VERSÍCULO DO DIA
Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.
João 14:6
Antes de tudo é importante esclarecer que, apesar do nome, essa dieta não tem nada a ver com a Universidade de São Paulo (USP). Inclusive não se sabe por qual motivo esse programa alimentar recebeu esse nome. Agora, vamos aos detalhes. A dieta da USP segue o mesmo princípio da dieta da proteína ou do Dr. Atkins (ou cetogênica), isto é, recomenda baixo consumo de alimentos que contenham carboidratos (massas, farinhas, arroz, aveia, pão, milho, batatas, barra de cereal, macarrão, frutas frescas e secas, cará, inhame) e aumento dos itens ricos em proteínas (carnes, ovos, peixes, embutidos e leite integral e derivados do leite) e gorduras (todos os alimentos de origem animal contêm gordura na sua composição).
“Metabolicamente isso leva o organismo não só a queimar mais gorduras como também massa magra (músculos) e a eliminar mais líquidos, o que não é bom para a saúde e nem para o metabolismo que fica completamente alterado”, justifica a nutricionista Anielle D’Angelo Sanjar, especialista em fisiologia do exercício, da Clínica Tércio Rocha, do Rio de Janeiro. A falta de carboidratos, ou de glicose, acelera a queima de gorduras. Mas a partir do momento em que não há glicose disponível, o metabolismo desvia a gordura e as proteínas armazenadas para a via de oxidação (queima). Um dos problemas desse processo, no entanto, é que com o tempo, a queima de gorduras fica limitada porque a prioridade passa a ser as proteínas da massa magra (principalmente os músculos) para a produção de glicose. Além disso, a ausência de carboidratos nos faz "desinchar" por conta da redução de armazenamento de água dentro das células.“Dessa forma, o indivíduo ao se pesar percebe uma diminuição rápida de seu peso corporal, o que não significa necessariamente redução do percentual de gordura corporal”, explica a especialista.
O café da manhã inclui café, limão e biscoito salgado tipo cream cracker; no almoço é permitido clara de ovo cozida, frango, peixes (principalmente salmão, atum e sardinha que são ricos em ômega-3 e potentes antiinflamatórios naturais) e carne vermelha grelhados, queijo branco, cenoura, tomate, vagem e ervas desintoxicantes (agrião, chicória e alface); e por fim, o jantar inclui salada (com os vegetais citados anteriormente), presunto, ovo cozido, iogurte natural. A partir do quinto dia, as frutas são liberadas. E a partir do oitavo dia já é possível comer o que tiver vontade. Não é permitido bebida alcoólica nem doces (mas a partir do quinto dia, doces à base de fruta natural com adoçante já podem entrar no cardápio). “No entanto já que trata-se de um programa alimentar muito restritivo, é bom lançar mão de algumas dicas para melhorar a qualidade do cardápio como, por exemplo, usar e abusar dos chás de ervas como hortelã, erva-cidreira, capim-limão e erva-doce que diminuem a retenção de líquidos por serem digestivos”, sugere Anielle. Os chás preto, mate, verde e branco têm ainda a propriedade de acelerar o metabolismo. “Para deixar as saladas mais saborosas, principalmente as de folhas verdes – que são ricas em fibras que auxiliam na saciedade e melhoram a função intestinal – tempere com ervas desidratadas e azeite extra-virgem, que uma importante fonte de gorduras monoinsaturadas (gorduras boas)”, aconselha a nutricionista. Para terminar, saiba que o iogurte natural é excelente para o controle da flora bacteriana e aumenta as defesas do organismo. Portanto, é indicado que se consuma à vontade.
Como todas as dietas “milagrosas“ e que prometem uma perda grande em um período de tempo curto, efeitos colaterais podem surgir. Os mais comuns são dor de cabeça, desatenção, prisão de ventre, mau hálito (devido à cetose metabólica), cansaço, fraqueza muscular, alterações no sono, estresse físico e emocional. Não devem fazer essa dieta gestantes, atletas, indivíduos com colesterol alterado, disfunções nos rins, intestinos ou no fígado e também com distúrbios de humor.
Segundo Lenycia Neri, nutricionista da Nutri4Life, vários estudos comprovam que acrescentar verduras, legumes e frutas na dieta ajudam na prevenção de doenças crônicas, como as cardiovasculares, diabetes, diversos tipos de câncer e até mesmo a obesidade. No entanto, a grande maioria dos nutricionistas é contra retirar completamente do cardápio os alimentos de origem animal, como carnes, leite e queijos, como proposto na dieta. "A carne é rica em diversos nutrientes, como ferro e zinco, já o leite é a principal fonte de cálcio na dieta humana", explica ela que indica a substituição da carne por cortes magros e o do leite integral pelo desnatado.
Fuhrman acredita que para perder peso não é necessário passar fome, mas sim comer a quantidade desejada dos alimentos permitidos. No entanto, a quantidade de refeições diárias é limitada a três, o que também não é considerado ideal pelos nutricionistas."Quanto mais fracionada a dieta, melhor é a absorção de nutrientes, além de gerar equilíbrio dos hormônios que são influenciados pela ingestão alimentar", explica Tavares.
As recomendações para o tipo B são carne de coelho e de peru, além de bacalhau, linguado, leite desnatado, arroz, aveia, batata e bastante azeite de oliva. Este tipo deve evitar frango, camarão, queijo fundido, caqui, tomate e milho, por exemplo.
Por fim, o tipo A pode comer carne de avestruz, truta, salmão, queijo de soja, cebola, cenoura, amora, damasco, abacaxi. Deve evitar carne de boi, camarão, creme de leite, banana, repolho e pão integral.
Tipo A
No caso do tipo A, indica-se abacaxi, verduras em geral, óleos vegetais e grãos a base de soja. Os alimentos que facilitam o ganho de peso são carne, feijão e derivados leite. O café da manhã deve ter um copo de leite, um pão de centeio com uma fatia de queijo. Nos lanches um copo (200 ml) de suco de limão ou amora, ou uma fruta como abacaxi, figo ou damasco. No almoço e jantar, três colheres de arroz integral, um filé de frango ou salmão, uma porção de cenoura (ou de espinafre) e uma fruta de sobremesa.
Tipo B
O tipo B se dá muito bem com os laticínios e deve priorizar os derivados de leite com baixo teor de gordura, como iogurte e leite desnatado, ricota e queijo light, chás, verduras e carne de coelho ou carneiro. Aumenta o peso alimentos como milho, trigo, lentilha, amendoim e gergelim. No café da manhã é sugerido um pão de aveia com uma fatia de ricota, um copo de leite e uma banana ou metade de um mamão. Nos lanches, um copo (200 ml) de suco de uva ou de abacaxi ou um pote de iogurte. Almoço e jantar incluem salada de beterraba, brócolis ou couve, três colheres de arroz integral, um filé de carneiro ou cordeiro (grelhado) e uma fruta.
Tipo AB
Pessoas com sangue AB devem evitar derivados do trigo como pães, biscoitos, bolos e macarrão; feijão, milho, nozes e carne vermelha. Para perder peso devem consumir abacaxi, peixe, derivados do leite e queijo de soja. No café da manhã, uma fatia de pão de centeio com uma fatia de queijo cottage, um iogurte ou um suco de abacaxi ou uva. Nos lanches pode-se consumir uma fruta (fatia de abacaxi, ameixa, figo ou kiwi) ou um pote de iogurte. No almoço e jantar, salada de berinjela, beterraba, pepino ou couve, uma porção de omelete ou uma de carne branca, uma ou duas mandiocas cozidas e duas colheres de arroz. Fica proibido mais de uma fonte de proteína no almoço e jantar.
A quantidade de peso perdida não é exata, chega a se perder até quatro quilos em um mês, mas depende, entre outros fatores, da quantidade de exercícios físicos praticados. “Não é possível quantificar exatamente a perda de peso de uma pessoa, há fatores como o metabolismo individual que também influenciam na redução do peso”, explica a nutricionista Paula Della Rosa. Então, além dos alimentos específicos a cada grupo sanguíneo, é importante a prática de exercícios físicos, no mínimo duas vezes por semana. Os mais indicados são: alongamento (AB), corrida ou natação (B), ioga ou artes marciais (A) e dança ou esteira (O).
“Como boa gorducha que era, fiz várias dietas, mas a do tipo sanguíneo foi a que me trouxe mais resultado. Escolhi esse programa porque achei pouco restritivo e de fácil adaptação. Meu sangue é tipo A e, seguindo as recomendações de um médico, substituí o leite integral pelo de soja, evitei carnes vermelhas e nas frutas troquei abacate e banana, que gosto muito, por uva e abacaxi. A soja melhorou muito a minha digestão e percebi que a fome, na verdade, era resultado da digestão lenta do meu organismo. Em um ano emagreci 17 quilos. Depois disso, algumas regras passaram a fazer parte dos meus hábitos, como o leite de soja, as frutas e a diminuição da ingestão de carnes vermelhas. Desde que fiz a dieta, há dois anos, sofri pouquíssimas alterações de peso.”
O tempo quente e úmido favorece o aparecimento de mofos em paredes, tetos, armários e até mesmo nas peças de roupas, deixando o ambiente com uma aparência desagradável. Além disso, o mofo ainda pode agravar a asma e transmitir bactérias que podem causar infecções e alergias. “O bolor ou mofo nada mais são do que uma aglomeração de fungos filamentosos que vivem, principalmente, em ambientes úmidos, quentes e com pouca luminosidade, como despensas, armários e banheiros. Esses locais devem ser cuidadosamente examinados”, explica Felipe Comelato, técnico de produtos da Futura Tintas.
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