sábado, 16 de março de 2013

VERSICULO DO DIA 

Isaías, 43:1 - Mas agora, assim diz o Senhor, que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.

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BELEZA


Saiba como tratar as manchas na pele que aparecem no verão




As manchas amarronzadas que insistem em aparecer no rosto são chamadas de melasmas e exigem tratamento constante


Mesmo tomando o maior cuidado no verão e "tomando banho" de protetor solar, lá estão elas, as manchinhas amarronzadas que insistem em aparecer no rosto – geralmente na testa, bochechas e buço. São os chamados melasmas. A explicação, para tamanha insistência, é simples: "Mesmo protegendo a pele com FPS os raios de sol podem travessar os filtros solares e atingir a epiderme, camada da pele onde estão as células que produzem o pigmento que dá origem à mancha", justifica Regina Schechtman, do Rio de Janeiro, doutora em dermatologia pela Universidade de Londres. "Por isso, após o verão, o ideal é procurar um dermatologista e iniciar um novo tratamento, de acordo com o quadro que se apresenta naquele momento", completa. Mas atenção, isso não significa que aplicar protetor solar seja em vão. Pelo contrário, é uma condição essencial no controle do problema. "O melasma é uma doença crônica e recorrente, cujas principais causas são a exposição ao sol e fatores genéticos. Por isso uma proteção solar rigorosa com filtros solares de amplo espectro e boa qualidade, que protejam contra luz solar e contra a luz visível é fundamental para não piorar as manchas", explica a dermatologista Luciane Miot, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), de Botucatu (SP).

Tratamento eterno

Quem tem sabe, a batalha contra o problema é constante – e já que não tem cura, a saída é controlar os sintomas. Mas, a boa notícia é que os tratamentos, de um modo geral, são eficazes, cada um a seu modo e de acordo com a necessidade do paciente. O segredo está na indicação adequada para cada caso. "Tratamentos agressivos e inadequados podem causar efeito rebote e estimular ainda mais a pigmentação da pele", lembra a dermatologista Ligia Kogos, de São Paulo. Os especialistas defendem também a teoria de que o tratamento precisa ser adaptado de acordo com a época do ano, já que tem relação direta com a incidência solar. "No verão os protetores solares devem ser mais potentes e os cremes clareadores, mais suaves", exemplifica Luciane Miot, lembrando que o ideal é consultar um dermatologista no início do verão e também no começo do inverno.  

Diversas estratégias

O leque de opções para tratar o problema é vasto – vai de cosméticos a tratamentos com laser. No entanto, seja qual for, deve ser recomendado por um médico. A seguir, as especialistas consultadas por UOL Beleza, explicam os benefícios de cada método e alertam para aqueles que representam algum tipo de risco.

Protetor solar

O simples hábito de aplicar protetor no rosto diariamente já é de extrema importância para controlar o melasma. Para a dermatologista Ligia Kogos, um fator de proteção 15 é suficiente na cidade. "Para praia, piscina e esportes ao ar livre, é indicado filtros à prova d"água com FPS 45 ou 60 no rosto", indica a médica. "Preciso usar protetor todo santo dia. Jamais deixo de passar, não importa se o dia está ensolarado ou nublado, uso fator de proteção 50+++", conta a consultora de imagem Constanza Fernandez, de Betim (MG), que tem melasma. Quanto a recursos físicos, como óculos escuros e chapéu, para complementar a função do protetor solar, os médicos são unânimes e afirmam que é sempre bom usá-los.

Cosméticos

A dermatologista Luciane Miot é enfática: "No mundo inteiro os tratamentos feitos em casa com bons cremes, como os clareadores que têm eficácia cientificamente comprovada e filtros solares, prescritos por um médico especialista, são considerados um tratamento de primeira linha, em eficácia", considera. E a artesã Ilda Callegaro, de Campinas (SP), comprovou a teoria na prática. "Há três anos eu tinha um melasma muito escuro na bochecha. Para tratar utilizei um dermocosmético clareador apenas na região pigmentada. Como não era um produto fotossensível pude usar de dia e de noite, o que agilizou o tratamento. E claro, não descuidei do filtro solar nem um dia. No primeiro mês já vi uma diferença, mas por ser uma mancha antiga, demorou seis meses para desaparecer. Como o melasma é crônico, continuo a usar esse creme como controle para evitar novas manchas", conta. Constanza Fernandez também cita os cosméticos manipulados como grandes aliados. "Uso uma fórmula com hidroquinona, apesar de saber das proibições desse ativo mundo afora, é a única coisa que realmente ameniza as manchas. Mas não clareia para sempre, basta eu tomar sol sem protetor que a mancha volta", diz. "Recomendo bastante as fórmulas que combinam ácido retinoico e hidroquinona, que podem resolver o melasma com eficácia, a partir de uma simples consulta ao dermatologista. Uma boa indicação vai depender do tipo de pele, profundidade da mancha e fatores individuais", esclarece Ligia Kogos.

Peelings

Os peelings são coadjuvantes em outros tratamentos, é raro serem o único recurso contra o melasma. Mas é preciso muita cautela, pois alguns são agressivos e podem causar efeito rebote, pois uma pele mais fina e sensível, se receber radiação solar, ficará mais pigmentada. Os peelings só podem ser feitos por médicos e de preferência no inverno.

Cápsulas

Alguns especialistas optam por cápsulas como alternativa para intensificar o tratamento. "Acredito no efeito dos protetores solares orais como a cloroquina e o betacaroteno, que resolvem o problema em longo prazo", diz Ligia Kogos. A dermatologista Regina Schechtman compartilha da mesma opinião, mas cita outros ativos. "O uso oral de antioxidantes como polipodium leucotomus, vitamina c, picnogenol podem ajudar bastante porque são potentes e ainda reduzem o eritema pós-sol", justifica a médica.

Laser

É um método eficaz, mas é um dos que mais tem risco em relação a efeito rebote. Precisa ser muito bem indicado e controlado, para evitar que o efeito do tratamento na pele cause estímulo de melanina, levando a piora da mancha.



hialurônico é solução eficaz contra as rugas


Preenchimento com ácido hialurônico é hit em consultórios dermatológicos




Para quem pensa que o ácido hialurônico é apenas um bom ativo hidratante, presente nas fórmulas dos cosméticos, vai aqui uma boa notícia. Essa substância é amplamente utilizada nos consultórios médicos para tratamento de rugas, vincos e perda de volume facial. Em outras palavras: o ácido hialurônico (AH) é o ativo da vez na dermatologia, contra os sinais de envelhecimento. Na verdade, trata-se de uma substância produzida pelo organismo humano, que tem uma enorme capacidade de reter a água nas células cutâneas, garantindo hidratação e por consequência o viço e beleza da pele.
Porém, com o tempo a produção de AH diminui, comprometendo a hidratação dos tecidos e a sustentação da cútis. "O ácido hialurônico sintético é idêntico ao produzido pelo nosso corpo. Na pele essa substância traz sustentação para as células e atrai água, garantindo a hidratação. Além disso, estimula a proliferação de células e de colágeno, o que, na prática, favorece o rejuvenescimento. Tanto é que as peles jovens têm mais ácido hialurônico do que as mais velhas", explica a dermatologista Roberta Vasconcelos, pesquisadora do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

O tratamento
O AH é usado injetável com o objetivo de promover um preenchimento embaixo das rugas e vincos e nas áreas com perda de volume, sintomas que desaparecem imediatamente após o procedimento já que a substância vai ocupar o volume de colágeno e gordura perdidos.
A aplicação é feita no consultório (com uma anestesia local ou anestésico tópico aplicados previamente) por meio de agulhas bem finas ou cânulas, que levam a substância até a área a ser preenchida. "O resultado aparece na hora, mas logo após a aplicação pode ocorrer um inchaço no local que desaparece entre 24 e 48 horas depois", explica a dermatologista Patrícia Rittes, de São Paulo. O resultado pode durar de seis meses a dois anos, vai depender do tipo de ruga que foi tratada, da qualidade do ácido hialurônico utilizado e do organismo de cada um. Em tempo: o AH é uma substância naturalmente absorvida pelo corpo, não sendo necessária sua retirada.
O médico especializado em medicina estética, Paulo Kogake, de São Paulo, afirma que esse tipo de preenchimento é muito seguro. "O plano de aplicação deve ser definido no exame local pelo médico, bem como o tipo de preenchimento e a região a ser tratada, pois existem diferentes composições e formulações disponíveis no mercado, o que influencia no resultado desejado. Por exemplo, em sulcos mais profundos usamos material mais denso; já nos lábios, material menos denso, para garantir naturalidade", conclui o especialista.
Regiões que podem ser tratadas com sucesso
O preenchimento com ácido hialurônico é tão generoso que pode tratar praticamente todos os tipos de sinais e vincos. "Como o contorno da mandíbula (do queixo até a orelha), que compromete o desenho do rosto denunciando o envelhecimento, vinco nasogeniano (da narina ao canto da boca), bochechas, pés-de-galinha e queixo. Até o nariz pode ser tratado: nos casos de ponta caída é possível levantar", explica Patrícia Rittes.
A única ressalva é em relação às rugas entre as sobrancelhas, embora a maioria dos médicos não seja contra. Elas também podem ser tratadas, mas com muito critério. "Não se recomenda fazer preenchimento nas rugas entre os olhos, pois há risco de cegueira, apesar de ser pequeno. Para esse caso, é indicado sobretudo a toxina botulínica que ameniza a "expressão de bravo"", justifica o dermatologista Jardis Volpe, de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Lábios
Com a idade os lábios tendem a perder o volume, e assim ficam murchos e mais finos. Para driblar o problema, o preenchimento com ácido hialurônico é muito indicado. "Mas como em qualquer outra região do rosto, é preciso evitar os exageros para não ficar com o chamado "bico de pato", que são os lábios projetados para frente", ressalta Jardis Volpe.
Os riscos
Apesar de parecer simples, o preenchimento com AH requer muito bom senso por parte dos médicos, pois os riscos existem. "Eles variam desde pequenos nódulos palpáveis ou aparentes, por acúmulo de produto em algum ponto, até a perda da naturalidade, quando se injeta em demasia", alerta Volpe. Para Patrícia Rittes, os danos provenientes do exagero e da aplicação em local incorreto, além de comprometerem o efeito natural, podem levar os pacientes a uma fisionomia caricata, com bochechas proeminentes que parecem de bonecos. O único jeito de fugir dessa armadilha é escolher com muito rigor o médico. "Seguir a indicação de alguém que tenha feito, com bons resultados, e pesquisar o currículo do médico pode evitar surpresas desagradáveis. Recomendo consultar sempre um médico dermatologista, que seja membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia", ressalta Roberta Vasconcelos.
Cosméticos com ácido hialurônico
Apesar do ácido hialurônico ser um dos mais potentes hidratantes, suas moléculas são grandes, o que torna difícil a penetração desse ativo na pele. "Ainda não há comprovação científica que o ácido hialurônico, na sua forma original, seja capaz de penetrar na pele quando aplicado em creme", destaca Roberta Vasconcelos, do HC-USP.
Para o farmacêutico Emiro Khury, de São Paulo, consultor de desenvolvimento da indústria cosmética, o tamanho da molécula é um problema resolvido. "Pesquisadores que trabalham com ácido hialurônico descobriram um artifício para ampliar a sua ação na pele. Por ser um polímero (molécula formada por muitas unidades iguais coladas umas nas outras), eles descobriram que algumas enzimas quebram o ácido em unidades de tamanho médio ou pequeno, preservando sua característica original. Então, nós formuladores podemos escolher o tipo de ácido hialurônico de acordo com o benefício do cosmético. Se o objetivo for uma hidratação profunda usamos ácidos com peso molecular pequeno, se queremos efeitos sensoriais ou hidratação imediata com proteção para pele usamos pesos moleculares maiores. Existe ainda a possibilidade de misturar os tipos somando seus efeitos. Tudo em nível tópico", justifica o especialista.


Acupuntura para tratar rugas? Conheça os benefícios estéticos da técnica milenar chinesa


Nos tratamentos estéticos, além das agulhas tradicionais, os profissionais lançam mão da eletroacupuntura, que ajuda a melhorar o tônus muscular e a firmeza da pele


Além de tratar problemas de saúde – que vão de dores nas costas a ansiedade – a acupuntura pode ser uma grande aliada na busca pela beleza. Isso mesmo, com a técnica milenar da medicina chinesa é possível amenizar rugas, acne, flacidez facial e corporal, gordura localizada, celulite, olheiras, manchas e estrias, entre outros problemas. “A gordura localizada, por exemplo, é mais fácil de ser tratada quando não é um caso muito avançado. Até o manequim 44 é viável conseguir um resultado, mas se a paciente veste manequim 50 é preciso mudar o estilo de vida para então começar o tratamento”, esclarece a médica Sylvia de Petta Ariano, do Ambulatório de Acupuntura Estética da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “(O resultado) varia de acordo com o paciente, depende do problema a ser tratado e da intensidade da alteração estética”, explica Doris Bedoya Henao, médica responsável pelo Departamento de Acupuntura da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Botucatu (SP).
Estímulo elétrico
Quando o foco é tratar disfunções de estética, parece ser consenso entre os especialistas o fato de que as agulhas clássicas, tradicionais, são menos potentes do que aquelas utilizadas com estímulos elétricos – método chamado de eletroacupuntura. “O estímulo elétrico provoca na região tratada uma reação inflamatória aguda, que melhora a circulação sanguínea e linfática e aumenta a oxigenação das células. Esse processo produz a lipólise de células gordurosas, isto é, queima de gordura, e o aumento da produção de colágeno e elastina, efeitos muito bons para aumentar o tônus muscular e a firmeza da pele. Portanto, reduz gordura localizada, trata a flacidez e ameniza rugas, devolvendo viço à pele”, justifica Sylvia de Petta. Apsicoterapeuta Alcéa Abujamra, 63 anos, de São Paulo, confirma o mecanismo. “Faço para tratar rugas, gordura localizada e flacidez e estou muito satisfeita. Sinto minha pele mais tonificada e firme”, conta a paciente, que adotou o método há mais de dez anos. “Sempre fiz acupuntura para a saúde, então resolvi fazer também para a estética e é muito bom. Para flacidez faço em diversas áreas do corpo, glúteos, pernas, abdômen, inclusive nos braços, e funciona demais”, relata.
Força extra
Na área de estética, os médicos costumam combinar outras técnicas ao tratamento, de acordo com a necessidade de cada caso. “Contra a celulite, por exemplo, funciona muito bem unir a ventosaterapia, que é o uso de ventosas (de vidro ou plástico), elas exercem uma pressão negativa sobre a pele, fazendo uma sucção similar a de uma massagem profunda. O uso de óleos com manobras de drenagem em direção aos vasos linfáticos também potencializa o tratamento”, acrescenta Doris. Assim como unir métodos diferentes é eficaz, aplicar as agulhas além dos pontos clássicos também pode ser útil, como é o caso das rugas de expressão, acne, celulite e gordura localizada. “Para obter uma melhora das rugas de expressão, por exemplo, tonificamos o músculo flácido e sedamos o músculo rígido”, conta a médica.
A importância do equilíbrio
No entanto, de um modo geral, para a medicina oriental, todos os problemas estéticos são considerados algum desequilíbrio do organismo. “É possível observar o equilíbrio físico, mental e espiritual através da visualização do rosto de uma pessoa. A beleza da pele reflete nossas condições de saúde: não existe doente com pele viçosa ou brilhante”, ressalta Doris. “Na medicina chinesa trata-se o doente não a doença, diferentemente de outras intervenções estéticas que só tratam o local afetado”, completa a médica da Unesp. Para Sylvia de Petta também não tem como tratar da estética sem pensar no corpo como um todo. “Mesmo nos tratamentos estéticos é recomendado fazer acupuntura geral, para harmonizar e equilibrar as funções do organismo que podem estar descompensadas e, assim, refletirem na aparência”, destaca a médica.


CABELOS



Cabelo ressecado perde o brilho; saiba reverter o problema



Excesso de sol, poluição, tinturas e alisamentos levam à perda de umidade dos fios e, consequentemente, à opacidade



Não há corte ou tintura que dê jeito em um cabelo sem brilho. "O problema acontece quando a fibra capilar é danificada, em especial uma estrutura chamada de haste capilar, que protege o fio", explica o dermatologista Francisco Le Voci, coordenador do Ambulatório de Cabelos da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC.
Excesso de sol, poluição e uso de produtos químicos, como tinturas e alisamentos, levam à perda de umidade do fio e, consequentemente, à falta de brilho. Usar xampus com muito detergente e enxaguar com água excessivamente quente são outros hábitos que prejudicam a aparência das madeixas. "As altas temperaturas abrem as cutículas, que precisam estar alinhadas para que os fios possam refletir a luz, deixando os cabelos brilhantes", afirma a visagista e hairstylist Dani Soares, do Vimax Art Hair Beauty, em São Paulo. 
 
Da mesma forma, dietas alimentares muito restritivas e pobres em determinados nutrientes podem deixar os fios opacos, de acordo com Francisco. Carnes em geral, vegetais alaranjados, folhas de cor verde-escura, grãos e cereais integrais ajudam a turbinar a saúde dos fios. "Alterações hormonais também podem resultar na perda repentina de brilho. Por isso, se perceber que seus cabelos estão mais opacos que de costume e o problema persiste, o melhor mesmo é procurar um dermatologista", aconselha.
 
Confira outras dicas dos especialistas para resgatar o brilho perdido e desfilar madeixas dignas de um comercial de xampu:
 
Ainda no chuveiro
Por falar em xampu, escolher o produto correto para o seu tipo de fio é fundamental para manter a saúde capilar e, assim, o brilho. Não há problema nenhum em lavar os cabelos todos os dias, garantem os especialistas. Os tipos oleosos podem, inclusive, se beneficiar muito desse cuidado, já que sujeira acumulada e resíduos de xampu e condicionador impedem o cabelo de refletir a luz. "Por isso é tão importante enxaguar muito bem o cabelo durante a lavagem", aconselha Dani. A temperatura da água é outro ponto de atenção: não pode ultrapassar 30ºC. 
 
Hidratação profunda
Pelo menos uma vez por semana hidrate os cabelos em casa, com uma máscara específica. Caso estejam ressecados demais, inclua na rotina de lavagem xampus e condicionadores com propriedades hidratantes, à base de manteiga de karitê, proteína hidrolisada, ceramidas ou colágeno. Estes ingredientes devolvem a umidade perdida e ajudam a restaurar as madeixas. 
 
O tom certo
Aplicados a cada dois meses, os tonalizantes são grandes aliados para conferir brilho extra aos fios. "Para não alterar a cor, eles devem ter o mesmo tom do cabelo. Basta aplicar e deixar agir por 20 minutos", ensina o cabeleireiro Cesar Renckel, do HBD Spa, no Rio de Janeiro. Também podem ser utilizados tonalizantes incolores já disponíveis no mercado. 
 
Na hora de secar
Se você não vive sem secador, a solução é minimizar os danos provocados pela temperatura. Antes da secagem, aplique produtos que oferecem proteção térmica, blindando os fios contra o calor. Outra boa pedida é afastar o aparelho das mechas tanto quanto possível. Por fim, prefira as escovas redondas grandes com cerdas naturais e apele para a chapinha com moderação.
 
Finalizadores: modo de usar
Sprays de brilho, silicones e ceras são capazes de emprestar brilho instantâneo às madeixas, mas devem ser aplicados corretamente. Para não errar, é melhor aplicar pequenas quantidades por vez e só repetir se necessário. "Este cuidado evita que os cabelos fiquem pesados demais", diz Renckel. Caso escolha um produto em spray, borrife a uma distância de pelo menos 30 centímetros dos fios para evitar que ele fique acumulado em uma única área. 
 
Água de coco
A fruta que tem a cara do verão também possui propriedades hidratantes e, por isso mesmo, serve como matéria-prima de tratamentos restauradores oferecidos nos salões de beleza. Uma das maneiras de usufruir desses benefícios é aplicar a água gelada em todo o cabelo após a lavagem. Caso precise de uma hidratação mais profunda, bata a polpa com a água da fruta no liquidificador e espalhe até um centímetro da raiz. Deixe agir por 40 minutos e enxágue com água fria.


Depois do boom do argan, conheça os novos óleos que prometem cuidar dos cabelos



Óleos têm alta capacidade de penetração na fibra capilar, deixando os fios fortalecidos e hidratados


No começo de 2011 o mundo da beleza parou para experimentar (e aplaudir) a grande promessa da temporada, para ressuscitar os cabelos fragilizados. Estamos falando do óleo de argan, tão eficaz e nutritivo que foi batizado de “óleo de ouro do Marrocos”, por conta de sua origem. Os benefícios de hidratação, emoliência, suavidade, brilho e nutrição desse produto acabaram despertando na indústria cosmética brasileira, e do mundo, outras descobertas nessa linha.

Posto isso, de lá para cá, outros óleos também se mostraram promissoras matérias-primas para os cabelos, como tratamento ou finalizadores. Marcas importantes e tradicionais apostaram no poder do extrato oleoso de flores e árvores como buriti, urucum, camélia, jasmim, macadâmia, coco, abacate, monoi, oliva, entre outros. E se engana quem pensa que eles são iguais. “Os óleos são extraídos da polpa ou da semente dos frutos. Depois de passar pelo processo de prensagem, cada óleo sai com uma característica de cor, odor e, claro, benefício. Geralmente para chegar ao produto final, a formulação combina substâncias conservantes específicas para preservar suas propriedades e fragrâncias. Isso diferencia um óleo de outro”, explica André Carvalho, gerente de desenvolvimento de produtos da Natura, marca que nos últimos anos vem explorando o poder dos óleos.

Os eleitos da temporada
A seguir, a dermatologista Juliana Carnevale, do Rio de Janeiro, explica os benefícios de alguns óleos, que são grandes apostas da indústria de cosméticos no momento.

Óleo de Monoi
Origem: Polinésia francesa.
Benefícios: esse óleo, rico em ácidos graxos, surge da maceração da flor de Tiaré com o óleo de coco e confere hidratação progressiva e duradoura, maciez e efeito reparador em cabelos secos e danificados.

Óleo de Urucum
Origem: extraído da semente da Bixa Orellana, nome científico da árvore típica da Amazônia.
Benefícios: rico em betacaroteno, atua reestruturando os cabelos e auxilia na proteção contra os raios ultravioletas.

Óleo de Pracaxi

Origem: extraído das sementes da árvore Pracaxi, da região Amazônica.
Benefícios: rico em ácido behênico, promove hidratação, maciez e aumento do brilho.

Óleo de Camélia
Origem: a camélia é nativa da Ásia Central e Oriental.
Benefícios: rico em ácidos graxos, ômega, polifenóis e vitamina E, promove a hidratação.

Óleo de Jasmim
Origem: extraído das puras flores brancas do Jasminum grandiflorum, officinale ou odorantíssimum – nativo da Índia.
Benefício: proporciona hidratação, brilho e maciez.

Óleo de Macadâmia
Origem: extraído das nozes de macadâmia, originárias da Austrália
Benefícios: contém ácido palmitoleico e vitamina E, é indicado para hidratação, nutrição e controle do frizz.

Óleo de Buriti
Origem: extraído da palmeira Buriti, da região Amazônica.
Benefícios: rico em vitaminas A, C, E e ativos antioxidantes, é ideal para cabelos que precisam de hidratação, controle do frizz e brilho. Protege contra os raios ultravioletas.

Óleo de Coco
Origem: o coqueiro é nativo do sudeste da Ásia e no Brasil é cultivado principalmente na Bahia, Amazonas, Pernambuco, Maranhão e Piauí.
Benefícios: contém triglicerídeos de ácido láurico (ácido graxo principal) e vitaminas. Promove hidratação, nutrição e regeneração dos fios.

Óleo de Abacate

Origem: o abacateiro é uma planta da família das lauráceas, nativas do México e América Central.
Benefícios: rico em aminoácidos, vitaminas (A, B, D, E), potássio, cálcio, fósforo, ferro, ácidos graxos (oleico e linoloeico), possui ação emoliente e hidratante.

Óleo de Cálamo

Origem: Europa e Ásia.
Benefícios: contém alto teor de resinas naturais que ajudam modelar os cabelos e combater o frizz, além de selar a cutícula dos fios protegendo-os das agressões externas. Sua raiz é rica em óleos essenciais aromáticos.
Óleo de Mirra
Origem: nordeste da África e Oriente Médio.
Benefícios: contém óleos essenciais, hidrocarbonetos, resinas e gomas. Tem efeito de regenerar e preservar a fibra capilar.

Óleo de Oliva

Origem: Ásia Menor, Síria e Palestina.
Benefícios: contém ácidos graxos, fosfatídeos e esqualeno. Proporciona emoliência, aumenta o brilho e melhora a penteabilidade, mas sua principal ação é restaurar a flexibilidade natural dos cabelos ressecados.

Óleo de Ylang Ylang
Origem: Ásia e Europa.
Benefícios: além de ser extremamente aromático, proporciona brilho e toque macio e luminosidade.

Óleo de Prímula
Origem: Oriente do Canadá e nordeste dos EUA.
Benefícios: contém um ácido graxo essencial chamado Ácido Gama Linolênico (GLA), que promove ação hidratante.

Óleo de Alecrim
Origem: é nativo da região do Mediterrâneo.
Benefícios: estimula a circulação e o crescimento dos cabelos, possui ação anticaspa e previne a queda dos fios.
Os benefícios
Sem dúvida alguma, cada óleo tem suas características, provenientes da composição da planta de onde são extraídos, mas alguns aspectos são comuns a todos eles como, por exemplo, o poder de emoliência e brilho, a capacidade de hidratação e a facilidade de penetrar no fio. “Nos cabelos, os óleos selam e reparam as cutículas dos fios. Além de deixá-los mais disciplinados e menos rebeldes; e mais suaves ao toque. Se usados sem exagero e bem distribuídos nos fios, eles conferem brilho, hidratação, maciez e ainda recuperam cabelos danificados e  com pontas duplas”, resume a dermatologista Sara Bragança, do Rio de Janeiro. Tudo isso porque, embora pareça o contrário por ser um líquido mais grosso, os óleos têm alta capacidade de penetração na fibra capilar. “Eles possuem baixo peso molecular e ácidos graxos que têm afinidade com as proteínas naturais dos cabelos, o que favorece uma enorme capacidade de penetração na haste capilar. Resultado: os cabelos ficam fortalecidos e mais hidratados”, justifica a dermatologista Juliana Carnevale, do Rio de Janeiro.

Como usar

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Os óleos podem ser usados de diferentes maneiras, de acordo com a necessidade do cabelo. Confira abaixo algumas formas de tirar proveito desse tipo de cosmético.

- Para turbinar a máscara de tratamento – basta pingar algumas gotinhas antes de aplicar o produto nos cabelos e deixar agir por alguns minutos.
- Pré-escova – com os fios ainda úmidos aplique poucas gotas e seque normalmente com secador (evite passar óleo nos cabelos quando for utilizar chapinha ou babyliss). Essa dica é para quem vai fazer escova ou deixar secar naturalmente.
- Pré-lavagem – antes de lavar com o xampu, aplique algumas gotinhas no comprimento e pontas e deixe por alguns minutos.
- Após lavar os cabelos, com os fios ainda úmidos ou depois de secos, aplique nas pontinhas – o óleo faz as vezes de um finalizador com efeito de controle do frizz ou de selar as pontas duplas.
- Antes de ir para a praia ou piscina aplique nos cabelos, sempre evitando a raiz – nesse caso protege do sal e do cloro. 
Em cabelos oleosos, pode?
A resposta é sim. Tudo vai depender da quantidade e da região do fio onde é aplicado. “Nesse tipo de cabelo, os óleos funcionam bem como finalizadores – a indicação é nunca passar na raiz, apenas nas pontas, e sempre um pingo, sem exagerar”, sugere o cabeleireiro Sergio G. do Studio W Iguatemi, de São Paulo. E a médica Sara Bragança endossa. “Quanto mais oleoso o cabelo, mais cautela para usar os óleos finalizadores, que para esse tipo de fio, só devem ser aplicados nas pontas. A quantidade máxima é de duas gotinhas, bem espalhadas com as palmas das mãos. Ao menor sinal de exagero, é melhor tirar o excesso com uma toalha, como se tivesse amassando o cabelo. Se for aplicado no comprimento do fio pode dar aspecto de peso e gordura nos cabelos”, esclarece a dermatologista.


Cabelos com raiz oleosa e pontas secas exigem cuidados especiais


Quem vive às voltas com o dilema de raiz oleosa e pontas secas sabe como é difícil equilibrar esses extremos, o problema realmente requer alguns cuidados, que se não forem observados no dia a dia, a única solução pode ser o corte. Antes de tudo é importante esclarecer qual a frequência com que se deve lavar. "Esse problema acomete principalmente os fios mais finos, que, geneticamente, na maioria dos casos, estão associados a glândulas sebáceas maiores, que produzem mais oleosidade. Por isso, lavar em dias alternados é o mais recomendado para reeducar as glândulas, de maneira que fabriquem menos sebo", explica a dermatologista Flávia Martelli, de São Paulo. "Lavar diariamente pode levar as glândulas sebáceas a trabalharem mais", conclui a médica. Sim, parece incoerente ter que deixar de lavar os cabelos oleosos com frequência. Justamente eles que, na maioria dos casos, em 24 horas começam a parecer mais pesados e sujos? É, mas vale a pena e nem tudo está perdido, pois existe uma boa solução: o xampu a seco, que ameniza a oleosidade, refresca e suaviza odores desagradáveis. "O xampu a seco é a salvação para a mulher que lava de manhã e a noite já está oleoso. Mas ele não deve ser usado como substituto o tempo todo porque o cabelo necessita de ser lavado com água e um bom xampu, para se manter limpo e remover a oleosidade. Além de trazer benefícios para a saúde do cabelo", orienta o cabeleireiro Raphael Vogler, do salão Crystal Hair, do Rio de Janeiro.

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O xampu certo
Os xampus para cabelos oleosos cumprem muito bem o papel de tratar esse tipo de fio, por suas propriedades refrescantes e adstringentes, que removem a oleosidade do couro cabeludo. "Para que essa adstringência não aumente o ressecamento das extremidades do fio, o segredo é não abrir mão de um condicionador aplicado do meio do fio para as pontas, para fechar a cutícula. Lembrando que condicionador e máscaras nunca devem ter contato com a raiz do fio, para não aumentar a oleosidade", explica Flávia Martelli. Além dos produtos para cabelos oleosos, muitas marcas disponibilizam xampus específicos para raiz oleosa e pontas secas, mas vale pedir uma sugestão para o seu cabeleireiro.  "Os xampus próprios para esse problema agem através de íons. A carga iônica do cabelo oleoso acaba se conectando a carga do xampu e com isso limpa a região onde há mais oleosidade. Como a parte seca, das pontas, possui outra carga iônica (negativa), nessas áreas, só ocorre a ação dos componentes hidratantes", descreve o cabeleireiro e proprietário do salão Circus Hair, Rodrigo Lima, de São Paulo. Alternar os xampus também traz benefícios. "O ideal é lavar os cabelos dia sim, dia não, alternando também o xampu utilizado: uma vez com um para cabelos oleosos e outra com um xampu para fios normais. Mudar a marca é muito importante também para evitar que os ativos de uma determinada fórmula se acumulem nos fios. Variar a composição química dos xampus com frequência garante uma limpeza mais eficaz dos cabelos e uma absorção equilibrada dos ativos", justifica o dermatologista e tricologista Valcinir Bedin, de São Paulo. E por fim, o uso de um xampu anti-resíduos também pode útil para tratar esse tipo de cabelo, desde que se use um condicionador depois, para tratar as pontas, e a aplicação seja feita a cada duas ou quatro semanas, nunca semanalmente para evitar o efeito rebote.
Pontas secas
A questão das pontas secas é delicada porque cabelos ressecados se tornam frágeis e suscetíveis a ficarem quebradiços. E no caso das extremidades dos fios, essa fragilidade é ainda maior, por ser a parte mais distante do couro cabeludo, que é a fonte de nutrição. Portanto, assim como a raiz oleosa precisa de adstringência, as pontas necessitam de hidratação, o que na prática significa jamais abrir mão de aplicar um condicionador ou máscara, por receio de aumentar a oleosidade da raiz. "Uma coisa não tem nada a ver com a outra, basta aplicar o condicionador do meio do fio para as extremidades, sem ter contato com o couro cabeludo", ressalta Raphael Vogler. As máscaras capilares com enxágue também são muito eficazes para os casos severos de ressecamento das pontas, por terem ativos mais concentrados e, assim, mais potentes – a recomendação de uso varia de acordo com o fabricante, mas geralmente uma aplicação por semana é suficiente. "Nas pontas quebradiças, aquelas que se rompem quando fazemos o teste de esticar o fio, é aconselhável aplicar uma máscara com efeito de nutrição e força. Mas se elas estiverem apenas secas, isto é, porosas, sem tendência à quebra, o ideal é uma máscara hidratante", sugere Rodrigo Lima. Agora, no caso das pontas duplas, aquelas que se ramificam no mesmo fio, não há nenhum produto que possa tratar. "Esse estágio é irreversível, as pontas não se juntam mais. Para fortalecer de novo o cabelo, a única solução é cortar em um comprimento que elimine completamente a duplicação do fio", avisa a dermatologista Flávia Martelli.

SAÚDE



Prevenção faz diferença








Parece óbvio, mas muita gente não para pra pensar que existem doenças próprias de cada sexo.
Homens e mulheres devem ficar atentos para prevenir.
Por isso, Preparamos uma lista de doenças tipicamente femininas.

Uma delas é a endometriose, que está relacionada ao ciclo menstrual e, geralmente, aparece após os 35 anos. Ela se caracterisa pelo implante de células endometriais fora do útero e, nem mesmo especialistas sabem ao certo o que ocasiona essa doença. Os principais sintomas são cólicas intensas, dores na hora do sexo e dificuldade para engravidar. Outra doença bastante comum entre as mulheres é a Síndrome de Ovários Policísticos (SOP). Ela causa irregularidades no ciclo menstrual, podendo gerar infertilidade.

O câncer de colo do útero é uma doença perigosa que deve ser diagnosticada precocemente para reais chances de cura. Com a realização anual de exames preventivos regulares são a maior arma contra esse tipo de câncer. O mesmo acontece com o câncer de mama, que pode ser descoberto através da mamografia e do famoso exame de toque.

Prevenção faz a diferença 


A mulher deve consultar seu médico de confiança regularmente. Não ignore nenhum sintoma ou sensação estranhos e tome providências imediatas. .





Saiba os cuidados que devemos ter ao eleger o modelo de absorvente





Todo o comercial de absorventes é a mesma coisa: mulheres estão lindas, de bem com a vida e usando, sem medo, vestidos ou calça branca! Todas sabemos que ainda bate uma insegurança na hora de escolher o modelito naqueles dias, mas hoje em dia as coisas estão bem mais fáceis para nós, mulheres. Das "toalhinhas" do tempo da vovó à variedade e praticidade dos absorventes dos dias de hoje, muita coisa mudou quando o assunto é a saúde e a higiene íntima da mulher.



Modelos de absorventes 


Divididos em dois tipos básicos, os externos e internos, os absorventes descartáveis são companheiros - algumas vezes desconfortáveis - durante um dos períodos mais críticos para as mulheres: a menstruação. Mas felizmente os fabricantes têm sempre buscando alternativas para tornar "aqueles" dias menos desagradáveis. E, temos que reconhecer, muito já se conquistou. A aposentada Hosana Maciel, de 82 anos, não gosta nem de lembrar dos tempos da adolescência.

"As toalhinhas eram um problema, afinal, o esquema era complicado. Nós as dobrávamos como um guardanapo e prendíamos uma cordinha, que passava num ganchinho, na cintura, para que o sangue não vazasse. O pior de tudo era que elas eram reaproveitáveis e era preciso muita paciência para conseguir tirar aquele sangue todo", relembra.Atualmente, ao entrar em uma farmácia ou mercado, não são poucas as opções na hora de escolher o tipo de absorvente a ser usado. No entanto, algumas recomendações e dicas de um ginecologista podem ajudar a chegar a uma decisão.



Absorventes externos


Os absorventes externos existem no Brasil há mais de 50 anos e, desde a chegada do "Modess" - nome da primeira marca vendida no país -, muitos avanços foram feitos.

As abas, os tamanhos alternativos e as diferenças de acordo com o fluxo foram algumas das mudanças que surgiram nos últimos anos, mas nem todas são benéficas. De acordo com especialistas, os produtos perfumados, por exemplo, aumentam muito a chance de alergia e a linha "Sempre Seca" pode causar ressecamento.

"Tenho um problema muito grande com absorvente externo, não sei nem andar direito com ele e ainda por cima me dá alergia. Gosto mesmo é do interno, mas como uso DIU e meu fluxo é muito forte, nos dias mais caóticos tenho que usar os dois. Sofro muito! Fico vermelha e com coceira", conta Andrea Borja Rios, de 42 anos.

Gostos e contradições à parte, os absorventes externos continuam sendo os mais escolhidos pelas mulheres devido à variedade - muito maior do que a dos internos -, mas principalmente pela acessibilidade de preço.


Absorventes internos


Apesar de já estarem no mercado brasileiro há mais de 30 anos, os absorventes internos ainda geram muitas dúvidas e polêmicas em relação a seu uso e possíveis malefícios. "Não podem ser usados durante toda a menstruação", "aumentam o fluxo do sangramento" e "incomoda" são algumas das frases que se ouvem por aí para justificar a preferência pelos absorventes externos. Porém, vale ressaltar, nenhuma delas está correta.

Ao contrário do que muita gente pensa, é possível, sim, usar os absorventes internos durante todos os dias de sangramento, mas é preciso tomar cuidado e não esquecer de trocar o "tampão" pelo menos de quatro em quatro horas para diminuir o risco de bactérias e infecções. O fluxo não aumenta com seu uso e, para não se sentir incomodada enquanto estiver usando, é preciso aplicá-lo bem no fundo da vagina. Uma dica é colocar o absorvente deitada ou, se a dificuldade persistir, comprar um modelo que venha com aplicador.

Outro mito que existe quando o assunto são os absorventes internos é o mito de que eles não podem ser utilizados por mulheres virgens. Mas apesar de não ser o mais recomendado, uma jovem pode usar um modelo mini, por exemplo, se quiser ir à praia ou piscina no período menstrual, sem perigo de romper o hímen.

O ginecologista Vital Jacques Benúzio revela que os absorventes internos ainda são um tabu entre algumas mulheres, principalmente mais velhas. Segundo o doutor, o fato de "explorar partes íntimas do seu corpo" é desconfortável para elas. "Algumas mulheres têm medo de usar os absorventes internos. Tenho pacientes que não gostam de tocar a vagina. Muitas têm esse tabu por causa da criação, formação", explica.


Absorventes diários


O primeiro absorvente diário a surgir no país foi o "Carefree", há exatamente 30 anos. Depois dele, muitas outras marcas entraram no mercado. Produzidos para serem usados para conter qualquer tipo de secreção vaginal fora do período menstrual, os absorventes diários são populares entre as mulheres, mas é preciso muito cuidado ao usá-los. 


"Muitas mulheres utilizam o absorvente diário para não sujar a calcinha com corrimentos, mas acabam apenas piorando o problema. Ele prejudica porque cria um abafamento e colabora para o crescimento do número de bactérias que já existiam ali, mas pioram. É importante, nesses casos, tratar a situação com o médico. Os absorventes diários devem ser usados apenas quando o fluxo está muito fraco ou quando se usa algum tipo de remédio intravaginal", aconselha Dr. Vital.




Tesão e menstruação




A menstruação é cercada de muitos mitos. E se ela influencia ou não na vontade de fazer sexo é um deles. Veja se o tesão fica mesmo prejudicado naqueles dias.




A mulher quando está menstruada tem mais vontade de transar ou a relação sexual durante a menstruação não é recomendada? Transar menstruada faz mal a saúde? Pode transmitir doenças? Estas e outras perguntas são freqüentes no dia-a-dia do ginecologista, pois esta relação (se é que existe mesmo) entre tesão e menstruação sempre despertou muita dúvida e curiosidade - e não é de hoje. O mito da menstruação como sendo a "limpeza" do útero, a crença de que a mulher menstruada fica “suja” e que, por isso, não deve transar ainda é muito presente. Na verdade, o sangue da menstruação não é nenhuma sujeira nem tampouco significa um processo de limpeza. É um acontecimento natural na vida da mulher e indica somente que naquele mês ela não engravidou.

Transar durante a menstruação é uma questão de gosto, uma opção da mulher ou do casal e não traz nenhum problema para a saúde, exceto nos casos em que a mulher for portadora do vírus da AIDS (o HIV), pois o parceiro ao entrar em contato com o sangue contaminado pode aumentar as suas chances de contrair a doença. Existem casais que evitam as relações sexuais durante a menstruação por questões de higiene, outros são indiferentes e alguns até gostam, dizem que facilita a penetração.

Com relação ao desejo sexual, a mulher pode sentir tesão em qualquer época do mês – durante a menstruação, na ovulação ou na fase pré-menstrual – basta ser estimulada e estar receptiva para isto acontecer. Existem alguns estudiosos que defendem a teoria de que a mulher fica com mais vontade de transar durante a menstruação e esta, definitivamente, não é uma relação de causa-efeito. Estas pessoas insistem em comparar a mulher aos outros animais que têm relações sexuais quando estão no cio. Mas, no caso da espécie humana, a natureza nos brindou com um atributo único em relação às demais: a capacidade de pensar e ter prazer. De fato, algumas mulheres dizem que durante a menstruação têm mais vontade de transar, mais isto não é a regra e nem deve ser motivo de preocupação para aquelas que não têm!

E quando chega a menopausa e a menstruação acaba? Será que a vontade de transar também some? Entre os 45 e os 55 anos a menopausa chega para a maioria das mulheres, que continuam vivas e em perfeitas condições de continuar tendo uma vida sexual plena e bastante satisfatória. Exemplo disso é o relato de mulheres que dizem que o seu tesão aumentou e que descobriram o orgasmo só depois da menopausa, quando ficaram livres do medo de engravidar.

É muito importante que o parceiro também entenda que a menstruação faz parte de um processo natural da vida da mulher e que não é uma doença. Já foi o tempo em que a mulher menstruada não saía de casa, não lavava a cabeça e não transava. Hoje, a mulher menstrua, usa absorvente interno e ninguém sabe, às vezes nem o próprio parceiro. Por isso, uma boa conversa é fundamental para que o casal possa decidir junto como quer viver a sua vida sexual, independentemente da menstruação.






SOP: Síndrome do Ovário Policístico 





O que é e como tratar a doença que pode adiar o sonho de engravidar






Mesmo com todas as conquistas da mulher moderna, a vontade de ser mãe continua sendo o maior desejo na vida da maioria. No entanto, algumas esbarram com um problema que pode retardar este processo: a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).

Segundo a ginecologista Catarina Parente, a síndrome é caracterizada por sintomas como a irregularidade menstrual, aumento de pelos, acne, dificuldade de ovulação e aumento de peso. Ela explica que a medicina ainda não descobriu a causa do distúrbio, mas sabe-se que uma em cada cinco mulheres possui a doença. Dois terços delas sofrem com excesso de peso.
“Existem mulheres que, ao seguir uma dieta e emagrecer, veem os sintomas regredirem e a ovulação volta a ser regular”, afirma ela, acrescentando que as mulheres sem problemas com a balança são tratadas basicamente com ácido fólico e remédios para estimular a ovulação.
A especialista esclarece ainda que a SOP não impede a mulher de engravidar, apenas dificulta. “O ideal é começar o tratamento na adolescência, para corrigir o nível de glicose, adotar uma dieta equilibrada e acertar o ciclo menstrual. Mas, se a SOP for diagnosticada apenas na idade adulta, o tratamento tem como foco corrigir o funcionamento do ovário”, complementa.
O diagnóstico é feito através de exames clínicos, ultrassonografia e exames laboratoriais, que permitem conhecer o grau de glicemia e o nível de hormônios. As pacientes devem ser cuidadosamente avaliadas em relação à resistência à insulina e à síndrome metabólica, pois essas alterações podem aumentar as chances de desenvolver doenças mais perigosas, como a hipertensão arterial, e elevar o risco de infarto.



PÁSCOA

Ovo de Páscoa recheado de R$ 49 pode 

ser feito por R$ 18 em casa


Receita é ideal para comer de colher e pode virar fonte de renda


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Nos últimos anos, os ovos de Páscoa recheados para comer de colher caíram no gosto popular. São muitas as possibilidades de recheio: brigadeiro, brigadeiro branco, chocolate crocante, doce de leite, marshmallow e até bolo.



Este ano, a marca Nestlé resolveu investir ainda mais na ideia e criou uma nova variação do ovo para comer de colher, que agora vem na versão do chocolate Alpino, além do Suflair, que foi sucesso em 2012. O preço médio no supermercado é de R$ 49,90.

Você pode preparar essa gostosura em casa para vender e ganhar um dinheirinho extra na Páscoa ou mesmo para presentear seus amigos e familiares (de um modo bem mais em conta). Confira a receita sugerida pela chef chocolatieur Isabel Tempesta, que custa apenas R$ 18 (uma economia de R$ 31,90).

Ovo de colher trufado


INGREDIENTES

Recheio:

130g de creme de leite
200g de chocolate ao leite

Casca do ovo:

300g de chocolate meio amargo

Decoração:

Chocolate granulado à gosto

MODO DE PREPARO

Recheio:

Encha de água a parte inferior de uma panela de banho-maria e aqueça até começar a formar bolhas. Apague o fogo. Coloque na parte superior da panela o chocolate e o creme de leite.  Encaixe as duas partes. A parte superior, onde está o chocolate, não deve encostar na água que está na parte inferior. Espere o chocolate derreter e misture até obter uma massa lisa e homogênea. Reserve.

Casca do ovo:

Derretimento: Use o mesmo processo de banho-maria descrito no passo acima e espere até o chocolate derreter completamente.
Temperagem: Despeje o chocolate sobre uma pedra de mármore e, com o auxílio de uma espátula, movimento-o até atingir a temperatura de 28 graus.
Moldagem: coloque 200g do chocolate amargo dentro da forma e espalhe com a colher. Leve à geladeira para cristalizar um pouco. Retire e espalhe novamente o chocolate. Repita a operação até o chocolate endurecer. Encha a cavidade com o brigadeiro, passe uma camada de chocolate para fechar totalmente o recheio e, por fim, decore com chocolate granulado. Leve à geladeira até desgrudar da forma e polvilhe cacau sobre o ovo. Desenforme.

Observação: o ovo de colher consiste em apenas uma metade do ovo completamente recheada.

Tempo de preparo: de 1h30 a 2h
Rendimento: 1 metade do ovo de colher de 500g
Custo: aproximadamente R$ 18, com a embalagem
Preço de venda sugerido: R$ 60

Dicas

- “Para fazer as cascas dos ovos, utilize o chocolate nobre, que tem na sua composição a manteiga de cacau”, ensina Isabel.
- Podem ser utilizados diferentes tipos de fôrma para fazer a casca do ovo. A de PVC é a mais barata e fácil de ser encontrada. Já a de policarbonato, segundo a chef, é a de melhor qualidade. Outra opção bem prática é a fôrma que contém uma camada de silicone separando as duas partes, que torna o manuseio mais fácil.
- Monte a embalagem com meio ovo embrulhado e acompanhado de uma colher.





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