quarta-feira, 17 de abril de 2013

VERSÍCULO DO DIA

"Esta é a palavra do Senhor para Zorobabel: 'Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito', diz o Senhor dos Exércitos. 
Zacarias 4:6


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BELEZA


De fronha a canudo: veja coisas que podem acelerar o envelhecimento




Ninguém quer envelhecer antes do tempo, certo? Então, nada melhor que evitar atitudes que potencializam linhas e marcas de expressão. Confira abaixo sete itens que envelhecem sem que perceba, listados pelo site Huffington Post:


Fronha

Especialistas dizem que a fronha pode tirar a umidade do seu rosto, o que envelhece a pele, podendo gerar rugas e linhas finas. Para combater o problema, a dica é comprar uma capa de travesseiro de seda, que contém aminoácidos muito semelhantes aos encontrados nos cremes hidratantes.


Sorrir

Um belo sorriso pode ser agradável, mas, assim como outras expressões faciais, pode levar a rugas e linhas finas. A pele perde flexibilidade conforme envelhece e não tem a capacidade de voltar ao lugar depois do movimento da mesma forma que fazia quando era mais jovem.


Ar-condicionado e aquecedor

Ambientes com baixa umidade criados por aquecimento central e ar-condicionado podem deixar a pele seca, que torna rugas mais pronunciadas, embora não as cause. Para aquecer ou resfriar o corpo, a melhor alternativa é realmente colocar ou tirar peças de roupa.
  

Beber de garrafas e por meio de canudos

Pode ser difícil de acreditar, mas o movimento feito para beber direto da garrafa ou por meio de um canudo pode levar a linhas finas e rugas ao redor da boca. Creme para o rosto pode ajudar, mas os dermatologistas dizem que pessoas propensas a linhas finas e rugas ao redor da boca devem evitar esses movimentos completamente.


Ver televisão

Depois de 25 anos de idade, cada hora em frente à televisão pode diminuir 21,8 minutos de sua vida, segundo um estudo de 2011, feito por pesquisadores na Austrália. Aqueles que assistem seis ou mais horas por dia de TV, aparentemente, vivem 4,8 anos menos do que os que não assistem. Fora isso, ficar jogado no sofá colabora com o sedentarismo e é um fator de risco para a obesidade.


Açúcar

Açúcar pode prejudicar o colágeno e elastina necessários para manter a pele lisa e jovem. Especialistas dizem que o ideal é substituir alimentos ricos em açúcar por carboidratos de baixo índice glicêmico, como grãos integrais, porque os processa mais lentamente, o que limita a perda de colágeno e elastina.



Aguardar
Fila de banco, demorada para ser atendido ao telefone. Aguardar e manter a raiva dentro de você não é algo bom. Estudos mostram que ficar calado aumenta quatro vezes a chance de morrer em comparação com aqueles que não se seguram e reclamam. 



CABELOS



Elimine as pontas duplas sem mexer no comprimento




Cortar as pontas dos fios ao menos uma vez, a cada três meses, é essencial para manter a saúde e a beleza do cabelo. O problema é que muita gente sonha em deixar o cabelo crescer e, quando chega a hora de enfrentar a tesoura, aparece, também, um mix de insegurança e arrependimento. Como lidar com essa situação? Para o hairstylist Ertan Karadeniz, do Studio Lorena, em São Paulo, não há outro jeito de reparar as pontinhas senão cortar alguns centímetros da cabeleira.

Para satisfazer quem frequenta o salão uma vez ou outra, o mercado da cosmética apresenta soluções reparadoras, que ajudam a hidratar o cabelo e, consequentemente, impedir as pontas indesejáveis. Mas atenção para os produtos, pois alguns deles penetram na camada artificial do fio, cujo composto sai na primeira lavagem. Outros, com vitaminas A e E, juntam-se com mais profundidade, revitalizando a parte externa, oferecendo brilho e redução de pontas duplas. Exemplo é o óleo de argan, um poderoso hidratante rico em vitamina E e ácidos graxos insaturados que nutre o couro cabeludo.






Não há outro jeito de reparar as pontinhas senão cortar alguns centímetros da cabeleira




O mercado da cosmética apresenta soluções reparadoras, que ajudam a hidratar o cabelo e, consequentemente, impedir as pontas indesejáveis




Seu cabelo é reflexo do que você come, por isso uma alimentação adequada é fundamental para ter fios saudáveis






Pontas duplas podem ser consequência do abuso de químicas como relaxamento, alisamento e coloração








Faça reconstrução estrutural nos fios em cinco lavagens



Você mesmo pode fazer o tratamento de reparação em casa Foto: Shutterstock



É possível cuidar dos cabelos danificados em casa, sem ir ao salão. Pensando nisso, a Seda relançou um de seus produtos mais procurados, com nova roupagem e fórmula melhorada para o mercado brasileiro.
A linha Reconstrução Estrutural Progressiva foi desenvolvida para reparar em casa danos causados aos cabelos, com tecnologia Nuttri Queratina, fórmula enriquecida com queratina e outros ingredientes que penetram na fibra capilar. Ela age progressivamente na estrutura dos fios para deixá-los macios e saudáveis.
Outra novidade dos produtos é a capacidade de reconstrução de todas as camadas da fibra capilar. Assim, ela garante a penetração do produto até nas partes mais profundas dos cabelos, que comparado a xampus sem agentes condicionantes proporciona a reconstrução completa dos cabelos em cinco lavagens.
De acordo com o expert mundial em reconstrução de cabelos secos e danificados, Tom Taw, cabelos expostos aos raios ultravioletas podem apresentar quebra do pigmento de melanina do interior dos fios, o que os torna mais claros, principalmente nas extremidades. “Isso faz com que o cabelo embarace mais facilmente, perca o brilho e provoque o aparecimento de pontas duplas”, explica o especialista de Seda.
Repara danos do verão
A tecnologia da fórmula da linha Reconstrução Estrutural Progressiva promete tratar essas agressões causadas ao cabelo principalmente durante o verão. “É visível a sensação de ressecamento que o sol, o mar e a areia provocam no cabelo. Juntos, os danos causados por eles resultam em uma porosidade na estrutura dos fios, principalmente devido à perda de queratina e lipídeos naturais da fibra do cabelo”, diz.
Para que aja diretamente no problema, a fórmula de Seda permite a penetração das moléculas ativas do produto na camada mais profunda do cabelo, o que causa a recuperação completa do fio em poucas lavagens. “Isso significa que seu cabelo vai estar saudável da raiz até as pontas, fio por fio, camada por camada, deixando-os mais fortes, macios e com um brilho incomparável”, garante o cocriador da fórmula.
Passo a passo
Para garantir reconstrução completa em apenas cinco lavagens e obter um resultado perfeito, a fabricante recomenda o uso de toda a linha. Os efeitos estão diretamente ligados a uma rotina correta.
1. Aplique o xampu sem sal nos cabelos molhados massageando suavemente e enxaguando na sequência. Enriquecido com Bio Queratina, o xampu remove suavemente os resíduos e prepara os fios para o tratamento reconstrutor.
2. O condicionador deve ser usado em seguida. Sua inovadora fórmula colabora na nutrição e reparação do cabelo, além de desembaraçar os fios e hidratar da raiz até as pontas.
3. O creme de tratamento pode ser usado após a lavagem de duas maneiras. Para um tratamento rápido aplicar nos fios e massagear deixando agir por 3 minutos. Para um tratamento intensivo aplicar nos cabelos, massageando-os e deixando agir por 20 minutos. Sua fórmula enriquecida com Bio Queratina penetra nos fios atuando na reconstrução profunda dos fios e reparando até os danos mais profundos.
4. No tratamento de choque após a lavagem, aplique em todo o cabelo, até as pontas. Massageie. Deixe agir por, no mínimo, 3 minutos. Enxague. Uso semanal recomendado.
5. O creme para pentear é ideal para uma reconstrução diária dos fios. Deve ser aplicado nos cabelos molhados e não requer enxague. Pode ser reaplicado ao longo do dia.

Hidratação ou cauterização: descubra do que os fios precisam



A cauterização reconstrói o cabelo, enquanto a hidratação mantém o que foi reconstruído; um completa o outro Foto: Shutterstock

Para garantir o brilho e a saúde das madeixas, é preciso investir em uma série de cuidados, entre eles na hidratação e na cauterização. "A cauterização reconstrói o cabelo, enquanto a hidratação mantém o que foi reconstruído. Um completa o outro", comenta Ítalo Saliccio, hairstylist do Salão e SpaVimax Art Hair Beauty, em São Paulo.
Cauterização
O que é: procedimento feito no salão que trata os fios de dentro para fora por meio da ação da queratina, um componente que só age com o calor da prancha, dissolvendo-se e reconstruindo as madeixas.
Indicação: antes das químicas, descoloração ou relaxamento, sua aplicação é indicada para deixar os cabelos saudáveis e resistentes, sem a perda de nutrientes. Após estes processos e até mesmo da exposição ao sol em excesso, ajuda a recuperar as madeixas.
Duração: em média de 30 a 45 dias.
Contraindicação: o único problema da cauterização é fazer o procedimento mais do que o necessário. "Por contar uma grande concentração de queratina, deixa os cabelos rígidos, fazendo com que os fios tenham um aspecto grosso e áspero", explica Ítalo.
Passo a passo: após um xampu de limpeza, a queratina é aplicada com alguns nutrientes. O cabelo é 80% seco e, em seguida, a prancha de cerâmica, em uma temperatura de 180°C, é passada por duas vezes em cada mecha para selar o produto. Depois do processo, uma hidratação é aplicada para dar emoliência aos fios, seguida pelo enxágue. As madeixas são finalizadas com um protetor térmico ou ativador de cachos.
Hidratação 
O que é: também conhecida como reposição hídrica ou de nutrientes emolientes, o procedimento resulta em fios brilhantes, sedosos, macios e hidratados.
Indicação: serve como um complemento à cauterização ou para uma pós-coloração em tratamento de brilho. Existem diversos tipos de hidratações: para brilho, maciez, proteger a cor, entre outras.
Duração: de cinco a sete dias.
Contraindicação: Não há.
Passo a passo: como há um grande número de tratamentos no mercado, os passos variam de acordo com a recomendação de cada fabricante. Entretanto, em geral, aplica-se o xampu adequado ao tipo de fio, seguido da máscara. Após o tempo de pausa, os fios são enxaguados e finalizados.

CORPO E BEM ESTAR 

Conheça cinco maneiras de prevenir e diminuir o culote



Tratamentos estéticos, cremes, exercícios físicos e alimentação saudável são capazes de diminuir o culote, deixando o corpo feminino delineado Foto: Shutterstock

Causado pela alimentação rica em gordura, falta de exercícios físicos e predisposição genética, o culote pode deixar o corpo da mulher menos delineado, tornando-se um pesadelo na hora de se vestir e comprar calças. Contudo, é possível atenuá-lo com tratamentos, cremes, práticas físicas e uma nutrição saudável e balanceada.
Diferentemente do que muitos pensam, o acúmulo de tecido adiposo nas laterais dos quadris ou das coxas não é um problema que afeta apenas as mulheres com quilos a mais na balança, os biótipos mais sequinhos também têm tendência a apresentarem culote, em razão da má alimentação.
Além disso, com o volume corporal, a celulite fica mais propensa a aparecer. “Sem a prevenção diária, o culote, muitas vezes seguido pela celulite, pode surgir no corpo feminino, sendo mais característico em mulheres de 30 a 40 anos, por conta do aumento característico de peso”, explica Denner de Castro, dermatologista da Clínica D’ Castro, de São Paulo. 
Para atenuar esse problema estético e deixar o corpo bem longe do formato de uma pera, confira, a seguir, cinco formas de diminuir o volume do culote.

Ultrassom cavitacional 

Métodos que usam aparelho de ultrassom cavitacional são capazes de chegar às células de gordura até os níveis mais profundos, promovendo a diminuição da gordurinha localizada e, consequentemente, dos culotes. Para garantir a eficácia tratamento indolor é necessário realizar uma sessão por semana, durante dois meses.


Drenagem linfática 

A drenagem linfática, manual ou mecânica, é capaz de diminuir a retenção de líquidos, ativar o metabolismo e favorecer a quebra das células de gordura em regiões do corpo que estão propensas ao aumento de volume, como o culote. Além disso, a técnica limpa as toxinas (evitando a formação de nódulos) e oxigena a pele em curto prazo. Para dar resultados na região do quadril, o ritual deve ser feito semanalmente, durante uma hora, por cinco a dez semanas. 

Exercícios físicos e cremes

Com efeito a longo prazo e ação preventiva, os exercícios físicos diários podem se tornar grandes aliados na luta contra as gordurinhas nas laterais das coxas. Caminhada, corrida e bicicleta ergométrica ajudam a atenuar o volume, porém devem estar sempre acompanhadas de cremes específicos, receitados por dermatologistas, além de uma alimentação livre de produtos calóricos.

Lipoaspiração

Indicada para culotes grandes, pois elimina os depósitos de gorduras por meio da intervenção cirúrgica, a lipoaspiração é o tratamento mais indicado para as mulheres que querem ter um resultado mais rápido. Contudo, o pós-operatório é lento. Somente após o prazo de até 90 dias a pele começa a voltar ao estado natural e, em alguns casos, são necessários de seis meses a um ano para que esta ação ocorra por completo.

Radiofrequência 
     
O uso do aparelho de radiofrequência é capaz de produzir efeito térmico que aumenta a circulação sanguínea em direção ao tecido cutâneo. “Além de estimular a drenagem linfática, diminuindo o volume do culote, a técnica também modera a concentração de toxinas”, ressalva Denner. Com duração de uma hora, cada sessão deve ser feita semanalmente, porém, a quantidade necessária de sessões para reduzir o volume dependerá de uma avaliação médica.


Desvende dez mitos e verdades sobre a lipoaspiração



Segundo procedimento estético mais realizado no Brasil - de acordo com pesquisa do IBOPE, em 2011 -, a lipoaspiração é recomendada para quem deseja ajustar o contorno corporal, retirando excessos de gordura. No entanto, embora seja muito comentado entre as mulheres, os benefícios e os resultados negativos da técnica ainda são motivos para dúvidas.
Por isso, confira, a seguir, os dez principais mitos e verdade sobre esse procedimento, antes de submeter-se à mesa cirúrgica.


Lipo emagrece 
Mito: após a retirada da gordura localizada, são perdidos entre três e cinco quilos. “Isso porque no pré e no pós-operatório, a paciente deve manter a alimentação balanceada e uma rotina de exercícios para não engordar e também não voltar a acumular gordura na região tratada”, explica Luiz Carneiro Jr., membro da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica. 
Técnica é aplicada em todas as regiões com gordura localizada
Verdade: áreas que sofrem com o excesso de gordurinhas podem ficar livres do incômodo. Na lista estão abdômen, culote, dorso, face interna da coxa, glúteos, joelhos, papada, e, apenas para os homens, a região peitoral.  
Tratamento acaba com a celulite 
Mito: a lipoaspiração não remove as temidas ondulações, apesar de poder melhorar seu aspecto ao retirar gordura e líquido. Contudo, para ficar livre da celulite é indicado tratar a região com drenagem linfática, praticar exercícios físicos regularmente e manter uma alimentação equilibrada.
Dieta pode melhorar o resultado 
Verdade: antes de se submeter ao método, fazer uma dieta e manter o índice de massa corporal é uma boa pedida para ajudar na cicatrização. “Quanto menos gordura for retirada, maior a chance do pós-operatório ser tranquilo e sem grandes complicações”, alerta Luiz. 
Células podem repor a gordura perdida 
Verdade: as células não são capazes de produzir mais gordura ou se multiplicar, pois elas só são criadas até os 18 anos ou em caso de obesidade mórbida. Por isso, ao engordar ou emagrecer, o organismo não fabrica essas células, elas apenas inflam ou esvaziam.
Dá para aproveitar a anestesia e emendar outras cirurgias plásticas de uma vez 
Verdade: apesar de ser comum aproveitar o método para colocar próteses na mama, operar o nariz ou as pálpebras, emendar outras cirurgias plásticas de uma vez pode ser arriscado e deve ser acompanhado por um especialista. “Essa prática também depende das condições de saúde da paciente e de quais procedimentos ela pretende realizar”, esclarece o especialista.  
Lipo não é uma cirurgia invasiva e dolorosa 
Mito: quando o tratamento é realizado, o corte para remover o excesso de gordura é pequeno, contudo abaixo dele, a região a ser aspirada pode ser grande e proporcionar incômodo ao paciente após a anestesia. Quanto maior a extensão da retirada de gordura, mais intensa pode ser a dor. A boa notícia é que medicamentos pós-cirúrgicos, como analgésicos, auxiliam a suavizar o mal-estar. 
Tratamento é a única forma de retirar gordura localizada
Verdade: apesar da prática de exercícios físicos e alimentação balanceada, a gordurinha localizada só desaparece com a realização da técnica cirúrgica. Uma pessoa que perdeu todo o excesso de peso continua com o volume de gordura concentrado em algum lugar e dificilmente vai conseguir perdê-la de forma convencional.  
Existe limite de idade para realizar a operação
Verdade: a lipoaspiração é recomendada apenas para pacientes com mais de 18 anos, contudo o limite esbarra na condição física. “Os exames pré-tratamento são realizados justamente para avaliar quem está apto para se submeter à técnica, independente da idade”, avalia Luiz. 
Método deixa marcas
Mito: mesmo sendo uma operação invasiva, o tratamento não deixa marcas e apenas elimina o excesso de gordura localizada. 

Plástica promete reduzir flacidez do músculo do ‘tchauzinho’.



Capaz de diminuir o excesso de gordura e flacidez, braquioplastia deixa a região do braço firme e sequinha Foto: Shutterstock


Pouco lembrada nos rituais de beleza, a região do músculo do “tchauzinho” tende a ficar flácida e desvitalizada com a falta de cuidados especiais aliada ao efeito natural do tempo sobre o corpo. Contudo, quem sofre com o problema estético pode revertê-lo com um procedimento capaz de diminuir o excesso de gordura e manter a área firme e viçosa.
Chamada de braquioplastia, a cirurgia plástica promete reduzir o excesso de pele e a gordura que está debaixo dos braços até o cotovelo, por meio de uma incisão de 10 a 20 cm na parte interna do membro superior. O procedimento, recomendado principalmente para mulheres e homens que sofreram com sobrepeso e perderam a capacidade de contração da cútis, também é indicado a quem apresenta a flacidez devido ao envelhecimento ou hereditariedade.
A técnica possibilita a correção do contorno dos braços, deixando-o homogêneo. “Ela devolve para o paciente a firmeza dos braços, recuperando sua autoestima”, afirma Marcelo Wulkan, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
No entanto, esse tipo de cirurgia não consegue modificar músculos enfraquecidos. Nesses casos, apenas a associação com exercícios físicos é capaz de melhorar o tônus muscular. “As atividade físicas melhoram a aparência da região do ‘tchauzinho’, por isso é importante sempre aliá-las aos tratamentos estéticos", avalia Marcelo.
Por ocorrer numa região de grande movimento, a cicatrização da pele pode ser lenta após a realização do método cirúrgico. Durante o processo de recuperação, é preciso utilizar uma malha compressiva da axila até o cotovelo por até seis semanas. Com tamanho médio de 10 cm, a cicatriz fica posicionada nas axilas, sendo visível em posição vertical.
Lipoescultura no braço
Quando o problema é somente o acúmulo de gordura localizada na região, a lipoescultura é válida, pois nessa situação os pacientes costumam apresentar bom tônus muscular e elasticidade. A técnica, que retira apenas o excesso de gordura, é feita por meio de duas incisões, uma próxima da axila e outra no cotovelo. No pós-operatório, é aconselhável realizar drenagem linfática, entre sete e dez dias após dias após a cirurgia, para ajudar a diminuir o inchaço local.

DICAS DE COZINHA 

 veja dicas para cozinhar com panela de pressão





Cozinhar em menos tempo, economizando energia. Assim podem ser resumidas as principais vantagens oferecidas pelo uso da panela de pressão. Um dos alimentos mais tradicionais na mesa do brasileiro, o feijão, geralmente, é preparado com ela. Outros grãos e carnes também rendem ótimas receitas.
O utensílio é seguro e precisa apenas de manutenção de tempos em tempos. Conheça como funciona, veja dicas de uso, receitas e, bom apetite!
1. Usando a panela de pressão é possível economizar gás e preparar receitas em menos tempo.
2. A tampa prende o vapor dentro da panela, o que provoca pressão e aumento da temperatura. Esse ambiente faz os alimentos serem cozidos mais rapidamente.
3. Numa panela convencional a temperatura de cozimento é de 100º C, já na pressão chega a 120º C.
4. O cozimento na panela de pressão preserva cerca de 90% das vitaminas dos alimentos. O preparo a vapor salva cerca de 75% e fervê-los mantém entre 40% e 65%.
5. A chef e consultora Ana Maria Tomazoni recomenda, na hora da compra, observar o Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro, fixado na panela. Esse selo indica que a panela de pressão foi testada e há adequado grau de confiança e que está em conformidade com as normas técnicas brasileiras desse produto. Guarde a nota fiscal e a garantia que acompanha a panela.
6. Há diversos modelos, coloridas, anti-aderente, elétricas etc. A escolha é algo pessoal, analisando cada uso.
7. É importante ler as instruções que acompanham a panela, antes do uso.
8. Para saber quando o cozimento começa, observe quando a válvula reguladora de pressão começa a soltar vapor regularmente, como um sopro. "Aí o importante é baixar o fogo e começar a marcar o tempo de cozimento de acordo com cada alimento ou indicado na receita", ensina a chef e consultora Ana Maria Tomazoni.
9. O cozimento não será mais rápido com o fogo alto. É preciso atenção, pois, isso lhe dará mais segurança.
10. Se a panela não produzir pressão e o vapor escapar pela tampa, verifique se a borracha está colocada corretamente.
11. Enquanto a panela estiver no fogo, observe se a válvula está funcionando normalmente. Se não estiver liberando vapor, pode estar obstruída. Para resolver o problema, basta levantá-la.
12. Feche a panela muito bem. Não deixe frestas. Assim o alimento cozinha com o vapor e seu sabor e nutrientes são preservados.
13. Jamais abra a panela assim que desligar o fogo.
14. Assim que desligar a panela, deixe todo o vapor ser liberado naturalmente. O cozimento ainda estará sendo finalizado dentro da panela. "Esse é o grande segredo da panela de pressão", afirma a chef e consultora Ana Maria Tomazoni.
15. Se você tiver muita pressa, leve a panela de pressão sob uma corrente de água fria (torneira) e deixe sair todo o vapor pela válvula. Só então poderá ser aberta.
16. Uma dúvida frequente é a quantidade de água; deve ser colocada apenas 2/3 da capacidade da panela. A água deverá estar na altura do parafuso inferior que prende o cabo (observe pela parte interna da panela).
17. Se observar algum escape ou espuma formando na válvula, desligue o fogo e observe se os orifícios da válvula estão com algum entupimento.
18. Veja se a borda da panela está em bom estado e se não deformou com o uso.
19. Troque a borracha sempre que necessário. Com o uso frequente, ela perde a elasticidade e sua capacidade de vedação fica comprometida.
20. Uma boa dica é levar a panela para reparos ou manutenção na rede autorizada.
21. O cuidado com a higiene da panela é importante, retire a borracha de vedação e lave-a separadamente. Ao colocá-la verifique se está bem encaixada.
22. Assim que abrir a panela retire o alimento, para ser servido à mesa. Se for dividir em porções e congelar, a dica é retirar da panela, resfriar em banho-maria, em outro recipiente, para perder rapidamente a temperatura, dividir em recipientes pequenos de acordo com a quantidade de seu uso para próximas refeições. "Etiquete com nome, data e congele", ensina a chef e consultora Ana Maria Tomazoni.
23. Para cozinhar 1kg de feijão na panela de pressão, despeje os grãos, depois de higienizados, coloque água fervente até a altura máxima da panela (na altura dos pinos da alça) e deixe a panela tampada por 10 minutos, sem ligar o fogo. Depois acenda o fogão e deixe cozinhar por 10 minutos após começar a sair o vapor. Após esse prazo, desligue o fogo e espere cerca de 30 minutos antes de abrir a panela ou até todo o vapor ter saído.
24. O mesmo procedimento do feijão pode ser usado para cozinhar outros grãos.
25. Vale preparar arroz na panela de pressão, desde que seja o do tipo parboilizado, na opinião de Ana Maria Tomazoni. "Os outros não ficam muito saborosos", diz.  Para conseguir um bom resultado, não dispense temperar com alho e cebola, ou outros ingredientes, como no preparo em panela convencional.
26. Cozinhar legumes da panela de pressão é boa opção se a intenção for a de preparar papinhas para crianças ou sopas.
27. Preparar carnes na panela de pressão é maneira de reduzir pela metade o tempo para amaciá-las. Cortes de primeira, incluindo as que costumam ser feitas na grelha, como picanha, ficam prontos em cerca de 20 minutos na pressão. Já os de segunda pedem cerca de meia hora. Não se esqueça de acrescentar os 30 minutos em que a panela descansa para o vapor sair.
28. O segredo para um bom prato de carne preparado na panela de pressão é temperar o alimento com antecedência, deixando na geladeira por pelo menos quatro horas. Uma dica da chef Ana Maria Tomazoni é montar arranjos com ervas (tomilho, alecrim, hortelã, alecrim, alho poró etc...), deixá-los no congelador e ir usando nas receitas. Os arranjos, bouquet garnis, podem ir do freezer direto para os pratos. Assim quando compramos maços de temperos no mercado não há chances de ter de jogar fora porque murcharam na geladeira.
29. Preparar pratos na panela de pressão dispensa o uso de muito óleo ou de qualquer quantidade. Segundo Ana Maria Tomazoni, a opção é usar azeite apenas para finalizar as receitas.

CULINÁRIA  


Carne ao molho madeira com legumes 
refogados

Carne ao molho madeira com legumes refogados Foto: Divulgação

Ingredientes:

1 ½ kg de carne (pode ser picanha ou lagarto)
Sal a gosto

Pimenta-do-reino a gosto
3 colheres (sopa) de óleo
2 folhas de louro
2 ramos de alecrim
3 ramos de tomilho
1 xícara (chá) de cebola roxa em cubos
1 xícara (chá) de cebola comum picada
1 xícara (chá) de alho poro em tiras
1 xícara (chá) de cenoura em rodelas
1 xícara (chá) de aspargos
1 xícara (chá) de Champions cortado
3 dentes de alho em fatias
2 xícaras (chá) de vinho madeira
1 xícara (chá) de tomate em pedaços
1 pimenta dedo-de-moça sem semente picada
½ xícara (chá) de salsa e cebolinha picadas
Água quente
3 colheres (sopa) de azeite
4 colheres (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
Modo de Preparo:
Tempere a carne com sal e pimenta-do-reino. Em uma panela de pressão, coloque o óleo e acomode-a com a parte da gordura virada inicialmente para baixo. Doure de todos os lados. Adicione as ervas (louro, alecrim e tomilho) e metade dos seguintes ingredientes: cebola roxa, cebola comum, alho-poró, cenoura, aspargos, Champions  alho em fatias. Coloque o vinho e metade dos tomates, da pimenta dedo-de-moça, da salsa e cebolinha. Acrescente um pouco de água quente, acerte o sal e cozinhe até ficar macio. Retire a carne, bata o caldo do cozimento no liquidificador e reserve. Em uma frigideira, coloque o azeite e refogue o restante dos vegetais: cebola roxa, cebola comum, alho poro, cenoura, aspargos, Champions  alho, tomate, pimenta dedo de moça e salsa e cebolinha. Acerte o sal e reserve. Em outra frigideira, derreta a manteiga e coloque a farinha de trigo, mexa bem. Acrescente o caldo do cozimento batido e deixe apurar o molho. Se preferir um molho menos espesso, ao invés de bater o caldo do cozimento da carne, apenas coe.

Arroz colorido de panela de pressão

Arroz colorido de panela de pressão Foto: Getty Images

Ingredientes:
1 ½ xícaras (chá) de arroz lavado
1 colher (sopa) de óleo ou azeite
2 dentes de alho
1 cebola pequena picadinha
250 g de linguiça calabresa em rodelas ou peito de frango em tiras
½  pimentão  picado
2 tomates picados sem pele e sementes
1 cenoura cotada em rodelas
1 xícara (chá) de vagem ou ervilhas frescas
4 xícaras (chá) de água quente
Sal  a gosto
1 amarrado de ervas a gosto
2 colheres (sopa) de salsa picada
Modo de preparo:
Aqueça a panela de pressão, coloque o óleo e o alho até dourar, junte a linguiça ou frango e frite e reserve. Junte a cebola picadinha, refogue até ficar transparente. Acrescente o arroz e frite por 2 minutos só então junte o tomate, o pimentão, a cenoura, a vagem, o sal e a água fervendo. Acrescente o amarrado de ervas e tampe a panela. Depois que começar a sair vapor, marque 3 minutos, desligue e não abra antes de 30 minutos. Sirva bem quente.

Confira como fazer um doce de abóbora especial




Doce de abóbora especial Foto: Divulgação


Ingredientes:
1,5 kg de abóbora (pescoço)
500 g de açúcar cristal
Cravo e canela a gosto e outras especiarias (anis, cardamomo)
2  polpas de maracujá (ou de 1 abacaxi)
Modo de preparo:
Coloque os pedaços (quadradinhos de 1 ou 2 cm2) de abóbora em uma panela de pressão, em cima da abóbora  a polpa de maracujá com sementinhas, adicione o açúcar o cravo e a canela. Não mexa. Feche a panela de pressão e deixe por mais ou menos 2 horas fechada; coloque a panela de pressão no fogo, e quando começar a chiar, conte 5 minutos (fogo médio baixo), desligue a panela e só abra depois de bem fria. 


RELACIONAMENTOS 


Novamente, amor

É possível reviver uma grande paixão? Para alguns casais, foi!

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"Paixão antiga sempre mexe com a gente é tão difícil esquecer / Basta um encontro por acaso e pronto, começa tudo outra vez". Nos versos da música "Paixão Antiga", cantada por Tim Maia, é fácil entender porque muita gente por aí escolhe um amor antigo para ser revivido. Afinal, quem não gostaria de ter mais uma vez momentos felizes com aquela paixão do passado? Mas será que vale tentar novamente?
Para alguns, o reencontro com um antigo amor é a chance de viver feliz para sempre. Aquela pessoa com quem o relacionamento não deu certo da primeira vez pode ser o caminho para encontrar a verdadeira felicidade. Pelo menos foi assim com Daiana Vargas, 24 anos, que namorou e foi noiva por seis anos de Fábio Ferreira, de 30. Um dia o encanto parecia ter acabado. O casal decidiu se separar e desfazer de todo o enxoval. "Ficamos três anos separados. Eu namorei outros rapazes, mas não consegui me apaixonar por ninguém", conta Daiana.
Depois da experiência em outras relações, a pessoa já amadureceu o suficiente para entender os defeitos do outro
O amadurecimento é a palavra-chave para definir este vai e volta no relacionamento, na opinião do psicanalista Luiz Alberto Py. Por alguma imaturidade, as pessoas não conseguem ficar bem. Quando se reencontram, descobrem um amor, um gostar recíproco. Desvendam um lado positivo da relação muito forte que não tinha se revelado antes.
Foi aí que ela resolveu dar uma nova oportunidade ao ex-noivo. "Cansei de não gostar de ninguém. Resolvi voltar para ele na esperança de que ele me reconquistasse e eu voltasse a sentir o que eu sentia antes", completa.
Há um ano o casal tenta uma vida nova. Para Fábio, os três anos em que passaram dando um ‘tempo' serviram para os dois repensarem melhor e se decidirem. "Acho que, na primeira fase do relacionamento, nós éramos muito imaturos. Agora sabemos lidar melhor com as crises", diz ele.
O que pode estragar a relação num primeiro momento é a falta de maturidade para relevar defeitos. Para um relacionamento dar certo, o casal tem que ter tolerância um com o outro. "Depois da experiência em outras relações, a pessoa já amadureceu o suficiente para entender os defeitos do outro. Assim, quando o casal se reencontra, se acerta", explica o psicanalista.
O tempo, no caso da jornalista Alessandra Guedes, 28 anos, agiu diferente. Ela namorou por dois anos e, depois de diversas brigas, rompeu o relacionamento. O tempo de separação durou pouco: apenas seis meses. Ambos ficaram com outras pessoas, mas depois acabaram decidindo voltar.
Mas a segunda fase do namoro não durou nem dois anos. Alessandra conta que acreditava que o tempo fosse ajudar, mas não foi bem assim: "Quando voltamos não aconteceu nada de diferente. Só ficou na promessa mesmo", desabafa. Há um mês o casal se separou novamente. "Não foi bom ter voltado. Cometemos os mesmos erros. Foi como se não tivesse havido nenhuma separação", conta. Desta vez ela não acredita mais que o tempo possa ajudar. "Jamais voltarei para ele. Errar uma vez é perdoável, mas duas já é burrice!", completa.
Luiz Alberto Py, no entanto, afirma que, quando não dá certo na segunda vez, é porque ainda falta amadurecimento. "A pessoa não consegue ter uma visão de valores. Vê mais defeitos que qualidades. É necessário ter tempo para amadurecer e usar bem a experiência de vida desse tempo".
Com a aposentada Leda Sacramento, de 52 anos, aconteceu um fato inusitado: ela casou-se duas vezes com o mesmo marido. O primeiro casamento durou 11 anos. Depois de muitas brigas provocadas por ciúmes de seu companheiro, o casal decidiu se divorciar. Após um ano de separação, resolveram retomar a união. "Eu disse que só voltaria se fosse para viver do meu jeito. E ele aceitou", conta.
Mas foi preciso viver juntos por mais 13 anos para se casarem de papel passado novamente. Segundo Leda, na época, os dois eram o terceiro casal do Rio de Janeiro a procurar o fórum para um segundo casamento com a mesma pessoa. "A juíza perguntou por que ele estava se casando novamente comigo e ele respondeu que não sabia que me amava tanto", conta a aposentada.
Para Leda, a experiência de se casar novamente com a mesma pessoa foi tão prazerosa que está disposta a se casar mais uma vez. "Se eu voltasse a ser solteira, casaria com ele certamente. E se fosse preciso casaria pela terceira vez também", brinca ela.


Agressões de amor


O amor não imuniza as pessoas de sentimentos como raiva e ciúmes

Estamos acostumados a ficar perplexos frente a crimes hediondos cometidos contra pessoas amadas por seus assassinos. Desde criança ouço a frase "quem ama não mata", entretanto devo confessar que nunca concordei com ela. Calma! Sei que minha afirmativa causa estranheza, mas vou explicar.
O amor é um sentimento que pressupõe cuidado e zelo. Queremos que as pessoas que amamos sejam felizes. Essa posição, que deveria reger nosso sentimento amoroso o tempo todo, infelizmente não corresponde à verdade. O amor generoso e altruísta parece encontrar barreiras em nossos sistemas emocionais, principalmente quando se trata dos amores românticos.
O amor, infelizmente, não imuniza contra a raiva, o ciúme patológico, ou a impossibilidade de ser feliz sem a garantia do amor eterno. Pessoas com personalidades neuróticas também amam
Será que se fizermos um exame de consciência cuidadoso, podemos afirmar que sempre agimos para o bem do outro, quando esse outro, por exemplo, é nosso namorado, noivo ou marido? Poucos vão responder sim a esta pergunta. Quando amamos queremos ser correspondidas na medida e da maneira que podemos entender. O dia que o ser humano conseguir amar em liberdade, com certeza estaremos chegando a um nível de segurança e civilidade que nos levará a relações muito mais felizes.
Nas relações de pais e filhos, nas quais, sem dúvida alguma, o amor é mais generoso, assistimos cenas diárias em que o bem do filho é negligenciado em nome do próprio amor. Muitas vezes os pais acham que sabem o que é melhor para o filho. Em nome do amor, podem causar danos graves à trajetória destes. O desrespeito e falta de habilidade para lidar com as diferenças, somados ao nosso universo de medos, faz com que tenhamos atitudes centradas no que julgamos correto, independentemente da vontade e desejo de nossos filhos.
Estou me referindo às situações aparentemente sem gravidade, mas que podem interferir gravemente na felicidade das pessoas. Ainda hoje temos pais que interferem na escolha profissional dos filhos, em suas relações com os amigos e em suas escolhas amorosas. Felizmente, na maioria das vezes, tais interferências levam a conflitos. Os filhos reclamam seus direitos e acabam por perceberem que não precisam corresponder à expectativa de seus pais o tempo todo para serem amados. Não podemos esquecer que em muitas famílias o grau de repressão e neurose chega a inibir a reação dos filhos, que vão crescendo com o propósito de agradar aos outros. Quando percebem o estrago feito em suas vidas, tendem a substituir o sentimento amoroso por mágoa e sofrimento.
Entre casais nem se fala. A restrição à liberdade, o nível de cobrança e a prepotência de achar que sabemos o que é melhor ou certo podem atingir níveis muito patológicos. Aqui, o sentimento de posse e o ciúme são os ingredientes fatais.
Quem ama pode ser levado a cometer atos tão trágicos como matar. Estamos cansados de assistir casos desse tipo nos noticiários. O amor, infelizmente, não imuniza contra a raiva, o ciúme patológico, ou a impossibilidade de ser feliz sem a garantia do amor eterno. Pessoas com personalidades neuróticas também amam.
Quem ama não mata? Não posso responder a esta pergunta de forma absoluta. A única coisa que podemos afirmar é que não é o sentimento amoroso que causa a agressão. Não é movido pelo amor que somos abusivos, em qualquer nível, com as pessoas queridas. Simultaneamente há a presença de distorções emocionais que podem levar a desequilíbrios sérios.
Na próxima semana vamos continuar com o assunto falando um pouco sobre os diferentes níveis de agressão nas relações amorosas.
Até lá!


O que fazer quando o amor acaba...


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Existe amor eterno? O rito do casamento traz embutida a ideia de que deve durar para sempre e que isso depende do nosso comportamento. Se você não abandonar na tristeza, na doença, na pobreza, o relacionamento se mantém. Vira uma enorme responsabilidade. Mas a gente não é dono do amor - ele pode durar ou não. É o que explica o psicólogo Roberto Gambini, de São Paulo, nesta conversa franca:

Como saber se o relacionamento chegou ao fim ou se merece mais chances?

É difícil perceber, porque você pode olhar para coisas secundárias: "Pensamos de forma diferente", "Brigamos demais". É natural que existam falhas. Mas às vezes os dois estão fazendo direito e o amor se comporta como um perfume: fica um tempo no ar e depois se esvanece. Esse término depende de como foi o começo. Existem dois tipos principais de relacionamento. No primeiro, o casal busca bem-estar, quer adquirir bens, aumentar o prestígio social, construir uma família bem-sucedida. Um fica puxando o outro para cima: "Eu queria que você fosse mais isso, mais aquilo". No segundo, as pessoas se juntam para evoluir. Às vezes, nem há riqueza material. Eles se amam porque são do jeito que são. Não estou julgando nenhum dos tipos, porque ambos são baseados no amor. Aquele que vive do bem-estar acaba em litígio por causa do patrimônio. O que era motivo de orgulho vira troféu de guerra. No outro, o amor se transforma em aceitação. E quando existir traição? Numa relação de bem-estar, é um trauma, pois desestrutura todas as crenças alimentadas por anos. No outro tipo, não vira um ataque pessoal.

É possível atravessar essa fase de um jeito leve?

Sempre há tristeza - mas de formas diferentes. Para quem preza o material, tem de ter raiva, porque é da natureza daquela relação. Senão, vira doença emocional e depois física. Para quem está no outro modelo, a perda é como um tecido que se rasga. Dói porque dói, não importa se há objetos ou dinheiro na história. Até os filhos encaram de forma mais saudável, já que não veem os pais se odiando e têm a chance de notar que os dois querem ter uma vida diferente. Não estou dando uma receita. Apenas observe que o ser humano funciona dentro de estruturas sociais. É preciso descobrir qual delas você tem escolhido.

As mulheres sentem mais culpa quando tomam a iniciativa de se separar?

Sim, porque a cobrança para que tenham uma relação importante é maior. A rigor, qualquer pessoa pode ter uma vida boa sem uma relação conjugal e filhos. Mas a cultura e a religião dizem que, sem isso, você vai ser fracassada ou solitária. Claro, está mudando, mas, se você escolhe passar por esse caminho, deve fazer uma libertação dos condicionamentos mentais. Só que é preciso diferenciar a culpa neurótica da legítima. Abandonar as crianças e nunca mais voltar a vê-las gera um pesar verdadeiro. Se o que a consome é a pena porque seu marido não sabe cozinhar, vira um medo inventado ou, se ele faz chantagem, assumido. Pense em si mesma e deixe que ele cure as próprias dores. E cuidado para não usar a culpa neurótica como muleta para adiar decisões nem a autopiedade para se consumir depois de decidir. Ódio tem função, mas também tem duração. Não pode se instalar por anos, porque é tóxico. Tem a ver com praticar o desapego? Sim. A raiva é um apego. Você fica um tempão preso ao outro toda vez que sente, às vezes até sem se dar conta. O budismo ensina que com menos você será mais feliz. Mas uma coisa é se livrar de um sapato velho, outra é deixar partir alguém que conviveu tão intimamente com você. Só há uma saída: entender que a vida não é feita só de somas e multiplicações. A divisão e a subtração são as maiores verdades. Perdemos pelo caminho bens materiais, pessoas, status, certezas. Ora, o que é a morte senão a subtração absoluta? Só que somos como guarda-roupas: estamos cheios e, se quisermos que uma nova peça entre, temos de abrir espaço. Para deixar partir, é necessário esvaziar o amor que existiu, tirar o sobrenome do marido e voltar a ser Maria. Então deixar partir é um exercício de coragem? É, porque o mundo cobra as provas do sucesso. E você vai mostrar o quê? Bagagens cheias de coisas mortas? Se tiver de fazer essa viagem, largue o peso e vá só com uma mochila. Dentro dela estará sua essência, sua força. O que veio depois foi um percurso. Às vezes, para se encontrar é preciso caminhar de volta à infância e lembrar seus sonhos e gostos. Fazendo isso, você vai dizer: é para lá que eu vou, para esse serzinho que fui um dia e que conhecia os códigos da felicidade.


Depoimento

"Vivi uma paixão avassaladora com meu ex-marido. Mas entre nós não havia harmonia nem parceria. Ficamos casados por cinco anos e tivemos uma filha, a Gabi, hoje com 5. Depois que ela nasceu, nossa convivência piorou. Eu tinha parado de trabalhar e de estudar e ele precisava bancar as despesas, mas não administrava bem as questões financeiras e profissionais. Eu ficava louca! Quando Gabi completou 8 meses, voltei a trabalhar e terminei a faculdade. Já formada e com um emprego melhor, decidi colocar um ponto final na relação. Fui morar com meus pais e fiz terapia. Aprendi que precisava ser corajosa e separar o luto, que é natural, das minhas culpas imaginárias. Hoje sei que fiz a escolha certa."




O bom e velho amasso


Trocar a cama pelo muro ou pelo escurinho do cinema pode ser um excelente negócio. Pena que, quando o namoro engata, muita gente esquece disso e deixa os deliciosos e indispensáveis amassos de lado.


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Começo de namoro é sempre assim. Do olhar para o beijo, do beijo para a mão, da mão para outras partes e… a coisa já está pegando fogo. É inegável que o popular amasso, também conhecido como sarro, seja uma delícia: a combinação de adrenalina e ansiedade faz a cabeça – e outras coisas – ferverem. Mas, depois de um certo tempo, parece que jogaram água na fogueira e as coisas esfriaram. Os beijos sufocantes, os afagos calientes e todas as preliminares ficaram em segundo plano e, agora, parece que o que interessa é ir “direto para os finalmentes”. Mas, se trocar o muro pela cama pode parecer mais prático, um bom sarro é sempre insubstituível.
Tudo bem que o amasso não é propriamente o elemento mais importante de uma relação a dois, mas há quem não hesite em colocar na balança as vantagens e desvantagens de um relacionamento estável – e morno – quando a ausência de uma boa “pegada” começa a pesar. “Caí na tentação de trair meu namorado simplesmente para matar as saudades dos amassos de um ex-caso. Comecei a me questionar sobre o que era melhor: ter um cara apaixonadérrimo do meu lado ou outro que, apesar de inconstante e nem tão presente, me fizesse subir pelas paredes”, lembra a dentista Paula Lima. Nem um, nem outro. Depois de algum tempo de garimpagem, Paula acabou encontrando o meio-termo. “O Rafael é o que eu chamo de namorado dois em um. Carinhoso e companheiro nas horas certas, ele também não perde uma única oportunidade de me dar uns agarros. Os porteiros devem se divertir com as câmeras do elevador. É o lugar preferido dele!”, diverte-se.
A publicitária Sabrina Neri afirma que existem na praça até mesmo alguns homens especializados na coisa. “Quer uma prova disso? Namorei um cara que era tudo de bom. Ele tinha um jeito de chegar em mim, nossa! A mão dele fazia loucuras! Ia a Júpiter e voltava toda vez que a gente saía e ele vinha me deixar em casa. Ficávamos quase uma hora com o carro parado na minha porta, só nos despedindo”, lembra. Mas, quando eles resolveram entrar e subir, tudo se transformou. “Um muxoxo, um desânimo, uma falta de jeito impressionantes! Nem parecia o mesmo cara. Realmente, me decepcionei”, confessa. Mas, se você acha que ela chutou o rapaz para escanteio, se engana. “Simplesmente passei a não convidá-lo mais para subir. Ficamos só na base dos amassos no carro, no estacionamento, nos cantinhos da vida. Ele estranhou no princípio, mas percebi que ele também gostava mais daquilo do que do fato propriamente consumado. Durou cinco meses nesse esquema e foi ótimo!”, garante.
Mas nem todos os homens aceitam essa história muito bem. Não que eles não gostem de um bom sarro, mas quando as coisas tomam o rumo do relacionamento fixo, alguns conceitos também mudam. “Quando comecei a sair com o Lucas, a gente vivia num fogo impressionante. Ir para o mirante era o programa de todo o fim de tarde. Ficar a sós na sauna do prédio, então, era um perigo, porque a gente era capaz de botar fogo no condomínio inteiro”, conta a fisioterapeuta Verônica Magalhães. O problema é que o tempo foi passando, a bateria foi descarregando e o negócio começou a ficar meio devagar. “Então, recentemente, eu fui reclamar com ele que há muito tempo a gente não ia ao mirante, e ouvi a seguinte pérola: ‘Aquilo não é lugar pra gente. Eu tenho sempre a impressão de que alguém vai sair correndo pelado de dentro de um carro’. Piada, não? Ainda tive que ouvir ele me explicar que a intenção dele era me preservar, que ele não queria me expor me levando ‘pra um lugar daqueles’. Muito bom! A única coisa que ele esqueceu de me perguntar é se eu estava a fim de ser preservada, né? Morro de saudades de ver os vidros do meu carro embaçando”, confessa.
Ao contrário do que se pensa, o tempo também pode ser um grande aliado para quem sabe aproveitar tudo o que ele pode oferecer: intimidade e conhecimento podem se transformar em ingredientes poderosos para um sarro fantástico. “Não acredito que o sarro diminua com a estabilidade da relação; isto é, quando a relação descamba para a monotonia. Isso é sintoma típico de falta de imaginação, ou de vontade mesmo”, garante o químico Flávio Menezes. Para ele, com o passar do tempo, o sarro só tende a ser melhor. “E para os que acham que já fizeram todos os tipos de sarros possíveis e imaginários, uma pitadinha de imaginação não faz mal a ninguém. Vale tudo: sarro na sala, no carro ou no quarto dela, preferencialmente se os pais estiverem no quarto ao lado, para a situação ficar mais emocionante. Vale, é claro, aquele sarro impetuoso enquanto a mulher faz uma comidinha. Sarro na cozinha é o máximo. Só tem que ter cuidado para não queimar a comida”, recomenda.
A estudante Juliana Sá viu como é difícil chegar a um equilíbrio. Enquanto a maioria se queixava de falta, ela sentia na pele os efeitos do excesso. “Eu namorei um cara que não me deixava em paz. Quando eu ia dormir na casa dele era um inferno. Tudo bem, eu adoro sexo, mas tudo tem um limite! Eu queria dormir e ele não me deixava em paz. E esse fogo era em qualquer lugar. No cinema, então, era uma coisa desesperadora. Eu tinha a impressão de que ele tinha umas oito mãos! A gente ia ao shopping, parava no estacionamento e tinha que dar aquela encostadinha no capô do carro. Acho que isso aconteceu de tanto que eu reclamei do meu caso anterior, que perdeu completamente o frisson quando o namoro se estabilizou”, recorda. Depois de ter passado pelos dois opostos, ela hoje se diverte escutando as reclamações das amigas. “Elas vivem suspirando, querendo voltar no tempo e aproveitar de novo todo aquele entusiasmo de começo de namoro. Mal sabem elas como pode ser exaustivo manter esse ritmo por tempo indefinido”, garante.
Apesar das paixões serem sempre fulminantes no cinema, a vida nem sempre imita a arte. Que sarro é bom, todo mundo sabe. Difícil mesmo é saber como manter o fogo aceso e, de preferência, sem se queimar.




Namoro problema



Conflitos podem ser maiores do que as alegrias


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O que no início era maravilhoso pode se tornar um problema muito grande. Por parte de algumas pessoas a entrega ao relacionamento amoroso é tamanha que acaba saindo do limite. A mulher perde o controle da sua rotina e acaba priorizando o que na verdade é a parte menos importante de sua vida, o outro.

Marisa de Abreu, psicóloga clínica, psicoterapeuta há 24 anos e especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, afirma que a partir do momento em que a mulher abdica de sua vida e atividades pessoais em função do companheiro, ou de uma relação, abre caminho para o isolamento.

O que acontece é que, embora elas saibam o risco que correm, as mulheres se iludem com as maravilhas das primeiras semanas de namoro. “Como a sensação de todo início de relacionamento é muito gostosa, algumas mulheres acreditam que isso é suficiente. Mesmo que racionalmente saibam que um relacionamento corresponde apenas a uma parte da vida de qualquer pessoa, seus sentimentos a enganam. O resultado é o desfrute desta sensação de plenitude como se fosse um vício”, diz a psicóloga.

Patrícia Rodrigues, 28 anos, conta que já se viu em uma situação como esta. Durante oito meses tornou o namoro prioridade em sua vida, até que chegou ao ponto de deixar de sair com as amigas na ausência do namorado. “Eu já não via graça em fazer qualquer coisa sem ele. Mesmo quando o Thiago estava viajando a trabalho eu não queria sair com as minhas melhores amigas”. Por pressão da família e dos amigos, Patrícia deu um basta na situação e o relacionamento não resistiu às mudanças de comportamento da moça.

Esta postura não é rara. Marisa Abreu diz que muitas mulheres “colam” no parceiro, como se fossem perdê-lo, caso não estejam ao lado dele em todos os minutos do dia. “O que ela não percebe é que isso é um ‘tiro que sai pela culatra’ pois é exatamente uma atitude como esta que assusta o namorado”.

O grude também pode abrir margem para um comportamento possessivo por parte do rapaz. A psicóloga diz: “Se esta moça tiver o azar de estar se relacionando com um homem dominador, com certeza será vitima dele. Ele vai saber que ela considera o namoro mais importante do que o relacionamento com as amigas e toda sua vida pessoal.”

“Eu cheguei a largar o emprego por causa do namoro. Nossos horários não batiam, eu trabalhava no período da tarde até a noite”, conta a estudante Bruna Liber, 24 anos. “Embora não esteja empregada, eu não me arrependo. Acho que é mais fácil encontrar um bom emprego do que um bom namorado.”

Marisa comenta que mulheres nestas situações precisam refletir sobre o quão elas são importantes para elas mesmas, precisam perceber que ao se anularem não terão nem o agradecimento nem o reconhecimento deste namorado, muito pelo contrario. “Todas as pessoas gostam mesmo é de quem gosta de si”, finaliza.


Chantagem emocional > Chantagem 
emocional


Saiba o que é e como agir diante de um chantagista de amor

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Na primeira oportunidade, já começa o drama. Você não pode fazer isso com ele, logo ele, que sempre fez tudo por você. Coitadinho. Quem vê até pensa que você é um verdadeiro monstro, dona de um pedregulho no lugar do coração. Mas prestando atenção, dá pra perceber que a sua ficha está limpa e que, na verdade, você está diante de um grandessíssimo chantagista emocional. O objetivo é esse mesmo: fazer você se sentir culpada e conseguir o que quer. Vamos, está na hora de aprender a lidar com a culpa que uns e outros insistem em jogar pra cima de você. E vice-versa.

Como age um chantagista emocional

Antes de procurar o lencinho para enxugar as lágrimas do chantagista é bom saber o que um psicólogo tem a dizer. Segundo Vera Soumar, chantagem emocional é uma manipulação, quando uma pessoa faz com que outra se sinta culpada, mesmo que não tenho motivo. "É um sinal de insegurança, autoestima baixa e medo de perder a quem considera importante. O chantagista até pode conseguir o que quer momentaneamente, mas a insegurança persiste, uma vez que no fundo sabe a troco de quê obteve sua conquista", afirma.
Pessoas de qualquer idade e de ambos os sexos, em todos os tipos de relacionamento, podem entrar na dinâmica da chantagem emocional – ainda que de forma inconsciente. "O ideal é não viver situações onde seja imposta a troca. Trocar no dia a dia é normal, mas realizar trocas contra a vontade não é. Na chantagem, surge a culpa, o senso de dever ou medo da sua vítima, a quem o chantagista conhece muito bem, inclusive seus pontos fracos, usando como ameaça o silêncio e a rejeição", ressalta.

Lágrimas e chororô

Tem muita gente – sim, nós mulheres inclusive -, que se utiliza de lágrimas como munição para vencer qualquer briga com o namorado. Que o diga o empresário Márcio de C.: "É sempre assim, ela se faz de vítima, como se eu a tratasse muito mal e não retribuísse ao amor que me dá. Por um lado, tento entendê-la porque já fiz isso em outros relacionamentos, mas aprendi que dessa forma não se conquista nenhum sentimento além de pena e uma pontinha de raiva", diz ele, que só mantém o relacionamento porque gosta muito da namorada.
Segundo Márcio, a namorada às vezes se utiliza de recursos mais sutis, num jogo que ele afirma ter percebido. "Quando não posso fazer o que quer, ela não diz nada. Não reclama, mas fica com aquela carinha de sofredora. Ou diz aquele mortal 'então, tá…', para eu me sentir o último dos homens e péssimo namorado. No fundo, quem sai perdendo é ela: a minha admiração e o meu respeito".

















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