam liberados radicais livres, comprometendo a estrutura do colágeno e reduzindo, assim, a elasticidade da pele", explica Amanda Borges Schenk, nutricionista do SPA Goodness - Estética & Bem-Estar. Além dos alimentos mencionados acima, os embutidos, enlatados, biscoitos e salgadinhos também liberam radicais livres. Por isso, fique longe da tentação!
Já os carboidratos de baixo índice glicêmico não oferecem perigo. Eles podem ser encontrados nas frutas (pêra, ameixa, maçã), nas hortaliças e nas leguminosas como feijão, lentilha e grão-de-bico. Para nossa felicidade existem também alguns alimentos capazes de combater os radicais livres. São os antioxidantes, que contêm vitaminas A (presentes nos ovos, leite, vegetais verdes, amarelos e laranjas), vitaminas C (pimenta, brócolis, tomate e frutas cítricas) e E (grãos integrais, folhosos verdes, nozes e sementes), os carotenóides, encontrados nos vegetais e frutas de cores laranja, amarelos e vermelhos, como o tomate e a cenoura, e os folhosos verdes escuros. E, por fim, o selênio, presente nos derivados de leite, carnes e peixes e castanha do pará.
Cardápio livre de alimentos de alto índice glicêmico e recheado de alimentos antioxidantes. Agora é hora de acrescentar as proteínas. Quando em baixa no organismo, elas induzem a flacidez. "Quando estamos com um estoque baixo de proteína, o organismo não tem de onde tirar energia para realizar as suas funções e é obrigado a utilizar o tecido muscular como fonte de energia, fazendo com que haja flacidez naquele local", revela Amanda. Além das carnes, ricas em proteínas, os peixes, sobretudo o salmão, são os melhores amigos de quem quer afastar o efeito "gelatina" de vez da sua vida. Eles também possuem DMAE, substância que age no tônus muscular.
E as gorduras - você deve estar se perguntando. De fato, elas são uma das maiores inimigas de quem deseja manter um corpo bem durinho. Mas, ao contrário das saturadas, existem as gorduras mono e poliinsaturadas, chamadas de gorduras do bem, que retardam a absorção do açúcar e reforçam a estrutura da membrana das células, mantendo o colágeno saudável e protegido. São elas: azeite de oliva, óleos de canola, milho, girassol e soja, amêndoas, nozes, amendoim, castanhas e azeitonas. E, por fim, não se esqueça da boa e velha gelatina! Isso mesmo, aquele pozinho é o aliado número um no combate a flacidez. "A gelatina é um alimento extraído do colágeno que, quando digerida, fornece aminoácidos importantes para reconstituição e regeneração de algumas articulações", conta Amanda.
Exercite-se
Aliada a uma boa alimentação, uma das principais armas de combate à pele flácida, sem dúvida, é a prática de exercícios físicos. "De acordo com as atividades, trocamos a musculatura descansada por músculos mais fortes e densos, não deixando lugar para flacidez", explica o educador físico Luciano Colla. E para manter um corpo em forma e longe dos flancos indesejáveis, ele recomenda a associação de dois exercícios: musculação e ginástica localizada.
O preparador físico Alexandre Kibritte, da academia The Personal, no Rio concorda. Para ele, "os melhores exercícios são os de resistência, força e alongamento, que fazem a pessoa emagrecer, perder gordura e ganhar massa ao mesmo tempo", dá a dica. E os benefícios são muitos. "Além de fazerem bem à saúde do corpo, ajudam a garantir o tônus muscular e evitam o efeito sanfona", diz a especialista em medicina estética Bianca Geraldine, do Centro Especializado em Emagrecimento e Estética (Emagrecentro).
A flacidez é o pesadelo de muitas mulheres. Então, se mesmo depois de uma alimentação correta, de tomar as devidas medidas de prevenção e correr para uma academia, os resultados ainda não são satisfatórios, fique calma! Cada vez mais as clínicas e os profissionais de estética têm buscado soluções para combater de vez esse inimigo das mulheres. Hoje, o mercado de cosméticos e de tratamentos estéticos oferece uma ampla gama de cuidados específicos para cada caso. E a boa notícia é que já existem técnicas que eliminam de uma só vez o trio celulite, flacidez e gordura localizada. Por isso, fique por dentro de cada um e encontre o que melhor se adapta a você.
Cremes: Algumas substâncias presentes nos cosméticos são capazes de ajudar a atenuar o mal. De acordo com a dermatologista Carla Albuquerque, os ativos mais eficazes são: o ácido retinóico, o DMAE, o retinol, as vitaminas C e E e o tensine. Usado no rosto, o ácido retinóico estimula a formação de novo colágeno na pele, já o DMAE atua na musculatura da face e do corpo que fica logo abaixo da pele, enrijecendo-a e melhorando a flacidez. O retinol, derivado da vitamina A, age no corpo e no rosto da mesma forma que o ácido retinóico, porém com menos chances de irritabilidade. As próprias vitaminas C e E também ajudam a manter o colágeno da pele. Indicados para todo o corpo, elas combatem a ação dos radicais livres. E ainda há os cosméticos de rápida e breve atuação. São ativos com efeito tensor temporário, promovendo um "esticamento" da pele que dura algumas horas (efeito "Cinderela"). São representados pelo tensine, raffermine e liftline.
Isogei: Tratamento indicado para tonificar e enrijecer a musculatura facial e corporal, o Isogei, por meio de estimulação elétrica computadorizada, promove a contração involuntária dos músculos, em uma espécie de ginástica passiva. "A paciente sente a contração e a torção da musculatura como se estivesse fazendo abdominais ou um tratamento de musculação naquela região do corpo", afirma a consultora de estética Rebeca Lemos. O procedimento é contra-indicado em gestantes, portadores de problemas cardíacos graves e em pessoas que possuam qualquer prótese metálica próxima à área de tratamento. São necessárias, no mínimo, 12 sessões. Na Vip Clinique elas custam em média, R$45 para o corpo e R$90 para a face, cada.
Transion: O tratamento é semelhante ao Isogei. Um aparelho emite uma eletro-estimulação que induz o músculo a se contrair. A freqüência das torções é controlada por computador. A diferença é que enquanto o Isogei trabalha cada músculo separadamente, o transion trabalha um grupamento muscular apenas. Assim, ele auxilia na perda de medidas e tem obtido bons resultados quando aplicado na face, para a redução de papadas. "O ideal é que a paciente somatize os dois tratamentos (isogei e transion), pois quanto mais revezo a forma de trabalhar os músculos, melhores resultados eu obtenho. O isogei e o transion são dois estímulos diferentes que se complementam", indica Rebeca. O número mínimo de sessões é 12. Na Vip Clinique, elas custam, em média, R$45 para o corpo e R$65 para a face, cada. As contra-indicações são as mesmas do Isogei.
Corrente russa: A técnica consiste em um aparelho composto de eletrodos que, acoplados à pele, conduzem uma corrente elétrica capaz de enrijecer e tonificar a musculatura. É muito utilizado nos glúteos, abdômen, coxas e braços. Além de combater a flacidez, ela melhora a circulação sangüínea e linfática. A corrente russa é contra-indicada em cardiopatas, gestantes, portadores de marca-passo e patologias circulatórias, como embolias e varizes. O ideal é que sejam feitas dez sessões. Na Spina Saúde, elas custam em média R$45.
Geoterapia: É um tratamento novo à base de argila verde e gesso lipolítico. A combinação é rica em colágeno e elastina, ajudando no combate à pele flácida. Ao contrário dos tratamentos acima mencionados, a geoterapia é indicada para o combate da flacidez do tecido cutâneo e não da musculatura. Costuma ser recomendado em pessoas que ganharam a flacidez pelo efeito sanfona, ou pela gravidez. A ação lipolítica do gesso ajuda, de quebra, a eliminar as células de gordura. O ideal é que sejam feitas 10 sessões, sendo o valor de cada uma, na Vip Clinique, em torno de R$60. Pode ser aplicado no rosto também.
N. IR Infra red: O N.IR Infra Red é uma ponteira de infra-vermelho que, acoplada ao laser Soprano XL, aquece a derme do corpo ou do rosto, estimulando a retração do colágeno existente e a produção de novas fibras. A resposta é imediata e as diferenças já podem ser notadas na primeira sessão. O N.IR ainda melhora a textura da pele e reduz manchas. São necessárias de 2 a 4 sessões. O preço de cada uma, na Slim Clinique, varia de R$ 800 a R$1200. E as sessões devem ser feitas em um intervalo de 15 dias entre elas. O tratamento é contra-indicado em gestantes e pessoas que possuam próteses metálicas próximas ao local de aplicação do laser.
Accent: O Accent é um equipamento que utiliza a radiofreqüência para reduzir a flacidez cutânea. O calor produzido pelas ondas de rádio estimula a formação de colágeno e desfaz fibroses. A técnica é indicada para nádegas, pernas, parte posterior das coxas e costas, nos braços e papadas. É ideal para peles flácidas e com celulite. As contra-indicações são as mesmas do N.IR e também para quem possui marca-passo. O número de sessões varia de quatro a seis, dependendo do grau de flacidez. A sessão, na Slim Clinique, custa em média R$600 e pode ser feita semanalmente.
Laser de CO2 fracionado: É um tratamento indicado para combater a flacidez no rosto quando ela está associada ao envelhecimento da pele. Ao contrário dos outros lasers, o de CO2 consegue atingir mais profundamente a pele. Além de rigidez, ele promove melhora das rugas, cicatrizes cirúrgicas e de acne e melanoses. São indicadas duas sessões em um intervalo de quatro meses entre elas. As primeiras melhorias podem ser vistas dentro de 15 dias. O preço da sessão, na Slim Clinique, varia de R$1.500 a R$3.000.
Intradermoterapia (mesoterapia): A intradermoterapia tem ação localizada e é realizada com o uso de agulhas muito finas que injetam substâncias capazes de melhorar o tônus muscular, a circulação e queimar gorduras. As aplicações são superficiais e devem ser feitas uma vez por semana, no total de dez aplicações. Cada sessão na Onodera custa em média de R$175. As contra-indicações ficam por conta de pacientes com distúrbios da coagulação sangüínea, portadores de insuficiência renal e pessoas com tendência a formação de quelóides.
Carboxiterapia: A carboxiterapia é uma técnica na qual o gás carbônico é injetado no tecido subcutâneo através de uma agulha bem fina. A chegada do gás faz com que a pele se distenda e em seguida se retraia, resultando numa melhora da flacidez no local. Além disso, ela auxilia a oxigenação dos tecidos, estimulando a formação de colágeno e novas fibras elásticas. As sessões duram em torno de 15 minutos e são necessárias dez sessões, com intervalos semanais para se verificar bons resultados. A sessão na Onodera custa em média R$175. As contra-indicações são as mesmas da intra dermoterapia.
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