VERSICULO DO DIA
Salmos, 37:28 - Pois o Senhor ama a justiça e não desampara os seus santos; serão preservados para sempre, mas a descendência dos ímpios será exterminada.
RELACIONAMENTOS
Pesquisa mostra que homens mentem mais do que mulheres
Especialista diz que pequenas mentirinhas são válidas para evitar discussões

Os homens contam mais mentiras que mulheres. A afirmação é de uma pesquisa realizada pela loja on-line HushHush com mais de 2,5 mil pessoas. O número não é preciso, uma vez que os dados se diferenciam muito de uma pesquisa para outra dependendo do local em que foram levantadas. Mas, no geral, giram em torno de três a seis mentiras por dia para homens e uma a três para mulheres. Entre as mais contadas estão algumas que já podem ser consideradas clássicas, como ‘sim, fiz o que você pediu’, ‘já estou chegando’ e ‘não vi suas ligações/mensagens’. “É uma forma de não levar uma discussão adiante, ou mesmo não iniciar uma, já que algumas informações parecem irrelevantes e só provocariam desgastes, segundo a grande maioria dos homens”, diz o psicólogo e coaching amoroso da agência Free Love Rafael Wagner.
Ele diz que todos mentem, tanto homens quanto mulheres, sempre na intenção de manter uma certa ordem, seja no relacionamento amoroso, profissional ou familiar. “É um jeito de manter as outras pessoas mais calmas diante de situações que poderiam ser conflitantes. É necessário que se digam certas mentirinhas como uma estratégia de convívio social. A mulher pode, por exemplo, dizer que pagou bem menos por aquele vestido como uma forma de não parecer uma esbanjadora ou passar a imagem de futilidade. Se em todas essas situações a verdade ‘nua e crua’ fosse dita, provavelmente a estabilidade humana cairia muito em suas relações”, afirma.
De acordo com o especialista, o ciúme no relacionamento vai obrigatoriamente fazer com que o parceiro conte algumas mentiras a mais. “Se uma mulher que vive bisbilhotando o celular do namorado quando tem oportunidade, ele sabe que qualquer motivo os fará brigar. Por isso vai mentir quando questionado da nova secretária, mesmo que ela seja linda, irá dizer que nem ‘reparou tanto assim’, pois é um meio de evitar uma discussão ou até um prolongamento de uma situação que pode não ter tanta importância”, afirma.
Para lidar com as mentiras, ele sugere expressar sempre seu ponto de vista, começando com sugestões de que se fosse o inverso daquilo que a pessoa está contando, não teria problema. “Diga que entende e que a conversa era para dialogarem, deixar em pratos limpos, independente dos assuntos e motivos que fossem expostos. Deixar a outra parte segura pode fazer com que ela conte a verdade, divida com você. Pense se a outra parte também não tem razão de esconder e questione qual seria sua postura se fosse o inverso”, orienta.
Porém, se as mentiras são exageradas e passam a prejudicar, é preciso ficar alerta. “Algumas pessoas mentem compulsivamente, independente de estarem ou não preocupadas com você, por isso não permita esse tipo de situação se perceber que se tornou corriqueira. Mentirinhas devem ser desconsideradas, mas aquelas que interferem na relação não podem ser toleradas, especialmente quando envolvem família ou a situação financeira. Nesses casos, deve-se chegar a um acordo utilizando da verdade nessas ocasiões. Conversar ainda é a melhor opção”, afirma.
Ter um perfil do casal nas redes sociais
pode criar problemas; veja como evitar
Consultora fala dos limites entre prova de confiança e invasão de privacidade

Ter ou não ter um perfil em conjunto nas redes sociais é uma questão discutida por muitos casais. Enquanto veem o ato como prova de confiança, outros acreditam ser uma invasão de privacidade. A consultora de imagem pessoal e corporativa da Estilo Sob Medida, Marcele Goes, membro da AICI (Associação Internacional de Consultoria de Imagem), acredita que é importante que a privacidade seja respeitada. “É saudável ter alguns assuntos somente com amigos; sem estimular a traição, claro”, afirma. Mas se a decisão for mesmo por um perfil conjunto, é importante que os amigos saibam disso. “Na hora de comentar ou postar, é recomendado assinar, para o amigo envolvido saber a quem responder e evitar constrangimentos”, sugere.
Mas nada de pensar que as redes sociais chegaram para se tornar uma complicação a mais nos relacionamentos. “As pessoas fazem nas redes sociais exatamente o que elas fariam pessoalmente na vida real, com o agravante da possibilidade de iniciar conversas com desconhecidos de maneira mais fácil. Quem tem ciúmes na vida real terá na vida virtual, quem se sente inseguro/a em confiar no outro na vida real também se sentirá assim na Internet”, afirma a consultora.
Sobre os perfis de casal, ela diz que existem vantagens, como a facilidade para administrar a comunicação entre casais de amigos e amigos em comum ao casal, e desvantagens, como a exposição de 100% dos assuntos entre os parceiros. “A decisão deve ser tomada em conjunto. Se ambos concordaram sobre o perfil de casal, é uma prova de confiança. Mas se um dos dois tiver se sentido forçado a fazer o perfil único, daí já torna-se invasão de privacidade. Quando não há vontade de se criar um perfil em conjunto, não há muito o que barganhar, deve-se respeitar.
Quando apenas um participa da rede social e outro não, uma alternativa é compartilhar a senha para que se possa entrar de vez em quando. Tudo isso, é claro, desde que os dois assim o desejem. “Se a pessoa não tem perfil, mas a outra não quer compartilhar a senha, é um direito que lhe assiste. O outro não pode forçá-la”, afirma.
Para evitar problemas, a principal dica é ser sempre transparente e respeitar o parceiro. “Não faça ao outro o que você não gostaria que ele lhe fizesse. Isso vale para comentários sobre intimidades do casal na rede, comentários que possam ser mal-interpretados, fotos postadas e possíveis flertes. Leia e releia antes de postar, certifique-se de que não há possibilidade de ser compreendido de maneira errada, e pense sempre antes de fazer qualquer coisa em redes sociais, pois elas funcionam como documentos escritos para a posteridade e ainda disseminam a informação de maneira extremamente ágil”, aconselha.
Contar ou saber tudo sobre namoros
anteriores incentiva o ciúme
Querer saber demais sobre o passado do novo namorado pode ser tão problemático quanto contar tudo o que viveu

Algumas meninas morrem de curiosidade para saber com quantas ele dormiu antes de conhecê-las ou se as ex-namoradas foram melhores do que elas no relacionamento. Mas será mesmo que isso interessa? Querer saber demais sobre o passado do novo namorado pode ser tão problemático quanto contar tudo o que já viveu, podendo incentivar o ciúme e levar o relacionamento ao desgaste.
“Detalhar muito o passado e as relações anteriores pode abrir as portas para uma competição nada saudável. Saber quem foi mais importante, melhor na cama, deu mais presentes, a melhor companhia durante uma viagem. Nada disso é relevante e faz mal para os dois lados”, analisa a psicóloga e terapeuta de casais Helena Centeno Hintz, que incentiva que o casal mantenha a privacidade.
“Por mais que se amem, os namorados são diferentes um do outro, por isso é muito importante não relevar tudo o que pensa ou sente. Um claro exemplo disso é na área profissional. Cada um exerce sua função e contar detalhadamente tudo o que passou no trabalho pode cansar e ser muito pouco interessante. É assim que funciona com a vida também, não dá para querer compartilhar tudo, isso pode culminar em um envolvimento conturbado e pouco duradouro”.
Segundo a especialista, algumas informações mais superficiais podem até ser importantes, mas o ideal é, além de não contar muito, não perguntar demais. “Por que ele terminou os namoros é bom saber. Afinal, isso ajuda a conhecer a pessoa com quem está se envolvendo, ajudando a descobrir o que desagrada, quais foram os estopins de um término e entender a personalidade dela”, conta Helena.
No caso de o rapaz insistir muito para saber, o conselho é contar só até onde se sente à vontade para falar, levando em conta a importância da revelação para o namoro. “O mais importante é entender que as pessoas passam por momentos. Não adianta querer comparar, a vida muda e os interesses também. Portanto, a dica é ter a certeza de que, se estão juntos agora, é porque se gostam”, conclui.
Especialista diz que manter contato
quando o relacionamento acaba só traz
problemas
Respeito deve existir e vale o esforço para que não fique nenhum mal-entendido

É sempre bom terminar um relacionamento sem mágoas, mas exagerar na ‘boa vizinhança’ e continuar amiga do ex pode ser um problemão. É o que garante o psicólogo e terapeuta de casais Antonio Carlos Araújo, que diz conhecer vários casos parecidos e afirma: nenhum deles deu certo.
Segundo o especialista, manter contato pode prejudicar os futuros relacionamentos. “A desconfiança é inevitável. A outra pessoa vai saber que já aconteceu um envolvimento muito forte, não há como convencê-lo de que isso não vai acontecer de novo. Essa situação gera ciúmes, brigas e pode acabar com qualquer esperança de levar esse novo relacionamento adiante”, explica.
Ele aconselha a não manter contato, mas o respeito deve existir e vale o esforço para que não fique nenhum mal-entendido. Terminar com brigas e confusões também pode influenciar próximos romances.
Isso porque fica no inconsciente a frustração e a mágoa, que reflete mais para frente. “Mesmo que a pessoa não perceba, ela carrega isso com ela. Se ela acredita, por exemplo, que o parceiro foi o culpado por tudo de ruim que aconteceu, se julgando isenta de culpa, a tendência é que continue pensando assim em outros casos que venha a ter. E, com isso, vai continuar alimentando essas turbulências afetivas. Nesses casos, a terapia ajuda a entender a parcela de responsabilidade dos dois na relação, para que a pessoa consiga seguir em frente sem esse trauma”, diz Araújo.
A análise feita pelo psicólogo dá conta ainda de que esse peso que a pessoa carrega por conta de relacionamentos conturbados vai acabar atraindo pessoas problemáticas. Funciona como um polo de atração, onde o lado negativo da pessoa se une a outro lado negativo semelhante.
Por isso é importante estar, apesar de distante, bem com o ex. Mas, é primordial estar bem consigo mesma, para poder seguir em frente e encontrar um novo amor bem mais saudável.
A segunda chance
Voltar com quem traiu não é fácil, casar é mais difícil ainda. Mas não é impossível

Muitas vezes nos pegamos pensando no que faríamos se nosso amado nos traísse, em como reagiríamos, se perdoaríamos ou se viraríamos as costas para nunca mais olhar para trás. Existem por aí mulheres que tiveram que encarar isso na vida real e, ainda assim, conseguiram passar por cima da infidelidade dele. Tudo em nome do amor.
Para os especialistas, perdoar uma traição é algo extremamente difícil, pois envolve diversos fatores que devem ser pesados. "Em uma situação onde você tem umacomunhão de corpo e alma, e onde existe um compromisso, e um 'contrato' de fidelidade, a traição éinadimissível. Mas tem quem consiga aceitar", afirma asexóloga e terapeuta de casais Cristina Werner.
A publicitária F.A.*, de 34 anos, é uma dessas mulheres que conseguiram seguir em frente com o relacionamento. Ela ainda foi capaz de dar um passo ainda maior: aceitou se casar com ele. "Foram três traições. Eu decidi continuar com ele, mas fiquei muito magoada e nunca mais confiei da mesma maneira", conta ela. E a terapeuta explica essa desconfiança contínua, mesmo com o passar dos anos.
"O grande problema da traição é que se abre um circuito sináptico. É como comprar uma roupa nova. Você pode largar aquela roupa no fundo do armário e nunca mais usar. Mas sabe que ela está ali, e pode pegá-la a hora que quiser", ilustra Cristina. Ela afirma que existe quem verdadeiramente searrependa do ato, e de todos os danos consecutivos a ele.
Mas como, além de perdoar, conseguir se casar com o homem que traiu você um dia? Cristina explica que é sempre "um risco" aceitar se você tem alguma dúvida. "A realidade do casamento é muito diferente. Muita expectativa é colocada no parceiro e na relação. Idealização de uma completude, de um amor eterno, da metade da laranja", afirma a psicóloga Aline Cataldi.
O primeiro passo para conseguir seguir em frente é simples: o perdão. Ele tem que pedir desculpassinceras, e você tem que realmente estar disposta a perdoar. "O perdão independe da razão, ele depende da vontade", afirma Cristina, que garante que quem carrega a mágoa é sempre o lado traído.
Deve-se sempre pesar se vale a pena continuar. "Sempre vai existir esse pé atrás para mim. As traições aconteceram quando ele viajava muito a trabalho. No último mês ele voltou a viajar e eu estou muito receosa com relação à fidelidade dele", conta F, que está casada há cinco anos. Cristina explica que a "hipervigilância" é algo comum, mas que pode ser devastadora.
A solução é "zerar o odômetro". Esquecer o que ficou para trás, e partir a relação do zero, por mais difícil que isso pareça – e isso é essencial para manter o equilíbrio do relacionamento. "O mais importante é a pessoa escolher estar com a outra. Se ela ama e quer estar com ela, mesmo com umhistórico de traição no relacionamento, ela tem a opção de querer continuar com a pessoa ou não. Se ela optar por seguir a relação, ela deve tentar deixar para trás o que aconteceu e tentar confiar", explica Aline.
Uma dica da terapeuta Cristina é a projeção. "Aconselho quem viveu uma traição sem justificativa a pensar como vai estar a relação em cinco anos", diz ela. Se você consegue se imaginar ao lado dele, com uma relação estável e tranquila, vá em frente. Caso o contrário, o melhor a se fazer é sair desse barco, por mais difícil que isso possa parecer.
MAMÃE
Só 52% dos bebês mamam no peito

O leite materno é essencial para a saúde do bebê. Mas dados do Ministério da Saúde apontam que apenas 52% dos recém-nascidos com até quatro meses são amamentados exclusivamente com leite materno. A falta de informação é principal causa que leva as mães a desistirem da amamentação. Por isso é essencial que todas todas as dúvidas sejam esclarecidas com seu médico, pois ele vai saber orientar cada paciente da melhor forma. Também é bom ficar atenta a algumas informações que são apenas mitos. A médica neonatologista Renata Carolina Garcia Lamano, do Amparo Maternal, esclarece quatro pontos importantes:
Não existe leite materno fraco.
De acordo com a médica, é cientificamente comprovado de que não existe leite fraco. A qualidade do leite materno é ideal ao bebê e a maior parte das mulheres é capaz de produzir leite suficiente e adequado para seu filho. O mito do leite fraco normalmente está associado ao fato do bebê chorar muito e/ou querer mamar a toda hora. “Nos primeiros meses o choro é a única forma de comunicação da criança. O bebê quer mamar a toda hora no início da vida porque ele está aprendendo a mamar então pode se cansar e necessitar repouso antes de continuar a mamada”, diz. Além disso, a digestão do leite materno é mais rápida que a do leite de vaca e foi comprovado que contém 250 substâncias de proteção ao bebê. “O leite materno é suficiente para os bebês até o sexto mês de vida. Depois disso, a alimentação deverá ser complementada”, afirma.
Não há problema em tomar remédios durante o período da amamentação.
A maioria dos medicamentos é compatível com a amamentação. “Poucos são os fármacos formalmente contraindicados e alguns requerem cautela ao serem prescritos durante a amamentação, devido aos riscos de efeitos adversos nos lactentes e/ou na lactação”, explica. Mas atenção: antes de ingerir qualquer tipo de medicamento, um médico deverá ser consultado.
O mamilo deve ser preparado ainda durante a gestação.
A mulher deve se informar sobre a amamentação durante a gestação, para que isso facilite sua experiência após o nascimento do bebê. Mas, segundo a médica, outras preparações em mamilos, como o uso de buchas, não são indicadas durante a gestação. “Na hora da dificuldade, a informação ajudará a vencer os obstáculos. Além disso, a mulher pode se preparar psicologicamente e acreditar que seu corpo está preparado e pronto para produzir leite”, afirma.
O leite do peito não é insuficiente.
A maior parte das mulheres é capaz de produzir leite em quantidade suficiente. Quando existe dificuldade no início da amamentação e ele não consegue sugar o seio adequadamente, a produção de leite pode diminuir devido à sucção inadequada ou à insegurança e nervosismo da mãe frente a essa situação. “Esses fatores contribuem para a crença de que a mãe não produz leite suficiente para seu filho. Por isso é extremamente importante que o bebê esteja bem posicionado para a amamentação, abocanhando bem o mamilo e o bico do peito”, explica.
A alimentação e os cuidados com a saúde são importantes.
Durante a amamentação, a mãe deve evitar: cigarro, que pode diminuir a produção de leite, além de ser tóxico para o bebê; doses excessivas de cafeína, que podem deixar o bebê irritado e sem sono;e álcool, que destrói as células nervosas e deixa o bebê sem fome, levando ao baixo ganho de peso. “Em relação aos alimentos, a mãe deve evitar principalmente os excessos alimentares e de condimentos que possam alterar o sabor e /ou o odor do leite, como o alho, a cebola, o nabo, a couve, o brócolis”, finaliza
Amamentação é vital ao bom desenvolvimento da Face

A face é a parte do corpo mais suscetível a deformidades e, na fase infantil, é ainda mais maleável. Sua ossatura é considerada como sendo estímulo-dependente para que se forme de maneira correta, bonita e harmoniosa. O rosto, quando é mal formado, desenvolve problemas não só no campo estético, mas também da saúde. A criança pode sofrer alterações na região dentofacial, o que a torna altamente propensa a desenvolver distúrbios respiratórios do sono, como ronco e apneia obstrutiva, bem como o “apertamento dos dentes”. A fala também é prejudicada quando não há estimulação adequada dos músculos e ossos da face. Esses problemas podem ser evitados ou minimizados com a amamentação natural, que estimula a criança a exercitar essas estruturas.
Quem explica tudo isso é o ortodontista e ortopedista facial Gerson Köhler, membro da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial, filiada à World Federation of Orthodontists, nos Estados Unidos. Segundo ele, a amamentação é fundamental para o correto desenvolvimento e crescimento do rosto e ajuda a suprir três necessidades do bebê: alimentação, exercitação da região bucal e satisfação psicoemocional. “Ao se alimentar no seio da mãe, o bebê realiza movimentos que exercitam a respiração e a musculatura facial. A sucção do leite e a deglutição fortalecem os músculos e direcionam a formação dos ossos”, explica.
Enquanto mama, o neném faz de cinco a 30 sucções por minuto, dependendo da sua fome. No entanto, o especialista alerta que a ação dos músculos só é feita de modo adequado e saudável quando há a amamentação diretamente no seio. “O uso de mamadeira pode ser muito danoso em termos de desenvolvimento facial normal. O fluxo do leite muda com os bicos artificiais, mesmo que tenham o chamado formato ortodôntico, obrigando o bebê a alterar a posição da língua e a engolir de forma errada. A longo prazo, há consequências para o rosto e as arcadas dentárias”, afirma.
Outro prejuízo que a má formação óssea e muscular da face pode trazer diz respeito à fala. Segundo a fonoaudióloga Nilse Köhler, especialista em distúrbios funcionais orofaciais, o posicionamento da boca nos mamilos estimula os pontos articulados que produzirão os fonemas. “Amamentar não é apenas alimentar a criança, mas prepará-la também para falar. O fortalecimento e tonificação da língua, bochechas e lábios é essencial, já que estes músculos são responsáveis pela geração das palavras”, diz.
Os vilões do desenvolvimento facial
Chupar os dedos, morder objetos de forma continuada e respirar pela boca são atitudes que comprometem o desenvolvimento do rosto da criança. Isso acontece porque a função dos músculos faciais é alterada, modificando a estrutura óssea, que tem muita plasticidade.
Segundo explica Gerson, a prática de inspirar o ar pela boca é especialmente prejudicial ao crescimento da face e pode acarretar outros problemas, como baixo rendimento escolar, distúrbios do sono, irritabilidade, dores de cabeça, sonolência diurna e redução da concentração. “A respiração bucal provoca a geração progressiva de alterações ortopédicas e ortodônticas da região dentofacial e deve ser combatida precocemente”, alerta o ortodontista.
Segundo Nilse, o acompanhamento com especialistas ajuda a identificar qualquer modificação no crescimento do rosto, e cuidados precoces podem evitar maiores complicações no futuro. “Além disso, bons hábitos devem ser estimulados na infância para que, na fase adulta, o corpo seja saudável”, acrescenta.
Amamentação: 10 mitos e verdades sobre o tema

Amamentação é um dos maiores atos de amor de mãe para filho. É uma ligação única, início de um grande vínculo maternal. Além de ser a melhor e a mais completa alimentação para o bebê, é um ato natural e fisiológico.
O leite materno é a alimentação ideal para o bebê, e amamentar a criança até os seis meses de idade está entre as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Depois disso, a mamãe pode complementar a amamentação com outros alimentos e mantê-la até os dois anos de idade do filho.
Esse assunto é pauta de vários questionamentos no universo feminino. A amamentação está rodeada de mitos e verdades que deixam muitas mães de primeira viagem, confusas sobre o que fazer. Diante dessa questão, conversamos com a especialista da Sociedade Brasileira de Pediatra Dra. Raquel Quiles que esclarece alguns mitos e verdades sobre a amamentação.
1 – Mamadeira e chupeta interferem no aleitamento?
Sim, os bicos de chupetas e mamadeiras aumentam o risco de desmame, principalmente se dados precocemente (nos primeiros meses de amamentação), porque o jeito da sucção ao seio é completamente diferente da sucção neles. Pode ocorrer de o bebê rejeitar o seio materno por ter se acostumado a outro bico, apesar da mãe ter bastante leite. Mesmo depois do desmame a recomendação é que não se utilizem chupetas e mamadeiras, pois esses produtos prejudicam o desenvolvimento da arcada dentária e o processo de deglutição, assim sendo, conforme a criança for largando o seio materno, pode fazer a transição com um copo com bico.
2 – Prótese de silicone prejudica a qualidade do leite?
Com as técnicas atuais de colocação de próteses mamárias, geralmente não, mas dependendo da técnica pode atrapalhar a amamentação por interferir na quantidade e na saída/retirada do leite, mas não na qualidade dele.
3 – E mamoplastia redutora? (redução das mamas)
Pode atrapalhar a amamentação por interferir na quantidade e na saída/retirada do leite.
4 – Canjica e cerveja preta estimulam a produção do leite?
A mãe que está amamentando deve tomar bastante líquidos (pelo menos 1 litro por dia), para garantir uma boa produção de leite. Não há comprovação científica de que determinados líquidos possam aumentar o leite, então, a mãe pode ingerir o que mais gostar ou preferir. Alcoólicos são contra-indicados durante a amamentação, assim como o tabagismo, porque podem passar para o leite substâncias prejudiciais.
5 – O leite materno pode ser congelado?
Sim, pode. O frasco de leite ordenhado deve ser imediatamente guardado na geladeira, no congelador ou no freezer. O leite cru (não pasteurizado) pode ser conservado em geladeira por até 12 horas, e nofreezer ou no congelador por até 15 dias.
6 – Estresse faz o leite secar?
Pode fazer, pois é um estímulo negativo à amamentação: o medo, a dor, o stress, são fatores que aumentam a adrenalina no sangue materno e esta faz com que se diminua e estímulo para produção do leite materno.
7 – A alimentação da mãe reflete no leite?
A mulher que amamenta deve beber bastante líquidos ao longo do dia e se alimentar bem. A qualidade da alimentação materna deve visar a sua saúde e o seu bem estar, sendo o leite materno, consequência. O leite materno apresenta composição semelhante para todas as mulheres do mundo, apesar das surpreendentes diferenças alimentares entre elas, apenas as com desnutrição grave têm seu leite afetado em quantidade e qualidade. É claro que os exageros devem ser evitados, bem como as bebidas alcoólicas e o tabagismo.
8 – Existe uma posição ideal para amamentar?
Para uma boa e eficiente amamentação deve haver uma boa “pega” do bebê ao seio materno e para isso, uma posição confortável e relaxada da mãe. O bebê deve estar com roupas adequadas, de preferência com braços e pernas livres, com corpo voltado para a mãe e cabeça alinhada com o corpo. As mamas devem estar expostas e a mãe deve segurar a mama em forma de “C” (dedo polegar na parte superior e os outros 4 dedos na inferior) com cuidado para deixar a aréola livre e para não fazer forma de “tesoura”. Existem sinais para verificarmos se houve uma boa “pega”:
- A aréola foi em grande parte ou, quase toda, abocanhada (não deixar o bebê pegar só o mamilo, pois machuca o seio materno e não sai leite! O leite está “guardado” na aréola)
- O queixo do bebê está tocando o seio
- A boca do bebê está bem aberta e seu lábio inferior está voltado para fora
- A aréola está mais visível acima da boca do que a baixo
9 – Quando a mãe produz muito leite e quer doar pode interferir na amamentação do filho?
Não, o estímulo principal para produção de leite é a sua saída ou retirada, se está sobrando, a tendência é que se continue produzindo abundantemente. Inclusive, a retirada do leite pode ajudar a melhorar o desconforto de mamas muito ingurgitadas e facilitar a pega do filho ao seio.
10 – Pegar sol nos seios é benéfico à saúde?
O tratamento para acelerar a cicatrização de lesões mamilares com banho de sol, atualmente não tem sido mais recomendado, pois sabemos hoje em dia que a manutenção da hidratação dos tecidos machucados é importante para uma melhor recuperação, podendo-se passar o próprio leite materno em fissuras que, por ventura, tenham ocorrido. Mas neste caso é importante verificar a pega do bebê ao seio materno, que se adequada, não deve machucar a mãe. É preciso cautela na recomendação de cremes, óleos ou loções, pois eles podem causar alergias, ou ainda, afetar a amamentação.
PÁSCOA
Jejuar e não comer carne aproxima cristãos de Deus; entenda
Período significativo para os cristãos, a Semana Santa lembra a morte e a ressureição de Jesus Cristo. Para reforçar a data, uma série de sacrifícios é feita como parte da experiência espiritual, sendo o jejum o mais praticado pelos religiosos.
A atitude tem como objetivo aumentar a concentração na busca a Deus, além de reavaliar os rumos da vida e encontrar novos caminhos. Contudo, para que as renúncias possam conectar-se aos ensinamentos da Igreja, elas devem ser espontâneas e acompanhadas de arrependimento dos pecados e das falhas.

Renúncias têm como objetivo aumentar a concentração na busca a Deus, além de reavaliar os rumos da vida e encontrar novos caminhos

Ritual deve ser espontâneo e acompanhado de arrependimento dos pecados e das falhas

Durante o jejum, a regra é fazer somente uma refeição e consumir dois pequenos lanches, sendo que no primeiro dia e na Sexta-Feira Santa também deve haver a abstinência de carne

Outros alimentos também já foram proibidos durante a Quaresma, como ovos e até o chocolate
Com duração de 40 dias - tempo da Quaresma - o ritual tem início na Quarta-Feira de Cinzas e segue até a madrugada da Páscoa, e exige que, diariamente, seja feita somente uma grande refeição e consumidos dois pequenos lanches.
“No primeiro dia e na Sexta-Feira Santa há o jejum e também a abstinência de carne”, explica Marlon Fluck, professor do curso de mestrado em Teologia, da Faculdade Teológica Batista do Paraná. Durante a Idade Média, ovos e até chocolate já foram proibidos.
Descritos na Bíblia, os 40 dias de jejum de Cristo serviram de modelo para o sacrifício que conhecemos hoje. De acordo com o livro sagrado de Mateus, o fim do período foi marcado pela ressurreição do Messias, pois ficou entendido que o mal estava superado. “A abstinência de carne deve servir para os cristãos relembrarem que Cristo entregou seu corpo e seu sangue por nós na cruz”.
Linguado, salmão e badejo podem substituir o bacalhau

Tradição na Páscoa, a bacalhoada requer uma série de cuidados para ser preparada - como a longa dessalga - o que se torna um empecilho para quem está pouco acostumado a pisar na cozinha. Além disso, o sabor forte do prato não agrada todos os paladares.
Por isso, uma maneira de manter a tradição do consumo do peixe nesta data é substituir o bacalhau. Um jeito simples de escolher a nova estrela do cardápio é levar em consideração o modo de preparo.

No vapor
Opção saudável, o cozimento no vapor preserva todos os nutrientes do peixe, além de manter sabor, cor e textura. Para essa preparação, são indicados os tipos mais magros, como a tainha, o linguado, a truta e o namorado.
Assado
Peixes mais robustos como o salmão e a anchova são os mais recomendados para serem levados ao forno. Por haver uma gordura natural neles, o ideal é não utilizar papel alumínio durante o processo, assim não ficam moles ao serem colocados à mesa.
Frito
A posta frita é o método mais prático de preparo, porém, o grande problema é o uso do óleo, que deixa o alimento mais gorduroso e pode causar desconforto estomacal em pleno feriadão. Para compensar, tipos magros, como badejo e namorado são mais recomendados. Além disso, antes de colocá-los na frigideira, prefira passar na farinha específica de empanar e dispense a farinha de rosca, que se solta na fritura e absorve muito óleo, e a farinha de trigo, que encharca.
Atenção na hora da compra
É preciso ficar atento a alguns cuidados ao comprar seu peixe. “A carne deve estar firme e bem próxima dos ossos. Se ele for inteiro, cheque os olhos, que precisam estar brilhantes e com aparência de vivos. Aqueles com ‘olhar de peixe morto’ já estão passados e não devem ser consumidos”, explica José Gonçalves Filho, professor da NutMed Cursos de Nutrição, do Rio de Janeiro. Outra dica é identificar se a guelra está vermelha e sem nenhum tipo de muco.
Suflê de Bacalhau

INGREDIENTES
500 g de bacalhau dessalgado e limpo
1 dente de alho
1 molho de salsa picadinha
2 cebolas
2 colheres de sopa de cheias de farinha de trigo
3 tomates sem pele e sem semente picados
3 ovos
4 xícaras de batata cozida e amassada (purê)
4 colheres de sopa de azeite a gosto
50 g de azeitonas
MODO DE PREPARO
Em uma panela refogue a cebola e o alho em 4 colheres de azeite, acrescente os tomates e cozinhe por 5 minutos
Junte o bacalhau desfiado, as azeitonas e a salsa
Reserve
Misturar as batatas com a farinha de trigo e as gemas
Bater as claras em neve e misturar
Juntar o refogado do bacalhau e levar para assar em um refratário untado com azeite
E bom apetite
Filé de Peixe ao Molho Branco

INGREDIENTES
500 g de filé de peixe
1 xícara de chá de leite
1 colher de sopa de amido de milho
2 colheres de sopa de margarina
Sal
Pimenta do reino
2 dentes de alho
Óeo
2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
Algumas fatias de queijo muzzarela
1 tablete de caldo knor (do sabor que preferir)
MODO DE PREPARO
Amasse os dentes de alho e deixe dourar no óleo
Jogue o filé e deixe refogar
Coloque o sal e a pimenta a gosto
Coloque um pouco d'água e jogue o tablete de caldo knor
Mexa um pouco e deixe cozinhado
Enquanto isso, em uma panela pequena, derreta a margarina, coloque o amido de milho e em seguida jogue o leite
Mexa até engrossar
Depois de grosso, jogue o queijo ralado e mexa mais um pouco
Desligue o fogo e reserve
Vá olhando sempre o filé até ter certeza de que já está cozido
Coloque o filé em uma travessa e jogue o molho branco por cima
Misture levemente
Distribua as fatias de queijo de maneira uniforme e coloque no forno pré-aquecido até derreter o queijo
Este prato é acompanhado apenas de arroz branco
Fobia: quando o medo se torna doença
Além de causar grande sofrimento, as fobias podem afetar seriamente a vida das pessoas

Sabe aquela sensação de que algo ruim pode acontecer, aquele incômodo diante de um objeto, de uma pessoa, animal ou até uma situação? É o medo, que funciona como uma defesa quando a pessoa se depara com algo que represente uma possível ameaça, seja ela física ou psicológica.
Apesar de ser um sentimento normal, o medo pode se tornar um distúrbio quando passa a ser persistente e excessivo. Diferente do medo normal, a fobia se transforma em algo exagerado e irracional, fazendo com que a pessoa tente evitar o que ativa o medo e suporte as situações e objetos temidos com grande ansiedade e angústia.
Para as pessoas que têm alguma fobia, a sensação de medo vem acompanhada de uma ansiedade intensa e em alguns casos, ocorrem até sintomas físicos que vão de taquicardia, vertigens, suor excessivo, tremores, até crises de pânico.Se para algumas pessoas andar de elevador, por exemplo, é uma situação que não oferece perigo, para quem tem claustrofobia pode causar um desconforto e tanto.
A fobia não tem idade pode aparecer, o transtorno pode surgir desde a infância até a fase adulta e sua intensidade varia de pessoa para pessoa. É possível que a pessoa com algum tipo de fobia consiga levar uma vida normal, sem que esse medo excessivo interfira negativamente nas atividades cotidianas. Existem três tipos de fobia: agorafobia, fobia social e as fobias específicas. Saiba um pouco sobre cada tipo.
Agorafobia
É um transtorno de ansiedade que geralmente está ligado à crises de pânico. A pessoa sente medo de estar em ambientes fechados ou em situações em que seria difícil escapar ou receber socorro no caso de uma emergência. O agorafóbico evita elevadores, locais com grande aglomeração de pessoas como cinemas, shoppings, shows, enfrentar congestionamentos, estar em ônibus, aviões, metrô, passar por túneis e pontes. Nos casos mais graves, a agorafobia pode comprometer a vida social e profissional de uma pessoa.
Fobia social
Quando precisamos nos expor publicamente, é comum que a situação gere ansiedade e apreensão. Mas para quem sofre de fobia social, atividades como trabalhar, escrever ou falar na frente de outras pessoas causam pavor. O contato com outras pessoas é visto como ameaça, pois pode causar alguma situação de humilhação, a pessoa imagina que pode fazer algo que seja considerado ridículo ou embaraçoso como gaguejar, ter um “branco” ou falar alguma besteira.
Fobias específicas
As fobias específicas são muitas. Algumas delas são relacionadas a animais, objetos e situações mais conhecidas enquanto outras, são bastante diferentes, inclusive no nome. Medo de altura, de baratas, cobras, cachorros, abelhas, medo de dentista, de injeção, de escuridão, de trovão. Confira alguns nomes de fobias curiosas:
- Ablutofobia – medo de lavar-se ou de tomar banho
- Anuptafobia – medo de ficar solteiro(a)
- Astenofobia – medo de desmaiar
- Brontofobia- medo de trovões e relâmpagos
- Coulrofobia – medo de palhaços
- Eisoptrofobia – medo de espelhos ou de se ver no espelho
- Iatrofobia – medo de ir ao médico
- Levofobia – medo das coisas que ficam ao lado esquerdo da pessoa
- Tripanofobia – medo de injeção
- Unatractifobia – medo de pessoas feias
- Hipnofobia – medo de dormir; horror ao sono
- Fonofobia – medo e horror à sua própria voz e pavor de falar alto
- Fobofobia – medo dos seus próprios medos; de ter algum tipo de fobia
O que é a doença de Crohn?
Ter atitudes saudáveis e realizar exames de rotina são atitudes essenciais para quem sofre com a doença

Caracterizada por dor abdominal, diarreia, náuseas e febre moderada, a doença de Crohn é uma inflamação intestinal crônica, que só pode ser diagnosticada através de alguns exames, como o de sangue, endoscopia digestiva, colonoscopia, raios X e análise clínica levando em conta o histórico do paciente.
Segundo o gastroenterologista, Pedro Santos, caso o paciente sinta dores abdominais e intestinais, deve procurar o médico, já que os sintomas da doença podem se confundir com outros problemas intestinais. “Esse tipo de enfermidade pode comprometer sim todo o aparelho digestivo e por isso, pode se assemelhar com sintomas de outras doenças”, explica.
Mas os cuidados e atenção para quem está com o problema devem ser redobrados, já que se não cuidado corretamente e com orientações do médico, pode evoluir para casos mais graves. “Após feito os exames, classificamos a doença em três níveis: leve, moderada e grave. O tratamento é sugerido através desses níveis. Mas caso o paciente não cuide, a doença de Crohn pode evoluir para o câncer de intestino”, alerta Santos.
Os casos podem ocorrer tanto em homens quanto em mulheres. “A doença pode atingir qualquer idade ou sexo. Por isso, é preciso que todos façam exames de rotina, pelo menos, anualmente”, recomenda Santos.As causas são desconhecidas, mas para o especialista, está associada a não regulamentação do sistema de defesa do corpo humano. “Não podemos descartar também os fatores familiares, ambientais e infecciosos”, diz Santos.
Mas quem tem a doença ou não, é preciso se atentar e ter alguns cuidados diariamente. “Além de fazer todos os exames de rotina, ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos é fundamental”, sugere o especialista.
O médico recomenda ter algumas atitudes. Confira:
Não fumar: Além de prevenir várias outras doenças, tanto respiratórias quanto intestinais, não fumar contribui sim na prevenção da doença de Chron. “Os fumantes devem buscar maneiras de se livrar do vício. Além de evitar várias doenças no corpo humano, deixar de fumar é ideal para garantir uma vida mais saudável e feliz”, explica.
Ter uma vida sedentária é extremamente prejudicial à saúde. “Quem pratica exercícios físicos regularmente melhora a autoestima, o funcionamento de todo organismo e reduz vários problemas, como os do coração”, diz Santos.
Consumir alimentos saudáveis é uma questão de qualidade de vida. “Saber quais alimentos fazem mal ao organismo é essencial. Procurar orientações de uma nutricionista também é importante, já que ela indicará a dieta especial para o seu tipo de problema e organismo”, afirma o especialista.
Alimentos gordurosos e com alto teor de calorias também deve excluir do cardápio do dia a dia. Investir em pratos coloridos, rico em proteínas, vitaminas e leguminosas é uma forma de prevenção.
Com a correria do dia a dia e a rotina atarefada de trabalhos, se submeter a situações de estresse é quase que normal. Mas, saber controlar essas situações é essencial também para ter uma qualidade de vida.
Observar as fezes também é preciso. “Caso o paciente perceba sangue ou alterações é preciso consultar o médico, já que esses também são sintomas da doença”, finaliza Santos.
Entenda a doença de Alzheimer
Saiba mais sobre os sintomas e o tratamento da doença que é a maior causa da perda de memória em idosos

Perda de memória, agressividade e dificuldades de fala e locomoção. Estes são os principais sintomas do mal de Alzheimer, uma doença degenerativa do cérebro que, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, atinge 5 em cada 100 idosos com mais de 70 anos.
As mulheres lideram as estatísticas da doença, embora não exista comprovação científica para isso. Um dos motivos seria o fato de que elas vivem mais tempo do que os homens, por isso se tornam mais sujeitas ao Alzheimer.
O mal de Alzheimer ainda não tem cura e seus sintomas, que vão se tornando cada vez mais severos, afetam não só o paciente mas todos os que o acompanham.A doença pode ser confundida principalmente com a depressão ou mesmo com outros tipos de demência que podem apresentar alguns sintomas similares ao do Alzheimer. Como não há um exame específico para detectar o problema, em geral seu diagnóstico é realizado por eliminação.
O que causa o Alzheimer?
Durante o processo de envelhecimento natural do organismo, substâncias conhecidas como proteínas tau e beta-amilóide vão se depositando e atrapalhando a função dos neurônios até destruí-los.
Na doença de Alzheimer, ainda não se sabe por que, essas substâncias se depositam de forma descontrolada e em uma velocidade muito maior. A doença pode inclusive ser hereditária. Se há algum caso de Alzheimer na família, as chances de você desenvolvê-lo são maiores.
Evolução da doença
Em todos os casos, a doença passa por três estágios: leve, moderado e grave. Geralmente a primeira região do cérebro afetada pela doença é o hipocampo, responsável pela memória. Por conta disso, o esquecimento frequente é um dos sintomas do Alzheimer mais evidentes.
O Alzheimer evolui progressivamente, afetando outras áreas do cérebro e à medida que a doença avança, o paciente não só tem falhas na memória como passa a apresentar períodos de inquietação, agressividade e sente dificuldade para executar tarefas simples como se vestir e comer. Em um estágio mais avançado, o paciente de Alzheimer muitas vezes tem dificuldades de fala e locomoção, não reconhece ninguém e se torna totalmente dependente.
A velocidade do desenvolvimento da doença é variável. Enquanto para alguns pacientes ela é mais rápida e leva aproximadamente dois anos para passar da fase leve à grave, para outros essa transição pode ser mais lenta e ocorrer em 10 anos.
Quando diagnosticada a doença, é preciso dar início ao tratamento do Alzhaimer com medicamentos para tornar a progressão da doença mais lenta. Além dos cuidados médicos, é essencial que a pessoa também receba muito carinho e acompanhamento da família.
Como prevenir o Alzhaimer?
Não há prevenção para o mal de Alzheimer, porém a melhor maneira de evitar que os sintomas cheguem até você é manter o cérebro ativo. Tenha interesse por novos assuntos, exercite o cérebro lendo livros e revistas, faça palavras-cruzadas, aprenda a jogar xadrez ou cartas. Outra dica é incluir na dieta alimentos ricos em ômega-3, como sardinha, salmão, azeite de oliva, óleo de canola, nozes, uva e brócolis.
Hepatite B: a doença silenciosa
Veja informações importantes sobre o vírus que é cem vezes mais contagioso do que o HIV

O vírus da hepatite B é mais comum e muito mais contagioso que o vírus HIV. Muitos brasileiros são portadores desse vírus, mas sequer desconfiam que convivem com ele. Na maioria das vezes, os portadores só o descobrem quando o fígado já está destruído, com diagnóstico de cirrose ou câncer do órgão. Saiba mais sobre essa doença que silenciosamente atinge cerca de 2 milhões de brasileiros.
A hepatite B é transmitida por um vírus por meio de relações sexuais, da mãe para o feto ou através do sangue. A doença atinge milhões de brasileiros, mas o grupo com maior incidência da doença é o das manicures e mulheres que fazem as unhas em salões de beleza.Como a doença é transmitida?
As manicures trabalham com equipamentos que provocam ferimentos e que em sua maioria, não são devidamente esterilizados, por isso, estão mais propícias ao vírus por entrar em contato com sangue contaminado. Para evitar problemas, muitas clientes optam por levar seu próprio material ao salão de beleza. Mesmo assim, o contágio pode acontecer, se a manicure não lavar as mãos e não utilizar luvas.
O que acontece com o portador do vírus?
Na maioria das vezes, o vírus entra no corpo e é eliminado naturalmente, somente 5% dos portadores do vírus desenvolve a doença que é absolutamente assintomática. Por não apresentar sintomas, é comum que o portador conviva com o vírus sem saber, o que leva a hepatite B a ser descoberta tarde demais, quando a única opção de tratamento é o transplante de fígado.
Qual é o tratamento?
Como na maioria dos casos a hepatite B é descoberta quando o fígado do portador já está comprometido, a única saída é o transplante do órgão. O problema é que não há fígados disponíveis para todos os pacientes. Por outro lado, nos casos em que a doença é diagnosticada mais cedo, o tratamento, caro e demorado, é feito com um antiviral.
A hepatite B pode ser evitada com a vacinação. Para alguns grupos, como médicos, enfermeiros, manicures, técnicos de laboratório, carcereiros e pacientes portadores de doenças crônicas com imunidade baixa; a vacina é gratuita, oferecida pelo SUS. Aqueles que não estiverem incluídos nesses grupos devem pagar pela vacina.Como prevenir a Hepatite B?
De qualquer forma, é necessário tomar três doses, o que pode ser um complicador, já que muitas pessoas tomam a primeira dose, esquecem das outras e por isso não estão imunizadas.
Apesar da hepatite B ser uma doença grave, ela não está em evidência. É muito mais comum vermos campanhas de prevenção da AIDS do que da hepatite B. Isso por que a AIDS envolve uma discussão moral, além de ser uma doença mais “interessante” para os meios de comunicação; o que é extremamente preocupante. São poucas as pessoas devidamente informadas sobre os riscos que essa doença pode trazer e isso pode causar danos terríveis à população. Talvez este seja o momento de mudarmos o foco.
Hepatite A
Tudo o que você precisa saber sobre essa inflamação do fígado

A Hepatite A é uma inflamação do fígado causada pelo vírus da Hepatite A (HAV). Essa doença é muito comum nas áreas menos desenvolvidas do país, onde não há saneamento básico e as condições de higiene são muito precárias.
Como se pega a Hepatite A
A forma de contaminação da Hepatite A ocorre pela via fecal-oral, ou seja, a pessoa contaminada dissemina o vírus por meio das fezes, que contaminam a água utilizada nos alimentos.
Por esses motivos é essencial sempre lavar bem as mãos e os alimentos antes de consumí-los. Quando mais cuidados de higiene, menores as chances de contaminação.A água contaminada pode ser também água de piscinas e de rios, por onde uma pessoa infectada pode ter passado. Qualquer objeto de uso pessoal que possa ser contaminado pelas fezes é um potencial transmissor do vírus. Isto inclui toalhas e aparelhos de limpar e remover cutículas.
Sintomas
Durante o período de incubação do vírus, a Hepatite A não apresenta sintomas, mas este vírus já pode contaminar outra pessoa. Este período pode durar entre duas e seis semanas. Os sintomas são parecidos com os de uma virose e por isso muitas vezes esta doença é compreendida como uma simples virose sem que a pessoa perceba o que realmente teve. Entre os possíveis sintomas da Hepatite A estão:
- Febre;
- Dor muscular;
- Mal-estar;
- Cansaço;
- Náuseas e vômito;
- Falta de apetite (inapetência);
- Icterícia;
- Urina escura;
- E fezes amarelo-esbranquiçadas.
Caso desconfie da presença do vírus da Hepatite A em você ou alguém de sua família, procure o médico para que a doença seja confirmada ou não por meio de exame de sangue e fezes e que os devidos cuidados sejam tomados.
Tratamento da Hepatite A
A Hepatite A não tem tratamento, sendo que normalmente são utilizados remédios para amenizar os sintomas. O portador da Hepatite A não pode consumir álcool até 3 meses após a cura da doença, quando as enzimas hepáticas estiverem totalmente recuperadas. A boa notícia é que, após a cura, o paciente fica imune a esse vírus.
A Hepatite A fulminante exige cuidados hospitalares intensos e, em alguns casos, pode ser necessário o transplante de fígado. Vale lembrar que nos casos de Hepatite fulminante, há perda rápida das funções do fígado e o portador do vírus corre sério risco de morte.
Prevenção
A vacina da Hepatite A deve ser dada a crianças a partir de 1 ano, em duas doses com intervalo de 60 dias entre elas. Quem está no grupo de risco, ainda, deve tomar a vacina mesmo depois de adultos.
O grupo de risco da Hepatite A compreende crianças e idosos que frequentam locais como creches, escolas e asilos, usuários de drogas, portadores de doença de coagulação, HIV e doença hepática crônica e também homo e bissexuais.
Além da vacina, é importante tomar cuidados básicos de higiene e alimentação, como:
- Não comer alimentos de procedência desconhecida;
- Lavar bem as mãos antes das refeições, depois de usar o banheiro e antes de manusear comida;
- Lavar bem os alimentos com água tratada;
- Utilizar somente água tratada com cloro ou fervida;
- Evitar usar os aparelhos de manicure nos salões sem que estes estejam esterilizados ou use sempre os seus de uso inidividual;
- Evitar comer frutos do mar crus ou mal-cozidos;
- Quando estiver em regiões de pouco saneamento básico, redobrar os cuidados.
Ao perceber quaisquer sinais da doença, procure um especialista e tenha ainda mais atenção com a limpeza e cuidado com os alimentos e asseio pessoal.
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