segunda-feira, 25 de março de 2013

VERSICULO DO DIA 

Sejam bons administradores dos diferentes dons que receberam de Deus. Que cada um use seu próprio dom para o bem dos outros! Quem prega pregue a palavra de Deus; quem serve sirva com a força que Deus dá. Façam assim para que em tudo Deus seja louvado por meio de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o poder para todo o sempre!" - Pedro 4:10-11



SAÚDE 


ENTENDA O HIV 



O uso do preservativo é o grande aliado ao combate da doença








A sigla AIDS significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, e o vírus denomina-se HIV. Ele é encontrado nos espermas, no sangue, leite materno e na secreção vaginal das pessoas infectadas.

A Aids é transmitida de diversas formas: através de transfusão de sangue, relações sexuais sem o uso do preservativo, compartilhamento de seringas e de objetos cortantes que possuam resíduos com sangue. Após o contagio, a Aids pode demorar até 10 anos para se manifestar, e nesse tempo, ela pode ser transmitida sem a pessoa saber que tem o vírus dentro dela. Por isso, o exame de rotina anual é essencial para o diagnóstico precoce da doença. “Todo mundo que tem vida sexual ativa precisa fazer o exame para detectar o vírus, isso é de extrema importância. Hoje quando o caso é descoberto precocemente, as chances de estabilidade da doença são altíssimas, e isso precisa crescer ainda mais. Pessoas saudáveis que nunca imaginavam contrair o vírus, muitas vezes se deparam com a notícia de ser soropositivo no consultório mediante exames rotineiros”, afirma Juvêncio Furtado, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, professor da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), e chefe do Departamento de Infectologia do Hospital de Heliópolis.

O uso do preservativo tem que fazer parte do sexo, mesmo na relação entre pessoas casadas. A camisinha impede que o nosso organismo tenha contato com o vírus do HIV.

Ao desenvolver a Aids o vírus HIV, dentro do nosso organismo, começa o processo de destruição dos glóbulos brancos (parte responsável pelo sistema de defesa do organismo). Isso faz com que o indivíduo fique mais vulnerável e propício para contrair doenças com facilidade, sem o corpo conseguir combatê-las. Por isso doenças como uma simples gripe pode causar a morte em pessoas quem tem HIV.

Segundo o Dr. Juvêncio Furtado, desde 2002 foi preconizado nos Estados Unidos um medicamento pelo laboratório Gilead Sciences denominado “Truvada” para prevenção da Aids. Esse remédio não é licenciado ainda no Brasil, e o uso como respaldo científico ainda é novo. “A preocupação com esse medicamento é que ele vire uma prática corriqueira usado como forma de proteção. Sendo que as pessoas precisam entender que esse medicamento não protege 100%, e você obtém essa porcentagem com o uso do preservativo, que além de ser barato, pode ser encontrado de graça nos postos de saúde. Por isso não tem justificativa para não usar. A camisinha deve fazer parte do cotidiano das pessoas” esclarece Juvêncio Furtado.

Infelizmente a medicina não encontrou a cura para Aids, o que existe hoje são remédios que fazem o controle do vírus. “Desde 1996 a possibilidade de tratamento da doença mudou bastante. Não temos óbitos mais como antes em função da doença. Quando a pessoa se trata, a qualidade de vida dela aumenta, assim como a chance de sobrevivência”, conclui o infectologista.

A Aids não tem cara nem idade, por isso saber se prevenir é fundamental. Não deixe de fazer os exames de rotina e de cuidar da sua saúde.





PAPANICOLAU




Exame é um importante detector do câncer do colo de útero





Toda mulher já ouviu falar no exame ginecológico papanicolau. Mas será que todas sabem realmente como esse método funciona, o que ele detecta e como ele é importante para a saúde da mulher?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), temos cerca de 500 mil casos novos de câncer de colo de útero no mundo com 274 mil óbitos. No Brasil, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2012 serão diagnosticados em nosso país 17.540 casos novos.

A detecção precoce ocorre com o rastreio através, justamente, do papanicolau, também da colposcopia e biópsia das lesões suspeitas. Por isso esse exame é fundamental e indispensável para a mulher sexualmente ativa. “Como a classificação de papanicolau foi utilizada por anos com muito sucesso, podemos dizer que acabou virando o “apelido” do exame citológico do colo uterino”, explica o ginecologista Dr. Fábio Rodolfo Rios.

Segundo o médico, o câncer de colo tem chance de 100% de cura quando detectado precocemente. A principal forma de prevenção primária é diminuir a exposição ao vírus HPV. “Isso se faz com comportamento sexual adequado, como o uso da camisinha, e o uso das vacinas. Hoje temos no mercado dois tipos de vacina, que dão imunidade aos tipos de HPV mais prevalentes. Ambas são necessárias 3 doses”, acrescenta Fábio Rios.

O Dr. Fábio Rios esclarece algumas dúvidas frequentes em relação ao papanicolau:

Quem deve fazer a exame?

No Brasil, recomenda-se o exame para todas as mulheres que já iniciaram sua vida sexual, principalmente na faixa etária entre 25 a 65 anos.

Quanto tempo depois da primeira relação sexual se faz o papanicolau?

Para as mulheres que iniciaram precocemente sua vida sexual, o ideal que o primeiro exame seja colhido entre os 21 e 25 anos.

Porém na prática clínica diária dos deparamos, há jovens que nos procuram para colher seu preventivo assim que iniciam a vida sexual, com 15, 16 anos. Isso demonstra a preocupação dessas jovens com sua própria saúde, principalmente com maior acesso a informações e quebras de paradigmas.
O que o exame pode diagnosticar?

A principal função do exame é a detecção precoce das lesões precursoras do câncer de colo uterino, na sua grande maioria associados ao vírus HPV. O câncer de colo, bem como suas lesões precursoras quando diagnosticados precocemente, possui 100% de chance de cura.

É importante realizá-lo quantas vezes ao ano?

As recomendações sobre quando iniciar o exame preventivo para câncer de colo, bem como sua periodicidade e até quando realizá-lo, variam de país para país, dependendo de suas políticas de saúde. Notam-se também diferenças dessa prática entre os serviços públicos e privados de saúde.

No Brasil, recomenda-se periodicidade anual. Após 2 resultados negativos, pode-se colher um novo exame a cada 3 anos. Essa periodicidade de três anos tem como fundamento a recomendação da OMS, pois não há evidências que o exame anual seja significativamente mais eficaz do que o realizado trienalmente.

Já a ACOG (Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas) recomenda que o exame seja realizado a partir dos 21 anos, independente da idade de inicio da vida sexual. Isso se baseia na baixa incidência de câncer de colo nas jovens (0,1%).

Eles recomendam que entre os 21 e 29 anos seja feito um exame a cada 2 anos e depois dos 30 anos, nas pacientes com 3 exames consecutivos negativos, podem repetir o exame a cada 3 anos. Essas recomendações mudam para as pacientes que tiveram tratamento para NIC 2 ou NIC 3 (lesões precursoras do câncer), como para pacientes imunossuprimidasHIV positivas e transplantadas.





Estima-se que até 80% da população já teve contato com o vírus




HPV é uma sigla em inglês para Human Papilona Virus, doença que provoca lesões de pele ou nas mucosas genitais, tais como vulva, vagina, colo do útero, pênis ou ânus. “O vírus também pode se manifestar em boca, fossas nasais e tem casos até de papiloma conjuntival (na conjuntiva do olho) causado pelo vírus HPV. Estima-se que 50 a 80% das pessoas já tiveram contato com pelo menos um tipo de vírus do HPV na vida, mas nossa imunidade, na maior parte das vezes, impede que esse vírus cause lesões” complementa Dra. Tânia Valladares, ginecologista e especialista na saúde da mulher.

Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, classificados em baixo risco de câncer e alto nível, estes, que podem gerar tumores malignos.

Trata-se de uma infecção adquirida por meio da relação sexual, e a melhor prevenção é usar preservativos (camisinha), o que reduz a possibilidade de transmissão do vírus. A maioria das infecções é transitória, sendo combatidas pelo próprio organismo que desenvolve anticorpos contra o vírus. Porém, em alguns casos, eles são não suficientes.

O vírus atinge um grande percentual de mulheres, apesar de afetar os homens também. Por conta da vulnerabilidade das variações do ciclo hormonal e da imunidade ao longo do mês, nós mulheres temos mais possibilidades da contrair o HPV. “O exame preventivo do colo uterino, o famoso papanicolau, permite o diagnóstico do HPV em fases muito precoces, quando ainda não há câncer, e possibilita, portanto, um tratamento mais simples e com alta chance de cura.Uma terceira arma contra o HPV, é a vacina. Vale lembrar que ela não dispensa nem o uso de preservativo nem a realização do exame do colo do útero”, explica a Dra. Tânia Valladares.
Nas mulheres grávidas, o risco é ainda maior, já que a imunidade da gestante nessa fase é menor. “A descoberta do HPV durante a gestação em nada interfere na formação do bebê, muito menos impede o parto vaginal, que deve ser sempre incentivado pelos benefícios que traz tanto para a mãe quanto para a criança”, afirma a ginecologista Tânia Valladares.

Mesmo tendo centenas de tipos, a maioria das infecções é causada por apenas quatro vírus. As versões 16 e 18 do HPV são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo de útero, já os HPV 6 e 11 correspondem em 90% das verrugas genitais. Diante desse quadro, foram desenvolvidos dois tipos de vacina:

- Quadrivalente (gardasil): Protege contra 4 tipos de vírus: 16,18,6 e 11. E é indicada para mulheres e homens entre 9 e 26 anos de idade.


- Bivalente (Cervarix): que protege contra o vírus 16 e 18. Também indicada para a mesma faixa etária da quadrivalente.

A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para os vírus. A proteção contra a infecção depende da produção de anticorpos produzidos pelo organismo da pessoa vacinada, assim como sua persistência durante um longo período. “Atualmente apenas homens e mulheres entre 9 e 26 anos podem tomar, embora já se encontram estudos para se estender o limite de idade em vigor em alguns países” complementa a Ginecologista Dra. Cláudia Leitão.

No Brasil, o custo da vacina ainda é muito alto, se tornando pouco acessível para a maioria das pessoas. Em média, cada dose custa R$ 300,00 (a vacinação é realizada em três doses sendo o intervalo entre a primeira e a segunda dose de 2 meses, e a terceira dose é dada 6 meses após a primeira dose), somando um total de R$ 900,00. “A liberação gratuita da vacina deverá ser em um futuro que espero não ser muito distante. Já que o HPV é hoje um importante e grande problema de saúde pública”, ressalta a ginecologista Cláudia Leitão.



HPV: VACINA QUADRIVALENTE

Previna-se de um dos maiores causadores de câncer em mulheres. Eles também devem se cuidar






O câncer no colo do útero é um problema global. Seu causador, o vírus do papiloma humano, popularmente conhecido como HPV, é responsável por mais de 90% das verrugas genitais e considerado o segundo maior causador de câncer entre a população do sexo feminino, após o cigarro. Mas o problema tem solução: a vacina quadrivalente.
Apesar de ainda não ser distribuída no sistema de saúde pública, sua importância é, cada vez mais, confirmada. Durante o workshop "Vacinação contra HPV: atualização sobre a vacina quadrivalente", que aconteceu nesta quarta-feira, 6, na esfera do 14ª Congresso Mundial de Patologia Cervical e Colposcopia no Rio, especialistas no assunto falaram sobre o tema, além de discutirem a recém-aprovadaindicação da vacina para homens pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os HPV são vírus capazes de provocar lesões de pele ou mucosa. Aproximadamente 600 milhões de pessoas no mundo estão afetadas com o HPV hoje. Com 100 tipos identificados, mais de 40 deles afetam a área genital de homens e mulheres. De acordo com Gonzalo Perez, Diretor Médico de Vacinas da Merck, nos Estados Unidos, 11,7% das mulheres não sabem que foram infectadas com HPV. "Além da área genital, hoje sabemos que eles também são causadores de câncer na amídala e na língua", disse. Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais e podem causar lesões na vagina,Colo do útero , pênis e ânus, além do câncer.
Segundo Perez, diariamente, cerca de 100 mulheres morrem de câncer no colo do útero na América Latina, 800 em todo o mundo. No Brasil, o número chega a 20 mil novos casos anualmente. O risco de infecção por HPV é maior em mulheres entre 15 e 45 anos. Daí a importância do tratamento. "A questão da doença é de extrema importante e devemos estar cientes de qualquer medida que possa diminuir o risco e a taxa de mortalidade na região da América Latina", acrescentou a Dra. Luisa Villa, Virologista do Instituto de HPV da Santa Casa de São Paulo e do Instituto Ludwig de Pesquisas sobre Câncer. "A Vacina Quadrivalente foi aprovada em 124 países, uma aprovação feita em tempo recorde. Isso prova o benefício dela para a saúde humana", destacou. Apesar disso, ela ressalta que a aprovação não será eficaz caso não haja informação sobre o problema para a população.
“A vacina Quadrivalente foi aprovada em 124 países, uma aprovação feita em tempo recorde ”
A falta de informação é uma barreira encontrada pelos especialistas para um maior alcance da imunização. "Os programas de vacinação são mais valorizados para recém-nascidos e crianças, e não jovens, que são o público alvo de imunização", explicou. "Vamos atingir o máximo de resultados se estivermos abertos a educação", acrescentou. Aliada ao exame Papa Nicolau, a Vacina Quadrivalente é o meio de controlar a doença mas, aliar sexo a meninas mais novas é uma barreira para os pais. "A percepção de que os filhos são muito jovens para tomar a vacina é equivocada", explicou. "Ela é aprovada para crianças a partir dos 9 anos de idade. Quanto mais cedo se imuniza, melhor". 

Outro empecilho são os custos econômicos. A vacina Quadrivalente não é distribuída gratuitamente e ainda tem preço salgado em clínicas particulares. "Sabemos que o custo vai caindo com o passar do tempo e espera-se que, em breve, ela esteja disponível em larga escala", diz a Dra. Luisa Villa. A infraestrutura, segundo ela, pode ser a mesma usada para as bem-sucedidas campanhas de vacinação infantil: "Mais de 97% das crianças recebem todas as vacinas quando são pequenas, então, essa rede adequada já existe e pode auxiliar na implementação da vacina contra o HPV".
Vacina para eles

Os homens também podem se beneficiar da vacina Quadrivalente. Recentemente aprovada pela Anvisa, a imunização para eles também é importante, de acordo com os especialistas. "Este é um dos resultados mais importantes das pesquisas relacionadas ao tema. Em 30 anos trabalhando com HPV, hoje posso afirmar que ele não é um problema só de mulheres, embora o câncer do colo do útero seja", afirma a médica.
O HPV também acontece em homens heterossexuais e gays. "Pelo menos, metade dos homens sexualmente ativos vão adquirir o HPV genital em algum ponto", disse. "As verrugas genitais são mais frequentes e acontecem em homens mais jovens, entre os 16 e os 26 anos".

A virologista destaca que é importante que os homens homossexuais se preocupem com a incidência de câncer anal. "O risco é maior em homens que fazem sexo com homens e o HPV é a causa de 90% dos casos", explicou.

A vacina se mostrou eficaz nos testes com homens em 90% das infecções para os quatro tipos de vírus mais comuns, presentes na Quadrivalente. A prevenção do câncer anal foi de 77,5%.




VACINE-SE CONTRA O HPV

Uma em cada cinco brasileiras é portadora do vírus causador de câncer no colo do útero





Uma em cada cinco brasileiras é portadora do vírus HPV. Um alerta à população feminina, que deve ficar atenta e se informar sobre a prevenção da doença. Além de causar verrugas genitais, o HPV pode potencializar a possibilidade de câncer no colo do útero.
"Mais de 95% dos casos, atualmente, de câncer de colo do útero são causados pelo HPV, que provoca alterações estruturais no material genético da célula do colo do útero e da vulva", revela a ginecologista Dra. Rosa Maria Neme, Diretora do Centro de Endometriose São Paulo, clínica especializada no tratamento da doença.
O HPV é a sigla em inglês de Human Papilomavirus, papiloma vírus humano em português. Basta ter uma vida sexual ativa para fazer parte do grupo de risco. A doença sexualmente transmissível afeta a pele e as mucosas e pode provocar o surgimento de lesões genitais. De acordo com dados do Inca, estudos mostram que, no mundo, 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas.

Embora seja uma doença comum ao sexo feminino quanto ao masculino, as mulheres tem mais chances de contaminação. "As mulheres possuem uma resistência mais baixa à infecção pelo HPV, quando comparadas aos homens, por possuírem uma alteração da imunidade ao longo do ciclo menstrual, o que não ocorre no sexo masculino", explica a médica.
Atualmente, a vacina contra o HPV é o tratamento mais eficiente e garante imunidade de, no mínimo, dez anos. Ela é dividida em três doses: uma aplicação inicial, outra após um mês e a última depois de cinco meses da segunda aplicação. "Por não existir nenhuma contraindicação ou efeito colateral, a vacina pode ser aplicada em mulheres a partir dos nove anos de idade. Além disso, hoje, já se preconiza sua aplicação até os 45 anos", diz. Mulheres que já foram contaminadas pelo HPV também podem receber a vacina e, com isso, diminuem as chances de voltarem a ter a doença.

Falta de informação é problema

De acordo com a Dra. Neme, apesar da alta incidência, as informações sobre o HPV são falhas. "A falta de informação por parte da população se deve também ao fato deste método ainda não estar vinculado ao SUS e ter um custo alto. Uma pessoa carente e, certamente, com maior risco de exposição à contaminação pelo vírus, tem pouca informação sobre essa forma de prevenção", avalia.

Ainda segundo ela, campanhas nos meios de comunicação e a incorporação da vacina no calendário de vacinação fariam com que as mulheres ficassem mais atentas ao problema.

O uso de preservativos diminui a possibilidade de transmissão na relação sexual (apesar de não evitá-la totalmente) e a camisinha deve ser utilizada mesmo em casais estáveis. A médica ainda faz um alerta para a prevenção. "A vacina não protege contra todos os tipos de vírus que causam o câncer, assim como pode não tratar uma infecção já estabelecida. Portanto, o exame preventivo (Papanicolaou) assim como avaliações periódicas ao ginecologista mantém-se necessários", finaliza.



Tire as dúvidas sobre o papilomavírus humano e previna-se já!




A literatura mostra que a incidência das infecções pelo papilomavírus humano (HPV) vem aumentando significativamente. Inclusive, é a infecção sexualmente transmitida mais comum do trato genital feminino. O aumento do número de parceiros sexuais, a diminuição da idade da primeira relação sexual e a abolição do uso de camisinha em favor da contracepção oral (pílulas anticoncepcionais) aumentam a frequência de infecção por HPV.

O HPV pode acometer pessoas de qualquer idade, embora seja mais comum na faixa compreendida entre 20 e 40 anos, período de maior atividade sexual. É muito importante a prevenção da aquisição do vírus, que hoje pode ser realizada através de vacinação, porque uma vez adquirido o vírus não tem cura.

Este vírus, por estimular a multiplicação celular, é capaz de desenvolver câncer. Atualmente 99% dos casos de câncer de colo uterino são atribuídos à infecção prévia pelo HPV. Desta forma, podemos afirmar que este tipo de câncer pode ser prevenindo, através da prevenção da infecção pelo HPV (ou pelo método clássico de investigar lesões pré-neoplásicas pelo preventivo ginecológico). Sabemos que existem mais de 100 sorotipos deste vírus, porém é reconhecido que os sorotipos 16 e 18 são responsáveis pelo desenvolvimento de 70% dos carcinomas de colo uterino.


GUIA DA SAÚDE SEXUAL 

Conheça os perigos aos quais você está exposta e saiba se prevenir







Já parou para pensar que, mesmo em um relacionamento fixo, você está exposta a um monte de doenças? Imagine em encontros casuais! Pois é, milhares de vírus e bactérias estão por aí, prontos para entrar em um corpo descuidado. Por isso, é importante estar informada e atenta sobre sua saúde íntima.

Por trás do beijo
Quando você conhece alguém interessante, o primeiro passo, depois da conversa, é o beijo. Uma intensa troca de fluidos é feita. E no meio da saliva lá vai ele: o vírus da mononucleose, conhecida como a doença do beijo. O diagnóstico é feito por detecção sorológica de anticorpos no sangue e pelo aparecimento de gânglios na região cervical.
"Quase 90% dos adultos são soropositivos. Isto significa que em quase todos os adultos, um dos episódios de "gripe" que tiveram nas suas infâncias ou adolescência foi antes, certamente, mononucleose infecciosa", esclarece o Dr. Amaury Mendes Junior, médico ginecologista e especialista em terapia sexual, que aconselha logo: "Cuidado antes de sair por aí beijando todo mundo!".
“O casal que se respeita e pretende criar laços afetivos deve ter o hábito de consultar juntos o médico no início de um relacionamento, para receber orientação e fazer exames”
Cuidados triplicados
Passada a fase dos beijinhos - que também tem o fantasma dos populares "sapinhos" -, vem a etapa da relação sexual. Aí o cuidado precisa ser triplicado. As principais doenças sexualmente transmissíveis são sífilis, gonorréia, cancro mole, linfogranuloma venéreo, clamídia, micoplasma, herpes simples 1 e 2, Papilomavírus (HPV) e HIV. Muitas vezes elas são assintomáticas e, por isso, os exames são fundamentais. Segundo o especialista, a prevenção e o controle das DSTs devem ser baseadas em princípios básicos como educação, detecção dos portadores sintomáticos e assintomáticos, diagnóstico e tratamento, avaliação e tratamento dos parceiros e vacinação para prevenção.

É muito importante que o casal tenha o hábito de conversar sobre as doenças, a saúde íntima de cada um e a forma de higienização. "O parceiro é corresponsável na disseminação das DST/AIDS, por este motivo a mulher não deve se omitir ou se melindrar em exigir o uso de preservativos e de um exame sanguíneo comprobatório de saúde física de seu par. O casal que se respeita e pretende criar laços afetivos deve ter o hábito de consultar juntos o médico no início de um relacionamento, para receber orientação e fazer exames se necessário", aconselha o Dr. Amaury.

A estudante Mirian Dutra não adia o bate papo. Sempre que inicia um relacionamento, procura conversar com o parceiro. Com jeitinho, acaba convencendo o namorado a procurar um médico para fazer um check-up. "Estou sempre com minha saúde em dia e quero que meu companheiro também esteja. No início eles relutam, mas acabam cedendo, pois mostro a importância da saúde sexual", conta. Miriam também costuma "inspecionar o material". "Olho mesmo e, se precisar, ainda ensino a higienização correta. Por que não cuidar do outro como cuido de mim?".
Uma higiene adequada é muito importante para manter estes órgãos livres de infecções. Vale a pena lembrar que o interior da vagina é habitado naturalmente por um batalhão de microorganismos que formam a flora vaginal. Normalmente, as mulheres se preocupam mais com a saúde íntima. Consultam profissionais e fazem exames necessários para diagnosticar algumas doenças. Por isso, é mais fácil notar quando algo vai errado com elas. Já os homens...
"Desde cedo eles se arriscam mais e cometem mais excessos, relacionando estes hábitos à masculinidade e deixando, desta forma, de detectar sintomas importantes que poderiam prolongar a vida. Estatísticas mostram, por exemplo, que a maioria dos homens com disfunção erétil só procura ajuda após dois anos com sintomas", observa o Dr. Amaury.
Quando a coisa esquenta
Todos os cuidados devem permanecer quando o sexo esquenta e novas modalidades são incluídas. Osexo oral, por exemplo, é visto por muitas pessoas como uma prática anti-higiênica. Porém, com os devidos cuidados, o órgão sexual é tão limpo e sadio quanto outras partes do corpo. É a prática que menos dissemina doenças. "O sexo oral não representa riscos para a saúde numa relação entre indivíduos saudáveis, mas pode se tornar uma via de transmissão quando um dos indivíduos é portador de alguma doença. Comprovadamente é menos arriscado para a saúde que outras relações, mas isso não desobriga o uso de preservativos", ratifica o médico.

sexo anal pode ser extremamente prazeroso e levar ao orgasmo. Entretanto, o ânus é uma região do corpo cercada de tabus e discriminação pelo fato de não estar relacionado à reprodução. Se esta é prática que você quer adotar, preste atenção. "Por ser uma região muito vascularizada representa um risco maior na disseminação das doenças sexualmente transmissíveis. Desta forma, o preservativo não deve ser deixado de lado, sendo também útil para evitar uretrites produzidas por restos de fezes dentro da uretra masculina", avisa o ginecologista.


Cuidar da saúde íntima e evitar doenças é simples. Higienização correta, exames em dia e atenção ao corpo para perceber qualquer sinal de infecção podem garantir a possibilidade de uma vivência sexual feliz e saudável. Siga essas recomendações:
- "A higiene deve ser somente na parte externa dos genitais e nunca se deve colocar ducha e ou produtos no interior na vagina, pois a defesa pode ser quebrada, facilitando o desenvolvimento de infecções oportunistas", explica o Dr. Amaury Mendes Junior.
Dê preferência aos sabonetes com pH neutro ou os glicerinados que não irritam a pele.
- Quando usar o banheiro, o ideal é fazer a limpeza usando uma duchinha e depois secar suavemente o local com uma toalha ou papel higiênico, que deve ser usado sempre na direção da vulva para o ânus e nunca ao contrário.
- Evite o uso de cremes, perfumes e talcos, pois podem ser muito irritantes e não auxiliam na higiene.
Nunca faça uso de duchas vaginais (aquelas que limpam a vagina por dentro), pois elas destroem a flora vaginal natural e facilitam as infecções.
- Por fim, elimine de uma vez por todas os protetores diários de calcinhas e evite usar roupas muito apertadas e calcinhas sintéticas. Ambientes úmidos e abafados são criadouros de fungos!
Previna-se
Além da limpeza correta, é necessário não protelar a ida ao ginecologista e fazer os exames. "O Papanicolau (preventivo ginecológico) deve ser feito a cada seis meses", avisa o Dr. Amaury, que ratifica a importância de observar os sinais que indiquem possível infecção nos genitais, como aparecimento de sinal, ferida ou verruga na vulva, corrimento de coloração diferente do habitual, ardência urinária ou micção freqüente, desconforto durante o sexo, dor pélvica e barriga inchada ou dolorosa após o ato sexual. Então, ao menor sinal de desconforto ou corrimento diferente do habitual, procure um ginecologista. E lembre-se: camisinha sempre!
Recado dado, agora é com você. Seja responsável com a saúde íntima e com o seu parceiro. Isso serve também para os homens que vêm aqui, remexer a nossa Bolsa. Cuidem-se e aproveitem os prazeres que só uma vida saudável pode proporcionar!

Veja a lista de doenças, formas de contágio, sintomas e prevenção



O Dr. Amaury Mendes Junior preparou um guia com as principais doenças que você pode adquirir em um relacionamento. Preste bastante atenção aos sintomas, gravidade e tratamento. E passe estas informações adiante!

AIDS - A síndrome da imunodeficiência adquirida é produzida por um retrovírus que contamina os sistemas de defesa do organismo. Caracteriza-se pela diminuição das defesas do corpo e pelo aparecimento das doenças oportunistas. A infecção pode ser assintomática até surgir a AIDS como manifestação tardia. O tempo de progressão é variável, pois a maioria dos adolescentes e adultos permanece longos períodos assintomáticos, no entanto a replicação viral é ativa durante todos os estágios. O diagnóstico deve ser precoce antes do desenvolvimento dos sintomas, pois os tratamentos disponíveis retardam o declínio do sistema imunológico. A maioria dos casos de infecção nas mulheres se deve à via de transmissão heterossexual, sendo a mulher quatro vezes mais suscetível que o homem.
A maioria das mulheres com AIDS é jovem. Cerca de 1/3 tem entre 20 e 29 anos de idade quando do diagnóstico, sugerindo que muitas ainda eram adolescentes quando houve a contaminação pelo HIV, visto que o período médio de incubação é de aproximadamente dez anos.
O uso de preservativos é essencial para evitar o contágio, assim como os exames de prevenção que devem ser realizados semestralmente. O tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, psicólogos, psiquiatra, assistente social para uma melhor orientação. Mulheres que sofrem estupro, além dos cuidados para outras DSTs, devem receber a quimioterapia para o HIV. Os pares devem pensar sempre na possibilidade do exame de sangue para um relacionamento mais seguro e não dispensar o uso de preservativos.
CANDIDÍASE - Não é uma DST, mas está associada à presença de outras DSTs. É uma vulvovaginite causada por um fungo, que causa corrimento vaginal, prurido e irritação. Acredita-se que 75% das mulheres apresentarão pelo menos um a dois episódios durante a vida. A Cândida abicans faz parte da flora vaginal sofrendo influências hormonais, orgânicas e psíquicas. A simples presença da levedura na ausência dos sintomas não deve ser tratada. Evite o uso freqüente de roupas muito apertadas. Protetores íntimos e calcinhas sintéticas ajudam a abafar a vulva e aumentar a umidade local. O diagnóstico é feito pela presença de uma secreção branca grumosa, como nata de leite, prurido e ardor e/ou pelo exame de Papanicolau. O tratamento é com cremes vaginais à base de clotrimazol, miconazol e nistatina associado a medicamento via oral para o casal. O tratamento em dose única (óvulo vaginal) deve ser reservado para os casos não complicados.
CLAMÍDIA - Importante causador de infertilidade, pois é freqüentemente assintomática. É causada por um bacilo que parasita exclusivamente os seres humanos (Clamydia trachomatis), sendo responsável por 50% das uretrites não gonocócicas. Causa corrimento fétido e doenças inflamatórias da pelve, que se não tratadas, levam à esterilidade. O diagnóstico laboratorial é feito pela cultura de secreção vaginal e o tratamento consiste na antibioticoterapia dose única para o casal (azitromicina, doxicilina, tetraciclina, ofloxacina).
CONDILOMA (PAPILOMAVÍRUS HUMANO) - É a DST viral mais freqüente, tem uma infectividade de 25 a 65%, sendo reconhecido cerca de 100 sorotipos diferentes e cerca de 1/3 destes infectam o trato genital. A OMS estima cerca de 30 milhões de casos novos por ano. A infecção alcança 40% de pacientes abaixo dos 20 anos e após os 35 a prevalência diminui para 10%. A incidência de HPV diminui com a idade, mas o período de incubação é extremamente variável, indo de duas semanas até cerca de oito meses. Os fatores que facilitam o crescimento dos condilomas (verrugas) são a má higiene, gravidez, uso de contraceptivos orais, baixa de defesa, tabagismo, umidade genital e outras infecções genitais associadas. A forma clínica mais evidenciável a olho nu é o condiloma acuminado que surge na vulva e região ano-genital e representa apenas 3% dos casos. Identifica-se o HPV pelos exames de Papanicolau, colposcopia e captura híbrida. Os sintomas podem incluir uma intensa secreção vaginal, prurido, dor ao coito e sangramentos. Cerca de 75% dos companheiros de mulheres com HPV também podem apresentar o vírus, devendo ser analisados também.
Nenhum tratamento erradica totalmente o vírus, e o objetivo é remover as lesões, tratar as lesões associadas e aumentar a defesa. O sexo deve ser protegido com preservativos e deve haver controle citológico rigoroso. Pode ocorrer regressão espontânea em 25% dos casos em três meses, e 60% em um ano.
GARDNERELLA VAGINALIS - A Gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora vaginal normal na maioria das mulheres sexualmente ativas. Surge quando ocorre um desequilíbrio dessa flora (outras infecções, uso de antibióticos, estresse, depressão, gravidez), causando um quadro chamado vaginose bacteriana (usa-se esse termo para diferenciá-lo da vaginite, na qual ocorre uma verdadeira infecção dos tecidos vaginais). Manifestações clínicas podem não ocorrer ou então surgir um quadro de corrimento amarelado com bolhas esparsas em sua superfície e com um odor ativo desagradável. Após uma relação sexual, com a presença do esperma (de pH básico) no ambiente vaginal, costuma ocorrer a liberação de odor semelhante ao de peixe podre.
Nos homens, pode ser causa de uretrite assintomática e raramente necessita de tratamento. Porém, em mulheres, causa infecções nas trompas, podendo levar à esterilidade e nas grávidas pode causar o rompimento da bolsa de água, e também pelo exame de Papanicolau com a identificação de clue-cells. O diagnóstico pode ser feito pelo teste de odor da secreção vaginal com adição de solução de hidróxido de potássio a 10%. O período de incubação pode chegar a 21 dias e o tratamento é feito à base de antibiótico oral e creme vaginal.
GONORRÉIA (GONOCÓCCIA) - Causado pela Neisseria gonorrhoeae, é transmitida pelo sexo, com período de incubação de até sete dias, podendo atingir o reto, garganta e colo do útero, causando uma intensa secreção purulenta e até mesmo infecção pélvica que, se não tratada, pode levar à esterilidade pela obstrução das trompas. A infecção facilita a transmissão pelo HIV e o risco da aquisição em uma única relação é estimado em cerca de 20% para os homens e 80% para as mulheres. O exame laboratorial consiste na bacterioscopia da secreção purulenta e o tratamento pode ser feito por antibiótico para o casal com dose única (ciprofloxacino, tianfenicol, ofloxacina). Deve-se tratar sempre o companheiro.
HERPES SIMPLES 1 (oral) e 2 (genital) - É a DST ulcerativa mais freqüente e a maioria é causada pelo HSV 2. Nos Estados Unidos, 45 milhões de pessoas estão infectadas. O vírus pode ser adquirido pelo contacto das mucosas (boca, vagina pênis, ânus). O risco de transmissão entre os casais é de 16% do homem para mulher e de 6% da mulher para o homem. É um vírus DNA localizado na mucosa da pele e nos gânglios nervosos. Os dois tipos podem infectar a pele lesada e a mucosa de qualquer parte do corpo, sendo a recidiva após o episodio inicial na ordem de 50% para o tipo 1 e de 80% para o tipo 2. O primeiro episódio tende a ser mais intenso principalmente nas mulheres e pode inclusive atingir o colo uterino, costumando causar, além das lesões dolorosas, infarto de gânglios inguinais, cistite, febre, mialgia e mal-estar. As vesículas herpéticas no local da lesão costumam durar quatro dias e a cicatrização, dez dias. Após a primeira infecção, os fatores desencadeantes são vários, tais como tensão emocional, doenças, baixa imunidade, menstruação, febre, exposição ao sol ou frio intenso, estresse e fadiga muscular. O tratamento curativo não existe, sendo baseado apenas no encurtamento das crises com o uso da droga antiviral Aciclovir, na apresentação creme e drágeas. As vacinas ainda não são totalmente eficazes.
MONONUCLEOSE - Popularmente conhecida como "Doença do Beijo", tem sintomas parecidos com os da gripe, mas não possui vacina ou tratamento antiviral específico. É produzida pelo vírus Epstein-Barr, que entra no corpo pela saliva. A primeira infecção ocorre na infância e geralmente é assintomática, porém uma vez no organismo, o vírus se instala nos gânglios, podendo permanecer silencioso sem causar a doença e sem conseqüências mais graves. No entanto, as pessoas podem transmitir o vírus pela saliva. A maioria da população possui o vírus, porém a doença torna-se sintomática somente em adolescentes e jovens, podendo com surgir em adultos. O tempo entre a infecção e a manifestação dos sintomas pode levar de duas a seis semanas, ocorrendo febre, dor de cabeça, inflamação de garganta, fadiga intensa, gânglios no pescoço, além de sensibilidade no abdome. O diagnóstico é feito por exame de sangue e o tratamento consiste em aumentar as defesas e tratar as infecções.
SÍFILIS - Também denominada de LUES, é uma doença de fácil detecção e tem tratamento simples e barato e 100% eficaz. A transmissão ocorre pelo contato sexual, transfusão sanguínea ou trasplacentária. É uma doença que causa lesões na vulva e compromete o sistema nervoso e cardíaco. A Organização Mundial da Saúde calcula 3,5 milhões de caso ao ano e sua ocorrência é maior nos países em desenvolvimento. Possui um período de incubação de dez a 90 dias e sua evolução possui estágio desde a sífilis primária (também chamada de cancro duro, que consiste na presença de uma ferida dura na vagina e presença de gânglios dolorosos inguinais), estágio inicial que pode ser curado rapidamente, até a sífilis - estágio terciário onde o comprometimento pode atingir o coração e o cérebro. O exame diagnóstico é feito pelo sangue através do VDRL ou FTA-abs e o tratamento consiste no uso de antibióticos, tais como Penicilina, Tetraciclina e Eritromicia.
TRICOMONÍASE - Causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, tendo um período de incubação de quatro a 28 dias, sendo responsável por 25% de todos os casos de vulvovaginite. Os sinais são uma secreção de aspecto bolhosa e de cor amarelada, prurido, e irritação externa da vulva. O diagnóstico é feito pelo exame de Papanicolau, ou na lâmina a fresco de secreção vaginal. O tratamento é feito sob forma de creme vaginal e comprimido oral de metronidazol, devendo ser estendido ao companheiro.


Camisinhas de vários tamanhos, texturas e, literalmente, para todos os gostos. Confira!







Os primeiros preservativos de que se tem notícia são de 1300 a.C. Eles não tinham absolutamente nada a ver com as camisinhas de hoje: eram feitos de tripas de animais. Lá pelos idos de 1500 d.C., há registro de preservativos feitos de linho e amarrados com um laço. As primeiras camisinhas feitas de borrachas teriam surgido apenas por volta de 1870 e eram de plástico muito grosso. Os homens lavavam e usavam a camisinha repetidas vezes até arrebentar. Só em 1939, com a vulcanização da borracha, as camisinhas ficaram mais finas e elásticas. De lá pra cá, muitas novidades invadiram o mercado e as camisinhas se tornaram mais atraentes, coloridas, aromáticas e até quentinhas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a camisinha é o método anticoncepcional preferido das mulheres jovens, sendo usado por 33,3% delas - o segundo da lista é a pílula, com 25%. Como contraceptivo, o uso da camisinha oferece até 97% de eficácia, mas depende da colocação correta. Seu uso pode ser associado a outros métodos como a tabelinha e o coito interrompido. E, claro, a camisinha protege contra doenças sexualmente transmissíveis, desde uma candidíase até uma hepatite, e previne a infecção pelo vírus HIV.

O ideal é que o homem coloque a camisinha assim que seu pênis ficar ereto, seguindo o passo a passo:

1. Verifique se a camisinha tem o selo do INMETRO, está dentro do prazo de validade e sua embalagem está em perfeitas condições.
2. Abra o pacote com cuidado, evitando usar os dentes e o contato com anéis que possam rasgar o preservativo.
3. Identifique o lado certo que a camisinha vai ser desenrolada.
4. Aperte a pontinha do preservativo com o dedo polegar e o indicador até sair todo o ar do reservatório que vai abrigar o esperma, diminuindo o risco de que a camisinha estoure
5. Desenrole a camisinha até a base do pênis.

Pronto!

Quando acabar, o homem deve retirar o preservativo antes de perder a ereção, evitando que o esperma entre em contato com sua parceira. Dê um nó e jogue na lixeira - nunca no vaso sanitário.


Já notou quantas camisinhas diferentes estão disponíveis nas prateleiras das farmácias e das sex shops? Karen Ferreira Carneiro, gerente da A2 Ella, lembra que o papel do preservativo na vida sexual da mulher mudou muito de uns tempos pra cá. "Antes a camisinha era um incômodo, uma proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Hoje em dia ela virou uma fonte extra de prazer, através das texturas e aromas", afirma Karen, revelando ainda que o modelo preferido do momento é o que esquenta - por exemplo, o Hot, da Blowtex.

As grandes marcas de preservativos oferecem uma gama extensa de modelos. Os nomes de cada produto podem variar de um fabricante para outro, mas as características se assemelham:

- Modelos feitos de material mais fino prometem maior sensibilidade.
- Modelos maiores (55 mm de largura contra 52 mm do modelo comum e 18,6 cm de comprimento contra 16 cm do modelo comum) para pênis ditos avantajados.
- Modelos com aroma de morango, chocolate, uva ou menta, indicados para sexo oral.
- Modelos prolongadores da ereção, com substâncias que prometem retardar a ejaculação.
- Modelos texturizados prometem sensações inéditas para as mulheres

A Jontex disponibiliza o modelo lubrificado, o Sensitive (mais fino), o Ultra (mais resistente), o Confort Plus (formato anatômico) e o Sensation (com pontos em alto relevo), com preços que variam entre R$ 2,10 e R$ 4,70. Tatiana Lindenber, gerente de marketing de Jontex, afirma que qualidade e segurança estão sempre em primeiro lugar e a marca está de olho nas demandas do mercado: "A categoria está se tornando mais sedutora e divertida e nós consideramos este movimento importante. Por isso, lançamos a versão Jontex Sensation que possui pontos em alto relevo, oferecendo a proteção de sempre com um estímulo extra de prazer para as mulheres", afirma a gerente, revelando que o produto mais vendido continua sendo o mais comum, apenas lubrificado.


Quando o cardápio é extenso, a boa é experimentar uma por uma. Karen, da A2 Ella, recomenda o uso das prolongadoras, que, segundo ela, garantem uma noite inteirinha de prazer. Já as aromatizadas podem salvar momentos de constrangimento: "Tem muita cliente que não está satisfeita com os odores das partes íntimas do namorado e compra camisinha de chocolate ou de morango para resolver esse problema", conta Karen, lembrando que o uso do preservativo durante o sexo oral protege a mulher contra DSTs.

Tem homem que, para fugir da camisinha, usa a desculpa de que tem um pênis tão grande que não cabe no preservativo. Para esses engraçadinhos, o mercado oferece as camisinhas extragrandes. "Não tem mais desculpa pra não se proteger", afirma Karen. Se não estiver fácil encontrar modelos maiores nas farmácias, a sex shop vende o modelo da Preserv por R$4,90, o pacote com três unidades. Falando em preços, "Goze" é a camisinha mais cara disponível: R$ 8,90, o pacote com três. "De tão fininha, parece que não está usando nada", garante Karen.


Segundo o psicólogo e pesquisador associado ao Instituto Paulista de Sexualidade,
Diego Henrique Viviani, a resistência sobre a utilização do preservativo tem diminuído. "Porém ainda encontramos pessoas que usam mitos para justificar a prática sexual sem o uso da camisinha, tais quais: a camisinha diminui o prazer, perda da ereção e quebra do tesão ao colocar ou perda da sensibilidade".

O psicólogo observa que a variedade de preservativos pode ser considerada uma artimanha para incluir a camisinha na prática sexual. "Uma das grandes reclamações era sobre o cheiro da camisinha e a negação de sexo oral sob o uso da mesma. O sabor e o aroma tornam esta prática mais fácil", afirma, lembrando que o uso do preservativo é altamente indicado em uma relação estável. "Mesmo com uma parceria fixa pode-se estar exposto a DSTs e a gravidez indesejada. Se o casal optar por ter relações sem a utilização de preservativos, deve fazer todos os exames de DSTs, com freqüência mínima semestral", explica Diego.

Camisinha Feminina

Criada na década de 90, a camisinha feminina é feita de poliuretano, um material mais resistente do que o látex, empregado nas camisinhas masculinas. Quinze anos depois de ser criada, a camisinha feminina continua sem muitos fãs. As queixas são de que sua aparência é feia e que, durante a transa, provoca barulhos indesejados. E ainda por cima é mais cara e difícil de encontrar.

Para o psicólogo Diego, a camisinha feminina é pouco divulgada e seu valor de custo é muito alto. "Além disso, exige um empenho maior na sua utilização, enquanto a masculina é muito mais discreta e prática", afirma ele, acrescentando que há alguns mitos em torno do uso da camisinha feminina que precisam ser derrubados. "São eles: sua densidade é maior e diminui o prazer e seu anel interno causa incômodo na vagina, além do medo de não conseguir retirá-la após o uso", enumera Diego, salientando que esses mitos podem ser desconstruídos através de mecanismos de educação sexual mais objetivos e específicos.

Masculina ou feminina, de morango ou tuti-fruti, mais fina ou mais resistente, o importante é usar e se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis e uma gravidez indesejada. "Se o usuário gosta de inovar, os diferentes modelos de camisinha são um prato cheio", finaliza o psicólogo.



SEXO É SAÚDE !



Ele emagrece, aumenta a longevidade e melhora o sono





O ato sexual faz bem à saúde? Será que os mitos que rodeiam esse tema são verdadeiros? Como que as pessoas conseguem, apenas com o prazer, prevenir algumas doenças?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca o tema colocando a atividade sexual como um dos grandes fatores que medem o nível de qualidade de vida do ser humano. A prática faz a pessoa se sentir melhor fisicamente e psicologicamente. O corpo solta a famosa endorfina, que mexe com os mecanismos do cérebro que controlam o humor, a resistência ao stress e à dor e estimula as sensações de prazer no corpo.

“O sexo na medida certa é essencial e é facilmente observado naqueles pacientes que apresentam problemas sexuais como disfunção erétil e ejaculação precoce em homens, e anorgasmia (atraso ou ausência persistente recorrente do orgasmo) e baixa da libido em mulheres. Estes pacientes frequentemente apresentam-se depressivos, ansiosos, com interferências negativas no seu trabalho e principalmente no relacionamento afetivo por conta do problema sexual” afirma o urologista e andrologista Dr. Cláudio Gorga.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, mostra que a prática da atividade sexual pode melhorar o sistema imunológico, suprimir a dor, reduzir a enxaqueca e trazer inúmeros benefícios psicológicos. “A atividade sexual sem dúvida é um ingrediente essencial no bem estar das pessoas, na redução do stress e diminuição das tensões, o que é muito importante para viver mais” esclarece Cláudio Gorga.

O médico explica que o sono, a longevidade e o emagrecimento também são fatores beneficiados pelo sexo. Após o ato, há liberação de alguns neurotransmissores (inclusive melatonina) que facilitam o sono e ajudam o corpo a relaxar. O sexo também ajuda a queimar as famosas gordurinhas, uma vez que não deixa de ser uma atividade física que exige o estímulo cardiovascular.

Cuide da sua saúde! Pessoas que apresentam o quadro de diabetes, hipertensão, deficiências hormonais e depressão podem comprometer a vida sexual deixando de sentir prazer no ato. Não leve problema do trabalho e de casa para a cama, cuide do seu corpo e de você. “Quando estamos bem conosco, tudo flui melhor. A vida sexual está relacionada ao bem estar e a qualidade de vida”, finaliza o urologista.


PERÍODO FÉRTIL 

Mulheres são consideradas mais atraentes nessa época, aponta estudo








Quando estão próximas do período menstrual, na famosa TPM, o humor, corpo e diversos outros fatores da mulher variam muito. Também foram constatadas algumas mudanças nas mulheres, principalmente em sua forma física, durante o período fértil, que acabam sendo percebidas naturalmente, e até mesmo inconscientemente, pelos homens e os agradam bastante.

Um estudo realizado pela psicóloga Lina María Perilla-Rodríguez, no Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, indica que os homens consideram as mulheres mais atraentes quando estão nesse período.

Para realizar essa análise, foram apresentadas duas fotos de 18 mulheres no período fértil e no normal a 64 jurados voluntários homens. Eles escolhiam as imagens das mulheres mais atraentes e indicavam um nível de beleza para cada uma delas. 62% dos rostos das mulheres que estavam no período fértil foram definidos como os mais atraentes em uma etapa do estudo. No momento em que foram excluídos elementos como os cabelos e as orelhas a porcentagem foi para 58% dessas mulheres.

Lina María comenta sobre uma alteração no rosto das mulheres que não fazem uso de anticoncepcionais. Ela diz que os tecidos moles do rosto sofrem alteração, como os lábios que ficam mais volumosos e, na região das bochechas, o rosto fica mais arredondado. De acordo com a psicóloga, essas alterações físicas que ocorrem com a mulher durante o período fértil, e que são perceptíveis pelos homens, estão totalmente relacionadas com o fato de eles escolherem a melhor parceira para reprodução. É um fator natural dos seres biológicos.






Corpo e Bem-estar



Consumo de salmão




Alimento melhora o humor e combate a flacidez; conheça mais benefícios






Escolher alimentos nutritivos e saudáveis na hora de montar a sua refeição, seja no almoço ou mesmo no jantar, é essencial para garantir a sua saúde e boa forma. Muito se fala sobre o salmão como fonte de proteína, aliado na hora de manter o peso e em relação ao consumo dos nutrientes necessários para o corpo. Além do baixo teor de gordura, ele é rico em Ômega 3, substância que promete a melhoria da memória, concentração, stress, pele, entre outros benefícios.

Abaixo, especialistas da marca Salmón de Chile desvendam alguns dos mitos e verdades sobre o consumo de salmão.

Gordura do salmão não é saudável

“Mito. O salmão possui o tipo de gordura poli-insaturada, presente no ácido graxo Ômega 3. Além disso, a gordura não tem valor calórico alto, já que um bife de salmão grelhado possui apenas cerca de 170 kcal”.

Salmão combate a flacidez

“Verdade. O consumo de salmão estimula a criação de colágeno no corpo, além de diminuir o colesterol ruim do organismo, que provoca entupimento de artérias, retenção de líquidos, acúmulo de gordura e flacidez”.

O salmão aumenta o bom humor

“Verdade. Comer salmão estimula a produção de serotonina no sistema nervoso. O aumento ocorre devido ao Ômega 3, que ativa os receptores dos neurotransmissores, responsáveis pelas mensagens de humor no cérebro”.

Comer salmão rejuvenesce

“Verdade. O salmão possui selênio, que tem função similar à vitamina E, ou seja, é um antioxidante que impede a formação de radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce”.

Grávidas não podem comer salmão defumado

“Mito. O salmão é ideal para as futuras mamães, pois o peixe ajuda no desenvolvimento do sistema nervoso central dos bebês”.

Salmão ajuda nos estudos

“Verdade. O Ômega 3, presente no salmão, é essencial para o desenvolvimento do cérebro, aumentando o número de glóbulos vermelhos do sangue, o que influencia nos níveis de atenção das crianças e ajuda na memória. Quanto mais regular for o consumo, mais a mente fica afiada e os estudantes se saem melhor em testes”.

Salmão é um aliado da fertilidade

“Verdade. Comer salmão diminui a probabilidade do aparecimento de endometriose, doença que causa fortes dores no útero e infertilidade“.





Beleza


Acerte no rímel



Maquiadora ensina as principais diferenças entre cada tipo de máscara







O rímel realça o olhar feminino e é essencial em qualquer maquiagem. E para mudar o resultado final, basta saber escolher a máscara com o efeito certo. Preto, incolor, colorido, para alongar, dar volume... São muitas as opções. “Todas as pessoas são diferentes, por isso é interessante poder conversar com um profissional da área para que possa identificar qual será a mascara de cílios mais indicada e, assim, atingir o problema na fonte. Se você tem cílios volumosos, por exemplo, usar uma máscara para volume não dará certo. Nesse caso o correto é usar um máscara de alongamento, pois o volume já é natural. O objetivo da máscara é sempre garantir cílios bonitos e que realcem a beleza de cada mulher sem a deixar artificial”, afirma a maquiadora Danielle Gonzaga. Ela dá algumas dicas que vão te ajudar a escolher o rímel mais adequado para cada ocasião e usá-lo da forma correta.

Incolor: é um supercoringa, pois funciona como um gel que doma os pelos da sobrancelha. São maravilhosos também para o dia a dia e para o trabalho, mantendo os cílios alongados e muito vistosos, mas com aspecto natural.

Marrom: também muito indicada para o dia a dia, especialmente para pessoas de personalidade mais suave, que não costumam se maquiar muito, pois deixa os cílios com alongamentos bem discretos.

Preto: é básico e pode ser utilizado durante o dia, à noite, em festas e eventos, mas sempre tenha cautela em relação à ocasião.

Na balada: é sempre bom usar máscara de cílios com volume e alongamento. Passe três camadas e, na medida em que for secando, fará um efeito fantástico de cílios postiços ou de boneca, dando um charme à maquiagem, principalmente se estiver acompanhada de delineador e sombra glitter.

Em eventos sociais: também é possível abusar das máscaras, mas com cautela. Em ambientes de trabalho temos que mostrar seriedade; nesses casos, a máscara de cílios marrom ou incolor deixará os cílios bonitos e com volume, porém discretos, mantendo o ar de seriedade. Em eventos como casamentos, o preto caberá melhor.

Tipos de cerda: fique atento na hora da compra, pois elas realmente influenciam muito no resultado final. É o formato das cerdas que vai deixar os cílios mais separados, alongados, volumosos, definidos, curvados...

Máscaras à prova d'água:
 são ótimas e têm fixação perfeita, mas sem um demaquilante apropriado para retirá-la, pode-se perder os cílios.

Componentes especiais: 
máscaras com microesferas de sílica é a melhor opção, pois os cílios, quando caem, são difíceis de serem renovados pelo corpo; as que possuem primer são ótimas para dar volume, principalmente para as orientais, que possuem pouco cílios; outras opções são fibras de nylon, vitamina E, ciclometicone e polímeros formadores de filme para envolver os cílios.




O poder do olhar marcante


Cílios postiços estão com tudo; aprenda a usá-los


Longos, volumosos, finos, interiços, de canto ou tufos. Pode investir, pois cílios postiços estão na moda! Eles realçam o olhar feminino e são peça-chave na finalização de um make. “Podemos usar em qualquer tipo de produção, costumo brincar que é o “salto alto” de uma maquiagem”, comenta a maquiadora do Studio W, Andrea Jordão.

Algumas vezes, apenas o curvex e a máscara não são suficientes para deixar o olhar marcante. Famosas como a apresentadora Fátima Bernardes e a personagem Chayene, da novela “Cheias de Charme”, estão apostando muito nessa tendência, e a moda agora é ampliar o ollhar. Na trama, a personagem da atriz Claudia Abreu é adepta dos cílios de formatos extravagantes, coloridos e com glitter, o que torna o look da atriz único.

Mas precisamos ter alguns cuidados antes de sair aplicando esses poderosos cílios artificiais: o primeiro passo é na escolha do tamanho. Os cílios postiços não devem ser muito mais longos que os naturais para que o resultado não fique artificial. Depois da escolha do tamanho ideal, deve-se medir o comprimento e, se necessário, cortá-los para adequar ao tamanho dos fios naturais. “Deve ser colado bem rente à raiz dos cílios, eu prefiro primeiro colar o postiço e depois aplicar máscara, assim os dois, natural e postiço, são mesclados” afirma Andrea Jordão.

Os cílios postiços também podem ser reaproveitados. Basta retirá-los com cuidado para não quebrar e limpá-los. As colas são à base de látex, por isso é fácil fazer a remoção. A utilização das máscaras nos cílios postiços faz a reutilização deles diminuir, pois, com o tempo, vão ficando duros e perdendo a naturalidade.

Essa tendência que invadiu as novelas e o meio artístico promete aquecer o mercado da moda. “A procura é grande, há casos em que a cliente apenas solicita a colocação dos cílios postiços, dispensando a maquiagem” complementa Andrea Jordão.



PÁSCOA


Camarão ao alho e óleo




INGREDIENTES    



1.200 kg camarão médio
1/2 xícara de óleo
10 dentes de alho
Sal a gosto



MODO DE PREPARO


Lave os camarões com casca, retirando-lhe a cabeça
Descasque os dentes de alho, cortando-os ao meio
Frite bem o alho no óleo (bem passado)
Coloque os camarões em uma panela com tampa, polvilhando com um pouco de sal, até ficarem dourados
Coloque em uma vasilha, despejando sobre o mesmo, o óleo com o alho
Sirva com cerveja tipo capa de neve



Aprenda a harmonizar vinhos com peixes na Páscoa



Bebida característica da Páscoa, o vinho é facilmente harmonizado com os alimentos que compõem a mesa durante os dias da festividade, principalmente com peixe, estrela do cardápio. Para não errar na compra da bebida e comprometer o sabor da comida, é preciso ficar atento a alguns cuidados gastronômicos.
Um mito da cozinha, que normalmente esbarra no almoço da celebração, é a preferência pelo tradicional tipo branco. “Peixes também harmonizam muito bem com vinhos tintos”, analisa Vitor Fernandes, professor do curso de sommeliers do Sindicato de Hotéis e Restaurantes de São Paulo (Sinthoresp).





Escolha do vinho deve levar em conta o tipo do peixe e também a maneira como é preparado






O mais tradicional peixe da Páscoa, o bacalhau, harmoniza com vinho branco maduro





Já o salmão casa perfeitamente com rosés e pinot noir jovem




Atum combina merlot jovem nacional, rosés e espumante rosés brut




Quem optar pela truta deve combiná-la com vinho branco seco ou espumante cava brut



Para criar uma saborosa combinação de gostos, deve-se considerar o tipo de refeição, pois quanto mais leve o prato, mais suave deve ser o vinho. “O processo de preparo da carne vermelha e do peixe, seja assado, frito, cozido ou grelhado, exerce influência na escolha”, explica Vitor.
Assim, peixes crus devem ser consumidos com variações extremamente leves, enquanto peixes ensopados, por serem mais densos, combinam com vinhos encorpados. “Por causa do gosto mineral do peixe, vinhos que tenham muito tanino, um polifenol presente na uva, não são recomendados. Essas substâncias não casam bem e atrapalham a degustação”, ensina o sommelier.
Confira, a seguir, dicas do especialista para não errar a harmonização do líquido do deus Baco com os peixes mais consumidos na Páscoa.
Bacalhau: deve-se optar pelos tipos branco maduro e Chardonnay Novo Mundo.
Salmão: boas sugestões são rosés e pinot noir jovem da Borgonha.
Atum: prefira merlot jovem nacional, rosés e espumante rosés brut nacional.
Sardinha: brancos ácidos, vinhos verdes, pinot grigio da Itália e rosés de vinho verde são os mais indicados.
Cavalinha: riesling da Alemanha, vinho verde e espumante do Loire Blanc, são opções.
Linguado: opte por sauvignon blanc (da França, Chile e Nova Zelândia) ou prosecco.
Truta: prefira branco seco (chablis ou riesling da Alsace) e espumante cava brut.
Cação: os melhores tipos para acompanhar são rosés da Provence, viognier (da França ou Espanha) e espumante brut.



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